segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Previdência Estadual

TJ derruba aumento da contribuição 
Maioria dos magistrados votou contra alíquota aprovada em junho
Por maioria, os desembargadores do Tribunal de Justiça do RS, derrubaram o aumento de 11% para 13,25% da alíquota previdenciária dos servidores estaduais, aprovada no mês de junho pela Assembleia Legislativa. Dos 20 desembargadores, 14 votaram pela derrubada do reajuste, atendendo questionamento da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social que alegou quebra de isonomia tributária e que não foram criados novos benefícios que justificassem o aumento.
O secretário da Fazenda Estadual, Odir Tonellier disse que prefere aguardar o julgamento do mérito. Ele informou que já admite uma alternativa, uma vez que essa é a segunda derrota do governo na tentativa de promover uma reforma previdenciária. Sob a alegação de que a ação foi movida por funcionários que ganham salários mais altos, Tonellier disse que “se persistirem os impasses, não se descarta a criação de uma previdência complementar para quem  recebe mais”.
Carlos Henrique Kaipper, procurador-geral do Estado, acredita numa vitória no julgamento do mérito da matéria. O Estado aguarda a comunicação oficial do TJ, para não cobrar valores superiores na folha de pagamento do mÇês de novembro.
O procurador-geral do Estado Carlos Henrique Kaipper espera conquistar uma vitória no julgamento do mérito da matéria. O Tribunal de Justiça ainda precisa comunicar, oficialmente, o governo do Estado, para que não haja a cobrança superior nas folhas de pagamento do funcionalismo no fim de novembro.

Mensalão


Dosimetria – 4
STF também condena Delúbio Soares.
Ayres Britto pede que Joaquim Barbosa continue a leitura de sua dosimetria.
O relator define a pena a ser aplicada a Delúbio Soares pelo crime de corrupção ativa. Ele ressalta que este é o último item da dosimetria envolvendo o núcleo político.
Barbosa fixa a pena de Delúbio Soares por corrupção ativa em 6 anos e 8 meses de reclusão mais 250 dias-multa (valendo 5 salários mínimos cada).
Todos os ministros votam neste item, pois Delúbio foi condenado por unanimidade por corrupção ativa.
"A culpabilidade acima do comum do réu revela que este valeu-se de posição estratégia da agremiação política da qual fazia parte para, conjuntamente com os demais denunciados, especialmente Valério, Hollerbach e Paz, praticar crimes contra a administração pública e a própria sociedade", diz Lewandowski. Ele fixa a pena de 4 anos e 1 mês de reclusão + 20 dias-multa para Delúbio Soares pela prática do crime de corrupção ativa.
Rosa Weber vota acompanhando o ministro relator. Luiz Fux também segue o entendimento do relator. Dias Toffoli vota com o revisor. Cármem Lúcia é outra que vota na pena proposta por Lewandowski. Gilmar Mendes, por sua vez, vota com Barbosa. Marco Aurélio também segue o entendimento do relator. Celso de Mello e Ayres Britto fecham a votação votando com Barbosa.
Com isso, Delúbio Soares é condenado, no total, a 8 anos e 11 meses de de reclusão.

Pena total de Simone soma 12 anos, 7 meses e 20 dias de prisão
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) definiram na sessão desta segunda-feira a pena para a ex-diretora-administrativa da agência SMP&B Simone Vasconcelos. Ela foi condenada a 12 anos, sete meses e 20 dias de prisão, além de 288 dias-multa.

