sexta-feira, 21 de junho de 2013

Em meio a protestos, Dilma prepara discurso à nação
A presidente Dilma Rousseff decidiu fazer nesta sexta-feira (21) um pronunciamento ao país sobre as manifestações que tomaram conta das cidades brasileiras nas últimas semanas. A decisão foi tomada durante reunião pela manhã com seus ministros, convocada ontem para avaliar o efeito dos protestos sobre a imagem do país e decidir o que fazer em termos de segurança.
Agora à tarde, a presidente fez ajustes no texto do discurso com sua assessoria. Segundo assessores, a fala da presidente pode conter medidas e propostas mais concretas na busca de convencer os militantes a encerrar as manifestações no país.
Um auxiliar presidencial informou à Folha que o tom do discurso seria na linha "a presidente ouviu a demanda dos manifestantes e vai agir para atendê-la". Dilma deve ainda agendar reunião com governadores e também prefeitos para debater a pauta de reivindicações dos manifestantes e discutir formas de adotá-la.
O pronunciamento deve ser no formato de cadeia nacional de rádio e TV.


Emprego com carteira assinada tem 
o menor resultado em 10 anos
A geração de empregos em abril foi 48,43% menor do que em maio do ano passado, pela série sem ajuste. Na série com ajuste, houve queda de 63,20% em relação a maio de 2012. No acumulado do ano, houve criação líquida de empregos formais de 533.737 vagas, sem ajuste, e de 669.279, com ajuste.
O resultado, destaca o MTE, mantém a trajetória de expansão, mas revela uma perda de dinamismo quando comparado com os resultados do mesmo mês dos anos anteriores.
Segundo o governo, o comportamento pode ser justificado, em parte, em função de um possível deslocamento da demanda por trabalhadores para os próximos meses, em razão do cenário internacional, associado a redução da expectativa dos agentes econômicos.
De acordo com o Caged, as demissões em maio, de 1.755.094, também foram as maiores para o período. Enquanto que as admissões em maio, de 1.827.122, representam o segundo melhor resultado para o mês.
Construção recua. A construção civil foi o único dos oito setores pesquisados que registrou queda na geração de empregos no mês de maio. Segundo os dados do Caged, houve demissão líquida de 1.877 trabalhadores. O governo atribui o resultado "em parte, ao encerramento das obras ligadas à Copa" e destaca concentração no estado de Pernambuco, onde houve foram fechados 4.395 postos.
No comércio, houve estabilidade, com a criação de 36 postos de trabalho. Na agricultura, foram criados 33.825 empregos. No setor de serviços, surgiram 21.154 empregos. Os postos de trabalho na indústria de transformação aumentaram 15.754 no mês.
Os empregos na administração pública também cresceram: 2.850 postos a mais. Para a área extrativa mineral, foram criados 192 vagas. No setor de Serviços Indústrias de Utilidades Públicas, houve criação de 94 postos no mês de maio. (Agência Estado)


Fifa pede e governo aumenta segurança
para a Copa das Confederações
Efetivo será ampliado de 20% a 30% nos estádios, hotéis de delegações e centros oficiais de treinamento

Em reunião nesta sexta, representantes da Fifa se encontraram com integrantes da Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos do Ministério da Justiça. A entidade queria saber qual era o planejamento de segurança em execução para o restante da Copa das Confederações, cuja fase de grupos termina neste fim de semana.

Diante dos protestos que tomaram as ruas das principais capitais do país, inclusive nas cidades-sedes da competição, a Fifa se mostrou preocupada com os jogadores e seu staff. O governo prometeu e vai aumentar de 20 a 30% o efetivo de segurança nos estádios, entorno, hotéis de delegações e centros oficiais de treinamento. É o Ministério da Justiça quem coordena as ações de segurança para a Copa das Confederações. Assim, mais policiais militares, federais e rodoviários federais serão deslocados para a missão.

