segunda-feira, 31 de outubro de 2016

BOA NOITE!

Édith Giovanna Gassion, (Paris19 de dezembro de 1915 — Plascassier10 de outubro de 1963), ou simplesmente, Édith Piaf foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, reconhecida internacionalmente por seu talento no estilo francês da chanson.
 Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes.
Édith Piaf está sepultada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu funeral foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.
Segundo a pesquisa da BBCLe Plus Grand Français, Édith Piaf foi considerada a 10ª maior francesa de todos os tempos.
Então não deixe de ouvir Edith Piaf na magnifica interpretação de Non, Je ne regrette rien


RAPIDINHAS


Por escolas ocupadas, Enem deve ser reaplicado em 6 e 7 de dezembro
Cerca de 95 mil alunos que prestariam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo fim de semana devem ter mais um mês para se preparar. O MEC estuda aplicar o exame em 6 e 7 de dezembro (terça e quarta) para os candidatos cujos locais de prova são escolas atualmente ocupadas pelo movimento secundarista.  Esta data já havia sido definida para candidatos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa. Eles fazem uma prova diferente, mas - segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - com o mesmo rigor e o mesmo balanço de dificuldades aplicados aos alunos em liberdade. Neste ano, essa prova deve ser aplicada também aos alunos que prestariam o Enem nas escolas ocupadas, pois faltaria tempo hábil para a elaboração de uma terceira versão do exame, tornando essa alternativa a mais viável.

PSDB passa PT e vai governar 34,4 milhões de eleitores
O PSDB vai governar 34,4 milhões de eleitores a partir de 2017, segundo levantamento com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A soma equivale a 24% do total do eleitorado, de 144 milhões. Em seguida aparecem o PMDB, com 20,6 milhões, o PSB, com 11,8 milhões, e o PSD, com 9,72 milhões de eleitores. Juntos, os quatro partidos governarão 53% do eleitorado brasileiro. Em comparação com a eleição de 2012, houve avanço do PSDB que, naquela eleição, aparecia em terceiro lugar em número de eleitores, atrás do PT e PMDB. O PT passou de 27 milhões para 4,36 milhões de eleitores. O PMDB continua na segunda posição, com um total de 20,6 milhões.

Cidades atingidas por ciclone no RS devem fazer decreto de emergência coletivo
O prefeito de Santa Vitória do Palmar, na Região Sul do Rio Grande do Sul, vai pedir apoio de outras prefeituras que foram atingidas pela ressaca do mar na última semana para tentar, juntos, um decreto de situação de emergência. Eles buscam agilizar a liberação de recursos dos governos federal e estadual para recuperar os prejuízos provocados pelo ciclone extratropical.
Na beira da praia do Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar, o cenário é de destruição. No local, 53 casas foram totalmente destruídas e 20 casas correm o risco de desabar, conforme a Defesa Civil. Os prefeitos da região devem se reunir na tarde desta segunda-feira (31) para avaliar os estragos. "Uma reunião com os prefeitos de Rio Grande, São José do Norte, todos esses balneários que foram atingidos e tentar um decreto nível estadual e federal para conseguir algum tipo de apoio", explica o coordenador da Defesa Civil de Santa Vitória do Palmar, Marino Nicolettis.

Lava Jato vai ‘até onde fatos levarem’, diz ministro da Justiça
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse nesta segunda-feira, que a operação Lava Jato “vai até onde os fatos levarem”. Segundo ele, essa é uma questão do Poder Judiciário, que tem todo o apoio do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. “Até aonde o Ministério Público entender necessário o aprofundamento das investigações, teremos operações”, completou. Questionado sobre a situação envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros, na reunião conjunta sobre segurança pública que ocorreu nesta sexta-feira, Moraes disse apenas que o saldo do encontro foi muito importante, porque mostrou união dos Três Poderes pela segurança pública. Renan havia chamado Moraes de “chefete de polícia” ao criticar a operação da Polícia Federal que prendeu temporariamente quatro policiais legislativos no último dia 21 de outubro.

Eleição para prefeito segue indefinida em 146 cidades, mesmo após segundo turno

Concluído o processo eleitoral, 146 dos 5.568 municípios brasileiros ainda não sabem quem assumirá o cargo de prefeito no ano que vem. São as cidades em que os candidatos  mais votados para a prefeitura municipal continuam com registro de candidatura pendente de decisão final na Justiça Eleitoral. É o caso, por exemplo, do prefeito reeleito de Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PV), que obteve mais de 58,59% do votos válidos (130.473) no domingo (30), no segundo turno, mas possui um recurso contra o registro de sua candidatura à prefeitura municipal pendente de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Estado com o maior número de municípios cujo candidato vencedor corre o risco de ser cassado, antes mesmo de assumir, é São Paulo, com 26 cidades nessa situação. O TSE tem até o dia 19 de dezembro, data da diplomação dos candidatos eleitos, para proferir uma decisão sobre todos esses casos. Segundo a assessoria do tribunal, tal prazo será cumprido, de modo a não provocar insegurança jurídica a respeito de quem de fato assumirá as prefeituras.

OPINIÃO - 2

PT saudações*

Vera Magalhães


Se alguém ainda acreditava na possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato novamente à Presidência da República em 2018, mesmo depois da Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff, o eleitor brasileiro tratou de dizer de forma clara e cristalina: não vai acontecer.

