quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pesquisas

Datafolha: Fortunati venceria no 1º turno
O prefeito e candidato a um segundo mandato à prefeitura de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) deve conquistar a permanência no cargo já no dia 7 de outubro. 
Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, o pedetista tem 47% das intenções de voto, contra 24% da candidata Manuela D’Avila (PC do B)), sua principal concorrente.
Em comparação com a pesquisa anterior do mesmo instituto, Fortunati avançou seis pontos percentuais, enquanto Manuela recuou os mesmo seis pontos percentuais. O candidato petista Adão Villaverde oscilou dentro da margem de erro, subindo de 7% para 9%, no levantamento atual.
Roberto Robaina (PSol) alcançou 2% da preferência do eleitorado local, seguido por Wambert Di Lorenzo (PSDB)), com 1%. Érico Corrêa (PSTU) e Jocelin Azambuja (PSL)) não pontuaram. Brancos e nulos somaram 7% e indecisos, 10%.
A pesquisa, encomendada pelo Grupo RBS e pelo jornal Folha de São Paulo, está registrada no  Tribunal Regional Eleitoral (TTRE-RS), sob o número 00224/2012 e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistadas 1.152 pessoas na cidade de Porto Alegre entre os dias 25 e 26 de setembro. (Terra)

Vox Populi confirma vitória de Fortunati
O Jornal da Band divulgou uma pesquisa Vox Populi na noite desta quinta-feira com a intenção de voto para a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 
Os números mostram que o atual prefeito e candidato à reeleição pelo PDT, José Fortunati, pode vencer no primeiro turno.
Fortunati passou de 34% em agosto para 50% nesta pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados para os eleitores.
Em segundo lugar aparece a candidata do PCdoB, Manuela D’Ávila, que caiu de 32% para 23% das intenções de voto.
O candidato do PT, Adão Villaverde, recuou um ponto e agora tem 8% das intenções de voto.
Roberto Robaina (PSOL), com 2%, e Wambert Di Lorenzo (PSDB), com 1%, também foram citados.
Érico Correa (PSTU) e Jocelin Azambuja (PSL) não pontuaram.
O número de eleitores que votariam em branco ou anulariam o voto é de 5%. Já 11% não sabem ou não responderam.
A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 de setembro e ouviu 1,2 mil pessoas. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado na justiça eleitoral com o número RS-00222/2012.(Band)


Mensalão

Voto dos ministros - 6
Com a interrupção do voto de Dias Toffoli, o ministro  Gilmar Mendes inicia seu voto.
Mendes diz que a Corte abandonou a exigência de ato de ofício nos casos de crime de corrupção passiva. O ministro fala sobre a infidelidade partidária. "Em todo o período, foram 31 migrações para o PTB", diz.
"Esta supostamente inventiva tese, do caixa 2, não se sustenta, a meu ver", afirma Gilmar Mendes. "Falar em recursos não contabilizados é o eufemismo dos eufemismos. Estamos a falar, realmente, de outra coisa", diz. "Aliás, como bem observado no relatório da CPI, a defesa viu-se obrigada a admitir supostamente a prática de um crime menor. Mas não se trata de um crime menor, também é inegável a sua gravidade".
"As fraudes e mecanismos utilizados evidenciam, com absoluta clareza, que os beneficiados tinham ciência da origem escusa e criminosa dos recursos", afirma Gilmar Mendes. "É irrelevante que o ato funcional seja ilícito ou lícito, ou seja, contrário ou não à função exercida, pois o motivo é, sobretudo, a gravidade do tráfico, do comércio da função pública", diz.
"Em um país que tem eleições de dois em dois anos, esse argumento da despesa eleitoral não é muito difícil de se construir, não é?", afirma o ministro. "Estruturou-se uma verdadeira engrenagem para o pagamento dessas vantagens", diz Gilmar Mendes.
O ministro relembra o voto de Joaquim Barbosa, que condenou os réus ligados ao PP. "Peço vênia para divergir do relator quanto à situação de Pedro Henry. Portanto, estou seguindo aqui a manifestação o eminente revisor", diz Gilmar Mendes, que absolve Pedro Henry.
"Por outro lado, a Bônus Banval foi imprescindível e determinante para a execução do crime de lavagem de dinheiro", aponta o ministro. Gilmar Mendes indica que o sócio da corretora Enivaldo Quadrado cometeu o crime, mas livra o outro sócio, Breno Fischberg. "Não encontrei qualquer prova concreta que vincule Breno Fischberg aos fatos"
O ministro também condena Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Bispo Rodrigues e absolve Antonio Lamas. Quanto ao réu José Borba, o ministro acompanha o revisor e absolve o acusado de lavagem de dinheiro.
Roberto Jefferson, Romeu Queiroz e Emerson Palmieri também são condenados por Gilmar Mendes.

