segunda-feira, 24 de junho de 2013

BM prende 15 vândalos na Cidade Baixa
Um grupo de pessoas deixou de participar da manifestação que ocorre nas ruas centrais de Porto Alegre na noite desta segunda-feira e seguiu ao bairro Cidade Baixa, onde, de acordo com relatos de testemunhas, realizou um quebra-quebra em bares e veículos na rua João Alfredo. O Batalhão de Operações Especiais e o 9º BPM efetuaram prisões na região. 

O ato partiu de frente da prefeitura por volta das 18h30min e seguiu, de forma pacífica, em direção da avenida Mauá, por onde continuou rumo à Usina do Gasômetro e Câmara dos Vereadores. Em frente ao Centro Administrativo Estadual, na esquina das avenidas Loureiro da Silva e Borges de Medeiros, a maior parte da caminhada retomou o caminho de volta ao Centro de Porto Alegre. Durante a caminhada, muitas pessoas em apartamentos manifestavam apoio ao protesto, que tem diversas causas em pauta. Críticas mais fortes foram dirigidas ao deputado Marco Feliciano e à presidente Dilma Rousseff. 

Na avenida Borges de Medeiros, ocorreu um princípio de confusão com a Brigada Militar, na esquina com a rua Jerônimo Coelho. Bombas de efeito moral foram disparadas, assim como foguetes. Os policiais impediram o acesso à Praça da Matriz. 

Às 20h15min, houve confronto entre policiais e manifestantes na Esquina Democrática. A cavalaria foi acionada pouco depois de que muitas bombas de efeito moral foram disparadas. (CP online)
OAB é contra a convocação de Constituinte
De acordo com o presidente nacional da entidade, não é preciso mexer na Constituição para fazer a reforma política
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coelho, se disse nesta segunda-feira, dia 24, contrário à convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política, conforme proposta feita pela presidente Dilma Rousseff em torno de um pacto com os governadores e prefeitos. De acordo com Furtado, nem é preciso mexer na Constituição para fazer a reforma política.

"É muita energia gasta em algo que pode ser resolvido sem necessidade de mexer na Constituição. Basta alterar a Lei das Eleições e a Lei dos Partidos. É isso o que queremos com o projeto de lei de iniciativa popular, que já está pronto, de reforma política. É prático e direto. Acaba com o financiamento de campanhas por empresas e define regras para eleições limpas. É por lei, não pela Constituição", afirmou.(Agência Estado)
Representante do MPL diz que Presidência é despreparada
Após o encontro de representantes do Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo e do Distrito Federal com a presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, líderes do movimento consideram importante a abertura do diálogo, mas disseram que o resultado da reunião não foi satisfatório e que as manifestações continuam. O MPL é um dos grupos por trás dos protestos que tomaram conta do país nos últimos dias, ao defender a redução da tarifa do transporte público.
Marcelo Hotimsky, um dos líderes do MLP, considerou a “Presidência despreparada para o debate”. As declarações de Hotimsky foram dadas antes de Dilma anunciar os cinco pactos que ela propõe para solucionar as demandas populares.

— A gente viu a Presidência completamente despreparada. Eles não mostraram nenhuma pauta completa para modificar a situação do transporte no país, que é de fato muito precária. Eles mostraram uma incapacidade muito grande de entender a pauta do momento, falaram que vão estudar e abriram este canal de diálogo que a gente considera importante sim — disse Hotimsky.
Ruas bloqueadas no entorno da Praça da Matriz
Medida de proteção em noite de protesto causou problemas no trânsito