A derrota do PT é tão avassaladora que não permite nenhuma leitura atenuante. Não se salvou nada nem ninguém no partido. Mesmo o rosário da renovação da sigla, que começou a ser desfiado por Tarso Genro e outros, não sobrevive a uma constatação dura: não há candidatos aptos à tarefa.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, citado como opção na terra de cegos que virou o partido, não quer assumir a missão nem seria um nome com trânsito suficiente para desbancar os caciques de sempre e enterrar de vez o lulismo – do qual, diga-se, foi um dos últimos produtos exitosos.

Sim, porque a única remota chance de o PT se reerguer seria enterrar o lulismo, mas o partido há muito tempo fez a opção oposta, a de se enterrar se for preciso para defender Lula, em uma simbiose que as urnas acabam de rechaçar de maneira fragorosa.

Tanto que o partido não consegue pensar em uma alternativa para 2018 que não seja seu “comandante máximo”, para usar a designação que a Lava Jato deu ao ex-presidente.

A insistência na tese de que Lula é vítima de perseguição – com lances patéticos como queixa à ONU e manifestações internacionais bancadas por “sindicatos” que nada mais são que versões da CUT para gringo ver – mostra que o PT decidiu atrelar seu destino ao do ex-presidente.

Dilma já parece ter sido esquecida pelos petistas na mesma velocidade com que o foi pelos brasileiros. Tanto que, com exceção de Jandira Feghali, ninguém se lembrou dela nas eleições municipais.

A presidente cassada tem sido vista fazendo compras tranquilamente no Rio, em um sinal inequívoco de que o discurso de que houve um golpe era uma fantasia, a única saída para um partido que perdeu o poder porque já não tinha condições de governar nem apoio popular, como o resultado das eleições tratou de deixar evidente.

É essa reflexão que o PT terá de fazer se quiser se refundar. Isso pressupõe admitir que patrocinou um esquema de corrupção cuja dimensão ainda está por ser inteiramente conhecida. Admitir que levou a economia do País à maior recessão da história. Que perdeu a governabilidade antes de Dilma perder a cadeira. E que Lula não é uma vítima de uma perseguição implacável que envolve Judiciário, imprensa, Ministério Público e sabe-se lá mais quem.
Quais as chances de o partido fazer isso seriamente? Remotas, para não dizer inexistentes.

Do outro lado do pêndulo político, o PSDB sai do pleito municipal como o grande vencedor mais por memória do eleitorado de décadas de polarização com o PT do que por força própria. Mas o fim dessa alternância, pelo simples fato de que um dos polos se esfacelou, também obrigará os tucanos a reverem sua estratégia para voltar a ter chance de governar o País.

Isso significa trocar as disputas de bastidores entre caciques para ver quem será o candidato da vez, uma constante desde a sucessão de Fernando Henrique Cardoso, por alguma nitidez programática capaz de mostrar ao eleitorado que o partido tem um projeto para tirar o País do buraco.

A pulverização de votos por uma miríade de siglas mostra que o eleitor, embora ainda enxergue no PSDB e PMDB as alternativas mais seguras à ruína petista, começa a procurar opções.

A negação da política é uma das marcas indeléveis de 2016. O único político de expressão nacional que saiu vitorioso, Geraldo Alckmin, acertou ao perceber o Zeitgeist e apostar em um candidato em São Paulo com o discurso da não política. Em escala nacional, no entanto, o País já viu o estrago que a eleição de um outsider pode provocar. Com Fernando Collor, antes. E com Dilma depois.

*Publicado no Portal Estadão em 31/10/2016

SEGUNDO TURNO


Os novos prefeitos

Em cinquenta e sete municípios foram disputadas eleições em segundo turno na tarde de ontem, no Brasil. Confira quem se elegeu prefeito:

01 – Anápolis – ROBERTO ORION (PTB)
02 – Aracajú – EDUARDO NOGUEIRA  (PC do B)
03 – Belo Horizonte – ALEXANDRE KALIL (PHS)
04 – Bauru – GAZZETTA  (PSD)
05 – Belford Roxo – WAGUINHO (PMDB)
06 – Belém – ZENALDO COUTINHO (PSDB)
07 – Blumenau – NAPOLEÃO BERNARDES ((PSDB)
08 – Caxias do Sul – DANIEL GUERRA (PRB)
09 – Cuiabá – EMANUEL PINHEIRO  (PMDB)
10 – Canoas – LUIZ CARLOS BUSATO (PTB)
11 – Curitiba – RAFAEL GRECA (PMN)
12 – Campo Grande – MARQUINHOS TRAD (PSD)
13 – Caucaia – NAUM AMORIM (PMDB)
14 – Caruaru – RAQUEL LYRA (PSDB)
15 – Contagem – ALEX FREITAS (PSDB)
16 – Cariacica – JUNINHO (PPS)
17 – Diadema – LAURO MICHELS (PV)
18 – Duque de Caxias – WASHINGTON REIS (PMDB)
19 – Fortaleza – ROBERTO CLÁUDIO (PDT)
20 – Florianópolis – GEAN LOUREIRO (PMDB)
21 – Franca – GILSON DE SOUZA (DEM)
22 – Goiânia – IRIS RESENDE (PMDB)
23 – Guarujá – VALTER SUMAN (PSB)
24 – Guarulhos – GUTI (PSB)
25 – Jundiaí – LUIZ MACHADO (PSDB)
26 – Jaboatão dos Guararapes – ANDERSON FERREIRA (PR)
27 – Juiz de Fora – BRUNO SIQUEIRA (PMDB)
28 – Joinville – UDO DOHLER (PMDB)
29 – Manaus – ARTUR NETO (PSDB)
30 – Maceió – RUI PALMEIRA (PSDB)
31 – Macapá – CLECIO LUIS (REDE)
32 – Mauá – ATILA JACOMOSSI (PSB)
33 – Montes Claros – HUMBERTO SOUTO (PPS)
34 – Maringá – ULISSES MAIA (PDT)
35 – Niterói – RODRIGO NEVES (PV)
36 – Nova Iguaçu – ROBERTO LISBOA (PR)
37 – Olinda – PROF. LUPÉRCIO (PV)
38 – Osasco – ROGÉRIO LINS (PTN)
39 – Porto Alegre – NELSON MARCHEZAN JR (PSDB)
40 – Porto Velho – DR. HILDON (PSDB)
41 – Petrópolis – BERNARDO ROSSI (PMDB)
42 – Ponta Grossa – MARCELO OLIVEIRA (PPS)
43 – Rio de Janeiro – MARCELO CRIVELA (PRB)
44 – Recife – GERALDO JULIO (PSB)
45 – Ribeirão Preto – DUARTE NOGUEIRA (PSDB)
46 – Santa Maria – JORGE POZZOBOM (PSDB)
47 – Suzano – RODRIGO ASHUISCHI (PR)
48 – São Bernardo do Campo – ORLANDO MOLANDO (PSDB)
49 – Santo André – PAULO SERRA (PSDB)
50 – Sorocaba – CRESPO (DEM)
51 – São Luiz – EDIVALDO HOLANDA JR (PDT)
52 – Serra – AUDIFAX (REDE)
53 – São Gonçalo – JOSÉ LUIZ NANCI (PPS)
54 – Vitória – LUCIANO RESENDE (PPS)
55 – Vitória da Conquista – HERSEN GUSMÃO (PMDB)
56 – Vila Velha – MAX FILHO (PSDB)
57 – Volta Redonda – SAMUCA SILVA (PV)

OPINIÃO

Lula e Dilma sumiram!

A absoluta falta de rumo do PT fica claramente definida com a ausência de Luiz Inácio Lula da Silva, o fundador e líder do partido, nas eleições de domingo. Alegando já ter completado 71 anos e não ter mais obrigação de votar, Lula não saiu de casa em São Bernardo do Campo onde o PT estava de fora no segundo turno.

Afirmando que estava em Belo Horizonte, visitando a mãe, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também não votou nas eleições de ontem. Aqui em Porto Alegre, onde tem residência, seu partido não disputou o segundo turno e, assim como Lula, Dilma decidiu não votar. Coincidência, apenas.

O Partido dos Trabalhadores prova, através de duas de suas maiores lideranças, de seus dois ex-presidentes da República, que vive uma derrocada total. Nas sete cidades em que disputou o segundo turno, o PT não elegeu nenhum candidato. Das capitais brasileiras, somente Rio Branco será comandada pelo partido de Lula. Além da Capital do Acre, mais duas cidades podem ser destacadas entre as que o PT elegeu prefeitos: Rio Grande (RS) e Araraquara (SP).

Em São Paulo, berço do petismo, houve uma derrocada como nunca. O famoso Cinturão Vermelho do PT, no interior paulista, acabou. Das 39 cidades, o Partido dos Trabalhadores comandava nove e, passado o segundo turno, fica apenas com Franco da Rocha. O mesmo aconteceu no Rio de Janeiro, onde o partido foi fragorosamente derrotado.

Pode se dizer o mesmo do Nordeste, tradicional base petista, onde o desemprenho do PT não passou de sofrível. Disputou o segundo turno em Recife e perdeu. E os motivos são bem conhecidos.

A crise nacional surgida com o escândalo descoberto pela Lava Jato e a responsabilidade de Dilma sobre a crise econômica, seriam motivos mais do que suficientes para levar o PT ao lugar onde se encontra após as eleições. Mas o número de petistas tradicionais apanhados, julgados e condenados por corrupção, abriu os olhos dos eleitores.

Tudo isso somado a decisão dos ex-presidentes Lula e Dilma com a votação no segundo turno, surge como verdadeiro descaso para com a democracia.

Nada, absolutamente nada justifica a decisão de Lula e Dilma que simplesmente ignoraram suas bases eleitorais pelo simples fato de que seus companheiros não disputavam o segundo turno. Explicações fajutas como idade avançada e visita a mãe, não servem para apagar o ato desprezível de quem, até bem pouco tempo, pregava a democracia, a participação popular, e a necessidade de partidos fortes.

O mais provável é que Lula e Dilma, temerosos de enfrentar eleitores que hoje sabem perfeitamente quem são eles, tiveram medo de sair de casa. Desesperados com a ausência de seus companheiros na disputa buscaram desculpas esfarrapadas para justificar aquilo que já se sabe: eles só votam quando vislumbram alguma possibilidade de seguir mandando. 

