segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

➤Novo presidente do Senado

Defendeu enfrentamento contra Moro


Alçado à presidência do Senado após a decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello de afastar Renan Calheiros do posto, tomada nesta segunda-feira, o senador Jorge Viana (PT-AC) já defendeu um “enfrentamento” contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba. Nos grampos telefônicos sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pessoas próximas dele no contexto da Operação Aletheia, em que Lula foi conduzido coercitivamente a depor, Viana sugeriu ao advogado do petista, Roberto Teixeira, sobre subir o tom contra Moro e a força-tarefa da Lava Jato.

A certa altura da conversa, Viana disse a Teixeira que aquele momento se apresentava como uma boa oportunidade para o ex-presidente Lula “pôr fim a essa perseguição, essa caçada” e sugeriu a convocação de uma entrevista coletiva na qual Lula denunciaria que os investigadores estavam agindo fora da lei.

Segundo a teoria do senador, que é irmão do governador do Acre, Tião Viana (PT), Moro “se desmoralizaria” diante da opinião pública caso não prendesse Lula depois de ser desafiado publicamente; caso determinasse a prisão do petista, faria dele um “preso político” e então o PT faria “esse país virar de cabeça para baixo”.

Teixeira, que pouco falou diante de um exasperado Jorge Viana, ainda ouviu o senador petista sugerir uma greve de fome do ex-presidente e falar em “insubordinação judicial”. E sugeriu a Lula o seguinte discurso: “Não aceito mais ser investigado por esse bando que está agindo fora da lei e querendo alcançar minha família, minha mulher, meus filhos e meus netos. Não aceito mais. Me prendam”. E terminou afirmando que “se prenderem ele, vão torná-lo um preso político”.

A conclusão do atual presidente do Senado após sete minutos de diálogo com Roberto Teixeira foi a de que “o presidente Lula precisa transformar esse confronto numa ação política”.
Fonte: Portal VEJA

➤BOA NOITE!


Sidney Magal, nome artístico de Sidney Magalhães (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1953)  é um cantor, dançarino, ator e dublador brasileiro que  começou a cantar em programas infantis de televisão, mais tarde trabalhando também na noite, em boates e casas noturnas. O sobrenome artístico surgiu numa excursão pela Europa. Apareceu na mídia nos anos 70 como um cantor de músicas sensuais e românticas, causando furor entre as fãs.

Seu maior sucesso é "Sandra Rosa Madalena", muito executado em programas como de Silvio Santos e Chacrinha entre o final dos anos 70 e início dos anos 80 e que selecionei para prosseguir na onda de músicas antigas, algumas relacionadas entre o cancioneiro chamado de brega.


➤Presidência do Senado

Ministro do STF afasta Renan


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu liminar nesta segunda-feira (5) para afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. O ministro atendeu a pedido do partido Rede Sustentabilidade e entendeu que, como Renan Calheiros virou réu, não pode continuar no cargo em razão de estar na linha sucessória da Presidência da República.

"Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão", afirma o ministro no despacho.

Na semana passada, o plenário do Supremo decidiu, por oito votos a três, abrir ação penal e tornar Renan réu pelo crime de peculato (apropriação de verba pública).

Segundo o STF, há indícios de que Renan fraudou recebimento de empréstimos de uma locadora de veículos para justificar movimentação financeira suficiente para pagar pensão à filha que obteve com a jornalista Mônica Veloso.

E também há indícios de que usou dinheiro da verba indenizatória que deveria ser usada no exercício do cargo de Senador para pagar a locadora, embora não haja nenhum indício de que o serviço foi realmente prestado.

Antes, em novembro, o Supremo começou a julgar ação apresentada pela Rede sobre se um réu pode estar na linha sucessória da Presidência. Para seis ministros, um parlamentar que é alvo de ação penal não pode ser presidente da Câmara ou presidente do Senado porque é inerente ao cargo deles eventualmente ter que assumir a Presidência. O julgamento não foi concluído porque o ministro Dias Toffoli pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
Com Portal G1/conteúdo

➤Obras da Copa

Andrade Gutierrez admite cartel


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciou nesta segunda-feira que a construtora Andrade Gutierrez Engenharia firmou acordo de leniência relativo a um suposto cartel envolvendo obras da Copa do Mundo de 2014. O acordo, o sétimo acertado pelo Cade como desdobramento da operação Lava Jato, envolve também executivos e ex-executivos da empresa.

Segundo o Cade, as empresas inicialmente apontadas como participantes da suposta “conduta anticompetitiva” são, além da Andrade Gutierrez Engenharia: Carioca Christiani Nielsen Engenharia, Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora OAS, Construtora Queiroz Galvão S/A, Odebrecht Investimentos em Infraestrutura, além de pelo menos 25 funcionários e ex-funcionários dessas empresas.