Rua General Câmara/ Foto:Zero Hora
As autoridades da Segurança Pública do Rio Grande do Sul resolveram bloquear as principais ruas que levam ao Palácio Piratini, à Assembleia Legislativa e ao Palácio da Justiça Piratini, nas proximidades da Praça da Matriz, em Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira. Uma precaução à mais em comparação ao protesto de quinta-feira passada, quando as grades foram colocadas diretamente no entorno das instituições para afastar os manifestantes.
Nas esquinas das ruas Riachuelo e Jerônimo Coelho com a avenida Borges de Medeiros, no sentido Centro-bairro, as grades impedem a entrada de automóveis. Quem se desloca pela rua Fernando Machado também teve problemas. Os motoristas foram impedidos de dobrar à direita nas ruas Espírito Santo e General Auto. Todas estavam com grades, sendo permitida apenas a entrada de moradores do local. Com isso, o trânsito está complicado no entorno, com engarrafamento que se estende da frente do Tribunal Regional Federal até próximo ao Piratini, onde o acesso também foi bloqueado.(CP online)
Endividamento das famílias em abril foi recorde, diz BC
O endividamento das famílias com o sistema financeiro continua a subir. De acordo com dados do Banco Central (BC), em abril, a dívida total das famílias equivalia a 44,46% da renda acumulada nos últimos 12 meses.
Esse indicador vem crescendo desde o início da série histórica do BC, em janeiro de 2005. O resultado de abril é recorde da série.
Ao se desconsiderar desse indicador o endividamento com financiamento imobiliário, o percentual ficou estável entre março e abril em 30,47%. O patamar mais elevado desse indicador, sem o crédito imobiliário, foi registrado em agosto de 2012 (31,49 %). No início da série histórica, estava em 15,29%.
Os técnicos do BC costumam argumentar que o maior endividamento é decorrente do crescimento do crédito imobiliário. Para o BC, as famílias estão trocando dívidas de consumo por aquisição de patrimônio.


Os cinco pactos sugeridos por Dilma
Michel Temer, Dilma Rousseff e Gleisi Hoffmann
Na reunião da presidente e seus 39 ministros com 27 governadores e 26 prefeitos, Dilma Rousseff, iniciou admitindo que o Brasil passa por problemas e das dificuldades que existem para solucioná-los.
-Nós todos sabemos onde estão os problemas do Brasil. Mas n´[os todos sabemos que não é fácil resolve-los, afirmou.
A seguir, passou a detalhar os cinco pactos “em favor do povo brasileiro”.

1º - Pacto pela Responsabilidade Fiscal
Um movimento para combater, principalmente, a inflação que vem crescendo, segundo Dilma Rousseff, muito por culpa da crise econômica mundial que ainda não terminou.

2º - Pacto pela Reforma Política
Assunto que entrou e saiu em debate por muitas vezes nos últimos anos, precisa ser resolvido com o rompimento do impasse. Dilma sugeriu a realização de um plebiscito popular para definir a realização de uma Assembleia Constituinte Exclusiva para resolver a questão.
Combate mais incisivo à corrupção de forma mais contundente através de uma nova legislação que, inclusive, trate a corrupção como crime ediondo.

3º - Pacto pela Saúde
A presidente quer acelerar os investimentos em hospitais, UPAs e Um idades de Saúde, incentivando a ida de médicos brasileiros para regiões menos assistidas. Quando não houver número de médicos brasileiros suficientes para este trabalho, contratar médicos estrangeiros para  que trabalhem exclusivamente no SUS.
“ Trata-se de uma ação emergencial, tendo em vista a necessidade que temos de encontrar médicos para trabalhar nas áreas mais remotas ou nas zonas mais pobres”, disse Dilma.

4º - Pacto pela qualidade do transporte público
A presidente disse que é necessário dar um salto de qualidade no transporte viabilizando mais linhas de metrôs, mais BRTs e corredores de ônibus. Dwepois de salientar que o governo já desonerou impostos que influem no custo da tarifa, Dilma anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público.

5º - Pacto pela Educação
Dila fez questão de salientar que “sem educação em tempo integral e sem bons salários para os professores, a educação não se desenvolverá”. Ela lembrou que nas últimas décadas o Brasil avançou muito em educação e lembrou que deseja que 100% dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal sejam investidos em educação. 

