quarta-feira, 19 de junho de 2013

 Ato de festa em lugar da manifestação em SP
Integrantes do Movimento Passe Livre choram ao saber da notícia 
da redução do preço das tarifas em São Paulo

O grupo viu a entrevista em frente a uma TV em um bar da Rua da Abolição, no centro da cidade, fazendo uma grande festa no lugar quando o anúncio foi oficializado: revogação do aumento das tarifas de ônibus, trem e metrô, que retornam de R$ 3, 20 para R$ 3,00 à 0h da segunda-feira, 24.
Sob forte emoção, e com integrantes em prantos, eles gritaram e disseram que o aumento revogado foi “o ultimo reajuste da cidade de são Paulo.”

A manifestação marcada para esta quinta-feira, 20, a sétima desde o dia 6, será agora um ato de festa, disseram os integrantes do MPL. “Vamos manter o ato para comemorar e também em solidariedade às outras cidades que ainda querem a revogação do reajuste” , disse um dos integrantes do movimento, o estudante Caio Martins, de 19 anos.
Membros do movimento afirmaram que a luta não termina enquanto não houver um transporte de qualidade e gratuito na cidade. Pegos de surpresa com o anúncio desta noite, eles informaram que ainda vão avaliar como será sua atuação daqui para frente. O objetivo, no entanto, continua sendo a tarifa zero na capital, disseram. (Agência Estado)
Pelé pede para que o povo esqueça manifestações e apoie a Seleção

O ex-jogador e embaixador da Copa do Mundo-2014, Pelé pediu para os brasileiros apoiarem a seleção brasileira na Copa das Confederações e não se atentarem tanto nos protestos que se espalharam pelas ruas do país desde o início de junho. 
O depoimento foi dado para a TV Tribuna de Santos na manhã desta quarta-feira (19/06), antes do jogo pela Copa das Confederações Brasil x México. O depoimento tomou conta das redes sociais e provocou polêmica entre as pessoas, manifestantes ou torcedores.


Haddad e Alckmin anunciam redução 
de tarifas do transporte em SP
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram nesta quarta-feira, 18, a redução da tarifa de ônibus e trens do Metrô e da CPTM. O anúncio foi feito em coletiva no Palácio dos Bandeirantes. Com a decisão, o valor das tarifas, atualmente em R$ 3,20, volta a custar R$ 3.
A decisão foi tomada depois de uma sequência de manifestações contra o aumento das passagem de ônibus na capital e também no restante do Estado.
Dólar tem forte alta e fecha em R$ 2,20
A cotação do dólar disparou na tarde desta quarta-feira durante a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, sobre o futuro da política de estímulos à economia norte-americana. A moeda fechou em alta de 1,29%, a R$ 2,2050, no maior nível desde 27 de abril de 2009. Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 2,2090.
O discurso de Bernanke também repercutiu nas bolsas de valores ao redor do mundo. A Bovespa intensificou o movimento de queda durante a tarde, seguindo a piora dos mercados em Nova York e fechou em queda de 3,18%, aos 47.893 pontos – é o menor nível desde 30 de abril de 2009.  Nos Estados Unidos, Dow Jones encerrou em queda de 1,35%, S&P 500 recuou 1,39% e Nasdaq perdeu 1,12%.
Mais cedo, as bolsas da Europa também fecharam em baixa, depois de oscilarem perto da estabilidade durante boa parte da sessão. Os investidores permaneciam cautelosos à espera do Fed. Londres terminou o dia com queda de 0,40%, Frankfurt cedeu 0,39%, Paris caiu 0,55% e Madri perdeu 1%.(Agência Estado)


IBOPE: Aprovação do governo Dilma cai de 63% para 55%

A aprovação dos brasileiros ao governo de Dilma Rousseff piorou, de acordo com a pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope divulgada nesta quarta-feira (19) em Brasília. Segundo a pesquisa, 55% dos entrevistados aprovam o governo da presidente, oito pontos percentuais a menos que na última pesquisa da série, divulgada em março, quando o governo era aprovado por 63% dos brasileiros.
De acordo com a pesquisa, 32% dos entrevistados consideram o governo regular; 13% avaliam ruim ou péssimo e 1% não sabem ou não responderam.
Considerando os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo, houve queda de 5% na proporção de ótimo ou bom. Já entre os com renda familiar de 2 a 5 e de 5 a 10 salários, a queda foi de 10 pontos. Já no caso dos entrevistados com mais de 10 salários mínimos, a queda superou os 20 pontos percentuais. A região Nordeste manteve o maior percentual de ótimo ou bom: 66%. 

