segunda-feira, 15 de maio de 2017

➤Futebol

BRASILEIRÃO SÉRIE A

1ª RODADA - CLASSIFICAÇÃO

➤Futebol

BRASILEIRÃO SÉRIE B 

1ª RODADA - CLASSIFICAÇÃO


➤BOA NOITE!


Priscila, a rainha do deserto, é um filme de 1994 que conta a história das drag queens Anthony (Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce) e a transexual Bernadette (Terence Stamp) contratadas para realizar um show em Alice Springs, uma cidade remota localizada no deserto australiano. Eles partem de Sydney a bordo de Priscilla, um ônibus, tendo a companhia de Bob (Bill Hunter). Só que no caminho eles descobrem que quem os contratou foi a esposa de Anthony, dando inicio a uma série de confusões.

Para esta segunda-feira, selecionei a música que abre o filme, I've Never Been To Me, na voz da cantora Charlene


➤Caixa 2

MPE pede cassação de chapa 
e inelegibilidade de Dilma por 8 anos*



O Ministério Público Eleitoral pediu nesta sexta-feira (15) ao Tribunal Superior Eleitoral que a corte casse a chapa que elegeu em 2014 Dilma Rousseff e Michel Temer. Além disso, pediu a inelegibilidade de Dilma por oito anos.

O Ministério Público Eleitoral atua como fiscal da lei na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer . 

O documento, sob sigilo, foi obtido pela GloboNews e reitera o pedido feito na primeira fase do julgamento no TSE, que começou no dia 4 de abril. O julgamento, no entanto, foi interrompido. A manifestação final do MP é uma das peças que serão levadas para julgamento. E não antecipa a posição do ministro relator, Herman Benjamin.

Também entregaram alegações finais PT, PMDB e PSDB, partes no processo.

Na nova manifestação, o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, incluiu os depoimentos dos marqueteiros João Santana e Monica Moura, que foram ouvidos no dia 24 de abril no processo. 

No documento, o vice-procurador destaca que Santana e Monica afirmaram  ‘’textualmente’’ que a representada (Dilma) tinha consciência de que uma parte do pagamentos por seus serviços era oriunda de caixa 2, de responsabilidade da Odebrecht’’. 

Dino incluiu o seguinte trecho do depoimento de João Santana: “Ela sabia que os pagamentos estavam sendo feitos, uma parte do pagamento era feita lá fora. Isso aí, sabia’’. 

Sobre o depoimento de Monica Moura, o vice procurador reproduziu um trecho em que a marqueteira disse que “a presidente sabia, sabia, sem sombra de dúvida’’. 

Para o Ministério Público, é ‘’possível concluir que a representada tinha conhecimento da forma como a Odebrecht estava financiando sua campanha eleitoral, dos ilícitos praticados em benefício da sua candidatura, com eles anuindo. Tendo ciência dos acontecimentos, bastava à representada coibir ou censurar a prática de tais condutas. Omitiu-se, porém. Nada fazendo, chamou a si a responsabilidade direta pelos fatos’’. 

Por isso, o MP pede a inelegibilidade de Dilma por oito anos. 

Sobre Temer, Dino escreveu que “há que se registrar que ele não foi mencionado nos depoimentos dos executivos da Odebrecht’’. Ele incluiu trecho do depoimento de João Santana afirmando que, com Temer, o único assunto tratado relacionado à campanha eleitoral foi o de um convite formulado pelo presidente para que o marqueteiro fizesse uma campanha no Haiti.

“Assim, não há elementos nos autos que liguem o representado Michel Temer aos fatos narrados pelos executivos da Odebrecht, referentes ao financiamento ilícito da campanha dos representados ..(..) Sem responsabilidade pessoal do segundo representado, não há o que se falar em inelegibilidade’’. 

Separação de chapa

Para o Ministério Público Eleitoral, é ‘’inviável’’ a tese de separação da chapa, como quer a defesa de Temer.

Dino registra, no novo documento, a sessão realizada no dia 4 de maio no TSE, que cassou os diplomas do governador e do vice-governador do Amazonas, por abuso de poder imputado ao primeiro titular da chapa. “Corroborando, assim, a jurisprudência da Corte’’.

