quarta-feira, 17 de maio de 2017

➤Urgente - 3

Dono da JBS gravou Aécio pedindo R$ 2 mi

Senador teria justificado o pedido dizendo que precisava de dinheiro para custear defesa na Lava Jato. Informação é do jornal 'O Globo'

O empresário Joesley Batista, dono da JBS, maior processadora de carne do mundo, teria gravado o senador e presidente do PSDB Aécio Neves (MG) pedindo 2 milhões de reais sob a justificativa de custear sua defesa na Operação Lava Jato. A informação foi publicada no início da noite desta quarta-feira pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Na gravação de Batista, que fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, ao lado de seu irmão Wesley Batista e outros cinco executivos da JBS, Aécio teria sugerido que o dinheiro fosse entregue a um primo seu. De acordo com o jornal, o presidente do PSDB teria dito ao empresário que o valor custearia o trabalho do advogado Alberto Zacharias Toron. A conversa teria durado 30 minutos e foi gravada em um hotel em São Paulo.

“Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança”, teria dito Joesley ao tucano. “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”, teria respondido Aécio, em uma suposta referência a seu primo Frederico Pacheco de Medeiros.

Segundo o colunista de O Globo, o dinheiro foi entregue em quatro parcelas de 500.000 reais a Medeiros pelo diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud. Uma das entregas teria sido filmada pela Polícia Federal, ocasião em que Frederico Medeiros teria repassado o dinheiro a Mendherson Souza Lima, secretário do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).


O jornal também informa que a PGR tem indícios de que essa parte do dinheiro não foi destinada ao pagamento do advogado. A PF teria seguido Souza Lima, que fez três viagens de carro a Belo Horizonte para levar a propina. Ele teria remetido os 500.000 reais à empresa Tapera Participações Empreendimentos Imobiliários, de Gustavo Perrella, filho de Zezé Perrella.

➤Urgente - 2

Deputado da Rede protocola pedido de impeachment de Temer

Cabe agora ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), 
dar seguimento ao processo de impeachment

O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou na Secretaria-geral da Mesa da Câmara dos Deputados pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB). Segundo reportagem do jornal O GLOBO, Temer deu aval para que repasses de dinheiro fossem feitas para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Um ex-assessor de Temer, o atual deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), aparece em imagens gravadas pela Polícia Federal recebendo uma mala com 500.000 reais.


“A espinha dorsal do governo foi quebrada hoje. O governo acabou”, disse o autor do pedido de impeachment. Cabe agora ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dar seguimento ao processo de impeachment.

➤Urgente!

Dono da JBS gravou Temer dando aval para pagar silêncio de Cunha

'Tem que manter isso, viu?', teria dito o presidente ao saber de 
mesada para ex-presidente da Câmara, segundo jornal O Globo

Em negociação para fechar um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, o dono da JBS Joesley Batista gravou um áudio em que o presidente Michel Temer aparece dando aval para o pagamento de uma mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo na tarde desta quarta-feira.

Segundo a reportagem, Temer teria indicado na frente de Joesley o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para solucionar um assunto da J&F (holding que controla a JBS), cujo conteúdo não foi revelado. Depois, Rocha Loures teria sido filmado recebendo uma mala com 500.000 reais enviada por Joesley.

Ainda de acordo com o jornal, o empresário teria afirmado a Temer que estava pagando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para eles ficarem calados. Os dois estão presos — Cunha pela Operação Lava Jato; e Funaro pela Operação Sépsis. Diante desta afirmação, Temer teria dito: “Tem que manter isso, viu?”.

Aos procuradores, Joesley esclareceu que não foi o presidente que determinou os pagamentos a Cunha e Funaro, mas que ele tinha conhecimento do esquema, cujo objetivo era silencia-los. O áudio teria sido gravado na noite do dia 7 de março, quando Joesley se encontrou com Temer no Palácio do Jaburu. O empresário estava com um gravador no bolso no momento da reunião.

Para fechar a delação premiada com a PGR, Joesley Batista se prontificou a entregar áudios e vídeos como prova. Segundo o jornal, foi a primeira vez no âmbito da Lava Jato que ocorreram ações combinadas com os investigadores, que acompanharam de longe os crimes para conseguir o flagrante.