Como se diz lá em São Gabriel, “democratas, pero no mucho”!
Machado Filho

31/10/2016


 Estadão - Um em cada quatro eleitores será governado pelo PSDB
Somados os resultados do 1º e 2º turnos, tucanos vão administrar a partir do ano que vem 803 municípios, que reúnem 23,9% do eleitorado brasileiro

Folha de São Paulo - Com nenhuma vitória no 2º turno, PT terá disputa interna por verba
Número de prefeitos do partido encolheu 61%

O Globo - Pela 1ª vez, PT fica sem prefeituras no Grande ABC
Partido perdeu eleição em todas cidades de seu reduto histórico

Correio Braziliense - Governistas vencem disputa pelas grandes cidades e já pensam em 2018
Segundo turno confirma vitória do PSDB na disputa pelas grandes cidades, e do PMDB, no total dos municípios. Maior derrotado foi o PT, que perdeu todas as sete corridas que disputou ontem. Atenção a partir de agora se volta para o Planalto

Estado de Minas - Base de Temer vai comandar 81% do eleitorado do País
O resultado consolida uma ampla base municipal formada pelas legendas com assento na Esplanada e, ao mesmo tempo, revela a ampliação do espaço dos partidos nanicos

Tribuna da Bahia - PSDB conquistou 14 prefeituras no 2º turno; PT perdeu nas 7 cidades que disputou
Candidatos petistas também disputaram em Mauá (SP), Anápolis (GO), Juiz de Fora (MG) e Vitória da Conquista (BA)

Diário do Nordeste - Reeleito, Roberto Cláudio prega união e volta a falar em compromissos
A diferença de votos dele para Wagner foi de 90.396, dentro da margem de erro apontada pelo Ibope na segunda pesquisa do 2º turno

Diário Catarinense -  1.153 votos que afetam toda a política catarinense
Vitórias em Joinville e Florianópolis fortalecem o PMDB, que já tinha o maior número de prefeituras e recupera a força nas maiores cidades

Revista VEJA - SP: Cinturão vermelho some e Alckmin sai ainda maior para 2018
Governador de São Paulo vê PSDB aliados faturarem onze das treze cidades paulistas. Pela primeira vez em 34 anos, PT ficará sem prefeitos no ABC paulista

Revista EXAME - PSDB vai comandar 11 das 30 maiores cidades do país
Candidato tucano ganhou até em São Bernardo do Campo, antigo reduto eleitoral de Lula

Revista ÉPOCA - O PRB chega ao púlpito
Vitória de Marcelo Crivella no Rio marca a ascensão do partido que superou a associação com igreja

Portal G1 - Só uma capital brasileira será governada por uma mulher
Das 26 capitais brasileiras, apenas uma será governada por uma mulher: Boa Vista (RR), onde Teresa Surita (PMDB) se elegeu no primeiro turno

Portal IG - 'O trabalho será para reconstruir o PT', diz Humberto
O senador, após resultado da eleição do Recife, disse que o momento também é propício para começar a preparação para a disputa de 2018

Agência Brasil - Marchezan promete gestão econômica e prática em Porto Alegre
“Quanto maior é o número de secretarias e órgãos, mais distante está o prefeito e as próprias secretarias do problema, da vida real. A gente precisa de uma estrutura enxuta e competente”, afirmou

BOM DIA!

Agora é com Marchezan!

Um pouco depois das 19 horas de ontem, Nelson Marchezan Jr (PSDB) viu seu nome  consagrado nas urnas como novo prefeito de Porto Alegre. A partir de 1º de janeiro de 2017, ele estará ocupando a cadeira de José Fortunati no Paço Municipal.

Mas não herdará apenas a cadeira, ficará com o ônus de todos os problemas comuns a quase todas as prefeituras do Brasil. Não terá uma tarefa fácil pela frente, muito pelo contrário.

Com 44 anos, Marchezan deixa a vaga de deputado federal para sua companheira de partido mas adversária em muitos pontos, Yeda Crussius. A ex-governadora é a primeira suplente da bancada tucana.

Entre os inúmeros problemas que o novo prefeito deverá enfrentar, eu destacaria um que não está na área administrativa, nem na financeira, nem na composição de seu governo. Marchezan terá que pensar, e muito, no alto índice de abstenção, nos números significativos de votos brancos e nulos. Tanto é verdade, que a soma deles supera o número de votos que o elegeu prefeito.

A abstenção em Porto Alegre chegou a 25,25% (277 mil), os votos nulos alcançaram 13,36% (109 mil) e os brancos 5,67% (46 mil). Comparando com os votos obtidos por Marchezan, temos um quadro que mostra 432 mil entre abstenção, brancos e nulos, contra 402 mil  votos válidos dados ao candidato do PSDB.

É incrível, mas de cada quatro pessoas com direito a votar, uma sequer compareceu ao local de votação. Um quarto dos eleitores preferiu ficar em casa, viajar ou simplesmente ignorar o processo eleitoral de ontem. Foram 277 mil votos que deixaram de ser colocados nas urnas, número maior dos que foram dados a Sebastião Melo, que obteve 262 mil.

A forte campanha dos partidários de Raul Pont e Luciana Genro pelo voto nulo, mais a pulverização dos votos de esquerda, acabaram por influir na decisão de um quarto dos eleitores.