O julgamento no TSE ainda não tem data para ser retomado, mas a expectativa é que ele seja marcado para junho.
*Por Andreia Sadi/G1 

➤RAPIDINHAS


Dilma pediu a Mantega para assumir lugar de Vaccari na arrecadação de caixa 2
O publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010/2014), afirmou em delação premiada à Procuradoria-Geral da República que a ex-presidente ‘não tinha uma relação de confiança’ com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT preso na Lava Jato. Segundo João Santana, a petista pediu ao seu ministro da Fazenda Guido Mantega que assumisse o lugar de Vaccari na arrecadação de caixa 2 para a campanha.
“Ela (Dilma) já sabendo da nossa angústia em relação à dívida que permanecia da campanha de 2010 me disse que não me preocupasse em relação ao que aconteceria em 2014 porque ela não ia deixar se repetir os mesmos erros, que ela iria tirar a administração desses pagamentos de Vaccari, que aliás é uma pessoa que eu não sei o motivo, mas a presidente Dilma não tinha uma relação amistosa, nem de confiança, e queria colocar uma pessoa de sua confiança, que se revelou que era o ministro Guido Mantega.”

Religioso saudita pede que Fifa proíba jogadores de fazerem sinal da cruz
O clérigo, xeque e professor Mohammed Alarefe fez um pedido à Fifa para que a entidade proibisse todos os jogadores de fazerem o sinal da cruz durante as celebrações de gols. O mentor na Universidade de King Saud em Riade, capital da Arábia Saudita, alegou em sua conta no Twitter que o gesto é um desrespeito à sua religião.
"Eu vi vídeos de atletas e jogadores de futebol correndo e, quando ganham ou marcam gols, fazem o sinal da cruz em seus peitos. Minha pergunta é: as regras da Fifa não proíbem isso?", questionou o saudita Mohammed Alarefe em sua rede social.
De acordo com o jornal britânico "The Daily Mail", assim que a publicação do professor de religião foi feita para seus mais de 17 mil seguidores, Mohammed recebeu dezenas de mensagens que discordavam com seu apontamento contra o gesto cristão. Alguns internautas, inclusive, chegaram a relembrar a grande quantidade de jogadores que se ajoelham e beijam o chão, imitando assim, a oração islâmica.

Lava Jato: Pedro Barusco terá de devolver R$ 90 milhões
O ex-diretor da Sete Brasil Pedro Barusco terá de devolver todo o dinheiro que obteve de propinas de contratos com estaleiros e também o que recebeu de bônus como dirigente da empresa. A decisão foi tomada na sexta-feira (12), pela juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara empresarial do Rio. A estimativa é de que os valores a serem devolvidos, atualizados, girem em torno de R$ 90 milhões.
Em sua sentença, a juíza rejeitou os pedidos dos advogados de Barusco alegando um ponto decisivo: "há confissão", disse. Barusco fez um acordo de delação premiada em que relatou o esquema de propinas na Sete Brasil, criada para gerenciar a compra de sondas para o pré-sal. Segundo Barusco relatou, os cinco estaleiros contratados e que forneceriam as 28 sondas para a empresa pagaram propinas.

Mantega diz que marqueteira se queixou de falta de recursos
Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega admitiu ter sido procurado em 2014 pela marqueteira Monica Moura, sócia e mulher de João Santana, com queixas de falta de recursos.O blog teve acesso a trechos do depoimento. Mantega diz, no entanto, que sugeriu à marqueteira que procurasse os "canais competentes para isso". "Vai falar com o tesoureiro", contou ter sugerido a Monica.
 O ex-ministro foi ouvido no dia 6 de abril na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Ele foi chamado como testemunha pela defesa da ex-presidente Dilma. Em delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, Monica Moura disse que quem cuidou do caixa dois da campanha de 2014 de Dilma foi Mantega, a pedido da então presidente. Também em delação, Marcelo Odebrecht apontou Guido Mantega e Antonio Palocci como interlocutores para pagar caixa dois ao PT. Mantega nega.

