PT deve permitir aliança com partidos pró-impeachment de
Dilma
O ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho é um dos
petistas mais próximos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ex-ministro
do Trabalho e da Previdência, o ex-prefeito, alçado ao posto de pré-candidato
ao governo de São Paulo, afirmou que o PT tem de rever, para as
eleições de 2018, a proibição de alianças com os partidos que apoiaram o
impeachment de Dilma Rousseff para “recuperar a maioria do povo brasileiro”.
Presidente estadual do PT em São Paulo, Marinho disse que
uma candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad ao Senado depende de convencer o
vereador Eduardo Suplicy a disputar uma vaga na Câmara. Sobre o PSDB, seu
adversário direto na corrida ao governo do Estado, afirmou que está na hora de
o partido sair do Palácio dos Bandeirantes.
- É muito cedo para falar disso porque vai ter uma
evolução muito grande na chegada. Acredito em um monte de mudanças no início do
ano, inclusive mudanças de partido até março. E a grande definição passará pela
candidatura do Lula. E isso que vai definir o arco de alianças do PT no Brasil
inteiro, inclusive em São Paulo – afirmou Marinho.
Geddel quer descobrir quem denunciou à PF o bunker dos R$
51 mi
O ex-ministro Geddel Vieira
Lima (PMDB) pediu ao Supremo Tribunal Federal, nesta
quarta-feira, 1, que seja revelado o número de telefone utilizado para
fazer a denúncia
anônima sobre o bunker dos R$ 51
milhões atribuídos a ele. A montanha de dinheiro vivo
foi encontrada em malas e caixas em um apartamento na cidade de Salvador. O
montante – maior volume de dinheiro vivo já apreendido pela PF na história – em
que foram encontradas impressões digitais do peemedebista, estava em um
apartamento na capital baiana a pouco mais de um quilômetro da residência do
peemedebista. A Polícia Federal descobriu o tesouro por meio de uma denúncia
anônima. Geddel é investigado por lavagem de dinheiro.
Na montanha de notas de R$ 100 e R$ 50 encontrada no
apartamento, há marcas dos dedos do ex-ministro, de seu aliado Gustavo Pedreira
Couto Ferraz, ex-diretor da Defesa Civil de Salvador, do assessor de Lúcio, Job
Ribeiro Brandão, além de uma fatura com o pagamento da empregada do
parlamentar.
Em petição ao relator da Lava Jato no Supremo Federal,
Edson Fachin, o advogado Gamil Foppel, que defende Geddel, requer ao ministro
que ‘determine à Autoridade Policial que certifique, nestes autos, o número
telefônico que supostamente teria entrado em contato com o Núcleo de
Inteligência Policial, assim como a identidade do agente policial que o
recebeu, fato alegadamente ocorrido em 14 de julho de 2017’.
RS - Temporal provoca destelhamentos de casas e queda de
árvores
O temporal da madrugada desta sexta-feira (3) provocou
destelhamentos e queda de árvores no Rio Grande do Sul. Há relatos de falta de
luz em diversas cidades gaúchas, entretanto, para as concessionárias de energia
a situação está normalizada.
Em Santa Rosa, no Noroeste do estado, cerca de 25
moradores procuraram o Corpo de Bombeiros para pedir lonas e telhas após suas
casas terem sido destelhadas. Na cidade, ao menos dez árvores caíram com a
força do vento e, até as 6h, 70% da cidade estava sem energia elétrica.
Em Três de Maio, na mesma região, a Avenida Santa Rosa
está interrompida para o tráfego de carros devido à queda de árvores.
Também houve estragos em Tiradentes do Sul, São Luiz Gonzaga,
Santo Ângelo e Porto Xavier, cidades localizadas no Noroeste do estado.
Em Santa Maria, na Região Central do estado, também houve
queda de árvores. Na BR-158, o trânsito foi interrompido próximo a uma ponte
devido à queda de fios de luz, que ficaram espalhados pela pista. O local foi
interditado até a chegada da RGE, concessionária responsável pela região.
Em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a
queda de uma árvore preocupa moradores de uma casa de madeira na Rua
Tapuias.
É "fato incontroverso" repasse da Odebrecht a
Aloysio Nunes, diz Raquel Dodge
Em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal
(STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou ser “fato
incontroverso” que o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, recebeu
R$ 500 mil da empreiteira Odebrecht para financiar a campanha dele ao Senado,
em 2010.
Na petição, enviada no último dia 24, ao ministro do STF,
Gilmar Mendes, relator do processo em que Nunes é investigado ao lado do
senador José Serra (PSDB-SP), Raquel Dodge diz ser necessário ampliar as
investigações para confirmar se o montante é fruto de corrupção.
“O fato incontroverso que houve o repasse de recursos
para a campanha do senador Aloysio Nunes. Resta investigar a origem destes
recursos e a finalidade do repasse, o que será elucidado na oitiva do
colaborador Arnaldo Cumplido, a quem incumbia analisar a viabilidade do
pagamento da propina, a fim de se confirmar o crime de corrução”, diz a
procuradora.
Trabalho escravo: Ministra tem direito a motorista,
jatinho, cartão corporativo e imóvel
Apesar de comparar seu contracheque de R$ 33,7 mil
mensais à situação de trabalho escravo,
a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB-BA), tem
um série de direitos devido
ao cargo que ocupa, como carro com motorista, jatinho da FAB, cartão
corporativo e imóvel funcional. Além desses benefícios, Luislinda também ganha
diárias do governo federal. Só neste ano ela recebeu R$ 45,098 mil. No ano
passado, a ministra recebeu R$ 26.135 de julho, quando assumiu, a dezembro em
diárias.
Em junho deste ano, além do salário de desembargadora
aposentada no Tribunal de Justiça da Bahia, Luislinda recebeu ainda R$ 15 mil a
mais relacionados a uma vantagem paga a servidores daquele estado.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, Luislinda
afirma que desistiu do pedido para acumular salários. Na petição que
enviou ao governo federal pedindo que ao seu salário de ministra fosse somado o
de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria o rendimento bruto de R$
61,4 mil, Luislinda afirmou que "sem sombra de dúvidas" a situação se
assemelha ao trabalho escravo. Ela reclamou que devido à regra do teto
constitucional só pode receber R$ 33,7 mil, o equivalente ao que ganha um
ministro do Supremo Tribunal Federal. O caso foi revelado pelo jornal "O
Estado de S. Paulo".
Em entrevista nesta quinta à rádio CBN em que confirmou o
pedido, a ministra disse que fez uma "uma alusão, uma simbologia (ao
trabalho escravo), porque todo trabalho que se executa e que não tem a respectiva remuneração, ele não é correto, ele não é um trabalho legal".