Claro que votar em branco, anular o voto ou não participar da eleição, é um direito que a democracia oferece, mas será que é o melhor para o país, no caso para Porto Alegre, o mais recomendável? Incentivar eleitores a votar em branco, anular o voto ou não votar, contribui para que as coisas comecem a melhorar? Será que os que acham que apenas os candidatos de seus partidos podem ser governantes, estão contribuindo para a plenitude de uma normalidade no Brasil?

Nelson Marchezan Jr, muito graças a abstenção, votos nulos e brancos, além de seus méritos pessoais,  foi eleito prefeito de Porto Alegre. A partir de agora, como ficou demonstrado ontem, enfrentará a fúria dos que, já no primeiro turno, perderam a eleição. Para a turma dos que só olham com um olho, para os que pensam só com um lado do cérebro, a batalha está só começando. Como é costume estratégico dos que são contra tudo o que não está ao seu lado, até a cor da camisa ou da gravata do prefeito será motivo para críticas e protestos.

Será que os arautos do caos pensam que nos levarão a algum ponto positivo ou entendem que o que fizeram nos últimos anos, destruindo o Brasil, afundando nossa economia, aumentando a inflação e colocando 13 milhões de brasileiros na fila dos desempregados, é o que as pessoas de bom senso querem?

Torcendo para que a administração de Nelson Marchezan Jr seja a melhor possível para Porto Alegre, sou obrigado a lembrar ao futuro prefeito que, agora, é tudo com ele!

Tenham todos um Bom Dia!

domingo, 30 de outubro de 2016

SEGUNDO TURNO NO RS

Marchezan Jr. é o novo prefeito de Porto Alegre



O deputado federal Nelson Marchezan Jr (PSDB) foi eleito na tarde de hoje (30) para a prefeitura de Porto Alegre. O tucano fez 402.165 votos (60,60%) contra o atual vice-prefeito, Sebastião Melo (PMDB) que somou 262.601 votos (39.50%)





CANOAS


Em Canoas, na Região Metropolitana,  foi eleito Luiz Carlos Busato (PTB) com 84.387 votos (51,25%) que venceu a atual vice-prefeita, Beth Colombo (PRB) que somou 80.263 votos (48,75%).





CAXIAS DO SUL

Na cidade de Caxias do Sul, na Região da Serra, o eleito foi Daniel Guerra (PRB) com 148.501 votos (62,79%) que derrotou Edson Nespolo (PDT) que alcançou 87.996 votos (37,21%)




SANTA MARIA


Em Santa Maria, na Região Central, o deputado estadual, Jorge Pozzobom (PSDB) foi eleito com 73.033 votos (50,085), derrotando Valdeci Oliveira (PT) que obteve 72.777 votos (49,92%)

BOM DIA!

O voto é uma conquista!

Mesmo que o voto seja obrigatório, coisa que nem sempre representa muito bem a democracia ideal que queremos, o voto é uma conquista das mais importantes de todos os brasileiros. É com o voto, com o nosso voto, que decidimos quem desejamos ver comandando nosso  país, nossos estados, nossos municípios. Com nosso voto elegemos nossos senadores, deputados federais, estaduais e vereadores.

É verdade que nem sempre conseguimos acertar. Muitas vezes, por motivos inúmeros, acabamos elegendo alguém que nos decepcionará no futuro. Mas é o nosso voto que nos dá o direito de eleger, bem ou mal.

Em países onde o voto não é obrigatório, as pessoas que pensam no futuro que querem para si e para seus descendentes, normalmente participam em massa das votações. Sabem que depende do voto de cada um o que acontecerá dali para frente.

Hoje, em algumas de nossas principais cidades, vamos eleger o prefeito que queremos governando nossos interesses mais próximos nos quatro anos que começam em janeiro de 2017.

Muitos entendem que, no caso de Porto Alegre, a escolha não é aquela que todos desejavam. Outros acham que ficaram para o segundo turno os melhores candidatos. É da democracia, afinal foram os mais votados. É entre Melo e Marchezan que escolheremos aquele que desejamos ver na prefeitura a partir de janeiro.

Tivemos uma campanha diferente em vários aspectos, a começar pelo financiamento que não permitiu o apoio financeiro de grandes grupos empresariais. Foi uma campanha mais pobre em termos de visual, de material gráfico nas ruas, de ‘cabos eleitorais’.

Ao mesmo tempo, no segundo turno, tivemos uma insistência dos que ficaram de fora, em pregar o voto nulo, o voto em branco, como forma de protesto. Como não viram seus candidatos na disputa, como discordam da escolha da maioria, querem transformar o momento do voto, em protesto, esquecendo o básico em qualquer eleição: quem vota nulo ou em branco, acaba elegendo que menos queria ver vitorioso.

O voto nulo e/ou branco, é um direito de todos, mas jamais pode ser usado como argumento de protesto, de contrariedade política.

Estou terminando este comentário e vou pegar o carro e me dirigir, título no bolso, para a urna onde votarei naquele que considero o melhor para Porto Alegre. Espero, sinceramente, que todas as pessoas conscientes de sua cidadania, façam o mesmo. Pensem bem, escolham bem e votem bem. Nossa democracia precisa do seu voto!

