Faltando
pouco mais de dois meses para as eleições municipais, quando serão eleitos
novos prefeitos, vices e vereadores em todo o Brasil, o IBOPE realizou pesquisa
em algumas capitais brasileiras. Veja como está a disputa eleitoral em São
Paulo, Salvador e Belo Horizonte de acordo com pesquisas realizadas pelo
instituto de opinião.
São
Paulo: empate entre Serra e Russomano
O
Ibope divulgou, nesta sexta-feira (3), pesquisa de intenção de voto sobre a
disputa pela Prefeitura de São Paulo. É o primeiro levantamento sobre a
corrida eleitoral para prefeito da capital paulista feito pelo Ibope depois que
os candidatos foram definidos nas convenções partidárias.
Veja
os números da pesquisa estimulada:
José
Serra (PSDB) - 26% das intenções de voto
Celso
Russomanno (PRB) - 25%
Soninha
(PPS) - 7%
Fernando
Haddad (PT) - 6%
Gabriel
Chalita (PMDB) - 5%
Paulino
da Força (PDT) - 5%
Ana
Luiza (PSTU) - 1%
Carlos
Giannazi (PSOL) - 1%
Eymael
(PSDC) - 1%
Levy
Fidelix (PRTB) - Não pontuou
Miguel
(PPL) - Não pontuou
Anaí
Caproni (PCO) - Não pontuou
Em
branco ou nulo - 14%
Não
sabe - 9%
Salvador:
ACM Neto na frente
Em
Salvador, o candidato ACM Neto (DEM) lidera com larga vantagem sobre Pelegrino
(PT)
Veja
os números da pesquisa estimulada:
ACM
Neto (DEM) - 40% das intenções de voto
Pelegrino
(PT) - 13%
Mário
Kertész (PMDB) - 8%
Márcio
Marinho (PRB) - 6%
Da
Luz (PRTB) - 1%
Hamilton
Assis (PSOL) - Não pontuou.
Brancos/nulos
- 20%
Não
sabe/não respondeu - 11%
Belo
Horizonte: Lacerda (PSB) lidera
Em
Belo Horizonte, o candidato do PSB, Marcio Lacerda tem boa vantagem sobre
o petista Patrus Ananias.
Veja
os números da pesquisa estimulada:
Marcio
Lacerda (PSB) – 43% das intenções de voto
Patrus
Ananias (PT) – 21%
Vanessa
Portugal (PSTU) – 2%
Maria
da Consolação (PSOL) – 1%
Dr.
Alfredo Flister (PHS) – não pontuou
Pepê
(PCO) – não pontuou
Tadeu
Martins (PPL) – não pontuou
Branco/nulo
–15%
Não
sabe/ não respondeu – 19%
PT surpreso e preocupado com
acusação de Gurgel
Apesar das negativas oficiais, integrantes da cúpula
do PT demonstraram preocupação de ontem para hoje com o impacto da acusação
feita nesta sexta-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no
julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal.
Ao Blog, pelo menos três influentes petistas
demonstraram surpresa com o desempenho de Gurgel e fizeram uma análise
pessimista sobre o reflexo negativo da peça acusatória para o partido,
principalmente nessas eleições municipais.
Nas palavras de um parlamentar petista, houve grande
repercussão na mídia da sessão em que Gurgel fez a acusação. Independente de
provas, reconheceu um integrante da Executiva Nacional do PT, Gurgel deixou o partido
numa situação delicada ao fazer uma retrospectiva detalhada do escândalo do
mensalão num ambiente solene como o do STF.
Os petistas também ficaram surpresos com o que
classificaram de “contundência de Gurgel” na acusação que fez ao ex-chefe da
Casa Civil, José Dirceu.
Além disso, há o reconhecimento interno de setores do
partido de que foi um erro a articulação feita por petistas para tentar levar
Gurgel para o banco da CPI do Cachoeira. Em abril deste ano, houve forte
cobrança de petistas para que o PGR explicasse a demora em denunciar o então
senador Demóstenes Torres.
Ao Blog, um ministro petista foi direto ao apontar o
equivoco: o procurador deu uma resposta direto ao partido no desabafo feito na
noite de sexta, quando disse que o Ministério Público passou a ser alvo de onda
de “ataques grosseiros e mentirosos” jamais enfrentados por um ocupante de seu
cargo por conta da denúncia. (G1 – Blog do Camarotti)