Previdência: líder do PMDB diz que já tem 50 assinaturas para fechar questão a favor da reforma
O PMDB tentará um fechamento de questão global, envolvendo as bancadas da Câmara e do Senado e do próprio partido nesta semana, a favor da reforma da Previdência. Como estratégia, o líder da bancada na Câmara, Baleia Rossi (SP), irá apresentar à Executiva da legenda as cerca de 50 assinaturas que já recolheu de deputados a favor da medida, para que sirva de incentivo aos senadores e ao próprio PMDB no fechamento de questão. O líder diz que, apesar de já ter 50 dos 64 deputados defendendo o fechamento de questão, o PMDB já conta com quase 60 votos a favor da reforma da Previdência. Para que a bancada possa apresentar pedido de fechamento de questão à Executiva do partido, seriam necessárias 33 assinaturas. Para o líder, é importante ter uma margem mais ampla para mostrar força e dar o exemplo a outras legendas. Segundo Baleia, alguns deputados justificaram que preferem não apoiar o fechamento de questão, mas assumiram o compromisso de votar a favor da reforma.

➤OPINIÃO

Doria, o anti-Lula*

Prefeito é contra prisão de Lula agora: 
‘Primeiro, tem de ser derrotado pelo povo’

Eliane Cantanhêde


Por convicção, raiva ou puro cálculo político? Talvez por tudo isso, o político brasileiro que mais acidamente confronta o ex-presidente Lula e lucra diretamente com a implosão dele, de Dilma Rousseff e do PT na Justiça é o prefeito de São Paulo, João Doria, que é do PSDB, mas de um PSDB, digamos, diferenciado.

Apesar disso, e de ter liderado o movimento “Cansei” na época do mensalão petista de 2005-2006, Doria não defende a condenação e muito menos a prisão de Lula agora. Católico praticante, ele prefere outra cronologia, mas não por condescendência nem por fé cristã e sim por pragmatismo: “O Lula precisa ser derrotado antes nas urnas, para então se tornar apenável”.

Ele destrincha o próprio raciocínio: se Lula fosse preso agora, usaria isso a seu favor, posaria de vítima, mobilizaria boa parte da sociedade brasileira e até líderes internacionais. E ainda abusaria da versão de que só estaria sendo preso para não poder voltar à Presidência. “Um novo golpe”, gritariam os petistas.

Com um sorriso sarcástico, Doria provoca: “Deixem o Lula concorrer e ser derrotado. Ele precisa ser condenado primeiro pelo povo e só depois pela Justiça, não o contrário. É assim que ele tem de entrar para a história”, disse o prefeito, durante almoço na Prefeitura de São Paulo, na quinta-feira, dia seguinte ao depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro e aos procuradores.

Fica implícito que Doria se prepara para ser ele o autor da façanha de derrotar nas urnas o presidente mais popular da história recente do País e atual líder isolado nas pesquisas para 2018. Nesse campo, o incisivo Doria mede as palavras, mas dá o recado: “Eu não me apresento, mas não me ausento”.

O grande problema do partido era o excesso de presidenciáveis, mas com a Lava Jato passou a ser o oposto: Serra e Aécio foram atingidos no peito e Alckmin, por enquanto, no joelho. Se Alckmin correr para a Presidência, Doria estará fora. Mas, se claudicar e desistir, o prefeito estará pronto para pegar o bastão.

Quando a porta da sala de almoço se abre, Doria já entra saltitante, craque no marketing pessoal e lapidando, ele próprio, o perfil do candidato: jovial e ágil aos 59 anos, trabalhador e empreendedor, o bom moço que não leva desaforo para casa, mas não fala palavrão, um homem do futuro. A política e os políticos envelheceram e Doria quer ser “o novo”, a opção de centro, contra os extremos e maracutaias, o melhor prefeito da maior cidade, o que converge investimentos públicos e privados para o bem comum e aponta para educação, ciência, tecnologia e sustentabilidade.

Deliciado, mostra um vídeo direto, simples e eficaz do novo presidente da França, Emmanuel Macron, conclamando os ambientalistas do mundo para se reunirem no país. “Fantástico, né?”. Outra referência é o magnata e ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, que ele visita agora em Nova York, onde recebe o prêmio “Person of the year”, da Câmara Brasil-EUA.

Bloomberg “saiu da zona de conforto e foi para o front”. Ou seja, saiu do fantástico mundo privado para se aventurar pelas agruras da vida pública. A diferença é que Bloomberg foi prefeito bem-sucedido e deu-se por satisfeito. Doria precisa ainda passar das promessas aos resultados e, depois, não se dará por satisfeito tão cedo. O céu é o limite.