O Cade afirma que os contatos entre os concorrentes começaram em outubro de 2007, quando da definição do Brasil como sede da Copa do Mundo, e duraram até meados de 2011, momento em que foram decididos todos os estádios em suas respectivas cidades-sede.

Esta é a segunda vez que a Andrade Gutierrez firma um acordo de leniência com o Cade. No final de novembro, o órgão de defesa da concorrência tinha anunciado acordo envolvendo irregularidades em obras de urbanização de favelas no Rio de Janeiro.

O Cade afirmou em comunicado à imprensa que o acordo envolvendo obras da Copa foi assinado em outubro e “traz evidências de conluio entre concorrentes de licitações promovidas para contratação de obras em estádios de futebol para realização do mundial”.

O grupo Andrade Gutierrez afirmou em nota à imprensa que “continuará realizando auditorias internas no intuito de esclarecer fatos do passado que possam ser do interesse da Justiça e dos órgãos competentes”.

Segundo o Cade, há indícios de que pelo menos cinco licitações relacionadas a obras de estádios da Copa “foram objeto do cartel”, entre eles a Arena Pernambuco, em Recife, e o Maracanã, no Rio de Janeiro.

Outros dois estádios também foram relacionados como alvos do suposto cartel, mas estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações do Ministério Público, afirmou a Cade.

O Cade afirmou ainda que a Andrade e os outros signatários do acordo de leniência disseram que outras três licitações “também podem ter sido objeto da conduta irregular”, mas que não tiveram participação direta: Arena Castelão, em Fortaleza; Arena das Dunas, em Natal; e Arena Fonte Nova, em Salvador.

O órgão pode impor multas de até 20% do faturamento bruto das empresas eventualmente condenadas por seu tribunal.
Agência Reuters/Veja

➤Marco Maia (PT)

De torneiro mecânico e sindicalista,
 a investigado na Lava Jato


Na manhã desta segunda-feira (4) a Polícia Federal cumpriu mandato de busca e apreensão na residência do deputado federal Marco Maia n(PT-RS), em Canoas, num condomínio da cidade. A movimentação faz parte de mais uma etapa da Operação Lava Jato, pois o deputado petista foi  citado por Delcídio Amaral, em delação premiada, homologada pelo STF em março de 2016. Delcídio disse que Maia recebeu propina para não convocar empreiteiros para a CPMI da Petrobras, em 2014.

Em setembro, o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, afirmou, num depoimento prestado ao juiz Sergio Moro, que Maia solicitou 1 milhão de reais para blindar a empresa na CPMI da Petrobras. “O deputado Marco Maia foi muito incisivo comigo”, disse Pinheiro. O empreiteiro disse que repassou a propina a um empresário chamado “José”, indicado por Maia.

Além da mansão em que mora, localizada em luxuoso condomínio da cidade de Canoas, onde a Polícia Federal esteve na manhã de hoje (Foto clciRBS) Marco Maia também é suspeito de ser proprietário de um moderno apartamento em Miami, localizado em luxuoso condomínio, que estaria em nome de ‘laranjas’.

Veja como aparece uma pequena biografia de Marco Maia no site da Wikipédia

Marco Aurelio Spall Maia (Canoas, 27 de dezembro de 1965) é um torneiro mecânico, metalúrgico e político brasileiro nascido no Rio Grande do Sul. Foi presidente da Câmara dos Deputados.

É filho de Fernando Maia e Atalicia Erna Spall Maia. Iniciou sua militância política no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, na década de 1980. Foi ainda membro do Sindicato dos Metalúrgicos de Nova Santa Rita, da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Confederação Nacional dos Metalúrgicos e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Foi secretário estadual da Administração e Recursos Humanos do Rio Grande do Sul e presidente da Trensurb em Porto Alegre.

É filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 1985 e assumiu o mandato de deputado federal em 3 de janeiro de 2006, e em 2010 foi reeleito para a legislatura seguinte.

Em 2007 foi escolhido pelos colegas para a relatoria da CPI do Apagão Aéreo.

Em 2011 foi apurado que Maia usou avião da Unimed-RS para ir a um encontro partidário do PT.

Em 17 de dezembro de 2010, assumiu a Presidência da Câmara dos Deputados após a renúncia de Michel Temer para assumir a vice-presidência da República no Governo Dilma Rousseff. Foi escolhido pelo partido para ser candidato a se manter na presidência da Casa pelos próximos dois anos.

Em fevereiro de 2011, concorreu a reeleição como presidente da câmara, sendo reeleito com 357 votos, vencendo Sandro Mabel que teve 106 votos, Chico Alencar com 16 votos, e Jair Bolsonaro que teve 9 votos.

Assumiu o cargo de Presidente da República interinamente, de 25 a 29 de março de 2012.

Deputado Federal eleito em 2006, 2010 e 2014.

