sábado, 31 de agosto de 2013

Preso no Paraná

“Sou inocente”, diz ex assessor da Casa Civil
O ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski, preso na manhã deste sábado (31) em Foz do Iguaçu (PR) sob acusação de estupro de menores, defendeu sua inocência ao chegar a uma delegacia de Curitiba.
"Jamais, jamais [violentei adolescentes]", afirmou o político a jornalistas na entrada do 3º Distrito Policial de Curitiba, por volta das 16h deste sábado. Ele deve cumprir o mandado de prisão preventiva, válido até ordem judicial contrária, na capital paranaense.
Ex-prefeito de Realeza (PR) pelo PT e nomeado assessor da ministra Gleisi Hoffmann no início do ano, Gaievski foi denunciado pelo Ministério Público sob acusação de estupro de vulnerável e favorecimento de prostituição na época em que era prefeito, entre 2005 e 2012.

Segundo a denúncia, adolescentes recebiam entre R$ 150 e R$ 200 por "programa" com o político. Uma delas disse que teve que sair três vezes com o ex-prefeito para que conseguisse um emprego no município. Escutas telefônicas fundamentam a acusação.(Com Folha SP/Conteúdo)

Bom Dia!

O MST e os índios.
Admito que começar o sábado falando de coisas desagradáveis, não é o ideal. Mas ficar indiferente a dois fatos destacados no noticiário do final da tarde de ontem, é muito pior.
Principalmente quando eles envolvem grupos e questões muito presentes na vida de todos nós.
Estou me referindo, inicialmente, a um grupo de representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) que, mais uma vez, depredou e abriu cancelas de três praças de pedágio no Rio Grande do Sul. Se dizendo integrados ao Dia Nacional de Mobilização, eles quebraram cancelas, vidros e câmeras em Canguçu, Pelotas e Rio Grande. Depois, assumiram o controle das praças e permitiram que os veículos passassem, sem pagar, durante quase toda a tarde.
Como não é a primeira vez que fatos assim acontecem, gostaria muito de saber que providências o governo do Estado está tomando, se é que está, para impedir novos atos de vandalismo praticados por um segmento muito bem alinhado com o  partido do governo.
Como não há notícias de que a Brigada Militar, por exemplo, tenha agido durante as depredações do MST, posso concluir que a preocupação maior ficou com os índios que, na Praça da Matriz, estavam reunidos tentando uma audiência com alguém que representasse o governo. Quando tentaram entrar no Piratini, foram recebidos com balas de borracha e gás lacrimogêneo.
Ao ler as duas notícias, fico pensando qual o rumo que o governo do Estado quer dar à sua gestão? Se por um lado protege, mesmo que veladamente, movimentos como o MST, Via Campesina , estudantes e outros, permitindo que quebrem o que bem entendam, por outro  coloca sua força policial contra um grupo de indígenas que buscava um diálogo com a autoridade maior do Estado. Confesso que, preocupado com a violência desproporcional manifestada durante o episódio, fiquei esperando pelo posicionamento de grupos defensores dos índios, especialmente nas redes sociais. Como não apareceu ninguém, acho que tudo não passa de mais um tema abraçado por uma corrente partidária e ideológica.
De qualquer forma, olhando o sol pela minha janela, espero que o sábado seja menos pesado e o dia mais agradável.

Pedindo a proteção de Deus, desejo a todos um Bom Dia!