Ao vencer o Esportivo de Bento Gonçalves por 1 X 0, o Passo Fundo volta à
elite do futebol gaúcho em 2013. Com a derrota do União Frederiquense para o
Guarany de Camaquã, por 2 X 1, Passo Fundo e Esportivo conquistaram, vaga para
o campeonato principal do RS. O Passo Fundo ficou sete anos fora do Gauchão.
domingo, 22 de julho de 2012
Manuela inaugura Comitê da Juventude
A comunista Manuela D’Avila (PCdoB), candidata
à prefeitura de Porto Alegre, inaugurou na tarde deste domingo, na Cidade
Baixa,do Comitê da Juventude. O presidente nacional da UNE, Daniel Ilhesco e da
UBES, Manuela Braga, estiveram presentes. Manuela também participou de
caminhada dedicada às mulheres no Parque da Redenção.
Foto: Dani Barcellos
Foto: Dani Barcellos
Araujo Vianna,
aquele abraço
Tendo a frente o candidato à prefeitura de Porto
Alegre, Adão Villaverde (PT), militantes da Frente Popular abraçaram,
simbolicamente, o auditório Araujo Vianna, no final da manhã deste domingo
(22).Foi a maneira de afirmar o compromisso de Villaverde com a cultura. Antes
do abraço, o candidato e militantes caminharam pelo Parque da Redenção. Eles
criticaram a “falta de uma política pública
para a cultura em Porto Alegre”. No próximo dia 30, Villaverde deve ir a
São Paulo para tratar da participação do ex-presidente Lula na campanha e
aproveitará para gravar depoimentos e imagens de vídeo.(Foto: Luiz Avila)
Largo Glênio Peres: Grafitagens
vão colorir tapumes
Reforma do Largo
Glênio Peres envolve a revitalização do calçamento
Para celebrar o
avanço da reforma do Largo Glênio Peres, os tapumes que envolvem as obras serão
grafitadas com imagens do Centro Histórico, na terça-feira (24) às 13h.
Organizada em parceria da Coca-Cola e a Vonpar Bebidas com a prefeitura, a
iniciativa terá a participação de artistas da Capital.
Morador da Vila
Cruzeiro, Aloísio Patrício Santos é um dos grafiteiros que atuarão no largo.
"Além de embelezar o espaço, será a oportunidade de expor os talentos
locais”, avalia. Com cinco anos de experiência e mais de 500 trabalhos
realizados, o artista sente-se privilegiado por apresentar sua produção em um
dos locais mais queridos pelos gaúchos. O outro artista que irá decorar o
espaço será Cristiano Souza, morador do bairro Lomba do Pinheiro. Ambos irão se
inspirar no cotidiano do Centro para buscar as melhores imagens à obra. “Também
daremos uma perspectiva de como ficará o Largo após a reforma, retratando, por
exemplo, o chafariz que será instalado no local”, informa Aloísio.
Foto: Ricardo
Giusti/PMPA
Dilma libera verbas ‘restritas’ em período eleitoral
A presidente
Dilma Rousseff repetiu seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e editou
decretos que permitem investimentos federais em princípio vetados em período
eleitoral. Dilma já publicou seis desses decretos. Eles vão beneficiar 855
projetos, entre os quais a ampliação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, onde
a presidente aposta alto na eleição do ex-ministro Patrus Ananias (PT) contra o
agora adversário Marcio Lacerda (PSB), prefeito e candidato à reeleição.
A possibilidade
de transformar um repasse "voluntário", proibido pela lei em época de
campanha, em um repasse "obrigatório", que é liberado, foi dada a
partir de uma medida provisória editada pelo governo Lula - e depois convertida
em lei - no ano anterior à campanha municipal de 2008, sob a justificativa de
não prejudicar obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
A lei eleitoral
de 1997 barra os repasses "voluntários" três meses antes da votação a
fim de evitar o uso da máquina em benefício de aliados nos Estados e
municípios. Exceções ocorrem quando a obra já está em andamento ou quando há
situação de emergência ou calamidade pública - a atual proibição começou dia 7.
Além da
ampliação e modernização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, uma antiga
promessa dos políticos mineiros, os seis decretos da presidente liberam
investimentos federais para projetos relacionados a saneamento básico,
urbanização de favelas e habitação popular.
A mudança na
classificação das despesas de "voluntárias" para
"obrigatórias" também permite repasses de verbas da União mesmo que
as prefeituras beneficiárias estejam inadimplentes.