Tenham todos um Bom Dia!

sábado, 29 de outubro de 2016

FUTEBOL

33ª RODADA

QUINTA FEIRA -27/10
20h30
Sport 1 X 0 Ponte Preta – Ilha do Retiro

SEXTA-FEIRA – 28/10
19h30
Fluminense 2 X 2 Vitória – Maracanã

SÁBADO – 29/10
16h30
Corinthians 1 X 1 Chapecoense – Arena Corinthians
Atlético MG 2 X 2 Flamengo – Mineirão
Atlético PR 1 X 0 Cruzeiro – Arena baixada

18h30
Internacional 1 X 1 Santa Cruz – Beira Rio
Botafogo 0 X 0 Coritiba – Luso Brasileiro

19h30
Figueirense 0 X 0 Grêmio – Orlando Scarpelli
Santos 1 X 0 Palmeiras – Vila Belmiro

SEGUNDA-FEIRA – 31/10
20 horas
América MG _ X _ São Paulo - Independência

SEGUNDO TURNO

Disputa está aberta em ao menos 11 capitais*


Pesquisas mostram empate em cinco e diferença 
de até dez pontos em outras seis

Das 18 capitais que terão votação no segundo turno amanhã, em no mínimo 11 delas a disputa deve ser definida com uma margem pequena de votos, segundo apontam pesquisas divulgadas pelo Ibope até ontem. O instituto realizou pelo menos um levantamento em cada uma das cidades.

Em cinco das capitais – Aracaju, Belém, Belo Horizonte, São Luís e Curitiba – as pesquisas mais recentes indicam situação de empate técnico entre os dois candidatos. Em outras sete, a diferença entre os adversários supera a margem de erro, mas ainda mostra disputa acirrada, com vantagens de até dez pontos porcentuais. É o caso de Campo Grande, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Vitória e Florianópolis.

No outro extremo, candidatos aparecem com ampla vantagem em relação aos adversários em seis cidades. No Rio de Janeiro, por exemplo, Marcelo Crivella (PRB), desponta com 61% das intenções de votos válidos – quando são excluídos os brancos, nulos e indecisos –, tendo 22 pontos porcentuais de diferença para Marcelo Freixo (PSOL), que aparece com 39%.

Em Recife, a vantagem é do atual prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Júlio (PSB), que tem 60% das intenções de voto válido, contra 40% do petista João Paulo. Situações semelhantes ocorrem em Porto Velho, Maceió, Goiânia, Macapá e Cuiabá.

Em Campo Grande, a diferença de Marquinhos Trad (PSD), que era de 26 pontos porcentuais no levantamento divulgado no dia 14, caiu para dez pontos na pesquisa publicada ontem. Ele aparece com 55% das intenções de voto, ante 45% da sua adversária na disputa, a tucana Rose Modesto.

O mesmo ocorreu em Florianópolis, em que Ângela Amin (PP) conseguiu se aproximar de Gean Loureiro (PMDB) e também ficar a dez pontos porcentuais (55% a 45%) na pesquisa divulgada ontem. Antes, a vantagem do peemedebista era de 34 pontos.

O levantamento é semelhante ao cenário da disputa em Porto Alegre, onde o Ibope mostrou ontem vantagem de Nelson Marchezan (PSDB), com 56% das intenções de voto, 12 a mais do que Sebastião Melo (PMDB), que tem 44%. A distância chegou a ser de 16 pontos.

Equilíbrio. Para o cientista político José Paulo Martins Júnior, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), esse equilíbrio de forças é uma sinalização positiva dentro do sistema democrático. “Se tem segundo turno, a tendência é que existam dois grupos fortes com potencial eleitoral equivalente”, diz.
Para Humberto Dantas, cientista político do Insper, não é possível generalizar o cenário político das capitais, pois a realidade de cada uma deve ser levada em consideração. “A gente tem visto eleições com características muito diferentes. No Rio de Janeiro, os polos da esquerda e da direita foram para o segundo turno. Mas, ao mesmo tempo, é estranho que, em Porto Alegre, a eleição tenha começado com a liderança de dois candidatos da esquerda e ela tenha ficado fora da disputa agora”, afirma.

Dantas cita Recife e Fortaleza como capitais em que a situação é mais similar, uma vez que ambas têm seus atuais prefeitos na disputa do segundo turno.
Para ele, a quantidade significativa de votos brancos e nulos do primeiro turno pode se repetir no domingo, assim como o chamado “voto útil”. “No Rio, com a esquerda e a direita mais definidas, o eleitor do centro pode ficar sem opção, e aí muitas pessoas não iriam à urna pelo voto, mas pelo veto.”

“Se tem segundo turno, a tendência é que existam dois grupos fortes com potencial eleitoral equivalente.”
*Publicado no Portal Estadão em 29/10/2016

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

BOA NOITE!