Reforma política:Entidades lançam projeto de iniciativa popular. 

OAB, CNBB e MCCE propõem fim de doação de empresas para partidos .
Campanha Por Eleições Limpas quer 1,6 milhão de assinaturas para projeto.

Três entidades da sociedade civil - Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) - apresentaram nesta segunda-feira (24) texto de projeto de lei de iniciativa popular para reforma política.
As entidades destacaram que a proposta é um apoio às manifestações populares que tomaram as ruas de todo o país nos últimos dias em protesto por melhores condições de vida e o fim da corrupção.
Para que a proposta seja oficialmente apresentada ao Congresso e comece a tramitar, é preciso o apoio de 1% do eleitorado do país. Segundo as entidades, será necessário coletar 1,6 milhão de brasileiros para o projeto de iniciativa popular da reforma política. A coleta será presencial e também de forma eletrônica. Para assinar o texto, é preciso acessar o site da campanha (www.eleicoeslimpas.org.br).
O projeto de lei da Campanha Por Eleições Limpas prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, limite para doação de pessoa física para partidos, eleição para o Legislativo em dois turnos - primeiro a definição do número de cadeiras por partido e depois a escolha dos candidatos de cada lista partidária -, além de mais liberdade de expressão dos cidadãos em relação ao debate eleitoral.


Grupo vai coordenar demolição do Estádio Olímpico
Será publicada nesta terça-feira a portaria que cria o Grupo Executivo Projeto Demolição do Estádio Olímpico, no âmbito da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Na próxima sexta-feira (28) às 14h, na sala do Conselho Municipal do Desenvolvimento Urbano e Ambiental, na sede da Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb), acontecerá a primeira reunião do grupo. A abertura será feita pelo prefeito José Fortunati e, após a fala do representante da OAS, haverá uma apresentação do Engº Manoel Dias sobre o processo de implosão.
Etapas da Demolição
A demolição do Estádio Olímpico será feita em três etapas. A primeira é a seletiva, na qual são retiradas aberturas, luminárias e outros pequenos materiais. A segunda etapa é a mecânica, com a destruição da arquibancada inferior e outras paredes. A implosão contemplará a arquibancada superior e as alvenarias restantes.  Na reunião, estarão presentes os integrantes do Grupo Executivo com Coordenação Geral do Prefeito e Coordenação Executiva do Sub-Secretário de Urbanismo, Ricardo Gothe. Estarão representadas, ainda a OAS, a empresa Ramos Andrade e o Engº Manoel Dias, responsável pela implosão."A ideia é que os técnicos da Prefeitura já fiquem reunidos para iniciar o chamado Plano de Trabalho e estabelecer cronogramas", explica Ricardo Gothe.

Dilma cria pacote contra a corrupção

Depois de reabilitar "faxinados" e acomodar na Esplanada partidos que foram protagonistas de escândalos, o Planalto planeja um atalho para se sintonizar com a "voz da ruas", que cobrou mais rigor com a corrupção. Com a chancela da presidente Dilma Rousseff, a ideia é deslanchar um pacote de decretos na área da transparência e mobilizar o Congresso para aprovar o projeto de lei 6.826, que prevê multas pesadas contra empresas corruptoras.
O projeto prevê a taxação de até 20% do faturamento bruto de companhias privadas que subornarem agentes públicos, fraudarem licitações ou dificultarem investigações de agências reguladoras e do Banco Central. Além disso, o projeto prevê a criação do Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), com a relação de companhias multadas e o tipo de sanção.
A ideia que circula no Planalto é dar urgência à aprovação do projeto, que serviria para afastar do governo federal a imagem da leniência com a corrupção, levantada por manifestantes nos últimos dias.
O pacote anticorrupção do governo, que não mexe no loteamento político dos órgãos, inclui a edição de dois decretos. O primeiro deve ser publicado nas próximas semanas e regulamenta a lei que prevê punições a integrantes do alto escalão do Executivo envolvidos em conflitos de interesse. O texto trata das situações geradas pelo confronto entre interesses públicos e aumenta a chamada "quarentena" no serviço público.