Mensalão


Dosimetria – 3
STF estabelece a pena de  José Genoino
Barbosa trata agora da dosimetria da pena de José Genoino pelo crime de formação de quadrilha.
O relator fixa a pena de 2 anos e 3 meses de reclusão para José Genoino pela prática do crime de quadrilha. Votam neste item os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ayres Britto.
Todos os ministros seguem o entendimento de Barbosa. A pena para Genoino por quadrilha é fixada em 2 anos e 3 meses de reclusão.
O relator define agora a pena para Genoino pelo crime de corrupção ativa. Barbosa define a pena de 5 anos e 3 meses de reclusão + 180 dias-multa para Genoino pela prática do crime de corrupção ativa.
Votam neste item os ministros Rosa Webber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ayres Britto.
Rosa diz que não aplicou uma das agravantes, mas se propõe a fazer a adaptação e votar com o relator, se for necessário. Ela diz que definiu sua pena em 4 anos e 8 meses.
Fux vota com Joaquim Barbosa. Dias Toffoli avisa que seu voto também é diferente. Ele diz que chegou à pena de 2 anos de reclusão, o que leva à prescrição. Cármen Lúcia segue Dias Toffoli. Gilmar Mendes segue a ministra Rosa Webber quanto à pena (4 anos e 8 meses) e o ministro relator quanto aos dias-multa (180).
Celso de Mello sugere a adoção de outro critério e Barbosa muda seu voto, também seguindo o entendimento de Rosa. Desta forma, Gilmar Mendes também vota com o relator.
Marco Aurélio vota seguindo o primeiro entendimento do relator, que havia fixado, antes de ajustar, a pena de 5 anos e 3 meses de reclusão.
Celso de Mello vota com Barbosa. Ele diz que os crimes cometidos se caracterizam pela "pluriofensividade".
Ayres Britto vota com Barbosa no tocante à pena de reclusão (4 anos e 8 meses), mas acompanha Toffoli na definição dos dias-multa (26).
Com isso, a pena de Genoino chega a 6 anos e 11 meses de reclusão.

Mensalão

Dosimetria – 2
Dirceu é condenado a 10 anos e 10 meses de prisão
Barbosa vota agora a dosimetria relativa ao crime de corrupção ativa pelo qual José Dirceu foi condenado.
"O crime de corrupção ativa tem por consequência uma lesão gravíssima à democracia", diz o relator. "Era dele (José Dirceu) a função de manter as relações harmônicas entre os poderes do Estado"
Barbosa fixa em 7 anos e 11 meses + 260 dias-multa a pena para José Dirceu pelo crime de corrupção ativa.
Votam neste item os ministros Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ayres Britto.
Rosa e Fux seguem o entendimento do relator. Cármen Lúcia diz que não poderá votar com Barbosa porque chegou a uma pena "muito diferente". Ela fixa a pena de 3 anos, 9 meses e 15 dias para Dirceu pelo crime de corrupção ativa. Gilmar Mendes segue o relator. Marco Aurélio diz que concorda com Barbosa na fixação da pena-base, mas diverge nas agravantes.
Celso de Mello e Ayres Britto acompanham o relator.
Com isso, a pena total de José Dirceu é definida pelo Plenário em 10 anos e 10 meses de reclusão.
O relator passa a definir a pena para Genoino pelo crime de corrupção ativa.

Mensalão


Dosimetria – 1
Os ministros do STF estão reunidos, mais uma vez, para decidir sobre as penas que serão aplicadas aos réus condenados no esquema do mensalão. Na atual fase, estão sendo punidos os componentes do chamado “núcleo publicitário”. No começo da sessão de hoje, devem ser concluídos os votos sobre as penas para Simone Vasconcelos e Rogério Tolentino.
Ayres Britto inicia sessão colhendo o voto dos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Marco Aurélio quanto aos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Dias Toffoli e Cármen Lúcia seguem o entendimento do revisor. Marco Aurélio vota com o relator.
Quanto ao crime de lavagem de dinheiro cometido por Cristiano Paz, Marco Aurélio vota com o relator. Dias Toffoli segue o revisor. Por último, Dias Toffoli também vota com o revisor quanto aos dois crimes de peculato cometidos por Cristiano Paz.
Esses eram os votos que estavam pendentes da última sessão. Neste momento, Joaquim Barbosa retoma a votação da dosimetria. O caso de lavagem de dinheiro do réu Rogério Tolentino, ex-advogado e ex-sócio de Valério, ficará para o final do julgamento.
O relator lê a dosimetria relativa a José Dirceu, apontado como o chefe do esquema. Ele fixa a pena de 2 anos e 11 meses para José Dirceu pelo crime de formação de quadrilha.
Lewandowski se manifesta e questiona o relator. Segundo o revisor, a dosimetria deveria seguir pelo núcleo financeiro.
Barbosa se revolta: "Estamos aqui para fixar a pena de todos os réus".
Lewandowski rebate: "Vossa excelência traz uma surpresa, eu não aceito surpresas. Vossa excelência esta surpreendendo a Corte".
"A surpresa que está havendo é a lentidão em proferir os votos, estes joguinhos. Vossa excelência não tem voto neste caso", responde o relator.
O revisor devolve: "Mas terei em seguida. Não é possível procedermos desta forma".
Ayres Britto lembra que, no início do julgamento, ficou definido que cada ministro adotaria a metodologia que considerasse cabível. Segundo o presidente, não há problemas no voto do relator.
Barbosa se dirige à Lewandowski: "Estou surpreendido com a ação de obstrução de vossa excelência".
"Estou falando porque considero isso algo muito grave", rebate o revisor.
"Não tenho mais saco para esse jogo de empurra-empurra, senhor presidente", diz Joaquim Barbosa.
Ayres Britto interrompe a discussão e pede que a votação continue.
O relator aproveita para explicar: "Escolhi começar pelo núcleo político porque é pequeno. São 6 penas, apenas".
Ayres Britto colhe o voto dos demais ministros. Votam neste item os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ayres Britto.
Todos os ministros acompanham o voto do relator. A pena para José Dirceu pelo crime de quadrilha é definida em 2 anos e 11 meses por unanimidade.