Com Lula e a esquerda nocauteados, o PSDB zonzo, a rejeição a Bolsonaros, a falta de confiança na viabilidade de Marina, o temor ao destempero de Ciro, Doria passa a imagem de “sim, eu posso” e a sensação de que ele cabe como uma luva no momento, nesse clima de fim de uma era. Mas isso é só o começo. Entre a vontade e a realidade, muita água vai rolar, trazendo paus, galhos e pedregulhos.
*Publicado no Portal Estadão

➤Inflação

Mercado financeiro reduz projeção para 3,93%

O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano pela décima vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,01% para 3,93%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco Central (BC), e divulgada às segundas-feiras.

A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é de 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa caiu 4,39% para 4,36%.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi ajustada de 0,47% para 0,50%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,50%.

Para as instituições financeiras, a taxa básica de juros,  a Selic, encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano.

Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Agência Brasil

➤Guido Mantega

"Minha vida virou um inferno"


O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega disse que sua vida virou um inferno após ter sido preso no ano passado, acusado de pedir 5 milhões de reais ao empresário Eike Batista para pagar dívidas de campanhas petistas. Em entrevista para o jornal Folha de S.Paulo, Mantega admitiu que teme ser preso novamente.

“Sim, tenho temor. Eu sou a principal pessoa que cuida da minha mulher, que dá sustentação psicológica para ela. Temo o que aconteceria com ela se eu fosse preso. Se você olhar as acusações, as provas, elas são frágeis, não se sustentam. Eu espero que a Justiça faça justiça”, afirmou.

No dia em que sua prisão foi determinada, Mantega acompanhava a mulher, Eliane, que faria uma cirurgia no hospital Albert Einstein. Ela trata um câncer no intestino desde 2011. Os policiais foram recebidos pelo filho do ex-ministro, de 15 anos.

“Sabe o que é uma entrada da polícia às 6h da manhã na sua casa, inesperadamente? É um choque porque eles pegam testemunhas entre os vizinhos, pegaram até na padaria. É uma desmoralização. Você imagina o vexame, na sua casa, um monte de jornalista, “tá sendo preso””, disse ele na entrevista.

Mantega negou ter participado de esquema de corrupção em que teria sido citado pelos delatores Marcelo Odebrecht, Monica Moura e João Santana. Ele diz que os delatores criaram “ficções” para conseguir fechar delação premiada, inventando histórias “inverossímeis” e sem provas.

“[…] Para você conseguir uma delação, tem que entregar pessoas do alto escalão do governo. Um ou dois presidentes [da República] e um ou dois ministros. De certa forma é uma exigência. E aí fala do ministro sem provas”, afirmou.

Ele diz que tem feito projetos na FGV. “Mas é só um trabalho interno. Não estou dando aula. Participo de seminários fechados, pequenos. Praticamente perdi a minha reputação, com mentiras, diga-se de passagem, seja na área econômica, seja nessa questão. A minha vida virou um inferno.”
Folha de São Paulo/VEJA

➤Ação do triplex

Moro nega pedido do MPF e da defesa de Lula 

O juiz também marcou as datas para as alegações finais. 
Decisão foi publicada no sistema eletrônico da Justiça por volta 
das 5h30 desta segunda-feira (15)


O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir mais testemunhas na ação penal do triplex do Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato, antes da fase de alegações finais.

A decisão foi publicada no sistema eletrônico da Justiça Federal por volta das 5h30 desta segunda-feira (15).

“Quanto à pretensão de oitiva de novas testemunhas, devia a defesa ter indicado nome e endereço, sendo inapropriado pretender transferir o ônus a terceiros. Indefiro, portanto, o requerido por deficiência no requerimento e desnecessidade da prova”, disse Moro em um trecho do despacho.

O processo investiga se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, recebeu R$ 3,7 milhões em propina, de forma dissimulada, da empreiteira OAS. Em troca, a empresa seria beneficiada em contratos com a Petrobras. Veja detalhes da ação penal.
Sobre o pedido do MPF, Moro afirmou, na decisão, que: “Enfim, este Juízo já ouviu muitos depoimentos sobre o apartamento triplex e sobre a reforma dele, não sendo necessários novos a esse respeito”, acrescentou o juiz.

