quinta-feira, 31 de março de 2016

Boa Noite!

Clara Nunes (Clara Francisca Gonçalves Pinheiro) que nasceu em Paraobepa, Minas Gerais, no dia 12 de agosto de 1942 e morreu no Rio de Janeiro em 2 de abril de 1983, foi considerada uma das maiores intérpretes brasileiras. 

Presença permanente nas paradas de sucesso, a Clara Guerreira, marcou por suas interpretações repletas de alegria e uma forte ligação com o mar e os orixás.

O samba Lama, no meu entender, é uma de suas grandes interpretações.

Com a música de Clara Nunes, faço minha homenagem a uma das grandes cantoras do Rio Grande do Sul, minha querida sobrinha Gisele Rodrigues.



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Operação Lava Jato

PF indicia Gleisi Hoffmann

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi indiciada hoje pela Polícia Federal, no âmbito da Lava-Jato. Ela é acusada de corrupção passiva. Gleisi foi ministra-chefe da Casa Civil no primeiro governo Dilma, de 2011 a 2014.

Rapidinhas


Lula costura acordos com o PMDB
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que mantém o posto de articulador informal do governo Dilma Rousseff enquanto aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal sobre sua nomeação para a Casa Civil - teve ontem uma longa reunião com Jader Barbalho no apartamento do senador peemedebista, em Brasília. O resultado do encontro pode ser medido na edição de hoje do Diário Oficial da União, com a indicação de Luiz Otávio Oliveira Campos para a diretoria-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Campos, que ainda terá de ser sabatinado no Senado antes de ser efetivado na agência reguladora, é hoje o secretário executivo da Secretaria dos Portos, comandada pelo ministro Helder Barbalho, um dos seis peemedebistas que ainda integram o ministério de Dilma. Helder fica no governo, a despeito da orientação da cúpula do PMDB, decisão tomada por aclamação na terça-feira. Ele e o pai irão trabalhar para arregimentar votos a favor de Dilma no processo de impeachment.

6.776 vagas de trabalho são fechadas por dia útil no Brasil
Nos últimos 12 meses (mar15 – fev16), 1.706.695 pessoas perderam seus empregos com carteira assinada no Brasil. Na realidade, foram 18.556.602 os que perderam o emprego. Mas, como outros 16.849.907 ingressaram no mercado formal no mesmo período, o saldo final é de 1,707 milhão de trabalhadores que deixaram de ter carteira assinada. Se considerarmos que, nesse período, tivemos 252 dias úteis (excluindo os sábados e domingos), vemos que 6.776 trabalhadores foram demitidos por dia útil. Ou, 282 por hora (6.776 / 24 horas).

Pedro Paulo só terá apoio do PT se for contra o impeachment
O presidente do PT no estado do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, disse que o pré-candidato do PMDB à prefeitura da capital fluminense, Pedro Paulo Carvalho, só terá o apoio dos petistas nas eleições deste ano se ele ficar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff numa eventual votação na Câmara dos Deputados. Segundo Quaquá, o PT se comprometeu com Pedro Paulo e espera o mesmo do aliado. "Eu dei minha palavra. Espero que ele (Eduardo Paes) mantenha a dele", afirmou. O acerto fora feito entre Quaquá e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que é o principal apoiador de Pedro Paulo.  É importante lembrar que Pedro Paulo é deputado federal e, em caso de votação do processo de impeachment, poderia se licenciar do cargo de secretário de governo da prefeitura para voltar à Câmara dos Deputados. O quadro fica complicado para Pedro Paulo porque o PMDB no Estado decidiu corroborar o apoio ao desembarque da legenda da base de apoio do governo de Dilma. 

Impeachment: movimento mapeia 346 votos contra Dilma
Uma semana depois de irem a campo em suas bases eleitorais, parlamentares que fazem parte do movimento pró-impeachment entregaram ao comando do grupo nesta quinta-feira uma lista com 346 votos favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. Considerando-se o quórum máximo em plenário da Câmara, são necessários ao menos 342 parlamentares para chancelar o processo contra a petista. O grupo conta com o voto dos principais partidos da base governista - alvos, atualmente, de uma dura barganha com ofertas de cargos para barrar o embarque na ação contra Dilma. Apenas representantes do PT, PCdoB e PSOL não integram a planilha. O comitê pró-impeachment é composto de congressistas de oposição e também de representantes de movimentos de rua.

PF monta diagrama da família de Lula
Ao investigar o envolvimento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, no esquema descoberto na Petrobrás, a Operação Lava Jato montou um diagrama de sua família, de dois irmãos, José Ferreira da Silva, o Frei Chico, e Genival Ignácio da Silva, o Vavá, e do sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos. O Relatório de Análise 769, da Polícia Federal, reúne, além dos diagramas com os elos familiares de Lula, “os vínculos societários dos mesmos e seus familiares, bem como, outras informações relevantes”. Uma delas sobre viagens internacionais dos alvos, com base em dados extraídos do Sistema Nacional de Tráfego Internacional. O documento é de 11 de novembro e está anexado ao inquérito em que Lula é investigado por supostos crimes, em especial corrupção e lavagem de dinheiro, no recebimento de propina, oculta em forma de pagamentos de palestras via empresa LILS Palestras e Eventos.

Contra o impeachment

Manifestantes se reúnem em SP e Brasilia



Manifestantes contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff usam a placa da Alameda dos Estados, em frente ao Congresso Nacional, para improvisar uma tenda para se protegerem do sol. Às 13h, havia poucas nuvens no céu da capital e a temperatura era de 27 graus centígrados, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).


