quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Lula com o PP
Veja como as coisas andam mesmo mudadas para Lula e o PT. Na segunda-feira, Lula foi a estrela do programa de TV de Daniella Ribeiro (PP), a irmã do ministro Aguinaldo Ribeiro, que é candidata em Campina Grande (PB). O apoio de Lula à irmã de um ministro de Dilma Rousseff seria algo normal, não fosse por um detalhe: o próprio PT tem candidato à prefeitura na cidade e é, portanto, adversário da “candidata do Lula”.
Como não poderia ser diferente, a aparição do “deus” petista no horário eleitoral da candidatura adversária fez o PT de Campina Grande pedir (e conseguir) a proibição da propaganda na Justiça Eleitoral. Que fase, Lula.
Por Lauro Jardim (Radar/VEJA).

Mensalão

Núcleo político – 4
O ministro Ricardo Lewandowski segue na leitura de seu voto.
"Assim, tenho que a imputação da prática do crime de lavagem por meio da Bônus Banval é improcedente por parte de Henry, pois foi José Janene quem negociou a transação", diz o revisor.
Lewandowski absolve Pedro Henry  dos crimes de forçaão de quadrilha, lavagem e corrupção.
Logo após o presidente encerrou a sessão.

Mensalão

Núcleo político – 3

O revisor, ministro Levandowski, começa a analisar,os pedidos de condenação feitos pelo relator. Lewandowski menciona a alegação da defesa de Pedro Corrêa (PP) de que o réu não estava presente nas votações das reformas Tributária e da Previdência. "Isso não descaracteriza o crime de corrupção passiva, desde que comprovada a percepção da vantagem indevida", diz o revisor sobre Corrêa.
"Julgo procedente a imputação de corrupção passiva ao réu Pedro Corrêa e o condeno", afirma Lewandowski.
Ele analisa agora a acusação de lavagem de dinheiro imputada a Pedro Corrêa.
"O recebimento do numerário por interposta pessoa não caracteriza necessariamente a lavagem de dinheiro", diz Lewandowski. "O réu só pode ser condenado por corrupção passiva e lavagam de dinheiro se verificada a ocorrência de atos delituosos distintos", afirma o revisor.
"Isto é, se após ter recebido dinheiro proveniente de corrupção, o réu vier a praticar novos atos distintos dos de antes com o escopo de ’limpar’ o dinheiro", diz Lewandowski. "Não posso admitir que um réu seja punido duas vezes por um único ato criminoso", explica o ministro. "O mero proveito econômico do crime de corrupção passiva não caracteriza a lavagem de dinheiro", diz Lewandowski.
"Diante da generalidade das acusações fica patente que o MP não demonstrou o dolo que teria informado a conduta do réu, ainda que minimamente, de modo a autorizar a sua condenação por lavagem", diz.
"O parquet não conseguiu comprovar a prática, pelo réu Pedro Corrêa, do crime de lavagem de dinheiro", diz Lewandowski, votando pela absolvição do acusado.
O revisor passa a analisar a acusação de formação de quadrilha imputada a Pedro Corrêa. Ele diz que deixará para examinar o delito ao final do tópico.
Lewandowski analisa a conduta do parlamentar do PP Pedro Henry, também acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
"Quanto a Henry, a denúncia não poderia nem mesmo ter sido recebida pela total falta de individualização da conduta a ele atribuída", afirma o revisor. "Vou demonstrar a falta de participação, da presença de Pedro Henry nesses negócios escusos", diz Lewandowski.
"Concluo que a acusação não descreveu uma só conduta que tenha sido atribuída ao réu para provar sua participação", diz o revisor. "Aliás, é o próprio parquet quem afasta essa acusação quando diz: ’Janene e Corrêa, em um momento inicial, indicaram Henry para receber o dinheiro em espécie’", afirma Lewandowski
"Vejam que a indicação de quem iria receber os valores era feita somente por Janene e Corrêa", diz o ministro.
"Este depoente, João Claudio Genu, dizia que só agia por ordem expressa de Pedro Corrêa e José Janene, mas mencionou en passant, que Henry fazia parte, como de fato fazia, da cúpula do PP".
(segue...)