A queda maior da avaliação do governo foi na região Sudeste e entre entrevistados com renda mais elevada, diz o CNI/Ibope. De acordo com a pesquisa, 32% dos entrevistados consideram o governo regular; 13% avaliam como ruim ou péssimo e 1% não sabem ou não responderam.

PT pressiona prefeito Haddad para congelar a tarifa


O PT tentou convencer o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), a anunciar o congelamento do reajuste da tarifa de ônibus antes dos protestos desta semana do Movimento Passe Livre.
Na segunda-feira (17) pela manhã, depois que o secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella, se reuniu com os manifestantes e indicou que a Polícia Militar acompanharia os protestos sem reprimi-los, lideranças petistas avaliaram que, se Haddad não atendesse o pleito do movimento, arcaria sozinho com o ônus das reivindicações.
O presidente estadual do PT, Edinho Silva, entrou em contato com Haddad para dizer que ele deveria anunciar, antes das manifestações programadas para as 17h de segunda, o congelamento do reajuste por 45 ou 60 dias e abrir negociações com o Passe Livre.
O dirigente ligou para o secretário de Negócios Jurídicos de Haddad, Luiz Massonetto, para encaminhar a sugestão. O prefeito, naquele momento, estaria reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por meio de um bilhete, Haddad respondeu que não concordava com a sugestão de Edinho.
Ainda naquela tarde, o ex-presidente Lula divulgou nota afirmando que o prefeito deveria negociar com os manifestantes. "Estou seguro, se bem conheço o prefeito Fernando Haddad, que ele é um homem de negociação. Tenho certeza que dentre os manifestantes, a maioria tem disposição de ajudar a construir uma solução para o transporte urbano", dizia o texto.

Apesar de Haddad ter sinalizado nesta terça (18), após reunião com o Passe Livre no Conselho da Cidade, que poderia rever o reajuste das tarifas, petistas avaliam que um eventual anúncio da medida depois os protestos seria inócuo, pois passaria a imagem de que o prefeito só agiu após pressão.(Folha.online)
O que está acontecendo?

Adeli Sell*

Será uma nuvem passageira? Prenúncio de algum tsunami no Brasil? Afinal, "o que está acontecendo?". A pergunta vem de todos os lados. As manifestações são legítimas. As reivindicações e os métodos para expressá-las é que devem ser analisados.

Os milhares de manifestantes que tomaram as ruas nos últimos dias deram um recado claro aos governantes de todas as instâncias. Os gritos mostram que há algo no ar. Porém é salutar escutar seus tons. Há vários tipos de gritos, aparentemente no mesmo tom e direção. Ledo engano. Cada um tem o seu problema. Não são mais as DIRETAS. Não é mais o FORA COLLOR.

Temos aqueles que exigem respeito e qualidade no transporte público, com uma passagem que não lhe arranque o olho da cara. Temos o grito da mãe em busca de atendimento do filho num posto de saúde. Temos também aqueles que lutam contra as mais variadas formas de corrupção e ilicitudes. Há os que sentem insegurança todos os dias. Mas temos também o grito do jovem que rodou no Enem ou do que fez vestibular numa universidade pública e ficou para trás. Tem as vaias de novos torcedores em novos estádios que nunca tinham ido antes. Tem o protesto daquele que ficou de fora dos estádios de luxo e entradas com valores proibitivos. Tem de tudo, tanto no Brasil, como no mundo afora.

Eu gritei muito e ainda sapateio contra as injustiças. Lutei contra a ditadura. Fui um dos mentores e líderes na maior greve da construção civil, que parou mais de 50 mil pessoas. Fui parar na cadeia da Polícia Federal. Valeu a pena, hoje temos liberdade e democracia. Mas não toleramos a Polícia truculenta, seja a daqui ou a paulistana.

Gritos são muitos. É preciso saber escutar aqueles que contam de fato. Fizemos mil e uma passeatas, greves, protestos, sem nunca fechar a rua toda. Fazíamos questão de deixar o cidadão ir para casa, tentávamos com isto sim, ganhá-lo à nossa causa. Nunca praticamos vandalismo e mesmo assim derrubamos uma ditadura. Lutamos assim pelas Diretas, gritamos muitas vezes Fora o FMI e vencemos o dragão da inflação de então. Botamos um presidente a correr.

Não queremos corrupção. Queremos imprensa livre. Queremos que os movimentos continuem e estamos com eles. A bandeira por um país mais justo e melhor, levantada por milhares de jovens, coincide com o que o PT defende e tem motivado nossas lutas na condução do Brasil. O uso das redes sociais nos debates políticos e na mobilização nos mostra a essencialidade de um tema: a democratização dos meios de comunicação.