Após uma panfletagem, integrantes do movimento “Piracicaba contra o golpe” embarcaram em quatro ônibus para participar de um ato programado para a tarde desta quinta-feira na Praça da Sé, em São Paulo. Moradores do acampamento do MST no município também fazem parte do grupo. Segundo a organização, cerca de 200 pessoas saíram da cidade no interior para ir à manifestação na capital.


Manifestantes que vieram a Brasília para participar de ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff recebem jalecos vermelhos e bonés da CUT em frente ao estádio Mané Garrincha. Os manifestantes devem marchar no final da tarde até o Congresso Nacional.
Fonte: Portal G1

Opinião

A farsa da ‘repactuação’*

A arte de manipular as palavras com o objetivo de escamotear, engabelar, falsear, dissimular, dourar a pílula, enganar os incautos, enfim, é um recurso a que os políticos tanto mais recorrem quanto maior é sua falta de escrúpulos ou a necessidade de se livrar de apertos. Em situações-limite, essa capacidade de vender gato por lebre pode extrapolar as fronteiras da plausibilidade, em explícita demonstração de caradurismo do artista. Foi o que se permitiu o ministro Jaques Wagner, chefe de Gabinete da Presidência da República, na terça-feira passada, ao explicar a posição do governo diante da saída do PMDB de sua base de sustentação. Ignorando o fato de que dias antes Dilma Rousseff havia declarado que “queria muito” manter a aliança com os peemedebistas, Wagner tentou minimizar a importância do ocorrido e garantiu que a notícia do rompimento chegava “em boa hora”, porque abria para o governo a oportunidade de “repactuar a relação” com seus aliados. Com os que sobrarem, faltou acrescentar.

“Repactuar a relação”, em português claro, significa concentrar a ação política do governo no varejo do toma lá dá cá com os parlamentares que aceitarem o risco de se beneficiarem de uma sinecura com prazo de validade certamente muito curto. A tarefa dos governistas é árdua tanto pela urgência como por sua amplitude, já que teoricamente, com o desembarque do PMDB, há cerca de 600 cargos de primeiro, segundo e terceiro escalões a serem “repactuados”. O objetivo é garantir, no mínimo, cerca de 80 votos que o Planalto julga necessários para, somados aos outros 100 de que julga já dispor, obter os 172 necessários para barrar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

A absoluta prioridade dessa “repactuação” é demonstrada por alguns fatos concretos, como a decisão de Dilma de cancelar a viagem que faria hoje aos Estados Unidos para participar da Cúpula Sobre Segurança Nuclear da ONU. A presidente permanecerá em Brasília para poder sacramentar alguns acordos, mas também para evitar que a vacância temporária da Presidência da República provoque a constrangedora situação de a chefia do governo ser ocupada, por algumas horas que seja, pelo vice-presidente que também é o chefe do partido que era o maior aliado do Planalto e agora se tornou o potencial beneficiário do impeachment de Dilma.

“Repactuar” implicará também – e principalmente – substituir os ministros peemedebistas, pelo menos quatro dos sete, que em função do rompimento do partido com o governo entregarão seus cargos. Essa movimentação, a propósito, fornece um bom exemplo do nível de qualidade, pelo menos do ponto de vista ético, dos políticos que governam o País. A partir do momento em que um partido rompe sua aliança com o governo, o natural e óbvio é que os filiados que integram os quadros da administração pública em nome da legenda, principalmente no primeiro escalão, renunciem imediatamente. É uma questão elementar de ética.

Henrique Eduardo Alves, estreitamente ligado à cúpula dirigente do PMDB, não esperou a decisão do Diretório Nacional para entregar o cargo de ministro do Turismo. Deverão fazer o mesmo, provavelmente ainda esta semana, mais três ministros que pediram um tempo apenas para ultimar providências que consideram importantes: Eduardo Braga, de Minas e Energia; Helder Barbalho, dos Portos; e Mauro Lopes, da Aviação Civil. Outros três já declararam que permanecerão onde estão: Kátia Abreu, da Agricultura – que é amiga de Dilma, sempre foi considerada escolha pessoal da presidente e admite que está pensando em mudar de partido –; Marcelo Castro, da Saúde; e Celso Pansera, de Ciência e Tecnologia.

O desempenho opaco dos dois últimos, integrantes do chamado baixo clero da Câmara, demonstra que jamais teriam sido alçados à condição de ministros de Estado se não fosse pela imposição de acordos fechados para atender a interesses de grupos políticos. Ambos sabem disso e não abrem mão de desfrutar, nem que seja por mais umas poucas semanas, as prebendas dos cargos que, por obra do acaso, tiveram a sorte de assumir. São produtos legítimos do “presidencialismo de coalizão” à moda de Lula.

*Editorial publicado no Estadão.com em 31/03/2016

De olho no impeachment

Dilma demite diretores indicados pelo PMDB

De olho na votação do impeachment, a presidente Dilma Rousseff demitiu nesta quarta-feira o diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), Walter Gomes de Sousa, e o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento, Rogério Abdalla. Ambos haviam sido indicados pelo PMDB, que rompeu oficialmente com o governo em uma reunião relâmpago na terça. As exonerações foram publicadas na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União (DOU).