Mensalão

Voto dos ministros - 5
Ayres Britto reabre a sessão e passa a palavra ao ministro Dias Toffoli, que fará a leitura de seu voto.
Dias Toffoli começa seu voto analisando a conduta dos réus ligados ao PP: João Cláudio Genu, Pedro Henry e Pedro Corrêa.
"A própria defesa diz que realmente se solicitou valores ao PT, sim", diz o ministro.
"Adão Gomes, integrante da bancada do PP, disse que presenciou uma reunião entre Pedro Corrêa, Pedro Henry, Delúbio Soares e José Genoino", afirma Dias Toffoli.
"É necessário que qualquer das condutas - solicitar, receber ou aceitar - seja motivada pela função pública que o agente exerce", diz o ministro.
"Restou claramente demonstrado a solicitação pelos réus citados - aqui ainda não incluo o Genu - e o recebimento de vantagem indevida por intermédio da agência de publicidade de Valério", diz.
"Acompanho o relator julgando procedente a ação para condenar os réus Pedro Corrêa e Pedro Henry por corrupção passiva", diz Dias Toffoli.
"Quanto ao réu João Cláudio Genu, a meu ver, não é possível inferir que tivesse ele ciência de que os recursos que lhe foram entregues vinham de origem duvidosa", afirma o ministro.
"Quanto ao Genu, peço vênia aos que divergiram, para julgar improcedente a ação quanto ao crime de corrupção passiva". Toffoli é o primeiro ministro que absolve Genu desta acusação.
O ministro analisa agora a acusação de lavagem de dinheiro imputada aos réus ligados ao PP.
"Sabiam eles, os parlamentares, que os recursos estavam sendo destidos aos PP pelos mandatos por eles exercidos", diz o ministro.
Dias Toffoli também cita o réu Enivaldo Quadrado. "Não me parece crível que ele não tivesse conhecimento da origem espúria dos recursos que lhe foram repassados".
"Julgo procedente a ação penal para condenar os réus Pedro Henry, Pedro Corrêa e Enivaldo Quadrado por lavagem de dinheiro", diz o ministro.
A partir daqui, o ministro Toffoli pede licença para se ausentar a fim de participar de votações no TSE. Ele prosseguirá com seu voto na segunda feira.


Voto dos ministros – 4
A ministra Carmem Lúcia inicia a leitura de seu voto.
"Os primeiros réus a que me refiro são os réus Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genu", diz a ministra. "No caso desses réus, considero devidamente comprovado o crime de corrupção passiva", afirma Cármen Lúcia. Ela também condena os três réus por lavagem de dinheiro. "Nos três casos, houve recebimento e movimento subsequente para dissimular e ocultar a forma". Quanto ao crime de formação de quadrilha imputado aos três réus, Cármen Lúcia vota pela absolvição.
Ela analisa, a seguir, a situação dos réus ligados ao PL (atual PR), Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Bispo Rodrigues. Quanto a Valdemar Costa Neto, Cármen Lúcia diz que "a corrupção passiva ficou devidamente caracterizada".
A ministra condena Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Bispo Rodrigues por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No entanto, Cármen Lúcia absolve os réus do crime de formação de quadrilha.
Neste momento, a ministra examina o caso dos réus ligados ao PTB: Romeu Queiroz, Roberto Jefferson e Emerson Palmieri.
"No caso de José Borba (PMDB), não considero que tenha ocorrido a lavagem de dinheiro", diz Cármen Lúcia. Ela segue o relator e o revisor e absolve Antonio Lamas da acusação de lavagem de dinheiro. Quanto aos réus Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, sócios da Bônus Banval, a ministra vota por condená-los por lavagem de dinheiro.
O revisor, Ricardo Lewandowski, que votou pela absolvição de Breno Fischberg, pede a palavra para fazer algumas considerações.
A ministra Cármen Lúcia se manifesta novamente: "Não gostaria que, há dez dias de uma eleição, o jovem desacreditasse da política por causa do erro de um ou de outro".
O ministro Ayres Britto propõe um intervalo reduzido. Os ministros aceitam e o presidente da Corte suspende a sessão por 20 minutos.