Temo pelos poucos que vandalizam e que estão ganhando destaque na mídia. O grito destes não pode ser confundido com o apelo social pela coisa certa e justa. Aqui, em Porto Alegre, está acontecendo o inusitado, os anarquistas estão na "direção" de várias ações, inclusive nas violentas. Afora, os infiltrados de plantão e outros que devem estar a serviço de causas escusas.

Os governantes não podem vacilar. Ouvir as vozes das ruas é dever de todos os Poderes, para mudar práticas e aprofundar o processo de transformações em busca de uma sociedade moderna, justa, democrática e com igualdade de oportunidades para todos, sem deixar de mostrar que é o vandalismo e a depredação dos espaços são intoleráveis.

*Adeli Sell é escritor e consultor.


Nos jornais de hoje




Destaques dos jornais brasileiros nesta quarta-feira, dia 19 de junho





Por dentro do protesto
Não uma, mas muitas razões levam milhares às ruas do País. (Zero Hora)

Brasileiros de 25 cidades do mundo realizam atos de solidariedade
Cidades de quatro continentes realizaram, ontem, atos em apoio às mobilizações que tomaram as ruas do Brasil na última semana. (O Sul)

Dilma: ‘Vozes das ruas precisam ser ouvidas’
Prefeito José Fortunati decide reduzir tarifa de ônibus para R$ 2,80 na Capital. (Correio do Povo)

Inflação vai romper teto, admite Tombini
Presidente do BC garante que fará o que for necessário para inverter a tendência. (Jornal do Comércio)

Haddad sofre pressão em SP em dia de saques e incêndios
Enquanto Prefeitura estava sob ameaça de invasão durante manifestação, prefeito de São Paulo reunia-se com Dilma e Lula. (Valor Econômico)

Sucessivos protestos nas cidades brasileiras desnorteiam a política
As manifestações também isolaram as entidades de jovens ligadas diretamente aos partidos ou que representavam no passado. (Correio Braziliense)

Protestos afetam M’Boi Mirim, Francisco Morato e Régis Bittencourt 

Funcionários da CET protestam por melhores salários e deixam de montar faixas reversíveis na Radial Leste, Ponte das Bandeiras, Avenida Santos Dumont, Avenida Tiradentes e Estrada do M’Boi Mirim.(Estadão/SP)

Tarifas de ônibus caem em 11 cidades do país

Em SP, Haddad muda o tom e já admite rever aumento; no Rio, Paes quer ouvir manifestantes.(O Globo/RJ)

Partidos admitem repensar o modo de fazer política

Alguns partidos brasileiros reconheceram ontem que se afastaram do diálogo com os populares.(Diário de Pernambuco)

Alexandre Padilha dá primeiro passo de candidatura em SP

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) deu, discretamente, o primeiro e essencial passo para se candidatar ao governo de São Paulo: transferiu seu domicílio eleitoral de Santarém (PA) para a capital. (Folha de São Paulo)

SC: ‘Eu vi a ponte fechar’ entoaram os manifestantes

Cerca de 10 mil pessoas fecharam a ponte e a principal avenida de Florianópolis em clima de paz. (Diário Catarinense)

Protestos levam partidos a passar do ataque à defesa

Inicialmente, legendas tentaram culpar adversários pelas manifestações de rua. Depois, ao se verem alvo da insatisfação popular, passaram a adotar estratégia defensiva. (Gazeta do Povo/PR)
Datafolha: Poderes perderam prestígio em 10 anos

A Folha de São Paulo publica em sua edição de hoje, resultado de pesquisa realizada entre moradores de São Paulo. O levantamento mostra que os Três Poderes da República perderam muito de prestígio nos últimos dez anos. Coincidentemente, a credibilidade nestes poderes caiu muito exatamente nos 10 anos de administração do PT. Pela importância da pesquisa, realizada no momento em que milhares de pessoas ocupam as ruas para protestar contra a situação atual, decidi publicar parte do texto da Folha, dividindo os dados com todos.
Machado Filho

Descrença nos Três Poderes é a maior em dez anos em SP

A falta de prestígio dos Três Poderes da República é a maior em dez anos entre os moradores de São Paulo, segundo pesquisa Datafolha realizada ontem com 805 paulistanos. Ao mesmo tempo, as redes sociais na internet e a imprensa aparecem empatadas com mais prestígio do que todas as outras instituições pesquisadas.

Há dez anos, 51% dos habitantes da capital paulista achavam que o Executivo (Presidência e ministérios) tinha muito prestígio. Em 2007, o percentual caiu para 31%. Hoje, são apenas 19%. Essa década analisada pelo Datafolha coincide com a administração do PT no Planalto --com Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (de 2011 até hoje). A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

No caso do Congresso, a avaliação tem sido ruim: os que achavam que o Poder Legislativo não tem nenhum prestígio eram 17% em 2003. Agora, a taxa subiu para 42%.

