Gal Costa, ou Maria da Graça Costa Penna
Burgos, nasceu em Salvador, na Bahia, no dia 26 de setembro de 1945. Uma das musas do movimento Tropicalismo,
Gal compartilhou sua carreira de sucesso com os também baianos, Bethânia,
Caetano e Gil. Seus discos sempre foram campeões de vendagem e suas gravações
sempre estiveram entre as mais tocadas.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Gauchão 2016
6ª RODADA
Quarta- 24/02/16
19h30
Internacional _ X _ Veranópolis – Beira Rio
Ypiranga _ X _ Juventude – Colosso da Lagoa
20h00
N. Hamburgo _ X _ Passo Fundo – Estádio do Vale
Glória _ X _ Cruzeiro
– Altos da Glória
Lajeadense _X_
Passo Fundo – Alvi Azul
Brasil _ X _ Aimoré – Bento Freitas
21h45
São Paulo _ X _ Grêmio – Aldo DapuzzoRapidinhas
Pesquisa mostra Aécio à frente de Lula em possível
disputa em 2018
A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quarta-feira (24)
aponta o tucano Aécio Neves com 24,6% das intenções de voto para as eleições
presidenciais de 2018 em um cenário estimulado - quando os nomes dos candidatos
são apresentados aos entrevistados. Na sequência, aparecem o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva com 19,1% e Marina Silva, com 14,7%. Este cenário mostra ainda Jair Bolsonaro com 6,1% das
intenções de voto, seguido por Ciro Gomes, com 5,8%, e com uma taxa de brancos
e nulos de 19,6% e indecisos de 10,1%.
Em cenários estimulados de segundo turno, o tucano Aécio
Neves venceria Lula com 40,6% contra 27,5%. Votos brancos e nulos somam 25,7% e
indecisos 6,2%. Lula também ficaria atrás de Ciro Gomes (29,1% contra 28,2%),
numa eleição com grande parcela de brancos e nulos (34,3%), além de 8,4% de
indecisos. Marina Silva (36,6%) venceria Lula (26,3%), com votos em branco e
nulos em 30% e indecisos em 7,1%.
Receita aponta divergência nas declarações do marqueteiro do
PT
Um relatório da Receita Federal aponta divergências nas declarações de
Imposto de Renda do marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana e da mulher dele, Monica Moura. De
acordo com o levantamento, o patrimônio de Santana aumentou de R$ 1 milhão em
2004, para R$ 59 milhões em 2014, em valores não corrigidos. Conforme o
relatório da Receita, parte do dinheiro que aumentou entre 2004 e 2014 não
passou pelas contas bancárias de Santana. Em 2012, por exemplo, o publicitário
não informou nenhuma movimentação financeira, mas declarou rendimentos de R$
7,8 milhões. O levantamento da Receita também mostra que o marqueteiro do PT
teve gastos elevados com cartões de crédito de mais de R$ 500 mil em 2012, mas
esses valores não circularam pela conta corrente dele.
Promotor define hoje nova data de depoimento de Lula
Após a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público
que o manteve no comando da investigação sobre o triplex que seria de Lula no
Guarujá, o promotor de Justiça Cássio Conserino comemorou com amigos. Em
conversas reservadas, disse que tirou “15 kg das costas” e que na manhã
desta quarta-feira, ao retomar as investigações, já tinha algo para fazer como
primeira atribuição do dia: marcar uma nova data para o depoimento de Lula
sobre o apartamento reformado pela OAS.
Celso de
Mello acolhe pedido para investigar Mercadante, Aloysio Nunes e Haddad
O ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Celso de Mello acolheu,
no dia 19 de fevereiro, um pedido do procurador-geral da República (petição
5.801), Rodrigo Janot, para investigar o ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, o senador
tucano Aloysio Nunes, o prefeito
de São Paulo, Fernando Haddad, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio
Cabral, o ex-senador Hélio Costa, do PMDB de Minas Gerais, e o ex-deputado
federal Valdemar da Costa Neto (PR). O pedido foi feito com base em informações
provenientes de uma delação premiada. As suspeitas são de “prática de crime de
corrupção passiva ou de falsidade ideológica eleitoral e de lavagem de
dinheiro, em concurso de pessoas”.
Sub-relator
da CPI do BNDES pede indiciamento de Lula
Na reta final da CPI
do BNDES, o sub-relator deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO) sugeriu em
seu relatório final o indiciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. De acordo com documento, que será protocolado nesta quarta-feira, o
parlamentar afirma que há prova de ocorrência de cinco crimes envolvendo Lula.
