domingo, 7 de julho de 2013

Campeonato Brasileiro

Resultados do final de semana



Confira os resultados dos jogos realizados no sábado e no domingo, pela 6ª Rodada do Campeonato Brasileiro, Série A






Flamengo 2  X Coritiba 2
Atlético PR 1 X Grêmio 1
Náutico 1 X Ponte Preta 3
Portuguesa 1 X Cruzeiro 1
Bahia 0 X Corinthians 2
Goiás 1 X Vitória 0
Internacional 5 X Vasco 3
São Paulo 0 X Santos 2
Atlético MG 3 X Criciúma 1
Botafogo 1 X Fluminense 0

Bom Dia!

O sorvete da Banca 40
Porto Alegre, inteira, deve ter dormido muito triste ontem à noite. Não há como ser indiferente ao incêndio que consumiu boa parte do nosso Mercado Público. Sei de muita gente, e me incluo entre elas, que chorou ao ver as imagens das chamas destruindo um dos nossos cartões postais, um dos nossos prédios mais queridos. 
De repente, um clarão enorme tomou conta do Centro Histórico e a cidade inteira ficou ali, na frente da TV, querendo ajudar, mas sendo impotente diante da fúria do fogo.
Não sei se aconteceu com todos, mas teve um momento em que fiquei torcendo para que o fogo não destruísse tudo, que poupasse, pelo menos, alguma coisa no nosso Mercado. Poupou muito pouco, é verdade, mas deixou a esperança de que, como em outras ocasiões, a força de uma vida centenária, brote daquele amontoado de cinzas e cimento queimado.
Hoje mesmo, bem cedo, o prefeito de Porto Alegre já esteve reunido com os permissionários e pessoas com negócios no Mercado Público para tratar, imediatamente, da reconstrução daquele quarteirão tão querido de todos nós.
O Mercado faz parte da vida de toda a população de uma maneira que transcende o imaginário, a idade, a naturalidade das pessoas. Minha filha, que tem 12 anos e que também já se acostumou com o velho Mercado Público, estava na festa de aniversário de uma colega quando soube do incêndio. Ligou para casa para saber se era verdade e, muito triste com a perda, lembrou: - O pai do meu colega vai ficar desempregado.
Este é mais um lado do drama que envolve o incêndio do Mercado. Milhares de pessoas, desde ontem à noite, estão desempregadas. Pessoas que, certamente, trabalhavam lá há muitos anos. Funcionários dedicados que sempre nos recebiam com um sorriso, conscientes do trabalho social que desempenhavam naquele espaço tradicional da vida de Porto Alegre.
Vou sentir muita falta da minha caminhada, quase diária, entre as bancas do Mercado, depois do almoço. Vou sentir falta do cafezinho e, principalmente do delicioso sorvete da Banca 40.

Que Deus proteja a todos e que tenham um Bom Dia!

Eleições 2014

Os efeitos da queda de popularidade de Dilma
A queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff impôs um freio na costura de alianças para sua reeleição. Os dados do Datafolha --redução de 27 pontos na aprovação em três semanas-- afugentaram os aliados.
Intrigados com o impacto dos protestos, partidos que integram a equipe ministerial congelaram a antes avançada composição para 2014.
O presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ), chegou a dizer à presidente que a costura de aliança ficará para 2014: "Nunca disse que a aliança estava fechada, mesmo depois da nomeação do Manoel Dias [ministro do Trabalho]".

O presidente do PRB, Marcos Pereira, também deixa duas definições para o ano que vem. Para ele, está cedo para sacramentar a aliança. "No cenário nacional, a coisa está feia", diz. O PRB ocupa o Ministério da Pesca, com Marcelo Crivella.

Recém-acomodado na Esplanada com Guilherme Afif na pasta da Micro e Pequena Empresa, o PSD, de Gilberto Kassab, também se retraiu. Há um mês, a sigla fechou o apoio de 14 dos 27 diretórios estaduais à reeleição de Dilma. A consulta aos outros 13 Estados só será retomada no mês que vem.

O principal foco de rebelião está no diretório de Minas, que não abre mão do
apoio ao tucano Aécio Neves. Cinco deputados estaduais ameaçam deixar o PSD em caso de embarque na reeleição de Dilma.
Para o secretário-geral da sigla, Saulo Queiroz, ainda é cedo para avaliar o efeito das manifestações nas alianças. "Não há motivo para precipitações. Vamos continuar do jeito que estamos, mas esperando o futuro", completou.

O baque de Dilma realimentou as pretensões eleitorais do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Opositores da ideia de candidatura própria no partido se recolheram.
Apontado como um defensor da manutenção do apoio a Dilma, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, afirma que a pré-candidatura de Campos "permanece em pé".
Ele disse que, mesmo com a pressão popular, ainda é cedo para avaliar os efeitos na corrida presidencial, mas reconheceu que foi por terra a crença de que a reeleição de Dilma estava consolidada. "O clima de já ganhou não existe mais. Agora, é preciso esperar para ver se ela consegue reverter a queda", afirmou.

No PP, o discurso é que "ainda nada mudou". No neogovernista PTB, o presidente licenciado Roberto Jefferson mantém contato com o PSDB. Já o atual presidente, Benito Gama, nomeado diretor do Banco do Brasil, diz que a união com Dilma está selada.

Principal aliado do PT, o PMDB se vale da fragilidade para exigir mais espaço no governo. "Não temos ministérios. Temos ministros", reclama Geddel Vieira Lima.
O partido tem no líder Eduardo Cunha (RJ) um simpatizante, ainda que reprimido, do "volta Lula". Ele avalia, porém, que "essa avalanche" de manifestações afetaria o ex-presidente: "O candidato do PT estará no segundo turno. Vai ter segundo turno com certeza. Vamos ver quem será o candidato do PT".


Outra consequência política da queda de popularidade foi o aumento das especulações sobre reforma ministerial. Ontem, após reunião com um grupo de ministros e ex-ministros, Dilma divulgou uma nota oficial desmentindo qualquer mudança. (FOLHA online/conteúdo)