Na Avenida Paulista, a Polícia Militar foi obrigada a impedir o acesso de pessoas devido ao número imenso de manifestantes. A foto dá uma dimensão do número de pessoas que foram protestar contra o governo na principal avenida de São Paulo. Segundo a PM paulista, 1,4 milhão de pessoas estiveram na Paulista. O número total de manifestantes em São Paulo foi de 1,8 milhão
domingo, 13 de março de 2016
Dia 13 de março – 8
Protestos
em Porto Alegre
Foto: RBS |
Foto: Correio do Povo |
Dia 13 de março – 6
Conforme a Polícia Militar, 100 mil manifestantes, integrantes
de movimentos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff ocuparam na manhã
deste domingo (13) a Esplanada dos Ministérios, em Brasília,
para uma marcha entre o Museu da República e o Congresso Nacional. Antes do
início da caminhada, os manifestantes rezaram em frente à Catedral de Brasília.
Seis carros de som acompanharam a marcha.
Dia 13 de março –5
Em Belo Horizonte, os
participantes do ato ainda enaltecem a Operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro e
a Polícia Federal. Segundo a Polícia Militar, por volta das 10h30, cerca de 16
mil pessoas estavam concentradas na praça. Neste horário, não havia uma
estimativa de pessoas divulgada pelos grupos que organizam o ato na capital
mineira
Dia 13 de março – 4
Às 11h20, uma hora e 20
minutos após o horário marcado para o início do ato, os manifestantes ocupavam
cerca de 8 quarteirões da Praia de Copacabana e as duas pistas da Avenida
Atlântica
Dia 13 de março - 3
Dia 13 de março – 2
Começaram as manifestações
em todo o Brasil
RIO DE JANEIRO: o ato no Rio contra o governo Dilma e a corrupção começou por volta das 9h em Copacabana, quando os primeiros manifestantes começaram a chegar. A concentração é na altura do Posto 5 da praia e os manifestantes vão em direção ao Leme. Um trecho de cerca de 2 quilômetros. Muitos vestem roupas verde e amarelas e ambulantes vendem bonecos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma.
Em Belém do Pará,manifestantes ocupam as ruas do centro da Capital
Em Campo Mourão, no Paraná, manifestantes pediram "Sérgio Moro, rogai por nós"
Em Belém do Pará,manifestantes ocupam as ruas do centro da Capital
Em Campo Mourão, no Paraná, manifestantes pediram "Sérgio Moro, rogai por nós"
Dia 13 de março
Domingo de protestos
Manchetes de jornais, portais de noticias e revistas sobre o
movimento de pessoas nas ruas do Brasil para protestar contra o governo
Tribuna da Bahia - 100 cidades preparam protestos contra
o governo de Dilma Rousseff
A expectativa é que os encontros deste domingo superem os
registrados em 15 de março do ano passado
Diário de Pernambuco – Avenida Boa Viagem
será palco de manifestações
Atos contra a presidente Dilma vão ocorrer em todo
o país. No Recife será em Boa Viagem
Estadão - Manifestações
testam peso das ruas na pressão pela saída de Dilma
Atos previstos para este domingo em todo o Brasil deverão
ser determinantes para a era petista no governo federal
Folha de São Paulo - Tamanho
dos protestos vai definir apoio ao governo, avaliam aliados
Para o Planalto, volta dos movimentos de rua reforçará
processo de impeachment
Portal G1 – Belém e São Luiz iniciam protestos contra
Dilma
Protesto começou, por volta das 9h, na Escadinha da
Estação das Docas, em Belém. Os manifestantes vão circular pelas ruas da
capital paraense em protesto contra o governo Dilma
O Globo - Atos contra Dilma
estão previstos em 400 cidades
Desta vez, políticos de oposição participam da
organização; presidente pede paz e que protestos sejam respeitados
Portal IG - Sob
temor de conflitos, grupos anti-PT tentam hoje fazer maior ato da história
Convocados para ao menos 415 cidades brasileiras,
protestos ocorrem em meio à intensificação de ameaças de violência entre movimentos
defensores e contrários ao impeachment
Revista Veja - 13
de março: acompanhe as manifestações pelo país
Brasileiros
voltam às ruas para protestar contra o governo e o PT. Manifestação terá
impacto sobre tramitação do impeachment no Congresso
Gazeta do Povo - Acompanhe as manifestações deste domingo
(13) pelo Brasil
Pelo menos 400 municípios brasileiros têm atos convocados
pelo movimento Vem pra Rua. A intenção é protestar contra a corrupção e
demonstrar apoio à Operação Lava Jato
Agência Brasil - Dilma pede paz e respeito às
manifestações deste domingo
A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse hoje que
as manifestações contra seu governo, marcadas para hoje (13) em várias cidades
do país, devem ser tratadas “com todo respeito”
Estado de Minas – Manifestantes voltam às ruas pelo
impeachment de Dilma
Atos acontecem hoje na Praça da Liberdade e na Praça da
estação em BH
Correio Braziliense- Manifestantes vão às ruas e pedem
saída de Dilma da Presidência
Protestos estão marcados para ocorrerem neste domingo
(13/3)Bom dia!