São eles: tráfico de influência, tráfico de influência em transação comercial
internacional e lavagem de dinheiro, no período em que deixou o governo, ou
seja, de 2011 em diante; além de advocacia administrativa e corrupção passiva,
supostamente praticados no exercício do cargo de presidente, ou seja, entre
2003 e 2010. “Diante da existência de indícios suficientes de autoria,
sugerimos o indiciamento de Luiz Inácio Lula da Silva”, escreve Baldy.Opinião - 2
A pimenta do acarajé*
Eliane Cantanhêde
O mundo político, que já estava
totalmente desequilibrado, virou de pernas para o ar com a prisão do
marqueteiro João Santana. Se o processo de impeachment de Dilma Rousseff vinha
esfriando sensivelmente no Congresso, o processo de cassação de mandato da presidente
está fervendo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Há uma diferença fundamental entre um
e outro. Pelo impeachment, a presidente cai e o vice Michel Temer assume
plenamente, como ocorreu com Itamar Franco no afastamento de Fernando Collor.
Pela cassação, a chapa Dilma-Temer cai e é convocada nova eleição num prazo de
três meses.
A oposição se dividia entre as duas
alternativas ao desastre na economia e ao impasse na política, mas a tese do
impeachment perdeu força por três fatores: 1) governos, mesmo cambaleantes,
ainda têm a arma da caneta e a munição dos cargos; 2) a presença de Eduardo
Cunha na presidência da Câmara (e, portanto, do julgamento) inviabilizou o
debate sobre o afastamento de Dilma; 3) Temer se expôs desnecessariamente e se
desqualificou como o Itamar Franco da nova transição.
Sobrou a solução TSE, que tem uma
vantagem e uma desvantagem sob o ponto de vista da oposição. Se é mais direta,
objetiva e pode até ser mais rápida do que a interminável batalha política do
impeachment no Congresso, a saída via TSE tem de ser decidida por apenas sete
ministros, o que sempre pode gerar mais reação e questionamento entre os
militantes e aliados do PT – o que, de resto, aconteceria, ou acontecerá, de
qualquer forma.
Em comum, há um mesmo bode na sala
tanto do impeachment quanto do processo de cassação, e esse bode tem cara, nome
e contas milionárias no exterior: Eduardo Cunha. Como presidente da Câmara, ele
comanda o processo de impeachment, mas no caso da cassação de mandato é bem
pior: seria ele a assumir a Presidência da República até a posse do novo
eleito.
Se ninguém gosta de pensar em Eduardo
Cunha sendo a estrela do impeachment de Dilma ou de qualquer presidente que
fosse, quem suportaria vê-lo presidindo o País por um único dia sequer, refestelado
na cadeira mais importante de um País já tão traumatizado pela confluência
maligna de crises? Seria o fim da picada.
Chegamos aí a uma conclusão nada
fácil de ser digerida: caso as labaredas da prisão de João Santana façam mesmo
ferver o processo de cassação contra Dilma-Temer, o TSE e o Supremo Tribunal
Federal teriam de se acertar para traçar um cronograma de governabilidade e do
menor trauma possível.
Primeiro, o STF teria de tirar o bode Cunha da sala e da
presidência da Câmara. Só depois o TSE poderia julgar qualquer coisa em relação
à chapa Dilma-Temer.
Uma combinação assim não é nada fácil
– e se vier a público é um escândalo em si, mas o fato concreto é que o
entrosamento entre Supremo e TSE é direto, sem intermediários. Três ministros
de um compõem o colegiado do outro: o presidente do TSE é Dias Toffoli, o vice
é Gilmar Mendes e o terceiro é Luiz Fux.
A oposição venceu a primeira batalha
quando o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, fez parecer favorável
à inclusão da provas da Lava Jato no processo contra a campanha do PT de 2014.
A suspeita contra João Santana, por exemplo, é de que ele recebeu no exterior
US$ 7 milhões provenientes de desvios da Petrobrás. (Ele nega)
E assim vamos, aos trancos e
barrancos, com as empresas endividadas, as lojas fechando, as famílias
apavoradas e o PT vivendo cada dia sua agonia. Enquanto o partido concentra
energias para resgatar Lula, Dilma precisa desesperadamente salvar seu pescoço.
Mas, se tentam correr cada um para o seu lado, há mais um entre tantos elos
entre criador e criatura: João Santana, o “Patinhas”, o álcool no fogo do TSE,
a pimenta do acarajé.
Com João Santana preso, o
processo de cassação de Dilma ferve no TSE.