Nesta sexta, a Fifa se viu obrigada a emitir um comunicado confirmando a realização do restante da Copa das Confederações, diante da boataria geral de que a competição seria cancelada por conta das manifestações. (LancePress)

'Maioria silenciosa do Brasil parece ter encontrado sua voz'
Um editorial publicado no jornal norte-americano "The New York Times" na quinta-feira, 20, intitulado "Despertar social no Brasil", afirma que os protestos que se espalham pelo País não deveriam causar surpresa. Segundo o texto, apesar de o Brasil ter conquistado muitas realizações nas últimas décadas, como uma economia mais forte e eleições democráticas, "ainda há uma grande distância entre as promessas dos governantes políticos de esquerda e as duras realidades do dia a dia fora da elite política e empresarial".

O editorial ressalta que o Banco Mundial lista o Brasil como a sétima maior economia do mundo, mas que o País tem uma das piores classificações em rankings de igualdade de renda e de habilidades de leitura e matemática. Além disso, menciona que seus principais políticos foram flagrados em esquemas de desvios de dinheiro público.
"Não é de se admirar que a taxa de transporte público aumente a indignação das classes pobre e média, que estão sobrecarregadas por um sistema tributário regressivo", afirma o texto. "Não é de se admirar que os gastos esbanjados em estádios de futebol para a Copa do Mundo, enquanto a educação pública continua gravemente subfinanciada, tornaram-se um grito de guerra."
O editorial destaca que a presidente Dilma Rousseff tem tentado responder aos manifestantes, declarando que o desejo de mudança é bem-vindo, e que alguns governantes reverteram o aumento das passagens.

"A maioria silenciosa do Brasil parece estar encontrando sua voz política", finaliza o texto. "Srta. Rousseff, que concorre à reeleição no próximo ano, terá que enfrentar novas demandas com conteúdo, bem como simpatia."

Protestos devem afetar popularidade de Dilma

O Planalto já se prepara para o efeito drástico da onda nacional de manifestações sobre a imagem da presidente Dilma Rousseff. Apesar de os protestos não se dirigirem exclusivamente ao governo federal ou à presidente, o principal governante do país é tradicionalmente responsabilizado pela população e absorve boa parte do desgaste.













Rio: secretário de Segurança diz que Exército pode ser convocado
José Mariano Beltrame admitiu a necessidade de reavaliar as ações de segurança para impedir o vandalismo em protestos e de convocar o reforço de militares do Exército para "proteger a integridade das pessoas e o patrimônio público e privado"

Senador defende fim dos partidos políticos
O senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) defendeu na manhã desta sexta-feira (21) no Senado o fim de todos os partidos políticos.
“Povo tem razão:atuais partidos fracassaram. Nunca pensei que os partidos tivessem tantos defensores.Só apanhei e muito por dizer que os atuais partidos precisam ser abolidos”, escreveu em seu Twitter após a declaração em plenário.
Os posts causaram polêmica na internet. O senador foi acusado de defender o AI-2 (Ato Inconstitucional), que extinguiu os partidos políticos em 1965, durante a ditadura militar.

Minas também anuncia redução nas tarifas de ônibus
A medida só entrará em vigor em 1º de julho, quando o menor valor cairá de R$ 3,45 para R$ 3,30, uma redução de 3,65%. A decisão abrange 745 linhas de ônibus gerenciadas pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, não incluindo as linhas gerenciadas pelos municípios da região metropolitana de Belo Horizonte

Prefeitura de SP cobra universitário por depredação
A Prefeitura de São Paulo pretende cobrar do estudante de arquitetura Pierre Ramon Alves de Oliveira, de 20 anos, os danos que ele confessou ter causado, em depoimento à polícia, na sede da administração municipal, na região central da capital paulista, durante a manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) na terça-feira, 18. O caso é tratado pelo secretário de Negócios Jurídicos, Luís Fernando Massonetto, que deverá entrar com uma ação contra Oliveira se ele não arcar com os prejuízos espontaneamente.