Voto dos ministros – 3
Ayres Britto passa a palavra ao ministro Luiz Fux, que faz a leitura de seu voto.
Fux analisa primeiro os casos dos réus ligados ao PP. "Não há nenhuma dúvida de que houve pagamento de altas quantias a essa agremiação que envolve Pedro Henry, Pedro Correa e João Cláudio Genu".
"O repasse tinha escopo político. Não era para recursos de campanha", afirma o ministro.
"Estou acompanhando o eminente relator e o eminente revisor para condenar Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genu por corrupção passiva", diz Fux.
O ministro começa a falar sobre o crime de lavagem. Segundo ele, houve duas mecânicas - a 1º por meio de Genu, e a 2º, pelo uso da corretora da Bônus Banval.
"Como que, na lavagem, quem lava sabe que está lavando?", pergunta ele. "Concluímos que este dinheiro é sujo. Resta saber se lavou ou se não lavou”. "Os recibos eram assinados para controle interno, e não para identificar os recebedores", diz o ministro.
"Eu também reconheço o crime de lavagem em relação aos integrantes da empresa Bônus Banval - Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg", afirma Luiz Fux.
O ministro faz um adendo sobre o caso de Breno Fischberg, que provocou divergências entre revisor e relato. "A questão não é saber se sabia ou não. A questão é: é possível que, num contexto desses, ele não soubesse?", diz Fux.
"Aqui, o relator e o revisor fatiam os votos e nós, vogais, fatiamos os papéis para poder encontrar o que temos que apontar", afirma o ministro.
Luiz Fux condena Breno Fischberg, Enivaldo Quadrado, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genu por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O ministro analisa, a seguir,  as acusações imputadas ao réu ligado ao PMDB, José Borba.
"Disse que essa era a lavagem mais deslavada. Ele foi à instituição financeira, queria receber, mas não queria que fosse no nome dele. Isto é, ao mesmo tempo, corrupção e lavagem de dinheiro", diz Fux. "Não houve postura ideológica, houve uma recompensa pelo apoio político", afirma o ministro. "Agora, na lavagem de dinheiro, aqui há uma prova, além da lavagem ser deslavada, o próprio denunciado confessou que se encontrou no Banco Rural com Valério". "Por que razão uma reunião entre um deputado e um publicitário ocorreria nas dependências da agência do Banco Rural envolvida em toda a mecânica?", questiona Fux.
Luiz Fux diz que considera caracterizado o crime de lavagem por parte de José Borba.
O ministro avisa que seguirá relator e revisor para absolver Antonio Lamas das acusações de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Fux analisa, na seqüência,  o caso dos réus ligados ao PL (atual PR) ,Valdemar Costa Neto e Jacinto Lamas. Ambos foram denunciados por formação de quadrilha, lavagem e corrupção passiva.
Luiz Fux condena Bispo Rodrigues, Valdemar Costa Neto e Jacinto Lamas e absolve Antonio Lamas.
Prosseguindo, o ministro analisa o caso dos réus ligados ao PTB, Emerson Palmieri, Romeu Queiroz e Roberto Jefferson.
"Acompanho relator e revisor pelo acolhimento da corrupção passiva", diz Luiz Fux.
"Sou magistrado há 35 anos, e assisti com perplexidade a leveza com que foi afirmado que esse dinheiro não poderia aparecer porque era caixa 2", diz o ministro. "A agremiação (PT) forneceu milhões de reais para os partidos teoricamente de outra base. E será que não há contrapartida? Evidentemente que tem", afirma Fux.
"É possível a pessoa praticar dois crimes com um só ato? É possível", diz o ministro. "Ora, a partir do momento em que a parte recebe dinheiro por corrupção, evidentemente ela não vai colocar num armário nem na estante". "Ele vai empreender a terceira etapa da lavagem, que é a integração do dinheiro na economia. E isto é lavagem de dinheiro", diz Fux.
Luiz Fux condena os réus ligados ao PTB por todos os crimes. "Concluo a minha votação acompanhando integralmente o voto do relator".