Responsável
pela coordenação do PAC no Ministério do Planejamento, Maurício Carvalho
reafirma que os decretos de Dilma têm apenas o objetivo de manter os
investimentos federais no País. "Não acredito que isso desequilibre as
eleições, não acredito que haja impacto no pleito", disse Carvalho.
"Tem obra do PAC em todos os lugares e para todos os partidos",
disse.
O procurador
eleitoral André Stefani Bertuol, de Santa Catarina, discorda. "Nos
palanques, o que os candidatos mais gostam de anunciar são investimentos do
governo federal", afirmou. "Acredito, sim, que obras iniciadas no
período eleitoral podem desequilibrar o pleito, por serem escolhidas de forma
discricionária", completou, referindo-se ao fato de que uma transferência
"voluntária" está sujeita a critérios subjetivos do gestor federal.
A
Procuradoria-Geral da República ainda não se manifestou sobre os decretos.
Ainda no governo Lula, o DEM tentou invalidá-los com uma ação no Supremo
Tribunal Federal, mas não obteve sucesso. O assunto, no entanto, ainda divide
opiniões.
Na época em que
a medida passou a valer, o então ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira
Lima, não negou o potencial impacto eleitoral do início de obras nos três meses
antes da escolha dos prefeitos. "Se influencia o eleitor? Tomara que
influencie", disse o peemedebista.
Lula editou ao
todo 16 decretos listando obras que gozariam de liberação de recursos em regime
especial. Dos seis editados por Dilma, dois são deste ano e quatro são do ano
passado.
O governo
também afrouxou restrições para que os ministérios firmem compromissos de
gastos em período eleitoral, os chamados empenhos. Nas eleições de 2008, apesar
de não haver restrição legal, a Advocacia-Geral da União recomendava a
suspensão desses compromissos de gastos nos três meses anteriores às eleições.
Pareceres posteriores do órgão derrubaram a orientação. O advogado-geral da
União substituto, Fernando Luiz Albuquerque, ressaltou que a lei veda só os
pagamentos, mas não os atos que os precedem, como é o caso do empenho. (Estadão-SP)
Marcos Valério
volta a chantagear Lula e o PT
Reportagem em VEJA desta
semana mostra que o empresário ameaça revelar ao Ministério Público detalhes de
conversas suas com o então presidente
Um dos amigos mais próximos do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Okamotto está há dois meses às
voltas com uma missão: o ex-metalúrgico foi encarregado de manter sob controle
– e em silêncio – o empresário Marcos Valério. Reportagem publicada em VEJA
desta semana revela que, às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo
Tribunal Federal (STF), o empresário está chantageando mais uma vez Lula e o
PT.
Denunciado pelo
procurador-geral da República como o operador do maior esquema de corrupção da
história, Marcos Valério responde por cinco crimes cujas penas, somadas, podem
chegar a 43 anos de prisão. Em maio, ele fez chegar à cúpula do PT uma ameaça:
estava decidido a procurar o Ministério Público para revelar detalhes de suas
conversas com Lula em Brasília. O ex-presidente sempre negou a existência de
qualquer vínculo entre ele e o operador do mensalão.
Paulo Okamotto, hoje
diretor-presidente do Instituto Lula, entrou em ação para evitar turbulências.
Ele admite ter participado de reuniões com Marcos Valério, mas diz que isso
nada tem a ver com ameaças ou chantagens. Indagado se as conversas envolviam
assuntos financeiros, ele explicou: “Ele tem uma pendência lá com o partido, de
empréstimo, coisa de partido”. Referia-se ao processo em que Valério cobra
judicialmente 55 milhões de reais do PT, como pagamento pelos empréstimos
fictícios que abasteceram o mensalão.
Okamotto concluiu, em tom enigmático:
“Marcos Valério tinha relação com o partido, ele fez coisas com o partido. Eu
nunca acompanhei isso. Então, quem pariu Mateus que o embale, né, meu querido?”
O advogado Luiz Eduardo
Greenhalgh, petista histórico e também integrante do círculo íntimo de Lula,
foi destacado para descobrir se as ameaças, dessa vez, procediam. “Greenhalgh é
o pacificador, é quem sempre dá as garantias a ele”, disse a VEJA uma fonte da
confiança do empresário. Greenhalgh teria descoberto que tudo não passa de um
blefe.
Blefando ou não, é no mínimo
estranho que, sete anos depois do mensalão, Marcos Valério continue ameaçando o
PT - e o PT continue assombrado com as ameaças de Marcos Valério. (VEJA)
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