Dólar encosta em R$ 2,27, e Bolsa tem forte queda

A Bovespa operava em queda nesta sexta-feira (21). 

Por volta das 14h, o Ibovespa (principal índice da Bolsa), perdia 1,48%, aos 47.502,81 pontos. Os investidores temem o fim da ajuda do governo dos EUA à economia.

O dólar comercial subia 0,27%, a R$ 2,264 na venda. Mais cedo, a moeda chegou a se aproximar do nível de R$ 2,27, o que fez o Banco Central anunciar um leilão equivalente à venda de dólares no futuro.

Foram negociados quase 40 mil contratos, por US$ 1,828 bilhão.

O euro perdia 0,55%, a R$ 2,971 na venda.

Depois da reunião, governo diz que 

continua perplexo com protestos

A reunião da presidente Dilma Rousseff com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para avaliar as últimas manifestações e a violência ocorrida no País nos últimos dias já acabou. Além dos dois, a presidente esteve também com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e da Educação, Aloizio Mercadante.
O governo continua "perplexo" com tudo que está ocorrendo, mas descarta a possibilidade de cancelar qualquer tipo de evento programado, como começa a ser especulado. O governo assegura que o País tem condições de garantir a realização não só da Copa das Confederações, como de oferecer segurança à Jornada Mundial da Juventude ou à visita do Papa, no mês que vem. Apesar de problemas pontuais, a avaliação é de que a Copa está sendo realizada normalmente.
Não está decidido sequer quem vai falar em nome do governo federal sobre os últimos acontecimentos ou se alguém vai falar. No Planalto, há duas correntes que permanecem discutindo se a presidente Dilma deveria responder aos ocorridos. Há quem ache que, se ela convocar uma cadeia de rádio e TV para falar do vandalismo, poderia trazer o problema para o seu colo. Mas há quem defenda que, de alguma forma, ela, ou alguém designado por ela, fale em nome do governo federal.

Outras reuniões certamente acontecerão ao longo do dia. Dilma chegou ao Palácio do Planalto às 9h15 e pouco depois começou a reunião com o ministro da Justiça, que estava marcada para às 9h30. Dilma se reuniu também Mercadante, que é um dos seus mais próximos conselheiros, e com Aldo Rebelo, responsável pelos eventos esportivos.
Protestos repercutem na imprensa internacional
A imprensa internacional acompanha em detalhes as manifestações por todo o país. Os principais veículos de comunicação dos Estados Unidos e Europa registraram os movimentos dessa quinta-feira. Abaixo alguns exemplos.
The New York Times (EUA) -  Reportagem desta quinta-feira, de Simon Romero, correspondente do jornal no Brasil, fala sobre a perplexidade do Partido dos Trabalhadores (PT), conhecido pelas manifestações que sempre organizou contra o governo quando estava na oposição, com as revoltas que tomaram conta do Brasil. Romero ainda chama a atenção para o fato de que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, estava em Paris no início das manifestações, onde tentava trazer para a cidade a Expo 2020, “exatamente o tipo de megaevento internacional dispendioso rejeitado pelos manifestantes.” A página principal do NYT também traz um espaço para debate, com a chamada “Os protestos mudarão o Brasil?”

Huffington Post (EUA) - O site reproduz reportagem da Associated Press feita por correspondentes no Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, cujo título é “Protestos no Brasil continuam apesar do governo voltar atrás nos preços das tarifas”. Segundo o texto, mais de meio milhão de brasileiros saíram às ruas em pelo menos 80 cidades em protestos que tiveram confrontos violentos e pedidos pelo fim da corrupção e por melhores serviços públicos. A reportagem traz o depoimento de brasileiros condenando a violência de parte dos manifestantes e de outros dizendo que o país precisava de protestos assim "havia muito tempo".