➤ATENÇÃO

URGENTE

O jornal O Globo, em sua edição on-line, acaba de divulgar as seguintes informações colhidas pelo jornalista Lauro Jardim:

- DONO DA JBS GRAVA TEMER DANDO AVAL PARA COMPRAR SILÊNCIO DE CUNHA

- PF FILMA INDICADO POR TEMER RECEBENDO PROPINA
Dono da JBS gravou conversa com presidente

- GRAMPO REVELA QUE AÉCIO PEDIU R$ 2 MILHÕES

Gravação foi entregue por Joesley Batista à PGR. Dinheiro pagaria despesas do senador com defesa na Lava-Jato

Logo atualizaremos as informações!

➤BOA NOITE!


O Trio Los Panchos, foi um conjunto musical romântico, de fama internacional, que se formou no México na década de 1940. Seu principal gênero musical foi o bolero.
Formado por Alfredo Gil, Chucho Navarro e Johny Albino, Los Panchos, gravaram muitos boleros, entre os quais um que selecionei e que embalou romances de muitos anos e até hoje encanta quem conserva um lado romântico. De Utrera e Menendez, Aquellos Ojos Verdes




➤17/05/2017


Estadão - Congresso dos EUA solicita todos os documentos de ex-diretor do FBI sobre conversas com Trump
Presidente da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes assinou uma petição que pede acesso a ‘memorandos, notas, resumos e gravações’ que estão em poder da Polícia Federal americana

Folha de São Paulo - Em premiação em Nova York, Doria é saudado como possível candidato
Em discurso para cerca de mil convidados, Doria citou repetidamente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também presente ao evento, e atacou o ex-presidente Lula "e asseclas", ocasião em que foi aplaudido

O Globo - BNDES perdeu mais de R$ 711 milhões com a JBS, diz TCU
Relatório de técnicos do Tribunal, usado na Operação Bullish, vê prejuízo relacionado a compras de ações e títulos de dívida da empresa

Correio Braziliense - 'Financial Times' diz que recessão no Brasil está chegando ao fim
O especial tem uma série de reportagens, além de entrevistas com a equipe de Temer, incluindo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

Estado de Minas - A cada 12 minutos, uma pessoa é roubada na capital mineira
Com 131,2 mil registros no estado, 48,8 mil deles somente em BH, roubos puxaram crimes com uso de força em Minas em 2016. PM diz que dados preliminares já indicam recuo no primeiro trimestre

Tribuna da Bahia - Delator da Odebrecht terá que pagar multa de R$ 5 milhões, além de 8kg de ouro
Além disso, a PGR confiscou oito quilos de ouro que foram apreendidos com o ex-diretor

Diário do Nordeste - Governo do Estado não descarta racionamento de água no segundo semestre
Governador falou sobre as ações que podem ser intensificadas para reduzir o consumo de água no Ceará

Diário Catarinense - Ação da Polícia Federal combate a venda ilegal de bebidas no Estado
Produtos contrabandeados vinham do Paraguai, Argentina e Uruguai e tinham como destino principal o município de Balneário Camboriú

Revista VEJA - Doria diz que concorreria à presidência se escolhido em prévias
Dada em Nova York, declaração do prefeito de São Paulo é o sinal mais claro dele de que está de olho nas eleições de 2018

Revista EXAME - Estudo refaz contas públicas desde 2002 e encontra surpresas
Contabilidade criativa, pedaladas fiscais, transferências fora do Orçamento e outros mecanismos usados nos últimos anos prejudicaram a própria credibilidade dos números apresentados

Revista ÉPOCA - “Sobrinho” de Pezão admite que sabia de esquema de corrupção no TCE-RJ
Em depoimento à PF, Marcelo Amorim, conhecido como Marcelinho, diz que recebeu oferta de 1% da propina, mas recusou

➤Resumo

Notícias do começo da manhã

Trump se complica
As coisas se complicaram para Trump após o ex-diretor do FBI, James Comey, relatar que o presidente dos EUA pediu o fim das investigações sobre a interferência da Rússia nas eleições. A informação foi divulgada pelo jornal "New York Times" e, se confirmada, implica o magnata no crime de obstrução de Justiça, o que poderia levar a um pedido de impeachment. No final da noite, o Congresso solicitou ao FBI documentos de Comey sobre Trump.

