quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ilha da Pintada e Cristal terão transporte hidroviário
Está confirmada para esta quinta-feira, 13, às 14h30, a assinatura de convênio entre prefeitura, representada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Secretaria Municipal dos Transportes (SMT), governo do Estado, por intermédio da Secretaria Estadual de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP), e Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), para operação do transporte hidroviário que viabilizará o atendimento à Ilha da Pintada e ao bairro Cristal (BarraShoppingSul).
A assinatura ocorre no armazém B3 do Cais Mauá, Centro Histórico, quando haverá um passeio de catamarã da Catsul pelas futuras rotas com autoridades e imprensa. Estarão presentes o governador Tarso Genro e o prefeito José Fortunati, entre outras autoridades.
As estruturas dos píeres devem estar concluídas em até 30 dias. Nos próximos dias, será concedida a licença para o serviço pela Marinha e pela Superintendência de Portos e Hidrovias. "Nossa expectativa é que a população utilize este transporte até o final de outubro", afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari. O valor da tarifa será de R$ 3 (Centro-Ilha da Pintada) e R$ 5 (Centro-Cristal-BarraShopping).

Mensalão

Voto do revisor – 5
Ricardo Lewandowski passa a ler o voto sobre o réu Marcos Valério.
"Marcos Valério foi um dos artífices de toda essa trama", comenta.
Ricardo Lewandowski, ministro-revisor do mensalão, votou pela condenação de Marcos Valério no crime de lavagem de dinheiro.

Agora Lewandowski dá seu voto sobre o réu Ramon Hollerbach, sócio de Marcos Valério. O ministro revisor vota pela condenação de, Ramon Hollerbach no crime de lavagem de dinheiro.

O revisor lê seu voto sobre o réu Cristiano Paz, também sócio de Marcos Valério.
Ricardo Lewandowski condena Cristiano Paz pelo crime de lavagem de dinheiro.

O revisor lê o voto sobre Rogério Tolentino, advogado ligado a Marcos Valério.
O ministro absolve Rogério Tolentino, também sócio de Marcos Valério, do crime de lavagem de dinheiro.

Ricardo Lewandowski vota sobre Simone Vasconcelos, ex-diretora da SMP&B.
O revisor lê provas que, a seu ver, comprovam a participação de Simone Vasconcelos no crime de lavagem de dinheiro e pede sua condenação.

Mensalão

Voto do revisor - 4
O revisor passa a ler seu voto sobre o réu Vinícius Samarane, ex-diretor do Banco Rural.
Para o revisor, Vinícius Samarane não tinha conhecimento das práticas relacionadas na denúncia e absolve o réu por falta de provas.