A direção do Dnocs é um dos cargos de segundo escalão mais cobiçados na região Nordeste. Sousa havia sido indicado para o posto pelo ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que entregou o cargo na segunda-feira seguindo a orientação do partido. Até agora, porém, Alves foi o único dos sete ministros do PMDB a deixar o posto. Os outros resistem a deixar seus cargos, como é ocaso de Kátia Abreu, da Agricultura.

Em outra frente, Dilma negocia o espaço do PMDB no governo com os demais partidos da base - principalmente PP, PSD e PR - para evitar que essas siglas votem a favor do impeachment. Além da Conab e Dnocs, já houve mudanças na Funasa. Na semana passada, Antonio Pires foi demitido do cargo de presidente. Pires era ligado ao vice-presidente Michel Temer.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira também traz publicada a exoneração de George Hilton do cargo de ministro do Esporte. Para ocupar o posto, interinamente, foi nomeado Ricardo Leyser Gonçalves, do PCdoB. A mudança foi confirmada ontem pelo Palácio do Planalto. George Hilton havia se desfiliado do PRB para continuar no ministério depois que a sigla decidiu romper com o governo, há cerca de 15 dias.

Na semana passada, porém, em uma negociação política com PRB, o Planalto havia acertado que Leyser assumiria o posto definitivamente. Apesar de ser do PCdoB, o nome dele era considerado mais afinado com o comando nacional do PRB.
(Com Veja.com/conteúdo)

31/03/2016


Estadão - BC reconhece que inflação ficará acima do teto da meta pela 1ª vez
Se projeção de 6,6% se confirmar em 2016, será o 2º ano seguido em que meta do governo será superada

Folha de São Paulo - Repasse de marqueteiro do PT eleva suspeitas sobre reeleição de Dilma
Lava Jato investiga se recursos vieram ilegalmente da Odebrecht; ex-tesoureiro nega

O Globo - Sobram crimes, diz autora do pedido de impeachment
Argumentos de juristas Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr. incluem 'pedaladas' fiscais e corrupção na Petrobras

Estado de Minas - STF decide hoje se Lula continua na mira de Sérgio Moro
Em pauta na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quarta-feira, a discussão se Lula tem direito ou não ao foro privilegiado

Correio Braziliense – Romero Jucá diz que gestão petista “está caindo de podre”
O senador do PMDB foi líder dos governos FHC, Lula e Dilma. E, agora, é um dos principais artífices do rompimento do partido com a petista. Senador do PMDB, Romero Jucá não aceita que se atribua à legenda culpa pelas pedaladas e pela política econômica desastrada da presidente

Diário de Pernambuco - No varejo, governo diz ter votos para barrar afastamento de Dilma
O governo já avalia que pode conseguir conquistar 190 votos para derrotar o impeachment na Câmara

Revista Veja - Agenda econômica de eventual governo Temer já divide o PMDB
Na avaliação dos peemedebistas, entre as medidas econômicas de um novo governo estão projetos impopulares que poderiam prejudicar o partido nas eleições municipais de outubro

Revista Carta Capital - Drama: os pilares estremecem
Governo acuado, Legislativo sem legitimidade e Judiciário contaminado testam equilíbrio institucional brasileiro

Revista Época - "Orem pelo país, não por mim apenas. Estou bem", pede Eva Wilma
Filho da atriz reproduz diálogo que teve com a mãe no Hospital Albert Einstein, onde ela está internada

Portal G1 - Em corte adicional, Educação perde R$ 4,2 bilhões e PAC, R$ 3,2 bilhões
Decreto detalhando bloqueio foi publicado em edição extra do 'Diário Oficial'. Segundo governo, corte de R$ 21,2 bilhões visa atingir meta fiscal de 2016

Portal clicRBS - PGR denuncia José Otávio Germano e mais seis deputados do PP na Lava-Jato
Parlamentar pode ser o primeiro político gaúcho réu em casos decorrentes da operação

Portal IG - Deputados admitem ter usado partido novato como ponte para outras legendas
Partido da Mulher Brasileira atraiu parlamentares que queriam trocar de agremiação sem perder o mandato, mas a aprovação da janela partidária afastou esse risco e esvaziou a legenda

Portal Correio do Povo - Fortunati veta projeto que proíbe sal em mesas de restaurantes em Porto Alegre
Sofia Cavedon,autora da emenda, afirma que prefeito cedeu à pressão de sindicato

Bom Dia!

No meu tempo, era diferente!

Está aí uma expressão que tenho um cuidado especial para usar. Normalmente quem fala assim é considerado velho, não que eu não seja, ou ultrapassado. No meu tempo significa, para muitos, que a pessoa não se adaptou aos tempos de hoje e que é dotada de um saudosismo incurável.

Bem, mas vou explicar o motivo de começar meu comentário com a explicação sobre o incômodo de ter que falar que  “no meu tempo, era assim”.

Temos uma gatinha, lá em casa, que tem mais ou menos 18 anos. Quando chegou, era tão pequena que minha mulher era obrigada a dar leite para ela num conta gotas. Um dia, sentamos para decidir que nome daríamos a ela e como a estrela da época era a Demi Moore, sugeri que a gatinha se chamasse Demi e expliquei que seria o máximo eu dizer “senta aqui no meu colo Demi”. Mesmo contrariada, a Ana aceitou e a Demi está conosco até agora.

Mas já faz algum tempo que ela, provavelmente pela idade, vem apresentando problemas físicos, está emagrecendo e caminha com dificuldades. Minha mulher e minha filha estão se desdobrando em cuidados especiais com ela.

