quinta-feira, 2 de março de 2017

➤BOA NOITE!



Hair é um filme norte-americano de 1979, com direção de Milos Forman e que tem no elenco, entre outros, John Savage, Treat Williams e Beverly D'Angelo.

Claude (John Savage), um jovem do Oklahoma que foi recrutado para a guerra do Vietnã, é "adotado" em Nova York por um grupo de hippies comandados por Berger (Treat Williams), que como seus amigos tem conceitos nada convencionais sobre o comportamento social e tenta convencê-lo dos absurdos da atual sociedade. Lá Claude também se apaixona por Sheila (Beverly D'Angelo), uma jovem proveniente de uma rica família.

Selecionei para esta quinta-feira um vídeo com cenas do filme e a música Aquarius, com Reen Woods, que até hoje marca a história do grupo de hippies que defende um comportamento diferente da sociedade.



➤Relações Exteriore

Temer escolhe Aloysio Nunes



O presidente Michel Temer escolheu na tarde desta quinta-feira o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para o Ministério das Relações Exteriores. Até o último dia 22, a pasta era comandada pelo senador José Serra (PSDB-SP), que pediu demissão alegando problemas de saúde.

O tucano esteve em reunião com Temer no Palácio do Planalto na tarde desta quinta. O nome do senador já era ventilado desde que Serra deixou a pasta. Um dia após Serra entregar sua carta de demissão, o líder do governo no Senado desconversou sobre um possível convite do presidente. “Só por que eu falo francês?”, brincou Aloysio, que morou durante 11 anos na França, na época da ditadura militar.

Com a ida para o Ministério das Relações Exteriores, o tucano terá de desistir da disputa pela reeleição no Senado, em 2018, ou então sair do cargo, apenas um ano após assumir a pasta, para concorrer.
Portal VEJA

➤RAPIDINHAS


Delúbio é condenado a 5 anos de prisão na Lava Jato
O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André (SP), e o empresário Enivaldo Quadrado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro. Os três são acusados de lavagem de R$ 6 milhões de um empréstimo fraudulento feito junto ao Banco Schahin em favor do PT.
Delúbio Soares foi um dos condenados no caso do Mensalão – 6 anos e oito meses de prisão por corrupção ativa.
O magistrado fixou em R$ 61.846.440,07 ‘o valor mínimo para a reparação de danos, a ser corrigido monetariamente e acrescido de juros até o pagamento’. O valor deverá ser revertido à Petrobrás.

Obras que travam abertura do Presídio de Canoas são retomadas
Depois de um mês de espera, o governo do Rio Grande do Sul conseguiu solucionar o impasse que atrasava o início de uma das principais obras que ainda faltam para a conclusão do Complexo Prisional de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Na quarta-feira (1), teve início a instalação das redes de abastecimento de água e de coleta de esgoto. Se as previsões se confirmarem, a penitenciária deve receber 200 presos em abril (veja na reportagem).
Segundo o governo do estado, o Presídio de Canoas está 99% concluído. O 1% que falta diz respeito justamente às redes de abastecimento de água e de coleta de esgoto.
a empresa para fazer o serviço. Abriu licitação, mas ninguém se interessou.
Diante disso, o secretário de Segurança Cezar Schirmer apelou para a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). A estatal usou o contrato de uma empresa prestadora de serviço em Canoas para fazer o trabalho.

Licenciado, Padilha pode deixar o governo
O presidente da República, Michel Temer, avalia com interlocutores próximos como “muito delicada” a situação de Eliseu Padilha, após seu ex-assessor especial José Yunes confessar que recebeu “pacote” em 2014 do doleiro Lúcio Funaro a pedido do hoje ministro-chefe da Casa Civil.
Diante repercussão negativa, Padilha deve estender a licença-saúde para além do dia 6, para aguardar uma posição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Temer, porém, deve recomendar ao ministro que apresente uma carta-renúncia.
A denúncia contra o chefe da Casa Civil será discutida na próxima reunião da Comissão de Ética da Presidência, dia 27 de março.
Padilha já responderá na Comissão por outra denúncia, feita por dois deputados petistas. Em gravação numa palestra, ele disse que o ministro da Saúde foi escolhido pela contrapartidas de votos na Câmara – praxe de décadas pela governabilidade em Brasília, mas nunca tão exposta.