Mensalão

Voto dos ministros - 2
A primeira ministra a votar é Rosa Weber. Ela faz um retrospecto dos votos do revisor e do relator e diz que condena os réus que ambos os ministros também condenaram.
Rosa Weber vota pela condenação dos seguintes réus: Pedro Corrêa, Valdemar Costa Neto, Bispo Rodrigues, Roberto Jefferson, Romeu Queiroz, José Borba, João Cláudio Genu e Jacinto Lamas.
Quanto aos réus Pedro Henry e Emerson Palmieri, que foram absolvidos por Ricardo Lewandowski, a ministra faz algumas considerações.
"Acompanho o relator para condenar Pedro Henry na condição de autor pelo crime de corrupção passiva", diz Rosa Weber.
A ministra fala agora sobre a situação de Emerson Palmieri. "Se o réu participou dos acordos políticos que viabilizaram os repasses e se tinha ciência dos efetivos repasses por meio das empresas de Valério, entendo que não há como excluir sua responsabilidade"
"Peço vênia ao revisor, para acompanhar o voto do ministro relator para condenar Emerson Palmieri no crime de corrupção passiva como partícipe", diz Rosa Weber.
A ministra acompanha na íntegra o voto de Joaquim Barbosa quanto aos crimes de corrupção passiva. A seguir, Rosa Weber lê seu voto sobre os crimes de lavagem de dinheiro imputados aos réus.
"Para mim, o só recebimento maquiado, escamoteado de vantagem indevida, que pode acontecer pela via da interposta pessoa, não implica necessariamente lavagem", diz a ministra. "Concluo que o recebimento da vantagem indevida integra o tipo penal da corrupção passiva e não pode, por esse motivo, compor o da lavagem", diz Rosa Weber.
"No entanto, considerando que, apontados como crimes antecedentes os peculatos e a gestão fraudulenta, entendo que a lavagem, em algumas hipóteses, aqui se configurou", afirma.
"Concluo que, no presente caso, senhor presidente, há elementos probatórios suficientes para concluir que os acusados beneficiados agiram dolosamente na prática de lavagem", afirma Rosa Weber.
Com relação a Antonio Lamas, a ministra diz que seu voto seguirá na "esteira do voto de relator e revisor", que absolveram o réu.
"Quanto a João Cláudio Genu, não tenho esta mesma segurança do agir doloso. Estando ele em posição subordinada, não tenho certeza que tenha agido com dolo direto ou eventual", diz Rosa Weber. "Havendo dúvida razoável, voto pelo in dubio pro reo", diz ela, sobre o réu Genu.
A ministra exclui da acusação de lavagem de dinheiro os réus Bispo Rodrigues e José Borba.
"Quanto a Breno Fischberg, peço vênia ao revisor para, com relação a ele, acompanhar o voto do relator, condenando-o", afirma.
A ministra Rosa Weber passa a fazer a leitura de seu voto quanto às imputações de formação de quadrilha.
"A situação de organização imputada na denúncia como identificadora do crime de bando ou quadrilha, a meu juízo, assim não se qualifica. Não vislumbro associação dos acusados para delinquir", diz. "Absolvo todos os acusados da imputação dos crimes de quadrilha", afirma Rosa Weber.

Mensalão

Voto dos ministros – 1
O presidente da Corte, Ayres Britto, declara aberta a sessão de hoje. Ele faz um retrospecto da sessão de ontem, na qual o revisor, Ricardo Lewandowski, conclui seu voto sobre a primeira parte do item 6. Ayres Britto concede a palavra ao ministro relator, Joaquim Barbosa, que fará algumas considerações sobre as divergências do voto do revisor.
"Eu não preciso de mais do que 10 ou 12 minutos. Queria falar inicialmente sobre o tópico da lavagem", diz Barbosa.
"A lavagem de dinheiro é hoje uma preocupação mundial. Há toda uma vasta contestação planetária no sentido ao combate a esse crime. Não podemos nos manter alheios a isso", diz o relator. "O revisor disse que não admite o dolo eventual no crime de lavagem. Ocorre que tal afirmação é irrelevante, uma vez que o caso tratado nos autos trata de dolo direto", afirma Barbosa.
O relator relembra a tese defendida por Lewandowski, de que o recebimento de numerário por interposta pessoa, "que é a ação mais comum neste caso", não caracterizaria lavagem. "Diante deste argumento, convém lembrar que a lavagem se caracterizou, no caso, principalmente pela utilização da engenharia de lavagem disponibilizada pelo Rural e por Valério", diz o ministro.
"A SMP&B emitia um cheque nominal a ela própria. Cheque este que, embora fosse destinado a uma terceira pessoa, era formalmente registrado como se tivesse sido levantado para a própria agência". "O que é isto, senhor presidente, senão lavagem de dinheiro? O que importa é a engrenagem utilizada para simular", afirma Joaquim Barbosa.
Ele diz que os réus sabiam da origem ilícita do dinheiro. "A não ser que eles tenham achado que Valério e o Rural haviam se transformado em Papai Noel e distribuído dinheiro em SP, BH e Brasília".
Barbosa fala sobre o crime de corrupção passiva e cita o réu Pedro Henry, que foi absolvido por Lewandowski.
"Pedro Henry detinha sim, também ele, o domínio funcional dos fatos", diz. "É equivocada, a meu sentir, a proposta de absolver Pedro Henry por não haver prova de que ele recebeu dinheiro do esquema".
Por último, o relator fala sobre o caso de Emerson Palmieri, que também foi absolvido pelo revisor.
"Emerson Palmieri recebeu a função de orientar os intermediários do PTB na forma de recebimento dos pagamentos realizados pelo PT", diz Barbosa.
Barbosa termina sua manifestação. O presidente da Corte passa a palavra à ministra Rosa Weber, que fará a leitura de seu voto.
Morre Herbert Lom, de 'A Pantera Cor de Rosa'
Conhecido por ter atuado em diversos filmes da série A Pantera Cor de Rosa, o ator Herbert Lom morreu nesta quinta-feira (27), aos 95 anos, enquanto dormia.
Em filmes como A Volta da Pantera Cor de Rosa (1975) e A Vingança da Pantera Cor de Rosa (1978), Herbet interpretou o personagem Charles Dreyfus, chefe do inspetor Jacques Clouseau (protagonista vivido por Peter Sellers). Além deles, atuou em longa metragens como Spartacus (1960) e A Hora da Zona Morta (1983).
A informação é da BBC.