O Rei Leão (The Lion King) é o 32º longa-metragem animado produzido pela Walt Disney Animation Studios ,  dirigido por Roger Allers e Rob Minkoff, com roteiro de Linda Woolverton, Irene Mecchi e Jonathan Roberts, e música de Elton John com letras de Tim Rice. 
O Rei Leão foi lançado em 15 de junho de 1994 e aclamado pela crítica e público, que elogiou o filme pela sua música, enredo e animação, ganhando dentre  vários prêmios, o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original (Hans Zimmer) e Melhor Canção Original ("Can You Feel the Love Tonight", de Elton John e Tim Rice), e o Globo de Ouro de Melhor Filme Comédia ou Musical.
O filme saiu de cartaz como a maior bilheteria de 1994 e foi a segunda maior bilheteria de todos os tempos, perdendo apenas para Jurassic Park.
No Dia da Animação, a homenagem a um dos desenhos animados mais marcantes de todos os tempos, O Rei Leão, com a música Can you feel the love tonight na voz de Elton John


RAPIDINHAS


Sérgio Moro marca audiências de ação penal contra Lula na Lava Jato
O juiz, Sérgio Moro, marcou nesta sexta-feira as audiências de testemunhas na ação penal a que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua mulher, Marisa Letícia, e outras seis pessoas respondem na Operação Lava Jato. Com isso, os depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa serão realizados nos dias 21, 23 e 25 de novembro em Curitiba, onde as investigações estão centralizadas. Entre os depoentes estão réus que assinaram acordos de delação premiada, como o ex-senador petista Delcídio do Amaral, o empresário Fernando Baiano e os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, além do ex-deputado federal Pedro Corrêa. Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina de empresas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras, por meio de vantagens indevidas, como a reforma de um apartamento tríplex no Guarujá (SP), e pagamento de despesas com guarda-volumes para os objetos que ele ganhou quando estava na Presidência. As vantagens teriam sido pagas pela empreiteira OAS.

Cármem Lúcia é exemplo de caráter, diz Renan Calheiros
Primeiro a se manifestar depois do encontro entre os chefes dos Três Poderes da República, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a reunião marcada para tratar de problemas de segurança pública serviu também para que o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) superassem a crise entre os dois Poderes. "Aproveito a oportunidade para dizer que tenho muito orgulho de ser presidente do Congresso Nacional no exato momento em que a presidente Carmen Lúcia é presidente do STF. Ela é o exemplo do caráter que identifica o povo brasileiro", afirmou. Esta semana, Renan e a ministra se desentenderam publicamente por causa da Operação Métis da Polícia Federal. Renan criticou a operação, que fez buscas na sede da polícia judiciária e acabou criticando o juiz que autorizou a ação e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. A ministra reagiu a manifestação do senador afirmando que tomava para si qualquer ofensa a juízes.

Lava Jato denuncia Palocci por corrupção e lavagem de dinheiro
O Ministério Público Federal no Paraná denunciou nesta sexta-feira, o ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Casa Civil – Governos Lula e Dilma) por corrupção e lavagem de dinheiro. Também foram acusados Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro relacionados à obtenção, pela Odebrecht, de contratos de afretamento de sondas com a Petrobrás. Como decorrência das apurações realizadas na 35ª fase da operação Lava Jato, identificou-se que, entre 2006 e 2015, Palocci estabeleceu com altos executivos da Odebrecht um amplo e permanente esquema de corrupção destinado a assegurar o atendimento aos interesses do grupo empresarial na alta cúpula do governo federal. Neste esquema, a interferência de Palocci se dava mediante o pagamento de propina, destinada majoritariamente ao Partido dos Trabalhadores (PT).

PESQUISA IBOPE

Marchezan segue na liderança


O IBOPE divulgou, no final da tarde, a última pesquisa antes da eleição em segundo turno. O candidato tucano, Nelson Marchezan Jr, mantém a liderança.

Veja os números:

 - Nelson Marchezan Jr (PSDB)44%
- Sebastião Melo (PMDB) – 36%
Brancos/Nulo – 18%
Não sabe/Não respondeu – 2%

Votos válidos:

- Marchezan – 56%
- Melo – 44%

Ciclone extratropical

Ventos podem chegar a 150 km/h

Foto:clicRBS/Reprodução
Um ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nessa quinta-feira, 27, causou grandes transtornos aos gaúchos. As rajadas de vento, que superaram os 100 km/h, deixaram cerca de 100 mil pontos sem luz no Estado e interromperam as operações do Porto de Rio Grande, no extremo sul. 

A previsão para esta sexta é que o vento seja ainda mais forte no litoral, gerando uma possível ressaca.

As rajadas chegaram a 111 km/h em Santa Vitória do Palmar, no sul do Estado. Perto dali, em Rio Grande, alcançaram os 85 km/h. Em Porto Alegre, foi registrado vento de 80 km/h.

Toda essa ventania causou estragos, especialmente nas linhas de energia. À noite, cerca de 100 mil clientes das três empresas de energia do Estado ficaram sem abastecimento. Nesta manhã, o número caiu para cerca de 48 mil, principalmente no litoral e na região metropolitana. Segundo a Companhia Riograndense de Energia Elétrica (CEEE), 38 mil clientes estavam às escuras. Conforme a AES Sul, em sua área de concessão eram 4,8 mil sem luz. Já a Rio Grande Energia (RGE) informou 5 mil pontos administrados por ela estavam com problemas.

De acordo com a empresa de meteorologia MetSul, nesta sexta o vento pode chegar a 150 km/h na costa, ocasionando forte agitação marítima. Há perigo para embarcações e possibilidade de forte ressaca.

OPINIÃO

Nem sangue nem escalpos*

Eliane Cantanhêde


Balanço da crise entre poderes: como bem disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, todos os três demonstraram orgulhosamente sua independência, agora falta demonstrar também a harmonia entre eles, como determina a Constituição. Renan Calheiros deu o grito de guerra para defender o Legislativo. Cármen Lúcia reagiu na base do “mexeu com o Judiciário, mexeu comigo”. Michel Temer não desautorizou nem o Ministério da Justiça nem a Polícia Federal.