Fiapos de esperança*
Eliane Cantanhêde
Se causou espanto o pedido de prisão
preventiva de Lula por três promotores de São Paulo, não é menos surpreendente
o procurador Rodrigo Janot pedir a abertura do sétimo inquérito contra o
presidente do Senado, Renan Calheiros, justamente na sexta-feira à noite. Terá
sido por acaso? Ou confirma o desespero de quem sabe que o governo não tem mais
jeito?
Mesmo ministros do Supremo, tão
escaldados, estranharam a oportunidade do pedido de Janot, horas antes da
convenção em que o PMDB colocaria o pé fora do governo e dois dias depois do
jantar em que pemedebistas e tucanos selaram um pacto de união para tocar o
País após a queda de Dilma Rousseff – considerada favas contadas.
Dilma afundava na Câmara e contava
com Renan no Senado, mas até essa boia furou, quando Renan concluiu que ela não
tem condições de concluir o mandato. Daí a entrada em campo dos profissionais
da política, no PMDB e no PSDB, para não deixar o País cair no vácuo. Pode até
ser injusto, mas a leitura em Brasília é que Janot parece dar um aviso a Renan:
se ele se “comportar bem”, a pressão continua só em cima de Eduardo Cunha, mas,
se ele abandonar Dilma no oceano da ingovernabilidade, aí tem troco.
É mais um lance para confirmar a
situação crítica de Dilma, que se agarra a boias furadas e a fiapos de
esperança para tentar se segurar no mandato até 2018. Renan é a boia furada e o
ex-presidente Lula é o fiapo de esperança, numa falsa escolha de Sofia. Se
Dilma não nomear Lula para “primeiro-ministro”, seu governo acaba. Se nomear,
acaba também.
Dilma, Lula e o PT, portanto, entram
na fase do desespero, enquanto o País mantém a interrogação e o mundo político
começa a preparar a resposta para essa interrogação. Todos os lados sabem que
não dá mais para esperar, está se tornando uma questão de vida e morte –
sobretudo para o País.
É por desespero que a presidente da
República faz algo raiando ao patético: chama a imprensa para negar que vá
renunciar! Quem não imaginava a possibilidade passou a considerá-la. Assim como
atraíra antes para dentro do Planalto a palavra “impeachment”, Dilma agora
carimba na sua testa o termo “renúncia”.
É uma forma elementar de
autoenfraquecimento e com um detalhe que piora tudo: ares de soberba.
“Testemunharam que não tenho cara de renúncia?”, disse aos jornalistas, de
nariz em pé, ironizando a versão – dadas pelos seus próprios assessores,
diga-se – de que esteja “resignada” com o triste fim da primeira mulher eleita
presidente no Brasil. Um desastre.
Presidente de um país afundado em
crises, à frente de um governo que não governa, rechaçada pelo PT, abandonada
pelo PMDB e o PSB, rejeitada pela sociedade, em confronto aberto com o
Congresso, amparada melancolicamente por Jaques Wagner e José Eduardo Cardozo –
que não têm alternativa –, resta a Dilma agora jogar a toalha, resignada ou
não, e ceder a cadeira e o comando para Lula.
Mas... se não se pode subestimar o
carisma e a genialidade política de Lula, também não se deve superestimar um
ex-presidente que sacoleja, desengonçado, dentro de um lava-jato: depoimento de
horas à PF, condução coercitiva determinada pela Justiça, até um atrevido
pedido de prisão preventiva feito por promotores estaduais.
Que Dilma está acabada, não há
dúvida. Mas será que Lula tem condições de virar o jogo, recuperar o respeito
do Congresso, a confiança do empresariado, a idolatria da maior parte da
população e fazer o ajuste fiscal, salvar o governo, a própria pele e, enfim, o
País?
*Publicado no Portal do Estadão em 13/03/2016
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