Mensalão

Ministros votam sobre venda de apoio
O Supremo Tribunal Federal (STF) segue o julgamento do mensalão nesta quinta-feira com a análise das acusações contra deputados acusados de vender o apoio político durante o primeiro governo Lula.
O relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski, já apresentaram seu voto sobre este capítulo da denúncia: eles pediram a condenação de todos os parlamentares acusados – com a exceção de Pedro Henry (PP-MT), que foi considerado inocente pelo revisor.
Agora, os demais ministros do STF começarão a se pronunciar sobre o caso. A primeira a falar será Rosa Weber. Mas, antes dela, Joaquim Barbosa ainda deve usar a palavra para rebater argumentos apresentados por Lewandowski para absolver Emerson Palmieri, ex-tesoureiro do PTB, tema de bate-boca entre Barbosa e Lewandowski.
Foto: Gervásio Batista/SCO/STF

Rápidas

Síndrome de Down
Alexandre Padilha, ministro da Saúde, lançou um manual com diretrizes de atenção às pessoas com Síndrome de Down. A cartilha é destinada aos profissionais de saúde do SUS. O objetivo é orientar médicos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e especialistas no atendimento qualificado aos portadores.

Avião que não voa
Por falta de contrato de manutenção, um avião de última geração comprado pelo governo para vigiar fronteiras, está parado desde janeiro. Um investimento milionário com vistas ao combate do tráfico de drogas e que não está funcionando. A polícia reconhece que, no momento, a prioridade é assinar o contrato de manutenção para que seja possível o retorno à operação.

Porre anal
Integrante de uma fraternidade acadêmica da Universidade do Tennessee (EUA), um jovem universitário foi hospitalizado devido ao excesso de bebida consumida durante uma festa. Acontece que ele utilizou uma prática chamada de butt chugging, em que a bebida (vinho) é inserido por uma mangueira no reto, o que provoca absorção mais rápida do álcool, mas de maneira mais perigosa. Depois de ficar um dia hospitalizado, o universitário recebeu alta.

Símbolo da corrupção
A Justiça Eleitoral não tomou conhecimento das tentativas de Paulo Maluf de obter direito de resposta nos programas do PSTU paulista. Ele foi chamado, várias vezes, de “um símbolo da corrupção”, o que foi classificado por seus advogados de comentários “inverídicos e injuriosos”. A Justiça só atende pedidos de participantes da disputa, o que não é o caso de Maluf.

Radar móvel
O radar móvel da EPTC estará fiscalizando o trânsito em Porto Alegre, hoje, nas seguintes vias: Bento Gonçalves, Salvador França, Assis Brasil, Protásio Alves, Dante Ângelo Pilla, Cristiano Fischer, Manoel Elias, Plinio Kroeff, Severo Dullius, Nilo Peçanha, Padre Cacique, João de Oliveira Remião e Carlos Gomes.