Ontem, quando fui deitar, fiquei pensando em como as coisas mudaram, provavelmente para melhorar a vida dos bichos, mas certamente para enriquecer as pessoas. E falo, por exemplo, nas rações que servimos aos bichinhos nos dias de hoje. Claro que sei que elas são completas, balanceadas, preparadas por especialistas. Ajudam na formação óssea, na melhoria dos pelos e muito mais.

Mas no meu tempo, minha mãe dava sobras de refeições, não restos, com tudo o que a gente comia. A cachorrada já vinha para perto da porta quando sentia o cheiro da comida. E todos limpavam o prato que a mãe servia com carinho. Depois bebiam a água colocada em latinhas pelo pátio.

Os gatos tomavam leite e também comiam o que minha mãe servia. E cresciam, assim como os cachorros, fortes, sadios e nem se falava em pet-shops, em comida especial e outras coisas tão modernas nos dias de hoje.

Repito, não sou saudosista nem me considero desinformado ou fora da realidade. Hoje as fábricas de rações, no mundo inteiro, só crescem e faturam verdadeiras fortunas com comidas industrializadas. Gatos e cachorros nem chegam perto de pratos com comida feita em casa.

A Demi é um exemplo. Foi criada comendo ração, nunca provou outro tipo de comida e várias vezes precisou procurar o veterinário para tratar doenças que, também sei, podem chegar com a idade, mas que no caso dela não é bem assim.

Hoje, quando acordei, fui olhar para ela e, confesso, fiquei com pena de ver a bichinha deitada ao lado da cama da Gabriela, praticamente sem condições de se movimentar. A Demi que eu vi caber na palma da mão da minha mulher está chegando ao fim, lamentavelmente.

No meu tempo, lá em São Gabriel, cachorros e gatos comiam a comida que sobrava na cozinha e morriam “de morte morrida”, como diziam os mais velhos da época. Não existia ração e veterinário só atendiam os rebanhos dos  grandes criadores de gado. Hoje é tudo muito diferente.

Tenham todos um Bom Dia!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Boa Noite!

Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, foi um cantor e compositor brasileiro que nasceu em 23 de janeiro de 1945, no Rio de Janeiro e faleceu num desastre automobilístico em Renascença, no Paraná, no dia 29 de abril de 1991. Filho de Luiz Gonzaga, o rei do baião, Gonzaguinha compôs e interpretou vários sucessos em sua curta estrada de inesquecível ídolo musical.

Deixo com vocês, Começaria Tudo Outra Vez,  um dos grandes sucessos de Gonzaguinha.


Gauchão 2016

12ª RODADA

Quarta - 30/03
16:00
Aimoré 0 X 0 São Paulo - Cristo Rei

19:30
São José 1 X 0 Glória - Passo D'Areia

20:30
Cruzeiro 1 X 1 Ypiranga - Vieirão
Lajeadense 0 X 0 Veranópolis - Alvi Azul
Juventude 2 X 2 N. Hamburgo - Alfredo Jaconi

21:45
Passo Fundo 1 X 5 Grêmio - Vermelhão da Serra

Quinta - 31/03
19:30
Internacional _ X _ Brasil - Beira Rio

Opinião – 2

Fim de feira*

No deplorável fim de feira em que se transformou seu mandato, a presidente Dilma Rousseff decidiu vender o governo a granel para tentar impedir seu impeachment. Não se trata somente de escancarar a administração pública federal aos políticos fisiológicos, distribuindo cargos e verbas a quem se dispuser a defendê-la no Congresso. Dilma também resolveu mostrar-se disposta a entregar de vez a chave dos depauperados cofres do Estado aos inimigos da racionalidade econômica, satisfazendo a agenda suicida dessa turma de irresponsáveis em troca de apoio. Essa situação torna o afastamento de Dilma ainda mais urgente: é preciso que a petista seja destituída o quanto antes, para que ela não tenha condições de ampliar a ruína do País.

A inconsequência de Dilma, que já teria renunciado se tivesse algum apreço pelo Brasil, é o retrato perfeito do apego fanático da tigrada ao poder. Os lulopetistas consideram que os 54 milhões de votos que Dilma recebeu em 2014 conferem legitimidade automática a todos os seus atos, razão pela qual qualquer tentativa de fazê-la pagar pelos delitos cometidos por sua administração configura “golpe”. Ora, o voto não dá, nem a Dilma nem a ninguém, o direito de solapar as instituições, abrir as portas da administração à corrupção e envenenar a democracia.

Pois foi isso o que Dilma fez e continua a fazer, seguindo o padrão estabelecido pelo chefão Luiz Inácio Lula da Silva, patrono incontestável da roubalheira e da desfaçatez que se instalaram no governo federal desde a triste chegada do PT ao Palácio do Planalto. Portanto, nenhum observador razoavelmente informado da cena política nacional pode se dizer surpreso com as atitudes desesperadas tomadas por Dilma nos últimos dias, que lhe arrancaram a máscara de democrata e deixaram exposta sua natureza autoritária – pois a presidente não hesita em entregar anéis que não lhe pertencem na ilusão de que salvará os dedos com os quais se agarra sofregamente ao poder.

Na xepa de Dilma, os cargos do governo, mesmo aqueles que têm alguma importância, serão tirados dos partidos que abandonaram a presidente e redistribuídos a legendas de aluguel cuja representatividade é nula – são agremiações que espelham apenas os espertalhões que as criaram. Um exemplo é o Partido Trabalhista Nacional (PTN), que pode herdar a Fundação Nacional de Saúde(Funasa), responsável por ações de saneamento e prevenção de doenças.