Futebol na história

12.11 (1980) – Baltazar faz gol em vitória de 6x0 do Grêmio sobre o Novo Hamburgo e quebra dois recordes: maior goleador do campeonato gaúcho com 25 gols (contra 24 de Bodinho em 1955), e maior goleador do Grêmio numa temporada com 41 (contra 40 de Néca em 1970)  
 Pesquisa Claudio Dienstmann
Regime de Urgência - 2
Na edição de ontem postei um comentário sobre a questão dos projetos encaminhados pelo governo para a Assembléia Legislativa, em Regime de Urgência. Lembrando que, quem sempre criticou o pedido de urgência feito pelos governos anteriores, está absolutamente calado diante dos históricos 79% de pedidos encaminhados pelo atual governador. Lembrando, também, que no governo Yeda foram 26% e no governo Rigotto, 49% de pedidos de urgência em projetos encaminhados em período idêntico.
Hoje, o jornalista Érico Valduga, do site Periscópio, trata do mesmo assunto e sugere que o cidadão que paga impostos e merece melhor consideração por parte dos deputados eleitos por ele, discorde do encaminhamento feito por Tarso Genro, e explica como esta discordância pode ser manifestada. Leia o que ele postou:

COMO DISCORDAR? Arguindo a alegação da urgência no poder Judiciário. Não basta afirmá-la, é preciso justificá-la. O dispositivo está na Constituição do Estado para permitir ao Executivo uma ação rápida em caso de calamidade, ou algo semelhante, devida à Natureza ou a acontecimento imprevisto de peso nos meios social e econômico, com prejuízos aos cidadãos. Pergunta-se: qual é a urgência do projeto de criação de outra empresa pública, para comandar o Parque de Exposições Assis Brasil, e, ao mesmo tempo, terceirizar a sua administração? Ou do novo aumento nos quadros de cargos e funções gratificadas? Ou, ainda, de autorizar o Detran a entrar como acionista da aventura, em termos de gestão, que é a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias, também terceirizadora, e, por sinal, aprovada com urgência – tanta que continua no papel por mais de meio ano?

Sentindo que não estou sozinho ao criticar tanto pedido de urgência, sugiro que, a partir de agora, pensemos em juntar nossas forças e exigir mais respeito por parte não só de nossos deputados, mas principalmente do governador do Estado. Afinal, quem cala consente. Ou não?
Machado Filho