Mensalão

Voto do revisor - 3
Às 18 horas a sessão é retomada e o ministro Lewandowski continua o seu voto, que trata do réu José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural.
Para o revisor, saques de grandes quantias de dinheiro chamava a atenção até dos funcionários do Banco Rural. Lewandowiski ainda afirma que Salgado detinha total conhecimento da lavagem de dinheiro. "Não há como afastar, portanto, que esses saques eram de conhecimento de Salgado", disse.
Lewandowski vota pela condenação de Salgado pelo crime de lavagem de dinheiro.
Voto do revisor - 2
O revisor começa a ler seu voto sobre a ré Kátia Rabello, dirigente do Banco Rural e que foi absolvida pelo relator, ministro Joaquim Barbosa.
Segundo Lewandowski, o Banco Rural disponibilizou a sua estrutura para que Marcos Valério  destinasse recursos a terceiros. "Já estou, implicitamente, refutando os argumentos da defesa, que, em um primeiro momento, alega que os dirigentes do Banco Rural não participaram da operação. A materialidade dos fatos está bem comprovada. Estou tentando construir a autoria com base no material probatório", disse o revisor.
Lewandowski enfatiza que mesmo que os executivos do Banco Rural não soubessem das supostas irregularidades cometidas pelo grupo operado por Marcos Valério, eles não podiam negar que, pelo menos parte dos recursos,  eram oriundos de empréstimos fraudulentos concedidos pela instituição financeira de Minas Gerais. Segundo Lewandowski, a documentação existente nos autos mostra que houve a repetição de uma mesma conduta por parte do Banco Rural por um longo período. Na avaliação do revisor, essa prática “traduz” uma política institucional da direção do banco, o que configuraria uma infração grave.
De acordo com o revisor, o banco sabia quem eram os destinatários finais de cheques e saques em espécie. Ele ainda afirma que pessoas jurídicas serviam de laranjas para impedir a identificação do destino final das somas movimentadas.
"Restou a intenção de ocultar os destinatários finais dos recursos em espécie. Se não fosse assim, em pleno século 21, por que não se valeram de transferências eletrônicas? Nos tempos atuais, revela-se que não existe nada mais seguro do que o emprego de operações bancárias eletrônicas. Os saques eram emitidos por pessoas jurídicas que serviram de intermediárias para os recursos que transitaram por suas contas", disse Lewandowski. “Só se lava ou branqueia o que está sujo. O maior indicativo da ilicitude de tais operações é que o banco, em nenhuma ocasião, informou ao Banco Central o nome das pessoas que receberam os valores na boca do caixa", completou.
Lewandowski votou pela condenação da ex-dirigente do Banco Rural, Kátia Rabello.

Mensalão

Voto do revisor – 1
Começa a sessão de julgamento dos réus que respondem por lavagem de dinheiro. Hoje o revisor, ministro Ricardo Lewandowski, deverá ler o seu voto.
Lewandowski começa dizendo que Ayanna Tenório deve ser inocentada. "Inexiste, a meu ver, qualquer elemento que comprove a sua adesão à pratica de lavagem de dinheiro", afirma.
A seguir, o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski, começa a ler seu voto sobre a ré Geisa Dias.
Em aparte, o ministro Joaquim Barbosa reclama de suposta crítica feita por Lewandowski a seu voto, sendo contestado pelo revisor:
"Estou perplexo com a vossa declaração. Tenho a maior admiração por vossa excelência. Proferiu um belo voto. Há pontos em que, evidentemente, discordamos. Jamais ousaria insinuar que seu voto seja incompleto. Vossa excelência está fazendo ilação, data vênia, descabida. Reafirmo o respeito e admiração pelo seu trabalho. Não tenho nenhuma crítica ao trabalho de vossa excelência".
Prosseguindo na leitura de seu voto, Lewandowski afirma que Geiza Dias tinha atuação meramente periférica, subalterna e limitava-se a cumprir ordens dos seus superiores. Geiza era gerente da SMP&B.
O revisor lê depoimentos que se referem a Geiza como funcionária subordinada na agência de publicidade e que ela não tinha conhecimento do esquema. "Ela não era um elo essencial nessa corrente", disse o ministro. Segundo o revisor, incriminar Geiza Dias seria como culpar um frentista que abastece um carro que se envolve em um crime de trânsito. Lewandowski ainda afirma que ela colaborou com a investigação e que as provas não são suficientes para condená-la. Ele absolve Geiza Dias.
Futebol na história

12.9 (1956) – Câmara de Porto Alegre aprova projeto do vereador Ephraim Pinheiro Cabral doando ao Inter a área a ser dragada, para construção de estádio.
Pesquisa: Cláudio Dienstmann
Vou festejar....

Como diz o samba interpretado pela Beth Carvalho, Vou festejar.... Acontece que, neste momento (11h45), segundo a ferramenta de controle de acessos ao blog, estão on-line com o machadofilho.com, só no exterior, mais de 300 leitores.
Na Rússia são 181; nos Estados Unidos, 60; na Alemanha, 45; em Portugal, 4; na Espanha, 2 ; na Suíça, 2; na Malásia, 2; na Irlanda, 1 e em Moçambique, 1.
Não é de festejar?