Esse partido elegeu apenas quatro deputados em 2014, mas chegou a 13 graças ao vergonhoso troca-troca partidário e tem um voto na comissão da Câmara que analisa o impeachment. Outro nanico que pode ser contemplado com uma boquinha no governo é o exótico Partido da Mulher Brasileira (PMB), que tem apenas um deputado – justamente, decerto não por coincidência, o que tem vaga na comissão do impeachment.

Foi a esse espetáculo deprimente que se reduziu o segundo mandato de Dilma. No passado, os marqueteiros petistas ainda tentaram criar em torno da presidente a aura de chefe de Estado implacável com a corrupção, por ter afastado vários ministros flagrados em atitudes suspeitas. Conseguiram até mesmo emplacar a versão de que Dilma enfrentava dificuldades políticas por detestar o varejo do Congresso. Toda essa fraude está agora plenamente revelada. Não há marketing capaz de inventar para Dilma uma fantasia que esconda o fato de que ela, deliberadamente, está entregando o governo de bandeja ao que há de mais reles e inexpressivo na política, pondo preço vil em todos e em cada um dos 54 milhões de votos que recebeu.

Dilma, antes do último suspiro, insiste na impostura. Enquanto loteia o governo entre oportunistas profissionais, a presidente se rende cada vez mais à sua “base” – isto é, aos grupelhos petistas que, em troca de apoio, cobram dela o aprofundamento da insanidade fiscal. No entanto, sem dinheiro nem para tapar os buracos das estradas federais, conforme noticiou o Estado, Dilma não tem mais nada para oferecer, razão pela qual os próprios “movimentos sociais” e o PT já consideram o impeachment inevitável e começam a treinar seu discurso de oposição raivosa – algo que eles fazem como ninguém.

*Publicado no Estadão.com em 30/03/2016

Rapidinhas


Contas públicas fecham no maior rombo em 15 anos
As contas do setor público consolidadas, que englobam governo, estados, municípios e as empresas estatais, registraram o pior resultado para fevereiro desde o início da série histórica do Banco Central (BC), em 2002 – ou seja, em 15 anos. Segundo informou o BC nesta quarta(30), no mês passado houve R$ 23,04 bilhões de déficit primário, que são despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública. No resultado do primeiro bimestre de 2016, houve R$ 4,87 bilhões de superávit primário, que é a economia feita para pagar os juros da dívida. Apesar de ter havido superávit, o resultado também foi o pior para o período desde o início da série histórica do BC

Servidores do Rio de Janeiro sofrem com salários atrasados
Além dos professores, outros funcionários públicos do estado têm sofrido com os salários atrasados e, muitos deles, estão enfrentando dificuldade para pagar as contas. O técnico previdenciário José Mauro Souza Ramalho e a professora aposentada pelo estado e pelo município Maria contaram que receberam o salário de fevereiro no dia 14 de março, mas o normal era o dinheiro cair na conta no dia 1º. Além desse atraso, ainda existem duas parcelas do 13º salário que ainda não entraram e estão fazendo falta, ja que, as contas continuam chegando pontualmente. Uma das contas que está preocupando o casal é a conta do aluguel. Nos últimos meses, eles conversaram com o proprietário e conseguiram um parcelamento, mas, para o próximo mês, eles ainda vão precisar retomar essa conversa.

Acesso direto a Lula aumentava 'preço' de lobista, diz Procuradoria
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou nesta terça-feira as alegações finais na ação penal sobre a suposta "compra" de medidas provisórias no governo federal, esquema investigado na Operação Zelotes. Na peça, de 274 páginas, a procuradoria pediu a condenação de 14 réus por organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão. Os procuradores da República no Distrito Federal sustentam que o principal lobista implicado no caso, Mauro Marcondes Machado, tinha "livre trânsito" com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, o que tornava mais alto o valor de seus serviços. "É coerente afirmar que o acesso direto ao então presidente da República possui um preço 'diferenciado', ou seja, mais elevado, o que seria possível em razão da relação de amizade que existia entre Lula e Mauro Marcondes", escreveram os procuradores Frederico Paiva e Hebert Reis Mesquita.

Ordem no PMDB é não falar publicamente em governo Temer
Depois de declarações do senador tucano José Serra sobre um eventual governo de Michel Temer, a ordem no PMDB é evitar esse tipo de especulação pública.
Temer quer ser o mais discreto possível no período em que durar a tramitação do impeachment de Dilma Rousseff. Embora esteja em plena articulação tanto da deposição da petista quanto da formação do eventual novo governo, Temer que evitar ao máximo aparecer conspirando explicitamente contra a presidente.

PT mobiliza deputados licenciados para votar contra o impeachment
A bancada do PT na Câmara está mobilizando deputados licenciados - que ocupam ministérios ou secretarias em governos estaduais - para aumentar sua bancada na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Há hoje oito petistas que não estão exercendo seus mandatos e que podem ser escalados. Além deles, há atualmente três membros da bancada que são suplentes. Ou seja: podem não participar da votação caso os titulares decidam reassumir seus mandatos.  A ordem na liderança da bancada é clara: só não será convocado aquele cujo suplente for do PCdoB, único partido que os petistas confiam que votará 100% contra o impeachment. 