Porto Alegre concorre a prêmio internacional
Capital participa nos EUA com projeto que envolve obras e ações para o OP.
O prefeito José Fortunati participa na quarta, 14, e quinta-feira, 15, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, do evento Smater Cities Sumitt, promovido pela IBM, que premiará desafios propostos por cidades que buscam programar e planejar o seu futuro. 
Cerca de 30 cidades devem ser agraciadas com o de reconhecimento de Cidade Inteligente. O anúncio das vencedoras ocorrerá no dia 15, às 15h40, horário local. Os agraciados receberão, no início do ano de 2013, representantes da empresa que produzirão – gratuitamente - o software referente ao desafio proposto. A estimativa é que sejam investidos cerca de U$ 400 mil por cidade.
Porto Alegre concorre com o desafio denominado “Cidade Cognitiva”. O projeto apresentado tem como objetivo a criação de um sistema para simular impactos antes da tomada de decisões sobre obras e ações demandadas pelo Orçamento Participativo (OP). Com o cruzamento de dados unificados, dos projetos, impactos de cada obra, plano da cidade e, com outras informações, se possa ter mais qualidade na tomada de decisão, prevendo o melhor para o futuro da cidade.
Fortunati destacou a importância do evento, afirmando que Porto Alegre vem  investindo na ideia de Cidade Inteligente, integrando serviços e tecnologias inovadoras em benefício da população.
Smarter Cities Challenge:
É uma ação de responsabilidade social da IBM – não envolve nenhum tipo de negócio da empresa – com o qual são oferecidas soluções inovadoras para tornar a vida melhor e mais eficiente a vida nas cidades.
Os centros urbanos participantes são convidados a propor um desafio à empresa com aquele objetivo. Se a proposta for aceita, a IBM designa um grupo de seis profissionais que irão trabalhar durante três semanas no centro urbano contemplado, oferecendo resposta ao desafio apresentado.
Foto: Ivo Gonçalves/ PMPA

Gasolina

E aí, Procon?
Publiquei aqui mesmo, na semana passada, o pedido do Procon de Porto Alegre para que todos denunciassem os postos de gasolina que estivessem vendendo o combustível com preço acima de R$ 2,69. 
Confesso que me animei com a ideia  Pensei que, com o início da campanha e da fiscalização prometida pela entidade de proteção ao consumidor, teríamos gasolina com preço mais baixo. E acho que muita gente também se animou e passou, juntamente com o Procon, a fiscalizar.
Estávamos todos enganados. Quem duvidar, que de uma volta pela cidade e veja a quantidade enorme de postos de abastecimento com placas coloridas, oferecendo gasolina comum com preços que variam de R$ 2,72 até 2,75. Como exemplo, cito o posto localizado na esquina da Avenida Azenha com a Ipiranga e o da esquina da Getúlio Vargas com a Rua Botafogo. Nestes locais, placas enormes mostram que o preço oferecido é vantajoso, já que foram colocadas placas de OFERTA ou PROMOÇÃO. Na Azenha, R$ 2,72 e na Getúlio Vargas, R$ 2,75.
Sou amigo pessoal do secretário municipal de Indústria e Comércio, Omar Ferri, que já dirigiu o Procon. Então, posso perguntar ao meu amigo se, com os preços ofertados, os postos de combustíveis não estariam debochando da entidade? Se estão sendo fiscalizados, se a autoridade mandou cobrar, no máximo, R$ 2,69, por que seguem desafiando e vendendo, escancaradamente, gasolina a preço bem mais alto.
Diante disso, sou obrigado e perguntar: E aí, Procon?
Machado Filho
Projeto Tchê Ajudo
Lançamento será hoje no Pronto Atendimento Bom Jesus
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lança nesta segunda-feira, 12, às 13h30, no Pronto Atendimento Bom Jesus (rua Bom Jesus, 410), o projeto Tchê Ajudo, com a proposta de humanizar e tornar mais resolutivos os atendimentos de urgência e emergência pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, as unidades de saúde que prestam estes serviços serão readequadas para oferecer aos pacientes e seus familiares um acolhimento inicial mais ágil, em sala de espera, e encaminhá-los rapidamente também para a assistência adequada. Entre os resultados previstos, está a redução de filas e do tempo de espera.
Vinculado à Coordenação Municipal de Urgências e Emergências da SMS, o Tchê Ajudo contará com a participação de estudantes de nível superior de Serviço Social e Enfermagem para atuar no acolhimento aos usuários dos serviços. Antes de assumirem a tarefa, eles receberam treinamento específico para realizar o trabalho nos saguões de entrada de unidades de pronto atendimento, das 8h às 22h.
Desta forma, o projeto tem o objetivo também de possibilitar aos estudantes da área de saúde o conhecimento prático do SUS como complemento à base teórica, de modo que todo o sistema de saúde venha a se beneficiar desse aprimoramento ao longo do tempo. Os estudantes ficarão responsáveis ainda pela divulgação do projeto nas instituições de ensino e pela realização de pesquisas de campo para avaliar a satisfação de pacientes e familiares atendidos.
Bom Dia!
Iniciamos mais uma semana do penúltimo mês do ano. Novembro já vai para sua primeira metade cumprida e logo estaremos em dezembro. No sábado vivemos o dia 10/11/12 e em dezembro teremos o 12/12/12. Para os supersticiosos, um prato cheio. Aliás, tem muita gente afirmando que o mundo vai acabar no mês que v em. É a tal história do quem viver, verá!
Paulinho da Viola, que está completando 70 anos de vida, começa uma série de shows pelo Brasil. No meu entender, e para o meu gosto, Paulinho é um dos maiores compositores brasileiros. Músico de um bom gosto fantástico, Paulinho da Viola transforma em poesia as coisas do morro, da periferia, do dia-a-dia.
Hoje teremos uma homenagem, aqui em Porto Alegre, para outro músico fantástico. No Teatro Renascença, músicos da melhor qualidade, estarão no palco para um show beneficente em homenagem ao flautista Plauto Cruz. Orgulho da música do RS, o Plauto não consegue quase tocar por questões de saúde. Quem aprecia a boa música e quer ajudar o Plauto Cruz, compareça ao Renascença, hoje. Matéria publicada no blog, dá todas as informações.
Também hoje, prossegue o julgamento do mensalão. Estamos na fase da chamada dosimetria, ou seja, a definição das penas que serão aplicadas aos condenados. Se nada impedir, o próximo passo será mandar os culpados para a cadeia.
Então, para começar bem a semana, um vídeo com o setentão Paulinho da Viola cantando um dos grandes sucessos de Lupicinio Rodrigues, Nervos de Aço. Detalhe: no começo da gravação, o Paulinho explica que havia gravado de forma errada, antes, a mesma música. Muita saúde e vida ao Paulinho da Viola e ao Plauto Cruz. A todos, um Bom Dia!