*Publicado no Portal Estadão em
24/02;2016
Economia
Juro do cartão chega a 439%, e o do
cheque é o maior em quase 22 anos
Os juros
médios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial somaram 292,3%
ao ano em janeiro – o maior patamar desde julho de 1994 (293,9% ao ano), ou
seja, em quase 22 anos, segundo números divulgados nesta quarta-feira (24) pelo
Banco Central.
Os juros
cobrados pelos bancos nesta linha de crédito tiveram aumento de 5,3 pontos
percentuais no mês passado, pois somavam 287% ao ano em dezembro. Nos últimos
doze meses, a alta foi de 83,3 pontos percentuais - estavam em 209% ao ano em
janeiro de 2015. Segundo analistas, essa é uma das taxas de juros mais caras do
mercado e só deve ser utilizada em momentos de emergência e por um prazo curto.
Se a taxa de juros é alta para o cheque especial, ela é considerada proibitiva para o cartão de crédito rotativo. Segundo os números do BC, os juros médios cobrados pelos bancos nestas operações – a modalidade mais cara do mercado – somaram 439% ao ano em janeiro, o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011. No mês passado, o aumento foi de 8,1 pontos percentuais e, nos últimos doze meses, foi de 104,9 pontos percentuais
Junto com o
cheque especial, os juros do cartão de crédito rotativo são os mais caros do
mercado.
Opinião
O conselheiro da presidente*
A prisão do marqueteiro João Santana
em nova fase da Operação Lava Jato atinge em cheio o centro do poder em
Brasília, uma vez que fica exposta a forte ligação de confiança entre a
presidente Dilma Rousseff e o homem que, mais do que principal estrategista de
suas duas campanhas eleitorais, tem sido um de seus principais conselheiros,
frequentemente consultado sobre questões políticas, além de assídua
participação na elaboração de estratégias de comunicação e marketing do
governo. O grau de confiança depositado por Dilma Rousseff em João Santana
deixa a presidente da República em situação difícil e constrangedora diante das
graves suspeitas sobre ilicitudes praticadas pelo marqueteiro em suas relações
profissionais com o governo e o PT.
Em resumo, Santana e sua mulher e
sócia, Mônica Moura, foram presos porque são suspeitos de receber, em contas no
exterior, como pagamento por serviços prestados ao PT na campanha presidencial
de 2014, US$ 7,5 milhões provavelmente desviados da Petrobrás.
Enquanto o PT e seu principal líder,
Lula, afundam-se no mar de lama que criaram, Dilma Rousseff tem conseguido
permanecer distante de suspeitas de envolvimento nas ilicitudes que se tornaram
prática habitual na gestão da coisa pública, escudando-se por detrás da imagem
de lutadora idealista que não tem sequer “conta no exterior”. Nessa linha,
optou claramente por antepor-se à imagem do desmoralizado presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha, envolvido dos pés à cabeça em denúncias de
corrupção. Manteve-se distante dos companheiros de partido e aliados que se
lambuzaram, tentando transmitir para o público a imagem da idealista que não
suja as mãos na corrupção, que combate “a ferro e fogo”.
Se é até possível acreditar que, por
convicção pessoal, Dilma não procure se beneficiar materialmente das
facilidades que o poder proporciona, mais difícil de crer e explicar é que não
perceba o que acontece em seu entorno. E essa é a questão que inevitavelmente
assalta a consciência de qualquer pessoa minimamente informada num momento como
este, em que o guru em marketing eleitoral e conselheiro político da presidente
da República é preso no curso de investigações sobre o escândalo da Petrobrás e
suas implicações com a eleição presidencial.
Depois de quase dois anos de
exaustiva investigação da Lava Jato e da condenação de dezenas de réus, muitos
deles confessos, pelos mais variados crimes relacionados ao bilionário
propinoduto montado na Petrobrás, é impossível de imaginar, a não ser de má-fé,
que esse monumental esquema de corrupção tenha, durante quase uma década,
desviado recursos da estatal e nem um mísero centavo tenha caído nos cofres do
PT. Dilma parece não ver isso.