Opinião

Temer, Lula e o pós-Dilma*

Eliane Cantanhêde

Com o rompimento do PMDB, o foco sai da presidente Dilma Rousseff e passa para o vice Michel Temer, já que o impeachment ganhou ímpeto e tem até um “deadline”: a chegada da tocha olímpica ao Brasil, prevista para meados de maio. A intenção é gerar um ambiente de festa, congraçamento e recomeço – com um novo governo para mostrar ao mundo.

Quanto mais Dilma representa o passado, mais Temer passa a personificar o futuro, para o bem e para o mal. Para o bem, porque o vice sonha entrar para a história como o presidente da transição que reconduziu o País aos trilhos. Para o mal, porque ele vai atrair, junto com montanhas de adesões, também os raios e trovoadas do PT.

Se o discurso do PT e do governo é de que está em curso “um golpe” contra a democracia, agora é hora de dar cara, voz, cor e partido a esse “golpe”. É por isso que o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT), acusa Temer de “chefe do golpe” e o líder no Senado, Humberto Costa (PT), ameaça: se Dilma for destituída, Temer “seguramente será o próximo a cair”.

É a estratégia do medo, enquanto o Planalto troca as negociações partidárias (no “atacado”) por cooptação deputado a deputado (no “varejo”). Ambas – o medo e o varejo – são de altíssimo risco e de resultados incertos porque, quando a onda encorpa, ninguém segura.

Com o rompimento do PMDB, o cálculo de governo e oposição é que os partidos da base aliada vão debandar. O PSB já se foi e, aliás, fez um programa de TV duríssimo contra o governo na semana passada. O PRB também já vai tarde, apesar de a Igreja Universal do Reino de Deus ter lá seus interlocutores com o Planalto. O PSD libera os correligionários para votarem como bem entenderem. O PP e o PR serão os próximos.

Dilma acha que, além de comprar um voto daqui outro dali no Congresso, é capaz de se sustentar graças aos movimentos sociais alinhados com o PT. Eles vão às ruas agora para gritar contra “o golpe” e são uma ameaça a um eventual governo Temer – como, de resto, a qualquer composição que substitua Dilma e exclua o PT. Isso, porém, depende muito menos de Dilma e do governo e muito mais de Luiz Inácio Lula da Silva.

PT, CUT, UNE, MST... não vão às ruas por Dilma, mas sim por Lula e o que ele chama de “nosso projeto”, ameaçado pela Lava Jato e pela quebradeira da Petrobrás, mas principalmente pelo desastre Dilma, que desestruturou de tal forma da economia a ponto de, como informou o Estado, fechar 4.451 indústrias de transformação num único ano, 2015, e num único Estado, São Paulo, gerando milhões de desempregados. Não foi à toa que em torno de 400 entidades publicaram um contundente anúncio nos jornais de ontem clamando pelo impeachment.

Aí chegamos a Lula e à conversa que ele teve com o vice Michel Temer em São Paulo, em pleno Domingo de Páscoa. Lula não iria a Temer mendigar uma reviravolta do PMDB ou o adiamento da reunião que selou o fim da aliança com o Planalto. Mas Lula iria ao vice, sim, fazer uma avaliação dos cenários (inclusive o de Dilma fora, Temer dentro) e discutir um pacto de convivência que, em vez de destruir a transição com Temer, possa construir uma chance para o PT em 2018. De forma mais direta: Lula e o PT sabem que Dilma está perdida e já discutem o “day after”. Partir para um guerra com Temer em que ninguém sobreviveria ou selar uma trégua para uma recomposição de forças políticas e a recuperação da economia?

Para todos os efeitos, Lula está empenhado ao máximo em salvar Dilma. Na prática, está se mexendo para nem ele nem o PT morrerem com ela. Isso passa por um acordo com Temer e pode chegar a uma ordem de comando para, no caso da posse do vice, o exército vermelho sair das ruas e ficar apenas de prontidão. 

*Publicado no Estadão.com em 30/03/2016

30/03/2016


Estadão - ONU faz apelo por solução para crise política no Brasil
Ban Ki Moon se diz 'preocupado' com impacto social da instabilidade política no Brasil

Folha de São Paulo - Aliados reclamam de lentidão  do Planalto para negociar cargos
Para líderes de partidos da base, governo não sabe direito como 'comprar' simpatia

O Globo - Sem PMDB, Dilma vai usar cargos contra impeachment na Câmara
Governo prepara nova reforma ministerial até sexta-feira para garantir votos. Outra aposta é redistribuir cargos nos diversos escalões da República, além de atender demandas específicas de parlamentares. Jaques Wagner fala em 'boa oportunidade' para a presidente

Correio Braziliense - Previsão é de que impeachment vá ao plenário em menos de 15 dias
Com a notificação da presidente em 17 de março, está em andamento o prazo de 10 sessões plenárias para entrega da defesa da petista

Gazeta do Povo - Temer vai viajar pelo país com “caravana da vitória”... para eleições municipais
Giro pelo Brasil começa em abril e tem por objetivo deixar Temer longe de Brasília neste momento de crise política, além de “aquecer” a militância para o pleito de outubro

Estado de Minas - Depois do PMDB, mais 9 partidos ameaçam deixar o governo Dilma
Algumas legendas já liberaram as bancadas para votar como quiserem no impeachment de Dilma

Revista Época - Reduto de esquerdistas, Federal Rural do Rio rejeita nota de reitores a favor de Dilma
Conselho universitário reprovou termos aprovados em dezembro. Nota diz que há "ameaça à ordem constitucional e aos direitos civis"

Revista Carta Capital - O que significa a saída do PMDB do governo?
Decisão eleva as dificuldades de Dilma, mas cientistas políticos afirmam que não é possível concluir que o partido vá apoiar em peso o impeachment