Rio Grande do Sul
Operação combate três quadrilhas suspeitas de 10 assaltos a bancos com reféns. Ação envolve 350 policiais, que atuam em várias regiões, principalmente na Serra. Líderes dos três grupos estão presos; um deles tinha imagens de crimes e ostentação no celular.

Eike pode voltar para a cadeia
O empresário Eike Batista, que está em prisão domiciliar, pode voltar para a prisão se não pagar fiança de R$ 52 milhões hoje. A defesa do empresário já disse que não há como pagar, porque R$ 900 milhões continuam bloqueados pela Justiça.

Chapa Dilma-Temer
Temer confia em vitória e quer julgamento no TSE antes de novas delações.
O melhor seria 'tirar da frente' o problema na corte eleitoral o quanto antes, dizem aliados do presidente

Em Nova York
Doria volta a atacar Lula e ressalta laços com Alckmin. O prefeito pretendia fazer um discurso centrado em sua gestão em São Paulo, mas fugiu do script para atacar os governos petistas e se apresentar como o seu antídoto.
“Eu vou continuar a ser o João trabalhador. Eu vou continuar a ser uma pessoa que vai trabalhar e que vai se dedicar exatamente de forma oposta àquilo que Luiz Inácio Lula da Silva e seus asseclas nunca fizeram nos últimos anos no Brasil: trabalhar, trabalhar, trabalhar”

Sítio em Atibaia
Foto mostra Lula com ex-presidente da OAS. Uma foto anexada a um processo em que a Operação Lava-Jato investiga o ex-presidente Lula mostra o líder petista num encontro com o então presidente da OAS, Leo Pinheiro, que teria ocorrido no sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, segundo a Polícia Federal. A imagem foi protocolada como prova da relação de Lula com o empreiteiro, acusado de pagar propina para se beneficiar de obras na Petrobras. Em depoimento a Sergio Moro, no último dia 10, o ex-presidente admitiu que teve encontros com o ex-presidente da OAS para tratar de obras na cozinha do sítio, mas disse que a reunião aconteceu em seu apartamento, em São Bernardo do Campo. A foto teria sido feita no mesmo dia em que Lula se reuniu, também no sítio, com o ex-diretor da OAS, Paulo Gordilho.

Alívio nas contas
MP vai reduzir dívida dos municípios com INSS para R$ 45 bilhões. Confederação Nacional dos Municípios aprovou o texto da Reforma da Previdência

Mega Sena
Ganhador de Porto Alegre retira prêmio de R$ 3,3 milhões. Apostador acertou as seis dezenas do concurso 1.927, sorteadas em 6 de maio

Android e afins
O Google deve apresentar a nova versão de seu sistema operacional para celulares e tablets. Além do Android, a empresa deve mostrar novidades em seus assistente pessoal, o Assistente Google, rival da Siri (Apple) e Cortana (Microsoft), e nas áreas de inteligência e no armazenamento de fotos.

Futebol
Libertadores
19h30: The Strongest x Santos
21h45: San Lorenzo x Flamengo, Lanús x Chapecoense e Universidad Católica x Atlético-PR
Copa do Brasil
21h45: Grêmio x Fluminense e Palmeiras x Internacional
Copa do Nordeste
21h45: Sport x Bahia - 1º jogo da final

Previsão do tempo
Chove a qualquer hora em boa parte da região Norte. À tarde, pancadas atingem o Centro-Oeste e uma frente fria chega à região Nordeste. No Sudeste, o tempo fica firme e na região Sul pode chover no litoral.
Estadão/G1/Veja/ZH/CP/IG

➤Instituto Lula

Justiça derruba decisão que suspendeu atividades



A Segunda Instância da Justiça Federal em Brasília derrubou ontem (16) a decisão que suspendeu, na semana passada, as atividades do Instituto Lula.

A decisão atendeu a um recurso protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi proferida pelo desembargador Névton Guedes.

A decisão em que as atividades foram suspensas por determinação do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, foi tomada no processo em que o ex-presidente é réu, junto com mais seis pessoas, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Inicialmente, o magistrado informou que a decisão tinha sido tomada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

No entanto, no dia seguinte, a Justiça Federal informou que a decisão foi tomada pelo juiz por conta própria.