Show beneficente para Plauto Cruz é hoje
Um por Todos e Todos por Plauto Cruz acontece às 19h, no Teatro Renascença.
"Um por Todos e Todos por Plauto Cruz" é o nome do show beneficente que acontecerá na segunda-feira, 12, às 19h, no Teatro Renascença (av. Érico Veríssimo, 307) reunindo mais de 40 grandes músicos gaúchos a R$ 15, com apresentação de Cláudio Brito, Tânia Carvalho e Juarez Fonseca. Ingressos antecipados podem ser adquiridos no Bar do Lupi (ao lado do Teatro Renascença) de 8 a 12 de novembro, de segunda a sexta das 8h30 às 21h, sábado e domingo das 15h às 21h. A iiniciativa é da Coordenação de Música da Secretaria Municipal da Cultura e sua arrecadação será integralmente doada ao artista.
Para quem quiser contribuir diretamente com o músico, o depósito pode ser feito na seguinte conta: Plauto de Almeida Cruz - Agência 0432 Conta 00024653 - Caixa Econômica Federal (nº 104).
Atrações (em ordem alfabética):
Ayres Potthoff, Cláudio Sander, Clube do Choro, Cristian Sperandir, Cattulo de Campos e Brenda Netto, Cristiano Quevedo, Darcy Alves e Silfarnei Alves
Dionara Schneider e Celestino Paz (Tino do Bar Odeon), Gelson Oliveira, Graça Garcia e Maestro Zé Prediger, Hique Gomez, Ivone Pacheco, João de Almeida Neto, Juliana Rosenthal e Elias Barboza, Juliano Barreto, Loma e Catuípe, Lucio Yanel, Luis Carlos Borges, Luiz Machado, Luizinho Santos
Nelson Coelho de Castro e Giovani Berti, Paulinho Cardoso Quarteto
Paulinho Fagundes, Paulo Pinheiro, Vera Marizza, Jefferson Marx e Henry Lentino, Pedrinho Figueiredo, Rafael Ferrari - Bandolim Campeiro, Regional Laranjal, Renato Borghetti, Samuca do Acordeon, Sema Gorini e Wanderlei Falkenberg.
Os riquixás brasileiros
Eles já fazem parte da paisagem de grandes centros urbanos na Ásia, como a China e Índia, onde fervilham a cada esquina, e também começam a aparecer aos montes por cidades em regiões da América Latina, como o Peru e Colômbia, servindo como veículos para o transporte de cargas leves e passageiros. 
Estamos falando dos famosos riquixás, ou se preferir pode chamar de tuk-tuk, trishaw, auto-rickshaw, baby-táxi ou bajaj. “Aqui no Brasil nos chamamos de triciclo”, conta Julio Almeida, diretor geral da Motocar, a primeira fabricante de veículos dessa “espécie” no Brasil.
A empresa, que produz os triciclos da Zona Franca de Manaus (AM), oficializou neste mês o início da fabricação nacional dos triciclos. “A Motocar já existe há quase dois anos, mas ainda não havíamos atingido o índice mínimo para o triciclo ser considerado nacional. Até então eles eram emplacados como veículos importados”, explica Fábio di Gregório, diretor de comunicação da fabricante.
Enfim estabelecida, a Motocar oferece no mercado brasileiro três opções de triciclos: dois para o transporte de cargas, um com baú isotérmico e outro com caçamba aberta, e um para o transporte de passageiros. Cada modelo obedece uma legislação específica, que os liberam para circular em certos lugares e em outros não. Os triciclos de carga, por exemplo, podem circular por todo Brasil, enquanto a versão para passageiros tem um uso mais restrito. “O triciclo de passageiro já é usado como mototáxi, mas para isso é necessário uma liberação municipal. Em São Paulo, por exemplo, é proibido, mas em muitas cidades do nordeste e no sul seu uso é liberado”, afirma Almeida.