Orquídeas no Mercado Público até sábado
A feira que reúne alguns dos maiores produtores do Estado, pela segunda vez este ano no Mercado Público, segue até este sábado, 29, expondo as variedades das espécies de orquídeas. “A feira permite que as pessoas possam comprar com mais facilidade, devido à variedade de preços que temos aqui” afirma o produtor Luiz Carlos Zindulis.
As bancas contam com aproximadamente 30 expositores.
Foto: Munique Freitas/PMPA

Futebol na história


27.9 (1910) – Fundação do Internacionalista, dissidência do Inter: o clube fecha em seguida, e seu  presidente, Randolpho Torres Balbão, vai para o próprio Inter.
27.9 (1960) – Após três empates (1x1, 3x3, 1x1), Grêmio elimina Coritiba da Copa Brasil – em sorteio por moeda.
Pesquisa Cláudio Dienstmann
Bom Dia!
Lembro de como era o Centro de Porto Alegre quando cheguei aqui, em meados dos anos 50. Alguns pontos são inesquecíveis, mesmo depois de muitas mudanças. O abrigo dos bondes, hoje ainda em pé, mas desativado já que os bondes foram retirados de circulação. Entre o abrigo e o Mercado, havia a Praça XV, onde hoje está o Largo Glênio Perez. O Mercado segue lá, todo remodelado, com bancas novas e escadas rolantes. O Chalé da Praça XV permanece lá, totalmente reformado, mas conservando sua tradição de ponto de encontro para quem gosta de curtir, principalmente, um chopp bem gelado.
Ontem, no meio da manhã, o prefeito entregou mais uma obra para Porto Alegre. Em pleno Largo Glênio Perez, estão instaladas fontes de água luminosas que darão um colorido todo especial a um espaço totalmente refeito onde também estão os bares convidativos para um papo ao ar livre.
Confesso que fico feliz ao ver Porto Alegre se preparando para receber a Copa de 2014. São muitas obras que seguirão aqui quando o futebol e os turistas forem embora. Viadutos, avenidas, corredores de ônibus modernos, tudo para ser aproveitado por quem mora e fica aqui depois da Copa.
Que bom que seja assim. Porto Alegre e os portoalegrenses merecem.

Ontem mais uma grande voz se calou. Morreu nos Estados Unidos o cantor Andy Willians, com 84 anos. É mais uma perda para quem gosta de vozes bonitas e de interpretes diferenciados. Para lembrar, uma grande interpretação de Andy Willians em The Shadow of Your Smile, uma gravação de 1966. Com meus votos de um Bom Dia!


Copa: largada para obras do BRT da João Pessoa
Sistema Bus Rapid Transit possui estações fechadas e seguras
Nesta sexta-feira, 28, a prefeitura dará a ordem de inicio da primeira etapa da obra do BRT da João Pessoa, que terá aproximadamente 3,2 quilômetros de extensão e 29 Estações de Corredor-Padrão BRT. A implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é um dos principais projetos de mobilidade urbana e de qualificação do transporte coletivo em Porto Alegre. Já estão em plena execução os das avenidas Bento Gonçalves e Protásio Alves.
Nesta primeira etapa do BRT João Pessoa, o piso de asfalto será substituído por placas de concreto, no trecho entre a avenida Bento Gonçalves e a rua Desembargador André da Rocha. O projeto integra a Matriz de Responsabilidade da prefeitura para a Copa do Mundo 2014 e a obra será executada pelo Consórcio Giovanella / CBG (Construtora Giovanella Ltda e Construtora Brasília Ltda), vencedor do processo licitatório. O valor do investimento é de R$ 5.310.565,27 e a previsão do prazo de conclusão é agosto de 2013.
Projeto:
1. Implantação de BRT partindo do Terminal Azenha, passando pela avenida Salgado Filho, descendo a av. Borges de Medeiros até a av. José de Alencar.
2. Estação especial padrão BRT no canteiro central da av. Salgado Filho
3. Requalificação do Terminal Azenha
O que é o Sistema BRT?
É um modo de transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível, de alto desempenho, que combina uma série de elementos físicos e operacionais em um sistema integrado.
 Conceito de BRT:
·        Ônibus Moderno
·        Estações fechadas e seguras, com passagem pré-paga
·        Soluções para uma rápida entrada e saída de passageiros,
·        Informação aos passageiros e controle de tráfego em tempo real
·        Sinal de trânsito prioritário nos cruzamentos
·        Corredores exclusivos para ônibus
·        Garantia de maior acessibilidade a todos
·        Passagem única e livre transferência de passageiros entre linhas de ônibus.