Mensalão

Núcleo político – 2
O relator, ministro Joaquim Barbosa, segue justificando seu voto condenatório por compra de votos e lavagem de dinheiro.
"Se o PT abriu mão de parlamentares com importância histórica em suas fileiras, conclui-se que os deputados beneficiados pelos pagamentos estavam obrigados a garantir seu apoio ao governo", diz.
"Houve pagamentos mais vultosos e concentrados nas vésperas e no decorrer de votações de reformas importantes, como a da Previdência e a Tributária", diz Barbosa.
O relator cita o depoimento da presidente Dilma Rousseff, que foi arrolada como testemunha. "Ela disse ter ficado surpresa com a rapidez com que foi aprovado o marco regulatório do setor energético".
Joaquim Barbosa finaliza seu voto condenando os réus Pedro Henry, Pedro Corrêa e João Claudio Genu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele considera culpados também os réus Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
"Se o PT abriu mão de parlamentares com importância histórica em suas fileiras, conclui-se que os deputados beneficiados pelos pagamentos estavam obrigados a garantir seu apoio ao governo", diz.
"Houve pagamentos mais vultosos e concentrados nas vésperas e no decorrer de votações de reformas importantes, como a da Previdência e a Tributária", diz Barbosa.
O relator cita o depoimento da presidente Dilma Rousseff, que foi arrolada como testemunha. "Ela disse ter ficado surpresa com a rapidez com que foi aprovado o marco regulatório do setor energético".
Joaquim Barbosa finaliza seu voto condenando os réus Pedro Henry, Pedro Corrêa e João Claudio Genu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele considera culpados também os réus Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Valdemar Costa Neto e Jacinto Lamas também são condenados por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha. O relator também considera o réu Bispo Rodrigues culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Antonio Lamas é absolvido das duas acusações. Por fim, Barbosa vota pela condenação de Roberto Jefferson, Romeu Queiroz, Emerson Palmieri e José Borba pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Mensalão

Núcleo político - 1
O presidente da Corte, Ayres Britto, declara aberta a sessão e passa a palavra ao ministro relator, Joaquim Barbosa, que dará continuidade a seu voto relativo ao item 6. Os réus julgados neste momento são os ex-parlamentares Roberto Jefferson e Romeu Queiroz e o ex-primeiro-secretário do PTB Emerson Palmieri.
Barbosa lê depoimento da testemunha José Hertz, que diz ter visto Valério entregar R$ 4 milhões em espécie para Jefferson.
Ele condena os réus Roberto Jefferson e Romeu Queiroz pelo crime de lavagem de dinheiro. Emerson Palmieri é absolvido desta acusação.
Joaquim Barbosa passa a analisar agora a acusação de corrupção passiva imputada a José Borba, ex-parlamentar do PMDB. Atualmente, o político é prefeito de Jandaia do Sul (PR) pelo PP. Segundo a denúncia, Borba recebeu R$ 200 mil do valerioduto para votar a favor do governo.
Barbosa cita depoimento no qual Valério confirma os repasses a Borba. "Valério diz que Borba era líder do PMDB e lhe foi apresentado por Delúbio". "Valério também diz que as dívidas do PMDB foram quitadas pelos recursos passados por ele por indicação de Delúbio no valor de R$ 2,1 milhões", diz o ministro.
"Considero evidente o interesse do PT em efetuar os pagamentos listados por Valério ao deputado Borba, com início exatamente na semana que antecedeu a votação da Reforma Tributária", diz Barbosa. "Considero materializado o delito de corrupção passiva com relação a José Borba", afirma o ministro.
O relator passa a analisar a acusação de lavagem de dinheiro imputada ao ex-parlamentar do PMDB.
"José Borba também se valeu da sistemática de lavagem oferecida pela engrenagem do núcleo publicitário para o pagamento de vantagem indevida", diz Barbosa. "O acusado tinha conhecimento da origem ilícita do dinheiro, tendo em vista a própria sistemática de repasse adotada, em quee foram usados como intermediários 1º o Banco Rural, e 2º, a SMP&B", afirma.
O réu José Borba praticou, a meu ver, o delito de lavagem", diz Barbosa
O ministro Marco Aurélio pede a palavra e pergunta a Barbosa se o crime teria se materializado se o pagamento tivesse sido feito pelo sistema bancário. Marco Aurélio questiona o relator: "No caso de corrupção, as coisas se dão às claras ou de forma escamoteada?". "Estou assustado com o conceito adotado".
"Vou esclarecer o que eu tentei expressar aqui no meu voto. A corrupção se traduz no fato de o parlamentar receber essas quantias estonteantes de dinheiro com um objetivo claro", diz Barbosa. "E a lavagem decorre de toda essa mise-en-scène, toda essa engenhaira posta em prática pelo Rural e pelo pivô de todo esse affair, que é Marcos Valério", finaliza o ministro.
"A defesa, ao sustentar que o dinheiro foi destinado para caixa 2, não responde em troca de que as solicitações foram feitas", afirma Barbosa. Ele diz que a lavagem funcionou como "grande catalisadora" dos crimes de corrupção. "Os beneficiários não iriam agir contra aqueles que periodicamente lhes vinham transferindo somas fabulosas de dinheiro", diz o ministro.