CNN (EUA) – As duas principais manchetes do site da CNN são sobre o Brasil. Uma delas trata da lista de demandas dos manifestantes e ainda traz reportagens sobre o motivo dos protestos e uma entrevista de Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores, à jornalista-estrela da emissora americana, Christiane Amanpour, na qual ele diz que "o Brasil não é a Turquia". Outro texto diz que "promessas não cumpridas e corrupção são o combustível dos protestos".

BBC (Inglaterra) -  A manchete do site inglês traz: “Brasil é abalado por novos protestos”. O texto destaca as manifestações em Salvador, Brasília, Fortaleza, São Paulo e no Rio de Janeiro e usa como indicativo da gravidade da situação o cancelamento da visita que a presidente Dilma Rousseff faria semana que vem ao Japão. “Os protestos são os maiores desde que as pessoas foram às ruas para pedir o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.” De acordo com a análise do correspondente da BBC no Brasil, Gary Duff, “a controvérsia sobre o preço das passagens de ônibus e metrô foi o estopim que levou os manifestantes às ruas — mas agora tudo parece ser bem maior que isso.”


The Guardian (Inglaterra) - O correspondente Jonathan Watts, a partir do Rio de Janeiro, reportou nesta quinta-feira o aumento do efetivo policial destacado na capital fluminense para conter os protestos. Segundo a reportagem, a polícia calculou mal a escala das manifestações na segunda-feira, quando apenas 150 policiais estavam de serviço para lidar com 100.00 pessoas que tomaram as ruas da cidade. O texto também fala do monitoramento das redes sociais pelo governo e do apelo feito por Pelé para que os manifestantes deixassem as manifestações de lado para dar mais atenção ao futebol. “Muitos comentaristas na internet ridicularizaram o pedido”, escreveu Watts.

El Pais (Espanha) -  Os protestos no Brasil ocupam a parte superior do site do jornal espanhol, com uma foto mostrando milhares de manifestantes em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. “Centenas de milhares de brasileiros cantam vitória nas ruas”, diz a manchete, com o subtítulo “O movimento que conseguiu impedir o aumento de 20 centavos no transporte público convoca sua maior marcha em 80 cidades.” O texto é do correspondente na América Latina, Francisco Peregil, diretamente de São Paulo. A reportagem diz que o Movimento Passe Livre “ganhou um imenso capital político em apenas 13 dias”, mas que a vitória nas ruas suscita “algumas perguntas difíceis de responder”, como “o que farão agora o Movimento Passe Livre, e o PT ?” E como isso “afetará as eleições de 2014?”

Clarín (Argentina) – Assim como a BBC, o jornal argentino dá chamada principal em sua página na internet para os protestos no Brasil: “Milhares de ‘indignados’ protestam em mais de 100 cidades”. A publicação diz que os protestos foram convocados por meio das redes sociais e que os manifestantes “exigem serviços públicos de qualidade e questionam os gastos da Copa do Mundo.” O Clárin registrou a hostilidade dos protestantes contra integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Partido dos Trabalhadores que, nesta quinta-feira, tentaram participar das marchas.(Com Veja online)
Nos jornais de hoje




Destaques dos jornais nesta sexta-feira, dia 21 de junho






Dilma convoca reunião de emergência após protestos
Presidente se reunirá com principais ministros para avaliar conduta do governo e medidas como pronunciamento em rede nacional. Em vários pontos do país, manifestações começaram em paz e se encerraram com violência. (Zero Hora)

Protestos gigantes em todo o Brasil
Cenas de violência e vandalismo em Porto Alegre. (Correio do Povo)

Criação de empregos começa a desacelerar
IBGE mostra indicadores estáveis ou com avanço inferior aos dos últimos anos. (Jornal do Comércio)

Protesto em Porto Alegre acaba em vandalismo
Cerca de 15 mil pessoas participaram do ato. (O Sul)