Rápidas

Crime hediondo
Foi aprovado na Comissão de Educação do Senado, projeto de lei que considera crime hediondo as fraudes praticadas em licitações, contratos e programas nas áreas da saúde e da educação públicas. A matéria vai para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça.

Conselho de ética
Irritado com o que considera “um vexame”, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) atacou a condução da CPI do Cachoeira e anunciou que vai apelar ao Conselho de Ética do Senado.
“Quero que o Conselho analise a forma como a CPI está sendo conduzida, protelando o trabalho e engavetando o resultado das investigações, além das razões do não comparecimento de líderes partidários do PMDB e do PT”, disse.

Julgamento do mensalão
Depois de sete semanas de julgamento, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão decididos a realizar sessões extraordinárias para acelerar o término do processo. Ontem o ministro Luiz Fux disse que “o julgamento está cansativo” e defende a realização de sessões extras. O presidente Ayres Britto e os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski apoiaram a idéia.

Guerra civil
Preocupado com o resultado das pesquisas, o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, afirmou, pelo segundo dia consecutivo, que “a vitória da oposição nas eleições de 7 de outubro provocará uma guerra civil”. Até os mais ricos, alvos permanentes das críticas de Chavez, foram convidados a votar nele.

Imunidade dos gringos
Da coluna do Ancelmo Góis: Se depender dos Estados Unidos, a Justiça brasileira não julgará o turista norte-americano Robert Scott Utley, de 63 anos. Em maio, ele deixou o hotel Porto Bay, em Copacabana, sem pagar a conta de R$ 15 mil, sendo R$ 6 mil só em caipirinhas. É que o IV Juizado Especial Criminal do Rio recebeu um documento assinado pelo cônsul Brendam Mullarkey, informando que não poderá passar informações sobre o paradeiro de Robert por causa da Lei de Privacidade dos EUA. Aliás, até hoje não foram julgados os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, que pilotavam o jatinho Legacy que se chocou com um Boeing da Gol, em setembro de 2006, matando 154 pessoas.

