Câmara altera regras para eleição
A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quinta-feira (9/7)
o texto básico do projeto de lei que regulamenta a PEC da reforma política, em
nível infra-constitucional. Relatada em plenário pelo deputado Rodrigo Maia
(DEM-RJ), o projeto traz várias inovações nas regras da disputa eleitoral. Os
principais pontos são os limites para as doações e os gastos dos candidatos; e
a redistribuição do tempo de TV nas disputas municipais e gerais. A votação
deve continuar na próxima terça, quando serão discutidos os destaques ao texto.
Ao todo, 76 dispositivos de três leis atuais poderão ser alterados. Depois de
concluída a votação na Câmara, o PL terá de ir ao Senado.
O projeto começou a ser discutido ontem à noite, mas os parlamentares decidiram adiar a votação para que se pudessem apresentar emendas e destaques ao texto de Maia. De acordo com o texto, as empresas terão um limite total de R$ 20 milhões para doações em cada eleição. O montante doado também não poderá ultrapassar 2% do faturamento bruto da empresa, e cada companhia só poderá doar até 0,5% de seu faturamento para o mesmo partido.
Do lado dos candidatos, o limite de gastos será calculado em função da campanha mais cara na eleição anterior. Para deputados federais, o limite será de 65% da campanha mais cara a nível nacional. Nos demais casos o limite será de 70% da campanha mais cara na disputa anterior por aquele cargo, na localidade. Assim, cada cidade e câmara de vereadores terá o próprio limite de gastos nas próximas eleições.
Em relação ao tempo de TV, houve a diminuição dos chamados “blocos”, com o aumento das inserções rápidas, na forma de comerciais. O horário em que esses comerciais serão inseridos foi ampliado. Nas eleições gerais, as novas regras representarão uma redução de 80 minutos semanais no tempo total de TV e Rádio; já nas disputas municipais, haverá aumento de 40 minutos por semana nessas inserções. O período de campanha na TV e no Rádio foi reduzido dos atuais 45 dias para apenas 35, e o tempo total de campanha oficial caiu de 90 dias para apenas 45. Segundo Maia, o objetivo é reduzir custos. (Fonte: Correio Braziliense)
O projeto começou a ser discutido ontem à noite, mas os parlamentares decidiram adiar a votação para que se pudessem apresentar emendas e destaques ao texto de Maia. De acordo com o texto, as empresas terão um limite total de R$ 20 milhões para doações em cada eleição. O montante doado também não poderá ultrapassar 2% do faturamento bruto da empresa, e cada companhia só poderá doar até 0,5% de seu faturamento para o mesmo partido.
Do lado dos candidatos, o limite de gastos será calculado em função da campanha mais cara na eleição anterior. Para deputados federais, o limite será de 65% da campanha mais cara a nível nacional. Nos demais casos o limite será de 70% da campanha mais cara na disputa anterior por aquele cargo, na localidade. Assim, cada cidade e câmara de vereadores terá o próprio limite de gastos nas próximas eleições.
Em relação ao tempo de TV, houve a diminuição dos chamados “blocos”, com o aumento das inserções rápidas, na forma de comerciais. O horário em que esses comerciais serão inseridos foi ampliado. Nas eleições gerais, as novas regras representarão uma redução de 80 minutos semanais no tempo total de TV e Rádio; já nas disputas municipais, haverá aumento de 40 minutos por semana nessas inserções. O período de campanha na TV e no Rádio foi reduzido dos atuais 45 dias para apenas 35, e o tempo total de campanha oficial caiu de 90 dias para apenas 45. Segundo Maia, o objetivo é reduzir custos. (Fonte: Correio Braziliense)