Manifestações levam 1 milhão às ruas
Diante da disseminação dos atos pelo Brasil, a presidente Dilma Rousseff convocou para a manhã desta sexta-feira, 21, uma reunião com ministros mais próximos. (Estadão/SP)

Dilma está reunida com os ministros para discutir onda de protestos
Negada inicialmente pelo Planalto, convocação de uma rede nacional de Rádio e TV não está descartada. (O Globo/RJ)

FIFA ameaça cancelar Copa das Confederações
A Fifa deu um ultimato ao governo brasileiro para que as autoridades garantam a segurança das delegações. (Diário de Pernambuco)

FIFA descarta cancelar Copa das Confederações
A Fifa divulgou um comunicado nesta sexta-feira descartando qualquer possibilidade de cancelar a Copa das Confederações, em virtude da onda de manifestações que ocorrem em várias cidades do Brasil nos últimos dias. (Folha de São Paulo)

PM prende três durante manifestações em Brasília
Entre os manifestantes que desceram o Eixo Monumental, no fim da tarde, em direção ao gramado do Congresso, o clima era de paz; apenas uma pequena minoria entrou em confronto. (Correio Braziliense)

BC prevê déficit maior em conta corrente
Estimativa de saldo negativo em 2013 subiu de US$ 67 bilhões para US$ 75 bilhões. Previsão de ingresso de investimento estrangeiro direto permanece em US$ 65 bilhões. (Valor Econômico)
Indignação é a marca das manifestações
Foi o brado dos baianos contra a corrupção e os desmandos que ocorrem no país. (Tribuna da Bahia)

Ato em Curitiba divide grupos e tem sete detidos

Clima foi pacífico até o momento em que a marcha chegou ao Palácio Iguaçu, onde um pequeno grupo tentou invadir o Palácio. Sete pessoas foram detidas. (Gazeta do Povo)
Bom Dia!

O movimento que está levando um milhão de pessoas para as ruas, está me deixando preocupado. Não o movimento em si, mas o que acontece ao final das manifestações.
É exatamente sobre os atos de vandalismo que quero falar. Tirando os vândalos profissionais que se juntam aos delinquentes de plantão e se aproveitam da situação, tem alguma coisa no meio deles que me preocupa.
Tudo corre normalmente até que um grupo se separa e parte para agressões, depredações, pichações e destruição seguida, algumas vezes, de roubo. A quem interessa colocar este ingrediente num movimento que tem, como em alguns casos, 100 mil pessoas protestando pacificamente? Será que não tem alguém querendo que o movimento não seja classificado como tão somente de protesto, sem violência? Quando a gente assiste as imagens violentas mostradas pela televisão, fica pensando se deve ou não participar do próximo encontro. Quem, de sã consciência, vai querer se expor a atos como os que vimos ontem, por exemplo? Quem esteve nos movimentos de ontem com a intenção de protestar contra uma série de coisas, depois daquele vandalismo todo, vai pensar mais antes de sair de casa.
E é aí que entra a minha preocupação. Será que estes atos violentos não são orquestrados com a única finalidade de esvaziar o movimento legítimo dos que discordam da atual política governamental? Não estou afirmando que sejam, mas estou achando que são.
Ontem, em São Paulo, tivemos uma clara demonstração de que as pessoas que participam das manifestações não querem envolvimento político, pelo menos explicitamente. Não permitem bandeiras de partidos e acabaram queimando algumas que estavam sendo levadas por petistas, que insistiam em uma passeata paralela. Aqui, em Porto Alegre, foram depredadas as sedes do PMDB e do PT, ambas na Avenida João Pessoa.
Hoje, nas redes sociais, já li comentários de gente claramente identificada com um partido político, afirmando que estes atos de vandalismo “são coisa da direita que quer derrubar o governo”. Li e fiquei mais preocupado, ainda!

Esperando que tudo ande pelo seu caminho natural, desejo que fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!