Os partidos também nunca estiveram em alta. Mas em 2003 havia apenas 22% dos habitantes da cidade de São Paulo que consideravam que essas agremiações não tinham nenhum prestígio. Agora, são 44% --trata-se do maior percentual de desprestígio entre todas as instituições pesquisadas.

No caso do Judiciário, 38% dos paulistanos achavam que esse Poder tinha prestígio em 2003. A taxa recuou em 2007 para 34%. Ontem o Datafolha registrou só 20%. Uma demonstração de que os habitantes de São Paulo não melhoraram seu conceito geral sobre os juízes, apesar de o Supremo Tribunal Federal ter concluído em 2012 o processo do mensalão.

Na outra ponta da avaliação das instituições pesquisadas aparecem as redes sociais, que lideram com "muito prestígio" para 65% dos paulistanos. Empatada na margem de erro da pesquisa, a imprensa vem a seguir com 61%. Em terceiro lugar está a Igreja Católica (35%).

A Igreja Universal do Reino de Deus, com 28% de "muito prestígio", empata tecnicamente com as Forças Armadas, que pontuam 27%.

Mas todas as instituições perderam prestígio na última década. As redes sociais foram a exceção por nunca terem sido pesquisadas antes.(Folha de São Paulo)
SP tem noite de caos, com ataque à Prefeitura, saques, 2 feridos e 47 presos

Foto: Agência Estado
 "Quebrar, quebrar é melhor pra se manifestar". O grito de guerra do grupo que tentou invadir a Prefeitura de São Paulo na noite de terça-feira, 18, ferindo dois guardas-civis municipais, marcou o sexto ato contra a tarifa de ônibus, que começou de forma pacífica e terminou com o retorno da Tropa de Choque à cena e pelo menos 47 presos.

Cinco dias depois do protesto mais violento até agora, uma nova manifestação terminou, pela primeira vez, com lojas saqueadas no centro (pelo menos 20) e o Teatro Municipal pichado. Depois da concentração na Praça da Sé, os manifestantes se dividiram em dois grupos. O primeiro seguiu para a Avenida Paulista, novamente interditada. Até a meia-noite, o clima era de tranquilidade. Depois, um grupo de mascarados vindo do centro ateou fogo a um painel da Copa e atirou pedras na polícia.
Já no grupo que seguiu para o Viaduto do Chá a tensão era total: houve tentativa de arrombamento do Edifício Matarazzo (sede do governo municipal), vidraças foram quebradas e a fachada, pichada, sob gritos de "sem moralismo". Na sequência, o grupo colocou fogo em uma cabine da PM e em um furgão da Rede Record, por volta das 20h. Tudo isso a cerca de 150 metros da sede da Secretaria da Segurança Pública do Estado. Só após o vandalismo os bombeiros seguiram para o ponto atacado. Não havia PMs na área.
Uma das justificativas para a mudança de cenário é a atuação dos chamados Black Blocks, a "Tropa de Choque anarquista" do movimento. Irritado com a face "classe média" que o protesto começou a tomar, o grupo partiu para invasão, vandalismo e depredação. Já a demora de três horas para a reação policial foi considerada estratégica - a ação só ocorreu após determinação do governador Geraldo Alckmin, e quando havia certeza de ação criminosa.
Duas horas antes, enquanto o grupo de manifestantes atacava a sede de governo - com secretários municipais fechados em uma sala de situação -, o prefeito estava reunido com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula. A ideia era buscar uma saída política. À noite, um grupo de manifestantes do Passe Livre decidiu protestar na frente da casa do prefeito, no Paraíso, zona sul.
Novo ato está marcado para esta quinta-feira
O sétimo protesto organizado pelo Movimento Passe Livre está marcado para esta quinta-feira, 20, às 17h, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, na altura da Rua da Consolação. No discurso de chamamento à população, o movimento diz que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) têm ignorado a pressão popular.

Na chamada, os líderes do movimento dizem que São Paulo vive dias de revolta popular. Eles comentam que os protestos se espalharam por várias regiões da cidade, como Cidade Dutra e Raposo Tavares. “O tamanho das últimas manifestações e a radicalidade assumida pelos manifestantes em episódios como os que ocorreram nessa terça em frente à Prefeitura e segunda em frente ao Palácio do Governo só evidenciam o caráter insustentável da opção de Alckmin e Haddad pela intransigência”, diz o texto. (Agência Estado)