Também está pronto no Planalto o "Decreto Ficha Limpa" na gestão pública. O texto já foi concluído, após longas discussões no governo, e está na Casa Civil aguardando uma posição da presidente. A norma cria critérios para a nomeação de funcionários em cargos de confiança. (Agência Estado)
Eleições 2014: Muita água ainda vai rolar
São muitas as informações e suposições quanto aos possíveis candidatos aos cargos que estarão sendo disputados em 2014. No próximo ano, estaremos elegendo governador, senador, deputado federal e deputado estadual.
Neste final de semana surgiram muitas especulações sobre nomes que andam transitando pelos comentários políticos. Na realidade, muitas notícias refletem o desejo de cada partido de poder contar com candidatos fortes.
Para governador, as coisas dependem, para uma definição, principalmente da decisão do PDT que poderá ter candidato próprio, com Vieira da Cunha, manter a aliança com o PT e apoiar Tarso Genro ou, o que é menos provável no momento, partir para outra composição envolvendo o PSB, por exemplo. O que é certo é que Tarso é candidato à reeleição, Ana Amélia concorre pelo PP e o PMDB vai decidir entre Rigotto, que insiste que não disputará o governo, e José Ivo Sartori, ex-prefeito de Caxias.
Para o senado, a coisa é um pouco mais complicada. Temos uma vaga que, atualmente, é ocupada por Pedro Simon (PMDB) e que não decidiu se disputa ou não. Germano Rigotto e Ibsen Pinheiro, podem disputar a vaga de Simon, caso ele não concorra.

No final de semana, recebi a informação de que o jornalista José Antonio Pinheiro Machado, o Anonymus Gourmet, ao contrário das notícias que falam sobre sua candidatura à Câmara Federal, pretende mesmo é disputar uma vaga no Senado. Como ele, até onde se sabe, é filiado ao PMDB, passa a ser uma alternativa. Mas há os que sustentam que ele poderá sair do PMDB e filiar-se ao PDT para concorrer ao lugar de Simon. Aí a coisa se complica,  pois um colega seu, o jornalista Lasier Martins, parece ter o mesmo objetivo.
Lasier, parece certo, não disputará pelo PDT caso este se alie ao PT na eleição do ano que vem. Caso isso se confirme, poderá ficar ao lado de Ana Amélia, formando uma dupla de ex-funcionários da RBS disputando o governo e o senado.
Diante de tudo isso, haja água pra rolar por debaixo da ponte até que tudo se defina.

Depredações são atos da extrema direita.
O Governador Tarso Genro, em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha, declarou que os atos de vandalismo são coisa da extrema direita, financiada por grupos de oposição ao Piratini. 
Pela importância da matéria, reproduzo o que foi publicado no clicRBS. 

Tarso Genro atribui depredações à extrema direita: “Estão sendo pagos por alguém”

Governador afirma que atos violentos estariam sendo financiados por grupos organizados de oposição ao Piratini


O governador Tarso Genro atribuiu a ativistas da extrema direita os atos de vandalismo que irromperam em meio aos protestos que varrem o Brasil há mais de uma semana. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, ele refuta afirmações de que a violência durante as manifestações seja praticada por uma minoria.
— Estou convencido de que são pessoas de extrema direita ou manipuladas por esses grupos, e estão sendo pagos por alguém, que não se sabe quem. Não são pequenas minorias, existem pelo menos mil, 2 mil pessoas que estão por trás disso. Colocar que são poucos é um desserviço — afirmou.
Quanto ao protesto marcado para o final da tarde desta segunda-feira em Porto Alegre, Tarso garante que a Brigada Militar está preparada para manter a ordem ao longo da caminhada. Segundo ele, os policiais estarão mobilizados para atender qualquer ponto da cidade.
— Os alvos de depredação têm sido absolutamente aleatórios. Vamos estar prevenidos para nos contrapor às manifestações (violentas) em qualquer lugar, seja na sede do Correio do Povo, do PSOL, ou da Zero Hora — salientou.