Na mesma decisão, Sérgio Moro marcou os prazos para as alegações finais. A acusação terá até o dia 2 de junho, e a Petrobras tem até o dia 6 de junho para se manifestar. Já as defesas poderão apresentar as conclusões até o dia 20 de junho.

Os advogados de Lula também haviam pedido para o MPF esclarecer “o status das negociações de acordos de colaboração com José Adelmário Pinheiro Filho [Léo Pinheiro] e Agenor Franklin Magalhães Medeiros e os benefícios oferecidos”, conforme consta no despacho do juiz federal.
Moro consentiu a este pedido da defesa do ex-presidente: “Defiro apenas o requerido para que o MPF, nas alegações finais, informe, caso eventual acordo tenha sido celebrado e não esteja sob sigilo decretado por jurisdição de hierarquia superior, o seu teor”.

Léo Pinheiro e Agenor Franklin Magalhães Medeiros eram ligados à OAS – ex-presidente e ex-executivo, respectivamente. Os dois já foram condenados pela Operação Lava Jato.
Agência Globo

➤15/05/2017


Estadão - Depoimento de Lula reforça indícios de obstrução à Lava Jato
Força-tarefa avalia que confirmação de Lula ao juiz Sérgio Moro sobre reuniões com delator e candidatos a delatores, que narraram episódios de destruição de provas, e negativas sobre 'intimidações' às autoridades devem ser apuradas

Folha de São Paulo - STF pode evitar que Lula seja preso depois de condenação em 2ª instância
Já a possibilidade de Lula escapar da Lei da Ficha Limpa com base em liminar do STF, como imaginam setores do PT, é considerada remota. Por ela, se condenado em segunda instância, o ex-presidente não poderá ser candidato em 2018

O Globo - Estados vão privatizar distribuidoras de gás natural
O BNDES já tem sinalização de sete estados interessados em vender integral ou parcialmente suas participações nas empresas, entre eles o de Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul

Correio Braziliense - "O PMDB terá candidato ao Planalto", diz Padilha em entrevista ao Correio
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha avalia o primeiro ano de Temer e trabalha com a margem de 330 deputados para aprovar a reforma da Previdência. E ele garante: o PMDB vai ter um candidato em 2018

Estado de Minas - Prefeitos vão a Brasília para reivindicar 'encontro de contas' com a União
Chefes do Executivo municipal fazem nova marcha até a capital federal para pressionar o governo com várias reivindicações, que incluem ressarcimento ao estado por perdas da Lei Kandir

Tribuna da Bahia - Fraudes exigem mais cuidado em transações pela internet
Para quem compra produtos ou faz transações financeiras pela internet, a recomendação de especialistas é redobrar o cuidado, pois golpes e fraudes têm se tornado cada vez mais sofisticados

Diário do Nordeste - Ministra Carmen Lúcia cumpre nesta segunda (15) agenda em Fortaleza
Na pauta, destaca-se a instalação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados

Diário Catarinense - Depois das aves e dos suínos, Santa Catarina mira pecuária de corte
O rebanho aumentou 8,49% entre os anos de 2011 e 2015, passando de 11º para 6º produto em importância no agronegócio em Santa Catarina

Diário da Manhã - Prefeita irá elaborar proposta para coibir perturbação do sossego 
A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, se reuniu com a equipe de governo para elaborar soluções definitivas para coibir a perturbação do sossego público

Revista VEJA - Lava Jato não exigiu troca de advogado, diz defesa de Palocci
Antigo defensor do ex-ministro era contra o acordo de delação premiada que o petista agora busca fechar

Revista EXAME - Lava Jato cogita novo inquérito contra Lula, diz Estadão
De acordo com o jornal, os investigadores consideram que existem elementos de prova de que Lula buscou obstruir de investigações e da Justiça

Revista ÉPOCA - A fase final da Lava Jato está só começando
Nas próximas semanas, será possível enxergar com mais clareza os retratos que se formarão com o encaixe das peças

➤BOM DIA!