A expertise de João Santana – que tem
em seu currículo meia dúzia de eleições presidenciais vitoriosas na América
Latina – custa caro. Mas isso nunca foi problema para o PT, que aprendeu que
pode contar com bons amigos para armar habilidosas engrenagens capazes de fazer
o dinheiro que está aqui logo em seguida aparecer ali, geralmente bem longe do
Brasil. Essa prática, aliás, já fora utilizada pelo PT para pagar seu
marqueteiro da campanha eleitoral de 2002, Duda Mendonça, que a confessou,
lacrimoso, em depoimento a uma CPI em Brasília. Mas os tempos eram outros e o
País vivia ainda o clima mítico em que a obra de redenção social em pleno curso
não poderia ser maculada por detalhes insignificantes. Demorou um pouco para
pelo menos parte da consciência nacional se dar conta de que populismo e
malandragem são velhos parceiros.
É claro que esse novo e espetaculoso
episódio do processo de saneamento a que a Operação Lava Jato e congêneres
estão submetendo a administração pública será como lenha na fogueira do
impeachment de Dilma Rousseff, seja por crime de responsabilidade, seja por
violação das regras eleitorais. E se isso vier a acontecer será no mínimo
irônico verificar que o combustível terá sido fornecido por quem contribuiu
decisivamente para as duas eleições de Dilma.
*Publicado no Portal Estadão em
24/02/2016
Referendo na Bolívia
Tribunal Eleitoral confirma vitória do 'Não'
Os bolivianos rejeitaram a reforma constitucional
promovida pelo presidente de origem indígena Evo Morales, de 56 anos, para se
candidatar a um quarto mandato (2020-2025) na Bolívia, segundo a contagem
oficial do Organismo Eleitoral Plurinacional (OEP), com quase 100% das urnas
apuradas.
De acordo com o último boletim oficial no início de
madrugada desta quarta-feira (24) - horário no Brasil -, após a apuração de
99,72% dos votos, o "não" vencia com 51,30%, contra 48,70% para o
"sim". A tendência é irreversível.
"O 'não' se impôs com 51,31% dos votos contra 48,69%
do 'sim', com 99,49% das urnas apuradas", afirmou a presidente do TSE,
Katia Uriona, em um relatório apresentado na noite de terça (23), penúltimo
boletim do dia.
Mais de seis dos dez milhões de bolivianos foram às urnas
no domingo (21) para decidir sobre uma reforma constitucional. A aprovação do
"sim" possibilitaria uma terceira reeleição do presidente, junto com
seu vice, Álvaro García Linera.
Esta foi a primeira derrota eleitoral direta do
presidente Evo Morales desde sua chegada ao poder em 2006.
24/02/2016
Estadão – Moddy’s corta a nota do Brasil em dois graus e tira
o selo de bom pagador
Com a decisão, o País deixa de ter o chamado grau de
investimento pelas três principais agências de classificação de risco do mundo
Folha de São Paulo – Proposta de reforma fiscal eleva
tensão entre Dilma e o PT à nível inédito
A proposta de ‘reforma fiscal de longo prazo’ de Dilma
Rousseff, divulgada na sexta, elevou a níveis inéditos a tensão entre ela e o
PT
O Globo - Com temor de
ação no TSE, Dilma busca Michel Temer
O ministro Gilmar Mendes, que assumirá a presidência do
TSE em maio, diz que novas provas ainda podem ser anexadas ao processo
Gazeta do Povo - Lobista pagou marqueteiro do PT na Suíça
durante a campanha de Dilma
A conta atribuída pela Operação Lava
Jato na Suíça ao marqueteiro
João Santana recebeu três depósitos que totalizaram US$ 1,5 milhão em 2014,
período em que ele cuidava da campanha da presidente Dilma Rousseff
Correio Braziliense - Brasileiros fazem panelaço durante
exibição de programa do PT
O vídeo, com duração de 10 minutos, teve a participação
do ex-presidente Lula e do presidente do partido, Rui Falcão. Dilma, no
entanto, não apareceu
Estado de Minas - Programa para declaração do IR estará
disponível a partir de amanhã
A declaração do IR deve ser apresentada ao Fisco a partir
da próxima semana, no período de 1º de março a 29 de abril
Portal CP - Delcídio pede licença do mandato por 15 dias
Conselho de Ética analisa nesta quarta caso do senador
Portal G1 - Marqueteiro do PT e mulher devem prestar
depoimento à PF nesta quarta
Polícia investiga o recebimento de US$ 7,5 milhões em
offshores. João Santana e Monica
Moura se entregaram à PF na terça-feira (23)
Agência Brasil – Brasileiros estimam inflação de 11,4%
para os próximos 12 meses, diz FGV
O dado é do Indicador de Expectativa de Inflação dos
Consumidores, de fevereiro deste ano, divulgado hoje (24) pela Fundação Getulio
Vargas (FGV)
clicRBS - Santana teria recebido US$ 1,5 milhão em
repasses na Suíça durante a campanha de Dilma
Pagamentos foram feitos por uma offshore, a Deep Sea
Oil Corp, de Zwi Skornicki
Portal IG - Nos bastidores, Dilma já ensaia um “eu não
sabia”
PSDB está dividido entre apostar em impeachment ou
cassação no TSE
Época - Marcelo
Odebrecht está irritadíssimo com a Operação "Acarajé"
O motivo da irritação é não ter tido acesso aos
inquéritos que embasaram a "Acarajé", a mais nova etapa da Lava Jato,
deflagrada na segunda-feira (22)
Veja - Lula posa de vítima na TV. Brasil responde com
panelaço
A grande estrela do programa foi o ex-presidente Lula,
que apareceu culpando os inimigos de sempre e nada falou sobre as graves
suspeitas que pesam contra eleBom Dia!
