sexta-feira, 28 de março de 2014

Copa 2014

HPS faz simulação de socorro
Foto: PMPA
O simulado ocorreu na manhã desta sexta-feira, 28. Ambulâncias do Samu trouxeram pacientes graves e outros com ferimentos mais leves, encenando o socorro a um evento com múltiplas vítimas. Alguns pacientes chegaram a pé. À medida em que os feridos iam entrando no HPS, as equipes faziam a classificação de risco e encaminhavam os pacientes para os setores específicos.

Enquanto isso, observadores, que desde segunda-feira participam de um curso do Ministério da Saúde em Porto Alegre, voltado para o socorro a múltiplas vítimas, faziam anotações e avaliações da eficiência do atendimento. Tudo sob o olhar rigoroso de quatro especialistas da área médica do governo alemão, que já atuaram em outras copas do mundo e vieram trazer sua experiência de socorro em eventos deste porte. Eles estão percorrendo seis cidades-sede da Copa no Brasil, junto com técnicos da Força Nacional do SUS, um programa de cooperação com estados e municípios para medidas de prevenção e assistência a situações de surtos, epidemias ou desastres.

Todas as equipes de emergência do HPS se envolveram na simulação, buscando o máximo de realismo no exercício. Quinze militares do Exército atuaram como figurantes, no papel das vítimas socorridas. A simulação serviu para avaliar a rapidez no transporte das vítimas, a agilidade no acesso aos serviços do hospital, os processos de classificação de risco e a eficiência dos tratamentos, o comportamento das equipes, a estrutura do HPS e outros fatores fundamentais para medir o nível de eficiência do socorro numa grande emergência.

Para o secretário Municipal de Saúde, Carlos Casartelli, o exercício no HPS, que será o hospital referência para atendimentos de trauma em Porto Alegre durante a Copa do Mundo, é uma demonstração de que a Capital está se capacitando da melhor forma possível para o evento, garantindo um atendimento dentro dos melhores padrões na eventualidade de uma grande emergência.  

Eletrobrás

Prejuízo de R$ 6,2 bilhões em 2013
A Eletrobras informou nesta sexta-feira (28) que registrou em 2013 prejuízo líquido de R$ 6,2 bilhões. O valor é 9,15% menor que o resultado negativo da empresa em 2012, de R$ 6,9 bilhões.
De acordo com o presidente da estatal, José da Costa Carvalho Neto, o prejuízo de 2013 foi influenciado por “fatores recorrentes”, ou seja, gastos a mais que a empresa teve no ano passado e não devem ocorrer novamente. Ele citou como exemplo o custo com o programa de incentivo a demissões, que atingiu no ano passado 4,2 mil funcionários e custou à Eletrobras R$ 1,72 bilhão.

“Não fossem os fatores não recorrentes, teríamos um lucro de R$ 1,2 bilhão”, disse Carvalho Neto durante entrevista a jornalistas nesta sexta, em Brasília. “Nesse ano, esperamos não ter esses fatores e, pelo contrário, alguns deles nós vamos ter até o benefício”, completou o presidente da empresa, que deu o exemplo do próprio programa de demissão, que deve gerar neste ano redução no gasto com a folha de pagamentos.
O prejuízo também foi influenciado pela renovação antecipada de concessões de geração e transmissão dentro do plano do governo que levou, em 2013, a um corte médio de 20% na tarifa de luz. Ao aceitar as renovações, dentro das condições propostas pelo Planalto, a Eletrobras deixou de receber, no ano passado, R$ 8,75 bilhões pela operação de usinas e linhas de transmissão.
“Claro que, se eu tivesse os R$ 8,75 bilhões, o resultado seria diferente [em 2013]. Mas se eu não renovasse, perderia a concessão em 2015”, disse Carvalho Neto.
Segundo ele, dos R$ 6,2 bilhões em prejuízo, R$ 4 bilhões vieram do setor de geração e transmissão. (Agência Brasil)