No encontro convocado pela presidente Dilma Rousseff para esta segunda-feira, Tarso diz que deve apresentar o projeto de passe livre para estudantes da Região Metropolitana, o que reforça ser uma possibilidade viável. (clicRBS)
Novo protesto hoje em Porto Alegre
Ato está marcado para começar às 18h em frente ao prédio da prefeitura

Mais um protesto está marcado para o final da tarde desta segunda-feira, em Porto Alegre. O ato deve começar às 18h no tradicional ponto de concentração e partida: na frente do prédio da prefeitura, no Centro. Organizada pelas redes sociais e com a promessa de ser pacífica, a manifestação deve reunir mais de 30 mil pessoas – número superior ao registrado na última quinta. No domingo, uma passeata teve centenas de participantes no Parque da Redenção.

Entidades sindicais de trabalhadores, entre as quais o Cpers/Sindicato, e do campo, como o MST marcaram presença. As bandeiras, portanto, serão maiores e incluirão questões como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, piso nacional ao magistério e reforma agrária.

De parte das entidades participantes as pautas continuam as mesmas. Conforme Matheus Gomes, do Bloco de Lutas pelo Transporte Público, e da coordenação do DCE da Ufrgs, a entidade defenderá eixos como a redução da passagem do transporte público, a abertura das contas das empresas de ônibus e contra a repressão e criminalização dos movimentos sociais, PEC 37 e corrupção. Mas a relação é ampla e incluirá mais investimentos em educação, saúde, segurança e menos Copa do Mundo. (CP online)
Economistas dizem que Brasil terá mais um ano de ‘pibinho’
Os bancos e as consultorias estão rebaixando para pouco mais de 2% a expectativa de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2013. O mercado já vem reduzindo a aposta de expansão da economia desde o início do ano - em janeiro, no primeiro Boletim Focus, do Banco Central, a previsão para o PIB era de 3,26%.
O primeiro semestre vai chegando ao fim e a instabilidade no câmbio, que pressiona a inflação, e os desequilíbrios das políticas fiscal e monetária deixaram os economistas mais pessimistas em relação ao crescimento da economia neste ano. "A essa altura do campeonato, é inevitável que o Brasil esteja caminhando para mais um ano de crescimento medíocre, com possibilidade de comprometer o crescimento em 2014", diz o economista Fábio Giambiagi, especialista em finanças públicas. "Há 15 dias, eu trabalhava com um número entre 2,5% e 2,8%, mas, com os últimos acontecimentos, a projeção vai se aproximar de 2%."
De maio para cá, a GO Associados rebaixou a previsão do PIB de 2,7% para 2,2%. O banco Santander diminuiu de 2,8% para 2,2%. A LCA e a Tendências Consultorias estão com as previsões mantidas em 2,7% e 2,5%, respectivamente, mas com viés de baixa. "O que impõe um viés de baixa para o PIB é o aumento de incerteza em relação ao Brasil", diz Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria. "Uma perda de confiança dos agentes, tanto do lado do consumidor como do empresário, pode indicar uma retenção de planos de consumo e de investimento."

O fraco cenário de crescimento também deve se repetir no ano que vem, o que pode levar o governo Dilma Rousseff a um crescimento médio de 2%. "Não há no horizonte um único sinal de que o governo tem uma estratégia, com efeitos práticos, para virar o jogo e recuperar o rumo do crescimento econômico", diz Monica de Bolle, professora da PUC-Rio e diretora do Iepe/Casa das Garças.