Produção diária de petróleo e gás no pré-sal bate recorde em janeiro
A produção de petróleo e gás do pré-sal atingiu o volume diário médio de 1,59 milhão de barris de óleo equivalente por dia em janeiro deste ano. Em dezembro de 2016, o total ficou em 1,57 milhão de barris diários. O volume registrado em janeiro é o maior já registrado desde que as empresas petrolíferas começaram a produzir petróleo extraído da camada geológica do pré-sal no Brasil, em 2010.
Segundo dados divulgados hoje (2) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no mês passado, a produção oriunda dos 73 poços do pré-sal no país chegou a 1,28 milhão de barris de petróleo e a 49,5 milhões de metros cúbicos de gás.
Com isso, a produção da camada pré-sal representou 47% do total produzido no país naquele mês. A produção nacional (incluindo pré-sal, pós-sal e campos terrestres) chegou 2,69 milhões de barris de petróleo e a 109,9 milhões de metros cúbicos de gás.
Apenas o Campo de Lula, na Bacia de Santos, o maior produtor de petróleo e gás natural do país, foi responsável por 729,5 mil barris de petróleo e 31,6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A produção de petróleo do campo também é recorde, superando a maior marca anterior, registrada em dezembro de 2016 (710,9 mil barris).

Número de linhas de celulares ativas no país registra nova queda em janeiro
O número de linhas de celulares ativas no país caiu 5,38% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O total de linhas móveis registradas no país em janeiro deste ano foi 243,42 milhões. Em comparação com dezembro de 2016, a queda no número de linhas foi 0,27%.
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a queda do número de celulares é consequência da redução da tarifa de interconexão, que é o valor cobrado entre empresas fixas e móveis para a realização das ligações, e do valor de remuneração de uso de rede, praticado entre as operadoras de celulares. “Com preços menores das ligações de uma empresa para a outra, os consumidores cancelaram os chips de diferentes prestadores. A desaceleração econômica também contribuiu para encolhimento da base de acessos móveis”, explica a Anatel.
Segundo especialistas, além da redução no valor das ligações, a queda no número de celulares no país pode ser explicada pela mudança na forma de comunicação dos brasileiros, que estão deixando de usar o telefone para falar e usando mais aplicativos de troca de mensagens.
A queda maior no número de linhas foi registrada na modalidade pré-paga.

➤Sempre os mesmos!

Eles querem a volta de Lula!


Manifesto pede candidatura de Lula a presidente em 2018. Documento assinado por artistas e intelectuais ganha versão online para coletar assinaturas no dia 6.

Assinam o manifesto 424 pessoas, entre elas o teólogo Leonardo Boff, o músico Chico Buarque e o ex-ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff (PT) Eugenio Aragão. Representantes de movimentos sociais também estão entre os signatários, como o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, além de professores universitários e profissionais liberais.

➤02/03/2017


Estadão - Ao menos 50 alvos da Lava Jato sem foro estão no STF
Corte conduz inquéritos de investigados da operação que não detêm prerrogativa por causa da ligação das apurações com autoridades

Folha de São Paulo - Governo vê retomada econômica e diminui corte orçamentário
Melhora na arrecadação pode ajudar a evitar bloqueio maior de recursos da União

O Globo - Janot prepara 30 pedidos de inquérito com base em delações
Lista que inclui senadores, deputados e ministros será apresentada ao STF 

Correio Braziliense - Temer vai sacrificar Eliseu Padilha, após delação premiada da Odebrecht 
O empresário jogou no colo do ministro licenciado a responsabilidade pelo recebimento e o destino de R$ 10 milhões que foram repassados pela construtora ao PMDB

