Inflação oficial vem subindo desde julho
Rio de Janeiro – A inflação
oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
acumulada em 12 meses, vem subindo desde julho do ano passado. Em março, o
índice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de inflação do governo,
que é6,5%.
A última vez que o IPCA havia
superado a meta do governo foi em novembro de 2011, quando a taxa registrou
variação de 6,64%.
Com uma inflação acumulada de
13,48% em 12 meses, os alimentos respondem por metade da inflação. Entre os
alimentos com maiores altas de preços no período estão a farinha de mandioca
(151,39%) e o tomate (122,13%).
Inflação acima da meta comprova
descaso do governo
A maior relevância do anúncio sobre
o estouro da meta de inflação em março (em taxa anualizada) encerra, de uma vez
por todas, a discussão sobre a leniência do governo em relação ao avanço dos
preços. Os números - e apenas eles - confirmam tal descaso. O que disse a
presidente Dilma Rousseff sobre a orientação do governo em relação à inflação,
há algumas semanas, em Durban, na África do Sul, comprovou-se - ainda que ela
tenha desmentido rapidamente o fato, para tentar conter o stress do mercado.
Dilma havia afirmado que não era preciso sacrificar o crescimento econômico
para combater a inflação. Diante da concretude de um IPCA acumulado em 6,59 em
12 meses, seria bom que o governo parasse com movimentos hipócritas e jogo de
palavras. O fato é que, ao longo dos dois anos de governo Dilma, a retórica
econômica ditada pela própria presidente serviu para combater os inimigos
errados - e deixou sair ilesa a inflação.
Coreia do Norte ameaça destruir o Japão
Em editorial publicado hoje (10) no
jornal do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Rodong Sinmun,
o governo norte-coreano ameaça transformar o Japão em um "campo de
batalha", indicando a realização de ataques às principais cidades -
Tóquio, Osaka e Quioto -, se houver eventuais ações por parte das
autoridades japonesas.
No texto, o governo norte-coreano
menciona a expressão "destruição" do Japão, caso as autoridades
japonesas atuem “politicamente” contra a Coreia do Norte. "O Japão está
perto do nosso território, portanto não poderá fugir aos nossos ataques",
diz o editorial, que cita cinco cidades, nas quais vivem 127 milhões de
japoneses. "Todo o território do arquipélago japonês se transformará em um
campo de batalha".
CCJ do Senado pode aprovar voto distrital
para vereador
A Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) do Senado tentará votar, nesta quarta-feira, um projeto que pode
racionalizar as eleições municipais no país: o texto estabelece o voto
distrital para vereador nas cidades que têm mais de 200.000 eleitores. Pela proposta,
cada município seria dividido em distritos eleitorais de tamanho semelhante -
um para cada vaga na Câmara Municipal. Dessa forma, um partido poderia lançar
apenas um candidato por distrito. E somente o mais votado de cada região seria
eleito. É uma proposta de bom-senso porque torna mais baratas as campanhas
eleitorais e, ao mesmo tempo, aproxima os representados de seus representantes.
A proposta é de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Assim como
a maioria de seus colegas de partido, o tucano defende o voto distrital também
para as eleições de deputado estadual e federal.
FIFA teme blecaute nas comunicações
durante Copa das Confederações
Os estádios da Copa das
Confederações podem estar na reta final das construções, mas é provável que os
torcedores não consigam acessar a rede 4G do local. O País ainda não tem uma
oferta consistente da conexão da quarta geração e ainda enfrenta problemas de
infra-estrutura no 3G. A Fifa está preocupada com um possível “black-out”.
Com mais de 4 mil jornalistas
credenciados para a Copa das Confederações e estádios lotados, há a expectativa
de uma enorme demanda por capacidade de rede, especialmente com as presenças no
torneio da atual campeã mundial e da Europa, Espanha, e da tetracampeã mundial
Itália, além da própria seleção brasileira.
Relatório do Tribunal de Contas da
União (TCU) apontou, em fevereiro, que a Anatel “enfrentará dificuldades em
implementar tempestivamente a parte que lhe cabe do compromisso assumido pelo
Brasil de apresentar uma moderna estrutura de telecomunicações”, diante da
complexidade das contratações necessárias para a execução dos projetos
previstos.