Passada uma semana, parece claro que nenhum poder está totalmente certo nem totalmente errado, e o que paira sobre todo o mal-estar é a Lava Jato: o Judiciário investiga e julga, o Legislativo e o Executivo são investigados e logo serão julgados e a sociedade quer sangue e o escalpo de Renan, presidente do Senado, segundo na linha sucessória da Presidência da República e alvo de 11 inquéritos.

Só que... não se fazem justiça e democracia com sangue nem com escalpos. A opinião pública achou o maior barato o juiz Vallisney de Souza Oliveira autorizar e a PF executar a prisão do diretor e três agentes da Polícia Legislativa suspeitos de prejudicar investigações da Lava Jato contra senadores e um ex-senador. Mas, desde o início, houve dúvidas no Legislativo, no Executivo e também no próprio Supremo sobre a legalidade da operação, chamada de Métis. A dúvida é razoável: se os senadores têm foro privilegiado, a competência para agir no Senado é do Supremo, não da primeira instância.

A avaliação é de que Renan errou feio na forma, ao chamar juiz de “juizeco”, o ministro da Justiça de “chefete de polícia” e a ação de “fascista”, mas não errou no conteúdo, ao reclamar do excesso da primeira instância contra um outro poder. A seu estilo, Rodrigo Maia também defendeu a independência do Legislativo. E quem revisitar o discurso de Cármen Lúcia dando um chega pra lá em Renan vai ver que ela, ali, já deixava uma janela aberta para o questionamento da Operação Métis.

Ao condenar a agressão a um juiz, qualquer que seja, ela ressalvou que juízes “são humanos e sujeitos a erros” e indicou o caminho ao Senado: “o Brasil é pródigo em leis que garantem que qualquer pessoa questione pelos meios recursais próprios”. Foi exatamente isso que Renan acabou fazendo quando entrou com ações no Supremo pedindo a suspensão da operação e a devolução dos equipamentos da Polícia Legislativa apreendidos pela Federal.

Além do risco de se tornar réu e até de perder o cargo no julgamento do Supremo semana que vem (presidentes da República não podem responder a ações penais e ele é o segundo na linha sucessória), o que também mexe com os nervos de aço de Renan é a perícia da PF nas tais “maletas” da Polícia Legislativa, capazes de, além detectar grampos, fazer grampos. Rastreadas pelos peritos federais, elas podem revelar segredos do arco da velha sobre a “polícia do Renan”.

A liminar de ontem do ministro Teori Zavascki funciona como freio de arrumação. Não entra no mérito sobre quem extrapolou – a PF, a Polícia Legislativa ou ambas –, mas questiona se houve “usurpação ou não de competência” pelo juiz Vallisney e “a legitimidade ou não dos atos praticados”. Ou seja, até pode haver ação contra a polícia da Câmara e do Senado, mas talvez só por ordem do Supremo, até porque a ação da PF não era contra senadores, mas aparentemente era essa a intenção.

Suspensa a guerra entre poderes, hoje tem reunião sobre segurança pública com Temer, Cármen Lúcia, Renan, Maia, Moraes – ou seja, todos os principais personagens da “crise” –, além do ministro da Defesa, os três comandantes militares, o diretor da PF o chefe do Gabinete Institucional. Ainda bem que será no Itamaraty, porque todos terão de ser muito diplomáticos – ou hipócritas.

*Publicado no Portal Estadão em 28/10/2016

Feira do Livro

Livros tomam conta da Praça da Alfândega



Com o tema Analfabetismo Funcional e a missão de ajudar a combater esse problema que tem reflexos na educação, na cultura e na economia do país, a 62ª Feira do Livro de Porto Alegre começa nesta sexta-feira, 28, em seu endereço tradicional, na Praça da Alfândega de Porto Alegre.

A abertura oficial será às 19h, no Teatro Carlos Urbim (instalação móvel que fica na avenida Sepúlveda, entre a rua Siqueira Campos e a avenida Mauá). A Prefeitura de Porto Alegre é parceira da Câmara Rio-Grandense do Livro e mobilizou os serviços de infraestrutura para o evento, além de preparar uma programação especial, por intermédio de suas secretarias e departamentos.

A Secretaria Municipal da Cultura (SMC) irá realizar sessões de autógrafos, lançamento de livros, debates, o seminário internacional sobre o papel da biblioteca e da leitura no desenvolvimento da sociedade e uma reunião do Conselho Municipal do Livro e da Leitura. Também serão divulgados os finalistas do Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil e os do Prêmio Açorianos da Criação Literária.

Com 111 bancas, sendo 12 na Área Infantil e seis na Internacional, a feira vai ocupar 10 mil metros quadrados, sendo 6 mil de área coberta. A área internacional foi movida para o interior do primeiro andar do Memorial do Rio Grande do Sul, a fim de aproveitar as estruturas permanentes na Praça da Alfândega. O prédio histórico acolhe também alguns espaços da Área Infantil, como a Biblioteca Moacyr Scliar e a Bebeteca, além da Estação da Acessibilidade.

Com PMPA/Conteúdo