Datafolha: decisão em primeiro turno?
Depois das últimas pesquisas divulgadas que apontavam um empate técnico na liderança pela disputa da Prefeitura de Porto Alegre, o mais recente levantamento do Datafolha traz um novo elemento à disputa. 
José Fortunati (PDT) cresceu, Manuela D´Ávila (PCdoB) caiu e a pesquisa está no limite para ser decidida em primeiro turno. O atual prefeito tem 41% das intenções de voto, o mesmo percentual da soma dos outros seis candidatos.
Estamos a menos de um mês das eleições. Além da mobilização de rua, os últimos debates eleitorais (especialmente o da RBSTV e Rádio Gaúcha no dia 04.10) costumam consolidar votos. O maior problema para Manuela é que os dois pontos percentuais que perdeu (ainda dentro da margem de erro) não foram para os demais adversários (eles não cresceram), mas para Fortunati. O crescimento do líder foi acima da margem de erro.
A 'agressão visual' prometida pelo candidato a vice Sebastião Mello (PMDB) ocorreu. A cidade está repleta de 'bonecos' de Fortunati indicando obras da região onde estão expostos. Desde a última pesquisa a campanha de Manuela optou pelo spot "conserta isso, continua isso", que lembra em muito a primeira campanha de José Fogaça, então no PPS. A estratégia de Fortunati funcionou, a de Manuela, não.
Outro aspecto é que a pesquisa não captou qualquer vantagem para o candidato Adão Villaverde (PT) com as gravações do ex-presidente Lula veiculadas no horário eleitoral. As mensagens começaram a ser veiculadas justamente nos dias de realização da pesquisa. Os demais quatro candidatos patinam entre zero e dois pontos percentuais. O Datafolha ainda aponta a existência de 18% dos eleitores que votarão em branco ou não sabem em quem votar. Este grupo passou a ser decisivo para o futuro da disputa.(Blog do André Machado) – Foto: Jefferson Bernardes
Bom Dia!
Tenho uma página no facebook e uma relação de quase mil e quinhentos amigos. Claro que, varias vezes por dia, acesso para ver os recados e dar palpite nos recados dos outros. A rede social é um negócio que prende e que permite trocar ideias com pessoas que a gente nunca viu e que acabam se tornando amigas, principalmente por coincidência de pensamentos. Claro que existem os chatos e os que não merecem atenção. Mas, democraticamente, ocupam seus espaços no face.
Pois é lá que tenho encontrado várias postagens de pessoas reclamando do dinheiro que está sendo investido na preparação do Brasil para a Copa do Mundo. Alguns argumentos sérios, outros razoáveis e alguns que não são considerados.
Pois foi analisando o posicionamento das pessoas no facebook, que resolvi analisar o que está ocorrendo em Porto Alegre, pois, afinal é aqui que vivemos e é aqui que estão os nossos interesses.
Independentemente de gostar ou não de futebol, de concordar ou não com a Copa, ela é uma realidade e vai acontecer aqui fruto de um entendimento entre o governo federal, estadual, municipal e a FIFA.
Pois bem. Se a gente olhar pelo lado positivo, vamos ver a quantidade de obras que estão sendo viabilizadas para que Porto Alegre faça um papel bonito na Copa. Duplicação da Avenida Tronco, Viaduto na Rodoviária, na Bento Gonçalves, na Anita Garibaldi, na Padre Cacique, alargamento da Voluntários da Pátria, da Edvaldo Pereira Paiva (Beira Rio) corredores e estações de ônibus modernos, sem contar o Metrô, que é mais complicado, mas que já está em fase de licitação.
Todas as obras acima, ficarão prontas até junho de 2014, quando começa a Copa. O detalhe é que, depois da Copa, elas permanecerão. Farão parte do nosso cotidiano, ajudando a dar ao porto-alegrense, uma melhor qualidade de vida em matéria de mobilidade urbana.
Então, meus amigos, vamos ficar torcendo para que os problemas reclamados no facebook (escolas, hospitais, etc) tenham solução paralela, mas não vamos tripudiar sobre as obras da Copa. Afinal, elas serão o legado que vamos receber.
No vídeo de hoje um dos meus cantores preferido e que espero vocês também goste. James Taylor cantando um de seus maiores sucessos: You’ve got a friend. Com meus votos de que tenham todos um Bom Dia!



Justiça proíbe Sky de cobrar ponto adicional

Se descumprir a determinação, a empresa terá de pagar uma multa diária de R$ 10 mil; MP-RJ argumenta que a prática contraria a legislação e a resolução da Anatel que trata do tema

A Justiça do Rio de Janeiro proibiu a Sky de cobrar dos assinantes a instalação e mensalidades de pontos adicionais de televisão, de acordo com decisão publicada na segunda-feira. Se descumprir a determinação, a empresa terá de pagar uma multa diária de R$ 10 mil. O fim da cobrança foi solicitado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) em ação civil pública em que argumenta que a prática contraria a legislação e a resolução da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) que trata do tema.
De acordo com o MP-RJ, a companhia efetua cobrança por ponto extra sob novas denominações, como "aluguel de equipamento adicional", "serviço de decodificação satelital", dentre outras. A instituição propôs à Sky a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A proposta previa que o aluguel do equipamento adicional fosse de 1% do preço para aquisição do aparelho "para evitar que se exija vantagem excessiva do assinante". A empresa, porém, não aceitou. Até agora, a Sky não se manifestou sobre a decisão.
Em julho, uma outra decisão da Justiça fluminense havia impedido a operadora NET de cobrar pela instalação e utilização dos pontos extras. Na sentença, foi declarada nula a cláusula contratual que previa a cobrança dos pontos adicionais. Na ocasião, a empresa foi condenada a devolver os valores pagos pela utilização desses pontos desde março de 2010, quando foi editada a súmula da Anatel que regulamenta o serviço. (Agência Estado)
Fernanda Rosito: nova associada da Abracom
Para marcar a maturidade da empresa, Fernanda Rosito Comunicação Empresarial associa-se à entidade que reúne as maiores empresas de comunicação do país: a Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom). 
Um dos grandes diferenciais da empresa está no atendimento personalizado e contínuo, de acordo com a necessidade de cada cliente. "Estar ligada a uma entidade como a Abracom valida nossa expansão e formato de trabalho", considera Fernanda Rosito, Diretora Executiva da FR Comunicação Empresarial.
Atendendo principalmente pequenas e médias empresas que desejam visibilidade no mercado, a agência oferece assessoria de imprensa, conteúdo para mídias digitais como redes sociais, newsletter, blogs e sites. Além de desenvolvimento materiais gráficos, bem como publicações e comunicação interna. 
Há dois anos no mercado, consolida-se com uma carteira de clientes importantes e conceituados, como a Agência Purple, RSA Talentos Executivos, Amorety Souza Advogados, Bella Gula, Daisul, Giulian Mudanças, Magma, LCS Import and Export, Kinder - Centro de Integração da Criança Especial e, recentemente, fechou parceria com o Life Coach Gabriel Carneiro Costa e a empresa NetFive – Inteligente é crescer com TI.