Dessa maneira, Leite agiu “de ofício”, ou seja, sem provocação da defesa ou da acusação.

Ele justificou a medida com base no Artigo 319 do Código do Processo Penal (CPP), que prevê a “suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais.
Revista EXAME/Conteúdo

➤Odebrecht 2014

Contas esvaziadas e plano de fugas de executivos
Diante de um iminente confisco de informações e de sua eventual prisão, o empreiteiro Marcelo Odebrecht montou, em meados de 2014, um plano de fuga para os funcionários do departamento da construtora que organizava o pagamento de propinas. Contas no exterior foram esvaziadas. Assim, a Odebrecht conseguiu resgatar pelo menos US$ 25 milhões antes que os executivos começassem a ser presos e as contas fossem congeladas.
É o que conta, em delação premiada, Fernando Migliaccio, um dos responsáveis pelo departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht – a área da companhia responsável pela distribuição de propina. Ele foi detido em Genebra em fevereiro de 2016 e retornou ao Brasil no fim daquele ano para colaborar com a Justiça. Sua captura foi considerada como um ponto fundamental do processo de investigação da Operação Lava Jato. As informações obtidas com o executivo permitiram uma série de aberturas de inquéritos e o acordo de leniência da Odebrecht.
Segundo Migliaccio, “em meados de 2014, pouco antes de julho, houve a decisão definitiva de Marcelo Odebrecht para que todas as pessoas envolvidas no setor de Operações Estruturadas saíssem do Brasil”. A ordem foi dada em uma reunião entre Migliaccio, Marcelo, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho (diretor do setor de Operações Estruturadas) e outros executivos que não tinham relação com a área.
Saída
Marcelo “orientou que escolhessem o local para onde se mudariam, mas que fosse imediato”, segundo Migliaccio. Ele optou por se radicar na República Dominicana, enquanto sua família ficaria em Miami. Alguns meses depois, ele se mudou para os Estados Unidos, onde ficou até janeiro de 2016.
Hilberto e Luiz Eduardo da Rocha Soares (responsável pela gestão das contas secretas da Odebrecht) se mudaram para o exterior no final de 2014, enquanto outras duas funcionárias se recusaram a sair do país. Também foi sugerido que outros funcionários, como Vinicius Borin, Luiz França, Marco Rodrigues e Marcelo Rodrigues, também deixassem o Brasil.
“A empresa auxiliaria financeiramente a saída do país de quem aceitasse a proposta e que o auxílio financeiro compreendia desde a obtenção do visto até o pagamento de despesas de moradia e permanência no exterior”, explicou Migliaccio. Em alguns casos, a Odebrecht deu dinheiro aos funcionários para que comprassem um imóvel nos Estados Unidos para facilitar a obtenção do visto de permanência.
Com alguns dos funcionários no exterior, o departamento continuou a operar, “independentemente das alocações geográficas dos envolvidos”. Seria apenas no início de 2015 que o setor começaria a ser fechado.
Contas fechadas
Ao mesmo tempo em que tirava os funcionários do país, a Odebrecht iniciou um processo de encerramento das cerca de 30 contas que utilizava para operar o sistema de pagamentos ilegais. “Para fechar as contas, foi montada uma operação segundo a qual o somatório de todos os saldos remanescentes seria devolvido para a Odebrecht”, explicou.
Para realizar a transferência dos recursos, contratos foram elaborados para justificar as operações. Segundo Migliaccio, as transferências ocorreram no segundo semestre de 2015. Um total de US$ 25 milhões foram resgatados, principalmente de bancos na Áustria e em Antígua.
Algumas contas, porém, já estavam bloqueadas por autoridades. Em Portugal, todos os depósitos da empresa foram congelados. Na Suíça, ao menos sete contas ficaram indisponíveis. Migliaccio afirma na delação ter 8 quilos de ouro em um cofre em Genebra, no Banco Audi, além de US$ 100 mil depositados no nome do irmão.
Na assinatura do acordo de delação premiada, o advogado suíço que o subsecreve é Georg Friedli, o mesmo que defendeu o ex-presidente da CBF José Maria Marin quando o cartola esteve preso na Suíça em 2015.
Estadão/Veja