Estado de Minas - STJ autoriza reajuste em planos de saúde por faixa etária
Ao julgar recurso de uma usuária que teve a mensalidade do plano elevada em 88% por causa da idade, ministros entenderam que empresa agiu dentro da lei

Tribuna da Bahia - "Eu era o bobo da corte do governo", disse Odebrecht
Marcelo Odebrecht foi preso em junho de 2015, no âmbito da Lava Jato

Diário do Nordeste - Março começa com precipitações em mais de 120 cidades
Com 121 milímetros, a cidade de Itaiçaba recebeu os maiores volumes

Diário Catarinense - Número de prisões em SC reacende o debate sobre ressocialização
Três pessoas são presas pela polícia a cada hora em Santa Catarina. Pesquisa indica que 2016 terminou com 26,6 mil prisões no Estado

Pioneiro - Prefeitura de Caxias não descarta contratar novos médicos após paralisação
Decisão pode ser tomada caso muitos profissionais aceitem a redução da carga horária

Revista VEJA - Planalto quer arrastar decisão sobre cassação de chapa para 2018
Temer, que antes tinha pressa na solução do caso, agora instrui advogados a tentar adiar processo

Revista EXAME - Prazo para declarar Imposto de Renda 2017 começa hoje
Você tem até dia 28 de abril para entregar sua declaração do IR, mas quanto antes se livrar dela, mais cedo receberá sua restituição

Revista ÉPOCA- Faltou pedir desculpas à imprensa
De novo, uma autoridade acuada por suas próprias lambanças sugere que a culpa é dos jornalistas

➤Campanha de Dilma

Marcelo Odebrecht diz que doou R$ 150 milhões 




Do total, R$ 50 milhões foram contrapartida por MP que beneficiou o grupo.
Executivo confirma reunião com Temer, mas diz não ter tratado de valores.

O empresário Marcelo Odebrecht diz ter doado R$ 150 milhões à chapa Dilma-Temer na eleição de 2014 como caixa dois. Parte desse valor foi contrapartida pela aprovação da medida provisória do Refis, que beneficiou o grupo. O ex-presidente da Odebrecht também confirmou um encontro com Temer para tratar de doações para o PMDB, mas disse não ter discutido valores com o então vice-presidente.

As declarações foram feitas em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (1º), na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. 

Veja os principais pontos das declarações:

- Empresário diz ter pago R$ 150 milhões em caixa 2 à chapa Dilma-Temer em 2014
- Parte do valor foi pago no exterior ao marqueteiro do PT, João Santana, com conhecimento de Dilma

- R$ 50 milhões foram contrapartida por uma medida provisória de 2009 que beneficiou o grupo, num repasse acertado com o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega

- Empresário confirma que se reuniu com Temer para tratar de doações ao PMDB em 2014, mas nega ter tratado de valores com o então vice-presidente

- As campanhas de Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (então no PSB) e Eduardo Campos (PSB) também receberam recursos de caixa 2 da Odebrecht

Em nota, o Palácio do Planalto disse que o depoimento confirma a versão de Temer sobre o encontro, e que os valores repassados ao PMDB foram declarados ao TSE . O PSDB negou recebimento de caixa 2.

Marcelo Odebrecht afirmou que parte dos R$ 150 milhões repassados à chapa Dilma-Temer em 2014 foi paga no exterior a João Santana, marqueteiro do PT, com conhecimento de Dilma.

A Operação Lava Jato havia identificado pagamentos ilegais de cerca de R$ 22,5 milhões da Odebrecht a João Santana e à mulher dele, Mônica Moura, entre outubro de 2014 e maio de 2015. O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, afirma que esses valores eram parte da propina que deveria ser paga pela empresa ao PT.
Agência Globo


➤BOM DIA!