Andanças
“Andei por campos e rios, cruzei asfalto e picadas, em tardes ensolaradas, em madrugadas de frio. E...o meu coração bravio, encilhado de esperança buscou, aonde a vista alcança, as coisas lindas do pago, que neste livro lhes trago como frutos das andanças”.
O verso do poeta, radialista, escritor e pesquisador do folclore gaúcho, Wilson Tubino, faz parte de uma coleção de lindas poesias gauchescas que estão no livro Andanças, da Martins Livreiro Editora.
Meu companheiro de trabalho, de viagens, de programas e, principalmente, de longas e proveitosas conversas na TVE, o Tubino lançou seu livro na semana que passou ao final de uma tarde em que não faltou a tradicional roda de chimarrão. Para quem gosta das coisas do Rio Grande, vai encontrar no livro Andanças, um punhado de poesias recheadas de toda a sensibilidade poética de Wilson Tubino. 
Bureau de Representações
O Bureau de Representações e eventos oferece 10 vagas para deficientes físicos, principalmente cadeirantes, para um projeto especial.
O trabalho poderá ser desenvolvido na própria residência. É necessária prática total em informática. Currículos podem ser enviados para contatobureau@gmail.com

Justiça proíbe pesquisa Datafolha em Curitiba

O candidato do PDT à Prefeitura de Curitiba, Gustavo Fruet, recorreu ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná e conseguiu, na tarde desta terça-feira (11), suspender a divulgação da pesquisa Datafolha de intenções de voto em Curitiba, que deveria ocorrer hoje (12).
Fruet fez o primeiro pedido à Justiça Eleitoral na noite de segunda, mas a solicitação foi negada por um juiz de primeira instância. Com o recurso, a coligação do pedetista reverteu a decisão.
Os advogados de Fruet argumentam que o registro da pesquisa no TRE não indicou a fonte dos dados para a ponderação e estratificação dos entrevistados em relação ao nível econômico e grau de instrução.
"Se o instituto não informa qual é a fonte de seus dados, não tem obrigação nenhuma quanto aos números que vai utilizar", diz o advogado de Fruet, Gustavo Guedes, para quem falta "transparência" à pesquisa.
O argumento é o mesmo que, em 2010, acarretou a proibição de nove levantamentos de intenção de voto para o governo do Estado no Paraná.
Na decisão desta tarde, o juiz Luciano Carrasco acatou o pedido e ressaltou a "força formadora de opinião" das pesquisas. "É indiscutível que os números das pesquisas podem influenciar indecisos, impressionando o eleitor."
Carrasco afirmou que o levantamento do Datafolha se revelava "precário", "pois não há no pedido de registro da pesquisa feito junto a este tribunal a informação da origem dos dados, [...] impossibilitando a verificação de uma eventual irregularidade", disse.