CPI da Petrobras

PT culpa Dilma e Ideli
Quando a presidente Dilma Rousseff, inquirida sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, resolveu explicar que o Conselho de Administração da estatal, na época comandado por ela, havia tomado a decisão com base num parecer "incompleto e falho",  sem querer abriu uma brecha para que a gestão da petroleira nos anos de presidência do PT fossem duramente questionados. Em uma semana, a ideia de uma CPI, que a oposição tentava emplacar sem sucesso há anos, saiu do papel, e senadores como Álvaro Dias, do PSDB, ganharam de presente os holofotes para denunciar a maneira como um patrimônio brasileiro - a Petrobras - foi dilapidado por Lula e sua sucessora.  
Esse enredo está bem claro na cabeça de figuras iminentes do PT. Diante dos microfones, deputados e senadores petistas prometem – ainda que não saibam dizer como – retaliações ao PSDB e ao PSB, partidos dos futuros adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro, pelo requerimento de abertura da CPI da Petrobras. Porém, em diferentes reuniões a portas fechadas, parlamentares do partido atribuem o sucesso da coleta de assinaturas feita pela oposição à incompetência da articulação política do governo e à própria presidente Dilma Rousseff.
"Foi um festival de incompetência do governo. E começou com a própria presidente", afirmou um influente deputado petista, sob condição de anonimato. Para um grupo de petistas na Câmara, Dilma chamou a atenção da opinião pública e da oposição com sua declaração, escrita de próprio punho, sobre o parecer falho que embasou a compra da refinaria de Pasadena, que causou prejuízo de 1,18 bilhaõ de reais para a Petrobras.
Na próxima semana, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, deve passar o cargo para o sucessor, provavelmente o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Ex-ministro do governo Lula e ex-presidente do PT, Berzoini tem mais trânsito na bancada petista e perfil mais truculento que o de Ideli. É ligado à ala sindical do partido e tem a confiança de Lula – ele foi escalado para comandar o partido após a descoberta do mensalão derrubar a antiga cúpula do PT. 
Nesta quinta-feira, no Congresso, Ideli demonstrou conformismo com a instalação da investigação sobre a Petrobras. Contra a vontade do governo, o Senado recebeu o requerimento de criação da CPI, enquanto, na Câmara, o número mínimo de 171 assinaturas para a abertura da comissão já foi ultrapassado. "É da vida", resumiu Ideli.(Com Veja/conteúdo)