A hora da limpeza*

As reformas pedem uma pronta limpeza, sem qualquer 
indulgência com políticos com o histórico de Padilha  
      
O prolongamento da recuperação do ministro Eliseu Padilha – que não deve retornar aos trabalhos na Casa Civil no dia 6 de março, como era inicialmente previsto, devendo esticar a licença médica por mais duas ou três semanas em razão de uma cirurgia – dá ao presidente Michel Temer a oportunidade perfeita para a tão necessária limpeza do quadro de seus colaboradores mais próximos.

No momento atual, com o Congresso analisando a reforma da Previdência – cujo desfecho terá grandes consequências, positivas ou negativas, para o equilíbrio das contas públicas e para a retomada do crescimento econômico –, o Palácio do Planalto não pode se dar ao luxo de não ter um ministro da Casa Civil atuante, que ajude a coordenar a base aliada.

Se em algum momento o presidente Michel Temer considerou que a necessidade das reformas aconselhava tolerância em relação a alguns nomes de seu Ministério envolvidos em denúncias e escândalos de corrupção, agora a situação é justamente a inversa. As reformas pedem uma pronta limpeza, sem qualquer indulgência com políticos com o histórico de Padilha.

Não se trata de desprezar o princípio da presunção da inocência, banindo pessoas da vida pública apenas por terem sido citadas em algum documento, delação ou investigação. Todos são inocentes até julgamento em contrário. A questão aqui tratada é mais simples: quem ocupa um cargo público deve estar em condições de exercer a contento as funções para as quais foi designado. E não se encontra nessas condições alguém cujo nome exige diárias explicações sobre sua conduta. Quem tem muito a esclarecer sobre o seu passado – como ocorre com alguns dos colaboradores do presidente Michel Temer –, precisa antes dirimir todas as dúvidas que pairam contra ele e só depois, usufruindo da tranquilidade que provê a cabal transparência, dedicar-se às funções públicas.

O envolvimento de uma pessoa num escândalo de corrupção ou num procedimento de investigação não interfere apenas em sua capacidade pessoal de trabalho, o que já seria motivo suficiente para deixar o governo. O problema principal é que pessoas com currículos sujos ou que demandem alguma explicação embargam o funcionamento de todo o governo. Os danos não ficam restritos a um Ministério e acabam afetando, em última instância, o próprio presidente Michel Temer.

Foi o que se viu na entrevista de José Yunes, ex-assessor e amigo de longa data do presidente Temer. A declaração de Yunes, que a princípio vinha apenas esclarecer um dado, foi ocasião para aproximar o nome de Michel Temer de um episódio que pode envolver a transferência de altas somas. É cada vez mais evidente, portanto, que as consequências dos escândalos não param nas pessoas diretamente envolvidas, tendo efeitos diretos sobre o presidente da República.

A manutenção no governo de pessoas com histórico complicado deixa, portanto, o presidente da República numa situação de vulnerabilidade, exposto a ataques que, além de enfraquecerem sua autoridade – nem se fala aqui de sua popularidade –, demandam tempo e energias.

O momento exige do Palácio do Planalto uma absoluta dedicação às reformas previdenciária, trabalhista e tributária. O destino do País – e, por consequência inarredável, do presidente Michel Temer – está vinculado à aprovação dessas alterações legislativas estruturantes. Ao mesmo tempo que são necessárias, tais reformas são de difícil aprovação, uma vez que mexem com privilégios, corporativismos e acomodações a que determinados grupos já se ajeitaram. Um governo que precisa, a cada momento, dar explicações sobre a honorabilidade de seus quadros, desarmando uma bomba a cada dia, dificilmente terá energias de sobra para levar a cabo, com sucesso, a sua importante missão. O País precisa de um governo cuja composição seja fonte de tranquilidade, e não o oposto.

Na tramitação das reformas no Congresso, o presidente Michel Temer precisará recorrer à sua conhecida habilidade política para não se tornar refém da oposição. Não há qualquer razão para se tornar, por livre e espontânea vontade, refém de seus colaboradores.
*Publicado no Portal Estadão em 02/03/2017