"À exceção de Borba, que negou ter recebido recursos do PT, os demais parlamentares acusados confirmaram que o PT pagou-lhes centenas de milhares em espécie", afirma o relator.

Bella Gula na Semana Farroupilha

Em comemoração à semana Farroupilha, a Bella Gula promove ação nas redes sociais desenvolvida pela Agência Purple. Uma vez por semana serão sorteadas duas tortas Ana Terra, um dos sabores mais tradicionais da marca. 
Os autores das frases mais gaudérias relacionadas a alguma torta da Bella Gula, serão contemplados com a torta.
Além das ações nas redes sociais, a Purple produziu materiais de PDV.

Mensalão

Barbosa conclui voto nesta quinta
Depois de pedir a condenação de figuras ligadas ao PP e ao PR, relator do mensalão vai encerrar análise sobre o PTB. E deve condenar Roberto Jefferson.
O Supremo Tribunal Federal (STF) chega nesta quinta-feira ao 26º dia de julgamento do processo do mensalão. A sessão terá a continuidade do voto do relator, Joaquim Barbosa, sobre as acusações de corrupção passiva contra representantes de partidos políticos. Depois de pedir a condenação de figuras ligadas ao PP e ao PR nos dois primeiros dias dedicados a esta parte de seu relatório, o ministro vai concluir a leitura do trecho sobre o PTB. Ele já deixou claro que defende a punição dos réus ligados ao partido o que inclui Roberto Jefferson, delator do esquema, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Depois que encerrar a parte de seu voto sobre o PTB, o relator passará a analisar as acusações contra o ex-deputado José Borba, que pertencia ao PMDB na época do escândalo. Ele teria recebido propina por meio das empresas do publicitário Marcos Valério, o operador do esquema montado pelo PT.
Barbosa deve pedir a condenação de todos os acusados nesta parte do processo. Quando o relator concluir a leitura de suas considerações, o que deve acontecer nesta quinta-feira, o revisor Ricardo Lewandowski começará a tratar desse mesmo capítulo da denúncia. A expectativa é de que o ministro gaste ao menos outras duas sessões para apresentar seu voto. Só então os outros oito ministros começarão a tratar do assunto.
Quando a corte concluir a análise dessa parte da acusação, passará a julgar os réus acusados de corrupção ativa neste item: a lista inclui José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. É possível que o trio petista só saiba seu destino após o primeiro turno das eleições municipais, que ocorre em 7 de outubro.(Com VEJA.com).