As patranhas de Lula*


Para Lula, o PT e a esquerda sem votos, só importa que 
crise política, econômica, social e moral se agrave porque, 
para eles, quanto pior, melhor


A reforma da Previdência, sozinha, não resolve o problema do grave desequilíbrio fiscal que compromete a retomada do desenvolvimento, mas será responsável por parte substancial da solução, razão pela qual tem grande importância prática e simbólica. É por essa razão que a reforma é considerada prioritária pelo governo e, por outro lado, se tornou alvo preferencial das mentiras da oposição.

Para o lulopetismo e aliados, mais do que “impedir que um governo ilegítimo acabe com a aposentadoria dos trabalhadores”, é importante impor-lhe, a qualquer custo, uma derrota política, com o duplo objetivo de se vingar do impeachment de Dilma Rousseff e abrir espaço para o discurso “progressista” voltar ao poder. Em outras palavras, para Lula, o PT e a esquerda sem votos, só importa que a crise política, econômica, social e moral se agrave porque, para eles, quanto pior, melhor.

Bom era nos tempos de Lula. É a ideia que pretende vender a propaganda do PT veiculada há dias na TV. A peça conta mentiras como a de que no governo Lula “sobrava dinheiro na Previdência” e que agora “o trabalhador terá que contribuir 49 anos para receber 100% da aposentadoria”, escamoteando o fato de que o governo já concordou em baixar o tempo de contribuição para 40 anos. Em seguida, o réu em cinco processos da Lava Jato dá uma lição de populismo: “Nós fizemos um país em que cabia todo mundo. Eles deram um golpe para fazer um país em que só eles cabem. Nesse governo ilegítimo, o estudante não cabe na faculdade. O trabalhador não cabe na folha de pagamento. E o aposentado não cabe nas contas da Previdência”.

Não é verdade que no governo do PT “cabia todo mundo”. Lula dividiu o País entre “nós” e “eles”. Entre estes últimos estavam “as elites”, com a óbvia exceção dos grandes empresários-amigos, principalmente empreiteiros e donos de grandes conglomerados industriais e financeiros. Nunca certos negócios faturaram tanto no Brasil como nos governos do PT. “Eles”, portanto, são só os que não apoiaram ou fizeram negócios com Lula e a tigrada.

Exatamente porque não é de hoje que “o aposentado não cabe nas contas da Previdência” que Lula e Dilma tentaram promover reformas para corrigir essa anomalia. Na última tentativa frustrada para aprovar seu projeto de reforma, a então presidente Dilma declarou a jornalistas, em janeiro do ano passado: “Vamos ter que encarar a reforma da Previdência. Não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja 55 anos”. Por sua vez, Lula, que já conhecia a dificuldade de aprovar qualquer alteração no sistema previdenciário, declarou na mesma ocasião, em defesa de sua pupila: “A Previdência, de vez em quando, deve ser reformada. Quando a lei foi criada, se morria com 50 anos. Hoje, a expectativa de vida é de 75 anos”.

Em oito anos na Presidência, Fernando Henrique Cardoso só conseguiu aprovar parcialmente a reforma que propôs. O Congresso concordou apenas com pequenas alterações relativas ao sistema previdenciário privado, recusando em bloco a mexida no setor público. Esta última aconteceu, também apenas parcialmente, no início do governo Lula, em dezembro de 2003, e foi anunciada na ocasião como a “primeira grande vitória” do governo petista no Congresso. O monumental déficit que hoje condena a Previdência à insolvência iminente demonstra irrefutavelmente que desde a aprovação da Constituição, em 1988, nenhum governo conseguiu aprovar uma reforma digna do nome, capaz de garantir um sistema sólido de aposentadoria e pensões.

O tempo passa e a situação do sistema previdenciário se torna a cada dia mais precária. Essa reforma não pode, portanto, ser reduzida a uma questão político-partidária ou a interesses corporativos. É uma questão de Estado e por isso não se trata de apoiar ou não apoiar o governo, mas de garantir o interesse público.
Lula, porém, entende que o certo é sabotar a reforma agora, porque depois ele conserta tudo. Mas não foi por tudo saber e tudo poder que o demiurgo de Garanhuns deixou o País na triste situação em que se encontra?*
*Publicado no Portal Estadão em 15/05/2017