GP Brasil de Fórmula 1

Petrobras deu convite VIP para genro de Dilma

Lista inédita dos convidados VIP da Petrobrás para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro, revela que o agrado, originalmente usado pela estatal “para relacionamento com grandes clientes corporativos”, teve como beneficiados o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus familiares.
Mantida em segredo pela gerência executiva de Comunicação Institucional da Petrobrás, a lista foi obtida pelo Estado via Lei de Acesso à Informação. O cargo é ocupado desde 2003 por Wilson Santarosa, sindicalista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de informações foi negado duas vezes, e só foi atendido por decisão da presidência da Petrobrás.
As cortesias dão direito à vista privilegiada da pista do Autódromo de Interlagos, além de acesso aos boxes das escuderias, hospedagem em hotel cinco estrelas e buffet de bebidas e comidas durante o GP. Estima-se que o custo unitário dos convites oferecidos pela Petrobrás chegue a R$ 12 mil – o ingresso mais caro vendido ao público no ano passado, com benefícios semelhantes, valia R$ 11.200.
A Secretaria de Comunicação Social do governo afirmou ontem que Covolo “compareceu ao GP Brasil” a convite da Petrobrás, desacompanhado da mulher, Paula Rousseff, e que Dilma não sabia do convite. “A presidenta disse que, se tivesse sido (consultada), teria dito para ele não comparecer. Isso porque, embora não exista irregularidade, não vale o incômodo.”
Procurado, Covolo avisou pela secretária que “não tinha interesse em se manifestar”.
O secretário adjunto do gabinete de segurança da Presidência, coronel Artur José Solon Neto, também foi convidado. O oficial confirmou o convite, mas disse não saber por que foi escolhido.
Pedido. Dois filhos de Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobrás, estão na lista VIP da estatal, assim como amigos deles. O pedido de ingressos para Carolina e Leonardo Mantega partiu do próprio ministro. Procurada, Carolina fez um pedido. “Por favor, eu gostaria que você não escrevesse essa matéria.” Perguntada se ganhou o ingresso do pai, repetiu: “Eu não quero falar sobre isso”. Leonardo não foi localizado.
Os filhos de Mantega levaram um amigo, Felipe Isola. “Eu fui convidado porque gosto de assistir à Fórmula 1. O camarote é minha posição preferida”, afirmou. Questionada se tinha algum negócio com a estatal que justificasse a cortesia, Isola disse que a pergunta deveria ser feita à Petrobrás. “Não sou da empresa, mas conheço pessoas de lá”, afirmou.
Em nota, Mantega afirmou que “os convites mencionados pela reportagem foram dados pela empresa devido ao fato de o ministro ser conselheiro da companhia, tratando-se de uma prática usual da Petrobrás para com seus conselheiros”.
Miriam Belchior é outra ministra e conselheira da Petrobrás cujos parentes foram ao camarote. Irmã da ministra, Virgínia confirmou ao Estado ter recebido o ingresso, mas desligou o telefone ao ser perguntada sobre como ganhou o convite.
Por meio de sua assessoria, a ministra afirmou que membros do Conselho de Administração constituem um dos diversos “públicos” de interesse da estatal. “Esse procedimento é praxe por parte de qualquer empresa pública ou privada que patrocina grandes eventos. Não infringe nenhuma norma estabelecida.”
O marido da titular das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o subtenente do Exército Jeferson da Silva Figueiredo, também foi convidado para o camarote VIP. A ministra recebeu o convite, mas afirmou não ter ido ao evento. Figueiredo não quis falar sobre o assunto.
Base. O ex-presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também tem um parente na lista VIP da Petrobrás. O neto do senador, João Fernando Sarney, não quis falar sobre o convite.
O Estado identificou na lista nove deputados federais, um distrital e dois senadores, além de suas mulheres, irmãos, namoradas e filhos. Lá estão o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador Gim Argello (PTB-DF), dois dos principais articuladores contra a CPI da Petrobrás.
O gabinete de Argello confirmou o uso da credencial, estendida ao irmão e à mulher, mas disse que “não utilizou o serviço de hospedagem a que tinha direito”. Chinaglia não quis comentar.
Por meio de assessoria, Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal do Tesouro, Paulo Fontoura Valle, subsecretário da Dívida Pública do Tesouro, e Marcio Holland, secretário da Fazenda, confirmaram a presença no evento, mas disseram que, ao aceitarem o convite, “consideraram que a Petrobras é uma empresa pública e não enxergaram nenhum potencial conflito de interesses, por se tratar de evento promocional e com convite extensivo a várias outras autoridades”.
Confira a lista completa de convidados:
Cota da presidente:  Rafael Covolo, genro de Dilma
Família Mantega:  Carolina Mantega, filha do ministro Guido Mantega (Fazenda);  Leonardo Mantega, filho do ministro Guido Mantega;  Felipe Isola, amigo da filha do ministro Guido Mantega;  Reginaldo Valença, amigo da filha do ministro Guido Mantega
Ministra do Planejamento:  Miriam Belchior, ministra (Planejamento) e membro do Conselho de Administração da Petrobrás;  Virginia Belchior Carneiro de Campos, irmã da ministra;  José Renato Carneiro de Campos, cunhado da ministra;  Carolina Belchior Carneiro de Campos, sobrinha da ministra
Relações Institucionais
Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais;  Jeferson Figueiredo, marido da ministra e sargento do Exército
Deputados
Arlindo Chinaglia (PT-SP);  Cleber Verde (PRB-MA);  Fernando Ferro (PT-PE);  Guilherme Mussi (PP-SP);  João Carlos Bacelar (PR-BA);  José Guimarães (PT-CE); Marcelo Cerqueira (ex-deputado);  Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP);  Protógenes Queiroz (PC do B-SP); Weliton Prado (PT-MG);  Cristiano Araújo (PTB-DF) e namorada
Senadores
Gim Argello (PTB-DF) e irmão; Clovis Fecury (DEM-MA)

Tesouro
Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal; Paulo Fontoura Valle, subsecretário da Dívida Pública. (Agência Estado)

Bom Dia!

JUSTIÇA!

Meu Bom Dia de hoje é para lembrar o momento especial que vivi nesta quinta-feira na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Lá, simbolicamente, foram devolvidos os mandatos de políticos cassados pela Ditadura Militar. Ao lado de familiares e companheiros partidários, aplaudi o momento em que figuras importantes da política gaúcha foram homenageadas com a entrega de  diplomas ao prefeito Sereno Chaise, seu vice Ajadil de Lemos (falecido), e aos vereadores Alberto Schroeter e Índio Vargas, presentes à solenidade, e aos familiares de Dilamar Machado, Hamilton Chaves, Glênio Peres e Marcos Klassmann, já falecidos. Em seu pronunciamento, Sereno Chaise definiu o sentimento de todos: “Sempre tratei de olhar para frente. Tenho convicção de que, em 64, quem perdeu não fomos nós, mas a cidade com a cassação desse conjunto de homens públicos da melhor qualidade”.

Fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!