Revista Veja - Acesso direto a Lula aumentava 'preço' de lobista, diz Procuradoria
Nas alegações finais do processo, procuradores afirmaram que o lobista Mauro Marcondes Machado cobrava por seus serviços um valor "diferenciado" por ser próximo do ex-presidente

Portal G1 - Presídios do RS registram mais de 8,8 mil celulares apreendidos em 2015
Número representa média de quase três celulares para cada 10 detentos.
De acordo com a Susepe, principal forma de entrada são os arremessos

Portal Correio do Povo - RS pode antecipar vacinação contra gripe A para 25 de abril
Pedido foi feito pelo secretário estadual de Saúde

Agência Brasil - Maduro diz que não promulga Lei de Anistia porque ela "protege criminosos"
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou nessa terça-feira (29) que não vai promulgar a Lei de Anistia, aprovada pelo Parlamento, onde a oposição ao governo tem maioria, por considerar que ela tem como objetivo proteger criminosos

Portal IG - Governo debate risco de tentar “desconstruir” Temer
Com ruptura do PMDB com governo, impeachment passa a ser provável

Portal clicRBS - "Ela tem que se orgulhar disso", diz presidente do Simers sobre pediatra que negou atendimento a filho de vereadora
A médica, Maria Dolores Bressan, deixou de atender o filho da vereadora suplente do PT na Capital, Ariane Leitão por questões partidárias

Bom Dia!

Vai um carguinho aí?

Extremamente envergonhado, sou obrigado a comentar sobre o que está ocorrendo no Planalto em relação ao toma lá, dá cá, ao é dando que se recebe que ficou muito mais forte a partir da saída do PMDB do governo.

Não vou entrar no mérito da atitude dos peemedebistas, que os governistas chamam de golpe, aliás, eles chamam tudo o que é contra eles de golpe. O PMDB esteve ao lado do PT durante muito tempo, unicamente por interesse dos dois lados. Se hoje Temer é vice-presidente da República, foi colocado lá pelos votos do PT, daqueles que queriam Dilma de volta. Na mesma ocasião, o PT contou com os eleitores do PMDB que votaram em Temer. Acho que ninguém duvida que se o PMDB estivesse do outro lado, Dilma não estaria na presidência.

Voltando ao que está sendo negociado pelos governistas neste momento, além do fato de ser uma prática condenada pelo PT durante muitos anos, o que me impressiona é o fato de que, tendo votos que ajudem a impedir o impeachment, qualquer um pode ocupar qualquer cargo. Não há necessidade de qualificação, de história, de competência, o que importa são os votos que o indicado pode carregar com ele. Uma vergonha!

Na Fundação Nacional de Saúde, órgão visceralmente ligado aos maiores interesses da população que sofre com um sistema de saúde péssimo em todo o Brasil, foi negociada a nomeação de um representante do PTN (?) um partido inexpressivo no cenário político brasileiro.

Alguém está achando que o nomeado é pessoa qualificada para o cargo, que tem profundo conhecimento do assunto? Claro que não. O que ele ofereceu em troca da boquinha, foram quatro votos que podem ajudar a presidente Dilma a fugir do impeachment.

E é assim com todos os cargos que se abrirão com a saída do PMDB. Dificilmente vai contar o curriculum da pessoa indicada. O que interessa ao governo é a barganha por votos, o resto é problema da população, que não conta nada neste momento.

O Palácio do Planalto foi transformado, pela incapacidade, pela prepotência, pela corrupção que corre solta em todas as suas salas, em verdadeira banca de feira, sem querer ofender aos feirantes, onde vale negociar tudo. Mesmo assim, acho que numa banca de feira existe mais dignidade do que na cabeça e na atuação dos que desejam manter o poder a qualquer custo.

O vale tudo para impedir o impeachment, só pode ser comparado ao ambulante que fica no meio da rua gritando para tentar vender seus produtos.

Só falta Dilma ir para a porta do Palácio e ficar gritando aos parlamentares que passarem: Vai um carguinho aí?

Tenham todos um Bom Dia!

terça-feira, 29 de março de 2016

Boa Noite!

Alcione Dias Nazareth, a Alcione, é uma consagrada cantora, instrumentista e música brasileira. Suas gravações são executadas em todo o Brasil e América Latina e suas composições estão sempre entre as mais tocadas.

Em recente entrevista a uma emissora de TV, Alcione disse que pretende encerrar sua carreira sendo "uma velhinha ajeitadinha".

Um de seus grandes sucessos, entre os muitos que  gravou, está o samba canção Nem Morta.

Rapidinhas


PMDB oficializa saída do governo Dilma
O PMDB anunciou na tarde desta terça-feira que o partido está oficialmente fora do governo da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito após uma votação por aclamação por integrantes do partido que estavam presentes a rápida reunião conduzida por Romero Jucá. O senador de Roraima é um dos vice-presidentes do partido. Decisão foi tomada durante reunião que durou 3 minutos em Brasília

Relator vai antecipar entrega  do parecer sobre impeachment
O relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), deve antecipar em duas sessões a entrega de seu parecer na comissão especial que discute o assunto para permitir que a votação em plenário aconteça até o dia 14 de abril. Pelo rito adotado, a presidente tem até dez sessões para apresentar sua defesa, prazo que já está correndo – hoje, acontecerá a sexta sessão. Concluído este prazo, Arantes tem até cinco sessões para apresentar o parecer. Líderes da oposição disseram, no entanto, que ele deve apresentar já na terceira sessão, para que o pedido de vista não atrase a votação em plenário. Pelo cronograma da oposição, o texto será votado na comissão no próximo dia 11 e levado a plenário no dia 14, uma quinta-feira. 