Bicicletas de aluguel: cadastramento começa hoje
Valor do passe mensal será R$ 10 e o diário R$ 5
Após a divulgação do sistema BikePoa, bicicletas públicas de aluguel, que começará sábado, 22, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa como será a habilitação e desbloqueio para utilização das bicicletas nas estações. O cadastramento começou nesta quinta-feira, 20, às 9h. O site www.movesamba.com/bikepoa e os aplicativos para smartphones também estão disponíveis. O portal de voz para celulares convencionais, onde será possível realizar cadastro e aquisição de passes, estará em funcionamento no dia 22.
Já o sistema, com 50 bicicletas e cinco estações nas ruas (Largo Glênio Peres/Mercado Público, Praça da Alfândega, Casa de Cultura, Usina do Gasômetro e Câmara de Vereadores), começa a operar neste sábado, 22, data alusiva ao Dia Mundial Sem Meu Carro. O valor do passe mensal será R$ 10 e o diário R$ 5, podendo utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. As viagens devem ser realizadas em até uma hora. Após esse tempo, há um intervalo de 15 minutos para possibilitar outras viagens, com a mesma ou outra bicicleta.
“O ciclista que realizar trajetos mais longos deve integrar com outras estações, para manter a rotatividade do sistema e as estações sempre com bicicletas disponíveis para os demais usuários”, afirma Antônio Vigna, gerente de projetos especiais da EPTC.
Como funcionará
Habilitação - Para utilizar o sistema de bicicletas públicas de aluguel, o usuário deverá informar o número do cartão de crédito. Há três maneiras de habilitar o passe do BikePoa: via celular convencional por portal de voz (serviço em funcionamento a partir do dia 22), celular do tipo smartphone (via aplicativos do IPhone e Android) ou pelo site www.movesamba.com/bikepoa, estes em funcionamento a partir do dia 20.
Desbloqueio das bicicletas – O usuário poderá retirar as bicicletas das estações de duas maneiras: via celular convencional (portal de voz) ou por smartphones (via aplicativo sistema IPhone e Android).
Bom Dia!
Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda a terra! A frase, fora do contexto do nosso hino, pode parecer presunçosa. Afinal, servir de modelo a toda a terra, parece um pouco exagerado, Mas vamos convir que, lá no fundo do nosso peito, ela até que desperta um orgulho que todos nós temos pelo fato de sermos gaúchos. Aliás, não lembro quando, um amigo paulista me confessou que ficava impressionado com o fato de sabermos de cor a letra do nosso hino. E que se emocionava ouvindo o povo cantando. Somos, sem dúvida, o único Estado onde o povo sabe a letra de seu hino. A gente aprende na escola e canta com orgulho.
Mas, mesmo sendo 20 de Setembro, dia do orgulho Farroupilha, as coisas seguem acontecendo e o feriado nos pega com um monte de motivos para refletir e conviver. O frio, por exemplo, está de volta depois de uma chuva que mais parecia dilúvio. E não faltou candidato e militante político para se aproveitar e querer colher dividendos com a chuva que, é verdade, alagou alguns pontos da cidade.  Nada como antigamente, diga-se de passagem. Jogar a culpa na administração municipal num momento assim, é como querer atribuir ao governo do estado a culpa pelas tragédias ocorridas no interior. Vamos tratar a coisa com seriedade, gente!
A mudança no clima foi tão grande que, diz o noticiário, em São José dos Ausentes a chegada do vento causou uma sensação térmica de -7,2ºC. É muito frio, mesmo que ainda estejamos no inverno. Eu, pelo menos, de qualquer forma, prefiro o frio com sol do que a chuva.
Outro motivo de alegria e de orgulho para todos nós, principalmente quem curte espaços de arte em Porto Alegre, é a reabertura do Araujo Vianna. Ela acontece hoje com um show reunindo grandes nomes da música da cidade e do estado. Um novo espaço, totalmente remodelado e fruto de uma parceria vitoriosa entre a Prefeitura e a Opus. É tão importante e significativa a reabertura do Araújo Vianna, que os ingressos estão esgotados.
Claro que não posso fugir ao espírito “gauchesco e brasileiro” de hoje, 20 de Setembro. Então, para comemorar a data, meu coração gabrielense falou mais alto e me fez buscar, com satisfação, um vídeo com o Hino do Rio Grande. É minha maneira de homenagear a todos nós e desejar que o feriado seja, para os orgulhosos gaúchos um Bom Dia!