Ditadura dos inconformados!
Conforme programado e anunciado fartamente nas redes
sociais, um panelaço enorme ocorreu no Brasil durante a apresentação do programa político do Partido
dos Trabalhadores na noite desta terça-feira (23). Em várias capitais, incluindo
Porto Alegre, as pessoas foram para as janelas, para sacadas e calçadas, bater
panela durante os 10 minutos de duração do programa.
Como sempre faço, hoje
cedo dei uma olhada nos portais de notícias antes de começar a trabalhar e
destaco três deles, apenas para ilustrar que o panelaço aconteceu no Brasil
inteiro;
Revista Veja - No dia seguinte à deflagração da fase da
Lava Jato que levou para a cadeia o marqueteiro do partido, o PT exibiu na
noite desta terça-feira sua propaganda partidária em rede nacional de rádio e
televisão. E o programa foi recebido com panelaços país afora. Houve protestos
pelo menos em São Paulo, Rio Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, Salvador, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A grande estrela do
programa foi o ex-presidente Lula, que apareceu culpando os inimigos de sempre
e nada falou sobre as graves suspeitas que pesam contra ele.
Estadão – Programa do
PT faz defesa de Lula e é alvo de panelaço. Foram registrados panelaços em
várias regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Portal G1 – Cidades registram
panelaço durante programa do PT com Lula. Belo Horizonte, Curitiba, Brasilia,
Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio
de Janeiro, Salvador, São Paulo, São Caetano e Vitória, foram as cidades que
mais protestaram.
A manifestação popular
contra o que considera errado no que vem acontecendo no Brasil, é um direito
absoluto e livre de todo o cidadão. É como se via, muito antigamente, com as
bandeiras do PT tomando conta das ruas. Elas desapareceram, como vem
desaparecendo o deslumbramento de muitas pessoas diante da corrupção que se
instalou no Brasil.
Ainda ontem reproduzi
em meu blog uma chamada para que todos batessem panelas na hora do programa do
PT, demonstrando nosso descontentamento. E foi o que fiz. Quando o programa
começou, sozinho, no meu escritório, mesmo sem chegar na janela, comecei a
bater minha panelinha. Julguei que tinha o direito consagrado pela
Constituição, de protestar contra o que considero errado. Estava enganado.
Logo minha filha entrou
no escritório e me disse que estavam gritando na área do prédio, contra o
barulho que eu estava fazendo. Eu e minha panela. Não acreditando, pois o programa de 10 minutos já estava acabando, fui até a
janela dos fundos e vi, aos berros, o síndico do prédio esbravejando contra o
meu protesto, afirmando que falava em nome de vários vizinhos que haviam
reclamado do barulho. Perguntei quem eram os reclamantes e ele não soube, ou
não quis, dizer. Falou apenas que as pessoas queriam ver a novela. Discutimos e meus óculos, que são especiais por conta de uma
cirurgia que fiz nos olhos, caíram e foram literalmente chutados pelo homem que
berrava descontrolado e delirantemente. Mas isso é um
caso que a polícia e a justiça resolverão. Meu advogado já tomou as
providências necessárias.
O que mais me
impressionou, foi o destempero do indivíduo absolutamente inconformado com
o meu protesto. Como acho que não deve ser dado ao habito de ler jornais e
assistir noticiários, se deixou levar pela fúria entranhada naqueles que não
sabem conviver com a democracia. Se tivesse um mínimo de bom senso, teria subido
até meu apartamento, ou acionado o porteiro eletrônico, para me pedir silêncio.
Preferiu vociferar, aos berros, contra o que certamente não estava lhe
agradando.
Parece mentira, mas
ainda somos obrigados a conviver com a ditadura dos inconformados.
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