sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Dilma tem 62% de aprovação. Será?
Saiu hoje a pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff. O índice de 62% alcançado em setembro, foi mantido. A maioria das pessoas, pela pesquisa, entende que o governo Dilma é bom ou ótimo.
Mas o que chama a atenção nos números divulgados, é que os entrevistados, ao mesmo tempo em que apóiam a maneira como Dilma Rosseff vem governando (78%), reclamam, e muito, de áreas essenciais como saúde, segurança e tributos.
Para se ter uma idéia, somente no caso da saúde, 74% dos entrevistados desaprovaram as medidas tomadas pelo governo até aqui. Um recorde de desaprovação, segundo a pesquisa.
Quanto ao desemprego, o índice também teve queda em relação ao levantamento feito em setembro. Já a desaprovação sobre a política de impostos do governo Dilma disparou de 57% para 65%. Segundo o levantamento, a aprovação de medidas de combate à inflação recuou de 50% em setembro para 45% este mês. Na mesma amostragem, caiu de 49% para 41% no período a aprovação sobre a direção que o governo deu para a taxa de juros.
Não sou dos mais entendidos em pesquisa, mas me reservo o direito de achar que fica complicado entender os números apresentados. Neles, verificamos que a maioria aprova o governo Dilma, mas, ao mesmo tempo, a maioria desaprova o tratamento dado q questões como saúde, segurança, inflação, taxa de juros, etc.
É mais ou menos como o verso de uma música popular que dizia: “tá ruim, mas ta bom”. Ou não?
Machado Filho


Operação Porto Seguro

Chefe da quadrilha quer delação premiada

Reportagem da edição de hoje do jornal O Estado de São Paulo, diz que o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, denunciado pela Operação Porto Seguro, decidiu contar o que sabe às autoridades. Vieira fará uso da delação premiada e promete envolver “gente graúda” no caso. Ele é apontado pela Polícia federal como chefe do esquema que vendia pareceres de órgãos públicos para beneficiar empresas. A reportagem informa que Vieira quer mostrar às autoridades que não era o chefe da quadrilha e deseja mostrar quem, de acordo com ele, liderava o esquema de corrupção.
Infiltrada em órgãos federais, a quadrilha tinha como braço político a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, a Rose, amiga íntima do ex-presidente Lula. Para a PF, Rose “fazia aquilo que Paulo Vieira pedia”.
A interlocutores, segundo o jornal, Vieira tem dito que, ao empurrar o comando da quadrilha para outras pessoas, pretende obter um tratamento menos severo do Ministério Público – e, eventualmente, a redução de sua pena caso seja condenado. Ou seja, pretende obter um acordo de delação premiada. O ex-diretor da ANA já mudou até de advogado em busca de uma defesa mais agressiva. “Há muita coisa a ser levantada e eu pedi a meu cliente para ter paciência”, afirmou seu novo advogado, Michel Darre, ao Estado de S. Paulo.


Bom Dia!
O livro do Falcão
Conheci o Falcão quando eu era repórter esportivo e ele tinha subido das categorias de base para os profissionais do Inter. Aliás, subiu por ser craque e se tornou profissional por ter um caráter diferenciado e uma responsabilidade incomum, principalmente entre os jovens de sua idade. Acho que ele tinha uns 18 anos, no máximo. Nos tornamos amigos, desde então.
Ontem (13) estive no Museu do Esporte para a sessão de autógrafos de seu novo livro – Brasil, o time que perdeu a Copa e conquistou o mundo – a história da seleção brasileira que jogou a Copa do Mundo de 1982.
Muita gente, muitos amigos estavam lá para levar o livro, o autógrafo do Falcão e, principalmente, para tirar uma foto de recordação ao lado do ídolo. Vocês imaginam o tempo para cada autógrafo. Comigo não foi diferente. Fizemos uma foto, o Falcão, a Gabriela e eu, que só vou publicar depois que a Gabi postar na sua página do facebook. Exigência dela, é claro.
Mas o que eu gostaria de destacar aqui, é a força do carinho que o Falcão desfruta entre os torcedores e vários dirigentes colorados. Que eu lembre, e não consegui ver todos pois o Museu do Esporte estava superlotado, vi o Pedro Paulo Záchia, Roberto Siegmann, o prefeito Fortunati, João Bosco Vaz, Roberto Pato Moure, Armindo Ranzolin, Paulo Umpierre e um número enorme de velhos, jovens e crianças, todos querendo uma foto com o Bola Bola. A irmã, o cunhado e o filho do Falcão também estavam lá, assim como a Cristina, sua mulher.
Na saída, orgulhoso com o livro na mão, comentei como a minha mulher o quanto tinha sido gratificante aquele momento de rever amigos, de lembrar histórias e de poder abraçar alguém que representa tanto para o futebol mundial. Cada vez que converso com o Paulo Roberto Falcão, sinto que o futebol, no tempo em que fui cronista esportivo, me proporcionou momentos e, principalmente, amizades que comprovam o quanto foi bom ter sabido ser profissional. O abraço forte e o beijo do Falcão na minha filha provam que, daquele tempo em que nós dois, em lados opostos, desempenhávamos nossa profissão, restou uma amizade que me orgulha muito.
No vídeo, uma música que descobri por acaso, assistindo a um comercial: Gone, Gone, com Grey Revell. Tomara que vocês gostem e que tenham um Bom Dia!



Justiça notifica seis bancos por causa de tarifas
Maiores instituições financeiras do Brasil foram notificadas; ministério diz que há indícios de falta de informações sobre pacotes bancários.
Os seis maiores bancos do País foram notificados nesta quinta-feira, 13, pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça para prestarem esclarecimentos sobre pacotes de serviços bancários oferecidos aos consumidores.
O ministério diz que há indícios de falta de informações sobre pacotes bancários. Cita ainda a inserção de serviços essenciais e gratuitos dentro dos pacotes, o que pode dificultar a escolha do consumidor. Foram notificados Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander, por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).
O órgão pede informações sobre a quantidade, a composição e o preço dos pacotes disponíveis para contratação pelo consumidor pessoa física. O DPDC questiona ainda a forma como o pacote padronizado por resolução do Banco Central é ofertado ao consumidor.
"Os bancos notificados têm o prazo de dez dias para responder aos questionamentos e apresentar os documentos solicitados, que serão avaliados pelos técnicos do DPDC e do Banco Central para a adoção das medidas necessárias", diz o ministério, em nota.(Ag. Estado)