Governo anuncia em jornais que não existem
A Presidência da República gastou R$ 135,6 mil para fazer publicidade oficial em cinco jornais de São Paulo que não existem.
As publicações fictícias são vinculadas à Laujar Empresa Jornalística S/C Ltda, com sede registrada num imóvel fechado e vazio, em São Bernardo do Campo (SP).
Essa empresa aparece em 11º lugar num ranking de 1.132 empresas que, desde o início do governo Dilma Rousseff, receberam recursos públicos da Presidência para veicular propaganda do governo em diários impressos.
Embora esteja à frente de empresas responsáveis por publicações de ampla circulação e tradição no país, como o gaúcho "Zero Hora" e o carioca "O Dia", a Laujar não publica nenhum jornal.
Os cinco títulos da empresa beneficiados pela Presidência inexistem em bancas do ABC Paulista, onde supostamente são editados, não são cadastrados em nenhum sindicato de nenhuma categoria do universo editorial e são completamente desconhecidos de jornalistas e jornaleiros da região.
Também não aparecem em cadastros municipais de jornais aptos a fazer publicidade de prefeituras.
SEMELHANÇA
Além disso, exemplares enviados à Presidência como provas de que as publicações existem contêm sinais de serem forjados.
A Laujar mandou as supostas edições do dia 15 de março do ano passado do "Jornal do ABC Paulista", "O Dia de Guarulhos", "Gazeta de Osasco", "Diário de Cubatão" e "O Paulistano".
Todas elas têm os mesmos textos --a única diferença é o nome da publicação.
Uma das "reportagens" apresentadas contém declarações do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dadas no próprio dia 15. O que torna impossível a impressão ter ocorrido na data informada nos jornais.
Na verdade, o texto é uma cópia de uma nota publicada no site da Folha na tarde daquele dia.
As impressões têm também um suposto anúncio de meia página da Unimed. A empresa de planos de saúde, no entanto, informou à Folha que nunca fez publicidade em nenhum dos "jornais" da empresa Laujar.
Também há registros de pagamentos efetuados pela Caixa Econômica Federal à empresa, mas os valores não foram divulgados pelo banco federal.(Com Folha online)