Atriz Eva Wilma é hospitalizada em São Paulo
A atriz Eva Wilma, de 82 anos, foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na última sexta-feira, 25, de acordo com seu filho John Herbert Jr., que trabalha com a atriz. Ela sentiu um desconforto respiratório e foi levada ao hospital, onde foi diagnosticada uma "leve embolia pulmonar, provavelmente causada pelo uso de anti-inflamatórios". "Ela então foi encaminhada para a UTI num procedimento protocolar, mas não foi necessária nenhuma intervenção invasiva", disse Herbert. "Ela se recupera bem e provavelmente sai da UTI amanhã (quarta-feira, 30)."

Para Ministro da Fazenda, economia está mais frágil em 2016 do que em 2015
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira que o governo está tomando medidas para continuar a reduzir suas despesas obrigatórias, mas argumentou que o ritmo de ajuste fiscal este ano deve ser menor que o de 2015 porque Brasil está em posição mais frágil em 2016. "Temos que adequar o ritmo de ajuste fiscal à proteção do nível de emprego e renda da população", afirmou, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Barbosa citou a proposta de nova meta fiscal de 2,8 bilhões de reais enviada pelo governo ao Congresso, para dizer que essa nova proposta tem o objetivo de despesas essenciais em um momento de retração da atividade. "O contingenciamento adicional reduziria o valor de empenho em 2016 a um patamar menor que 2010. Esse é o tamanho do ajuste fiscal. O governo está, sim, fazendo o esforço naquilo que controla", afirmou o ministro. "Mas, se levado a cabo, esse esforço pode acabar prejudicando recuperação da economia brasileira."

Tarifa: Prefeitura aguarda publicação de liminar no Diário Oficial
Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassar a liminar que reduziu o preço da passagem de R$ 3,75 para R$ 3,25, a Prefeitura de Porto Alegre aguarda a publicação da decisão no Diário Oficial para decidir quando o novo valor entrará em vigor. A tarifa seguirá a mesma até fim desta terça-feira.  De acordo com a assessoria de imprensa da Procuradoria Geral do Município, a prefeitura ainda não teve acesso à decisão completa do presidente do STJ, Francisco Falcão, que acolheu o pedido e suspendeu liminar da 5ª Vara da Fazenda Pública. 

Por aclamação

PMDB oficializa rompimento com governo Dilma


O Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira (29), por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.

O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo. O encontro partidário foi realizado em um dos plenários de comissões da Câmara dos Deputados.

A decisão do PMDB aumenta a crise política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment de Dilma. Há a expectativa de que, diante da saída do principal sócio do PT no governo federal, outros partidos da base aliada também desembarquem da gestão petista.

Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais. O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas se intensificaram com a crise econômica e a deflagração do processo de afastamento  da presidente da República.

Cheque especial

Juro chega a 293%, o maior desde 1994

Ter dívidas ficou mais caro em fevereiro. A taxa de juros cobrada no cheque especial avançou para 293,3% ao ano em fevereiro, o mesmo patamar de juros cobrados em julho de 1994. A taxa média de juros no crédito livre subiu para 50,6% ao ano no período. Para a pessoa física, a taxa média passou para 68% ao ano e para pessoa jurídica, para 31,9% ao ano. 

Apesar de caro, o cheque especial não ficou na liderança de taxas de juros. Segundo dados do Banco Central, o juro do rotativo do cartão de crédito é o mais elevado, tendo atingido a marca de 447,5% ao ano em fevereiro ante 439,5% de janeiro, uma alta de 8 pontos porcentuais na margem. Manteve-se, portanto, como a mais alta da série histórica iniciada em março de 2011. Parcelar a dívida do cartão também não é boa opção. No caso do parcelado, o juro subiu para 145,6% ao ano em fevereiro. 

Para veículos, os juros subiram para 27,6% ao ano em fevereiro. A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas, acelerou de 31,4% ao ano em janeiro para 31,8% ao ano em fevereiro. 

Unanimidade no STF

'Impeachment não é golpe', afirma Barroso

Em encontro com representantes da comissão do impeachment, 
ministro disse que Supremo 'não tem lado' na questão e vai respeitar 
decisão do Congresso sobre o processo

Mais um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) desmontou a tese petista de que o governo Dilma é vítima de uma tentativa de "golpe" com a tramitação do processo de impeachment no Congresso. Perguntado sobre o assunto nesta segunda-feira, Luís Roberto Barroso afirmou: "Impeachment não é golpe, é um mecanismo previsto na Constituição para afastamento do presidente. Evidentemente, impõe-se o respeito à Constituição e às normas".

Nos últimos dias, outros ministros do STF, como Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Celso de Mello, se pronunciaram sobre a questão, sempre defendendo que o impeachment é um mecanismo constitucional legítimo.

A declaração de Barroso aconteceu durante um encontro do ministro com representantes da comissão do impeachment. Na reunião, que aconteceu no gabinete de Barroso, ele afirmou que o "Supremo não tem lado" e vai respeitar a decisão do Congresso sobre o processo. Participaram do encontro o presidente da comissão Rogério Rosso (PSD-DF), o relator Jovair Arantes (PTB-GO), e o vice-líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP).