domingo, 17 de agosto de 2014

Brasileirão - 2014

15ª Rodada


Resultados do final de semana 
e classificação





Sábado – 16/8

Goiás 0 X 1 Internacional – Serra Dourada
Corinthians 1 X 1 Bahia – Arena Corinthians

Domingo – 17/8

Grêmio 2 X 0 Criciúma – Arena Grêmio
Palmeiras 1 X 2 São Paulo – Pacaembu
Coritiba 0 X 1 Flamengo – Couto Pereira
Cruzeiro 3 X 0 Santos – Mineirão
Vitória 0 X 0 Chapecoense – Barradão
Botafogo 2 X 0 Fluminense – Mané Garrincha
Sport 1 X 1Atlético PR – Ilha do Retiro
Figueirense 2 X 2 Atlético MG – Orlando Scarpelli


CLASSIFICAÇÃO



LIBERTADORES
REBAIXAMENTO

Construção civil

Recuo deve ser o maior desde 1996


No 2º trimestre, recuo é dado como certo pelo nível de incertezas, juros altos e percepção de risco de racionamento de energia

A queda nos investimentos é dada como certa no segundo trimestre do ano, período para o qual um recuo no Produto Interno Bruto (PIB) é cada vez mais provável, como indica a queda de 1,2% no IBC-Br, em relação aos três primeiros meses do ano, divulgada sexta-feira pelo Banco Central.
Dados sobre as indústrias da construção civil e de bens de capital, além das pesquisas de confiança, sugerem que o apetite para investir foi pequeno de abril a junho. A incerteza elevada é apontada como principal problema. 
Os investimentos  medidos pela formação bruta de capital fixo, componente do PIB caíram 11% na comparação com o segundo trimestre de 2013 e 5% ante o trimestre imediatamente anterior, o quarto consecutivo nessa base de comparação, interrompendo a retomada nos investimentos verificada no ano passado. 
Após alta de 5,2% nos investimentos em 2013, a consultoria projeta recuo de 5,9% este ano. 
Os investimentos são o componente da demanda que mais puxou o PIB do segundo trimestre para baixo. O elevado nível de incertezas, a ação do BC para frear a economia com a alta dos juros e a percepção de risco de racionamento de energia no primeiro semestre derrubaram os investimentos.
De abril a junho, cresceu a fatia de empresas apontando impeditivos para investir, segundo a Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação, apurada pela Fundação Getúlio Vargas: 49% disseram que há entraves, maior porcentual desde 2009. As incertezas em relação à demanda aparecem no topo da lista, principalmente no caso das indústrias de bens de capital (caminhões, máquinas e equipamentos) e de bens de consumo duráveis (veículos, geladeiras e fogões). 
Entre as empresas que pretendem investir, a intenção de substituir máquinas ou equipamentos foi a que mais ganhou força.
“O custo Brasil não permite competir. Só louco investe no Brasil”, disse o presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Benjamin Steinbruch. 
A CSN em si não cortou investimentos. Ao divulgar o balanço, a empresa reafirmou a projeção de investir neste ano R$ 2,8 bilhões. Também no ramo siderúrgico, a Gerdau anunciou no fim do mês passado o fechamento de sua unidade em Sorocaba e, em seguida, a redução dos investimentos deste ano, de R$ 2,9 bilhões para R$ 2,4 bilhões. “Essa redução do desembolso é um pouco frente ao cenário, com pouca visibilidade”, disse o diretor de Relações com Investidores da Gerdau, André Pires.
A mineradora Vale e a Petrobrás, duas das maiores empresas do País, também investiram menos no segundo trimestre. A primeira investiu US$ 2,469 bilhões, queda de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado, excluindo pesquisa e desenvolvimento e aquisições. 
No caso da Petrobrás, os investimentos somaram R$ 41,499 bilhões no primeiro semestre, 6% abaixo do mesmo período de 2013. 

“O que vemos agora é uma desaceleração contínua. Estamos no estágio final de um processo de piora dos últimos quatro anos. Nesse sentido, empresas estão pensando não só em não investir, mas em encerrar turnos de trabalho e até em fechar fábricas”, diz o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, ao comparar o quadro atual com o da virada de 2008 para 2009, ápice da crise econômica mundial. (Agência Estado)

Festival de Gramado


"A Estrada 47" leva o Kikito de melhor longa

O Festival de Cinema de Gramado premiou um filme de guerra gravado na Itália. “A Estrada 47”, do cineasta Vicente Ferraz, foi eleito o melhor longa-metragem na 42ª edição do evento, em cerimônia realizada na noite deste sábado (16), no Palácio dos Festivais, na cidade da serra gaúcha.
Pela primeira vez na história, a organização concedeu prêmio em dinheiro, além dos Kikitos. No total, R$ 280 mil foram distribuídos entre os vencedores da noite. A cerimônia de premiação teve números musicais de Nei Lisboa e apresentação do trio Daniela Escobar, Leonardo Machado e Renata Boldrini.
Premiado em 2012 por “Colegas”, Marcelo Galvão novamente saiu de Gramado com um Kikito nas mãos com o título de melhor diretor. “Queria dedicar esse prêmio aos atores, à minha equipe, e à minha esposa, que eu sempre esqueço, mas hoje ela está aqui, e também à equipe da audiodescrução, que é uma forma de dar acessibilidade a pessoas que não enxergam. E queria agradecer ao meu avô, que foi a inspiração de tudo isso. Ele está lá em cima, adorando que eu estou aqui recebendo esse prêmio por ele”, discursou.

Protagonistas em “A Despedida”, Nelson Xavier e Juliana Paes foram agraciados com dois Kikitos, de melhor ator e melhor atriz, respectivamente. Ela, ausente, foi representada no palco por Marcelo Falcão. “É um presente essa aventura que ele me deu de mergulhar nesse universo. A equipe maravilhosa que ele montou permitiu criar um set mágico em que eu pude mergulhar com liberdade”, discursou o ator.
Os prêmios especial do júri do Festival de Gramado foi entregue a "Os Senhores da Guerra", de Tabajara Ruas, e Fernanda Montenegro, pelo papel em “Infância”. Pelo segundo ano consecutivo, Domingos Oliveira venceu o prêmio de melhor roteiro por “Infância”. Em 2013, ele havia conquistado o kikito por "Primeiro Dia de Um Ano Qualquer". A produtora Renata Pascoal leu uma carta enviada pelo cineasta, que não compareceu à serra gaúcha neste ano.


Todos os premiados


Longas-metragens brasileiros
Melhor filme: "A Estrada 47", de Vicente Ferraz (RJ)
Melhor diretor: Marcelo Galvão, por "A Despedida" (SP)
Melhor filme do júri popular: "O Segredo dos Diamantes", de Helvécio Ratton (MG)
Prêmio especial do júri: Fernanda Montenegro, por "Infância" (RJ)
Prêmio especial do júri: "Os Senhores da Guerra", de Tabajara Ruas (RS)
Melhor ator: Nelson Xavier, por "A Despedida" (SP)
Melhor atriz: Juliana Paes, por "A Despedida" (SP)
Melhor ator coadjuvente: Paulo Betti, por "Infância" (RJ)
Melhor atriz coadjuvante: Andrea Buzato, por "Os Senhores da Guerra" (RS)
Melhor roteiro: Domingos Oliveira, por "Infância" (RJ)
Melhor fotografia: Eduardo Makino, por "A Despedida" (SP)
Melhor montagem: Tina Saphira, por "Infância" (RJ)
Melhor direção de arte: Moacyr Gramacho, por "A Luneta do Tempo" (PE)
Melhor trilha musical: Alceu Valença, por "A Luneta do Tempo" (PE)
Melhor desenho de som: Branco Neskov, por "A Estrada 47" (RJ)

Longas-metragens latino-americanos
Melhor filme: "El Lugar del Hijo", de Manuel Nieto (Uruguai)
Melhor diretor: Moisés Sepúlveda, por "Las Analfabetas" (Chile)
Melhor filme júri popular: "Esclavo de Dios" (2013), de Joel Novoa (Venezuela)
Melhor ator: Felipe Dieste, por "El Lugar del Hijo" (Uruguai)
Melhor atriz: Paulina Garcia e Valentina Muhr, por "Las Analfabetas" (Chile)
Melhor roteiro: Manuel Nieto, por "El Lugar del Hijo" (Uruguai)
Melhor fotografia: Arnaldo Rodriguez, por "Las Analfabetas" (Chile)

Curtas-metragens nacionais
Melhor filme: "Se Essa Lua Fosse Minha", de Larissa Lewandowski (RS)
Melhor diretor: Gustavo Vinagre, por "La Llamada" (SP)
Melhor filme do júri popular: "A Pequena Vendedora de Fósforos", de Kyoko Yamashita (RS)
Prêmio especial do júri: "O Clube", de Allan Ribeiro (RJ)
Melhor ator: Guilherme Souza, por "Carranca" (BA)
Melhor atriz: Rafaela Souza, por "Carranca" (BA)
Melhor roteiro: Caio Yossimi, por "O Coração do Príncipe" (SP)
Melhor fotografia: Giovanna Pezzo, por "La Llamada" (SP)
Melhor montagem: Carlos Adriano, por "Sem Título #1: Dance of Leitfossil" (SP)
Melhor direção de arte: Caio Yossimi, por "O Coração do Príncipe" (SP) 
Melhor trilha musical: "Sem Título #1: Dance of Leitfossil" (SP)
Melhor desenho de som: Guga Rocha, por "História Natural" (PE)
Prêmio Canal Brasil: "A Pequena Vendedora de Fósforos", de Kyoko Yamashita (RS)

Prêmio do Júri da Crítica
Melhor longa brasileiro: "Sinfonia da Necrópole", de Juliana Rojas (SP)
Melhor longa latino-americano: "El Critico", de Hernán Guerschuny (Argentina)
Melhor curta nacional: "La Llamada", de Gustavo Vinagre (SP)

Prêmio Dom Quixote
"Las Analfabetas", de Moisés Sepúlveda (Chile)
Fotos: Divulgação/G1 - (Com G1/Conteúdo)