Na sessão histórica do dia 17 de abril de 2016, votou contra a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef.

Marco Maia foi citado na delação premiada de Delcídio do Amaral, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2016, por ter recebido propina para não convocar empreiteiros para a CPMI da Petrobras em 2014.

Em 19 de maio de 2016, o ministro Teori Zavascki determinou a abertura do inquérito que investiga Marco Maia pela operação Lava Jato, por suposta cobrança de propina de empreiteiras para evitar a convocação deles à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras no Congresso. Marco Maia foi relator da CPI em 2014.

➤RAPIDINHAS



Requião recomenda 'muita alfafa' a apoiadores de Moro
O relator do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade, senador Roberto Requião (PMDB-PR), defendeu a manutenção do texto na pauta de votações do Senado desta terça-feira, 6. Após manifestações País afora no domingo, 4, que tiveram como foco a crítica à atuação dos parlamentares para inibir investigações da Operação Lava Jato, alguns senadores trabalham para desacelerar a proposta no Congresso. Para Requião, o projeto deve ser aprovado para combater movimentos autoritários que estariam se formando no Brasil, semelhantes a regimes instalados na Itália, com o fascismo, e Alemanha, com o nazismo. Ele afirmou que é a favor da Lava Jato, mas que ninguém está acima da lei. "Promotores e juízes estão imbuídos de uma visão de paladinos, acham que só eles são perfeitos, que têm autoridade absoluta para prender, para soltar, passando por cima das leis", afirmou. Nesse domingo, o senador se envolveu em uma polêmica ao recomendar "muita alfafa" aos manifestantes que foram às ruas em apoio ao juiz Sérgio Moro. "Eu recomendo alfafa, muita alfafa. In natura ou como chá. É própria para muares e equinos, acalma e é indicada para passeatas nonsense", escreveu.

Meirelles nega estar ameaçado no cargo e diz que pressão é normal
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou nesta segunda-feira, que seu cargo no governo esteja em risco. Perguntando se está sendo “fritado” por aliados, ele afirmou: “Não tenho visto isso.” As declarações de Meirelles acontecem após rumores que aliados estariam descontentes com o desempenho da equipe econômica e pressionando por mudanças. Na última semana, o IBGE divulgou o PIB do terceiro trimestre de 2016, com retração de 0,8% ante o trimestre anterior. O resultado foi pior que o esperado por analistas. No domingo, o presidente da República, Michel Temer, disse que Meirelles tem seu “total apoio”. O presidente afirmou também que não há nenhuma intenção de se compartilhar o comando da política econômica. Segundo ele, é normal que haja pressão sobre membros do governo e ele já teve uma experiência semelhante quando foi presidente do Banco Central, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Acho que agora (a pressão) é até um pouco menor”, comentou. A declaração foi dada após sua participação no 12º Congresso Brasileiro da Construção, em São Paulo.

Sócio de Lulinha pediu antena da Oi em sítio de Atibaia
A operadora de telefonia móvel Oi afirmou ao Ministério Público Federal (MPF) que o sócio de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi quem pediu que a operadora instalasse uma antena de celular perto do sítio frequentado pelo petista em Atibaia, interior de São Paulo, segundo a edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo. A empresa encaminhou à força-tarefa da Operação Lava Jato documentos que mostram a ligação entre pessoas próximas a Lula e a instalação da torre de telefonia móvel. A instalação reforça a suspeita de que uma espécie de consórcio informal de empresas dirigidas por amigos de Lula bancou melhorias no sítio. A Oi apresentou um e-mail enviado por Kalil Bittar, sócio na Gamecorp de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, e irmão de Fernando Bittar, dono do sítio no papel. A Oi se tornou sócia da Gamecorp em 2005.

Cármen Lúcia pede união de juízes em abertura de encontro do Judiciário
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, pediu união aos juízes do país ao abrir nesta segunda-feira (5) o 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília. O evento tem como objetivo traçar metas dos tribunais para o ano que vem, principalmente para melhorar o agilidade nas decisões. “Tenho convicção que será um encontro para a união, porque temos encontros comuns, mas deveres comuns, num momento de extrema dificuldade. Há enorme intolerância com a falta de eficiência do poder público, o que nos leva a pensar em soluções para que a sociedade não desacredite no Estado. O Estado tem sido nossa única opção. Ou é a democracia ou a guerra. E o papel da Justiça é pacificar”, afirmou Cármen Lúcia. A fala da ministra ocorre em um momento em que entidades representativas de juízes e do Ministério Público criticam medidas em discussão no Congresso, interpretadas por esses organismos como tentativa de cerceamento o trabalho de magistrados e promotores. No discurso, Cármen Lúcia disse que a sociedade brasileira passa por um momento de “encruzilhada”. A ministra afirmou que, se deixar de acreditar nas instituições, a sociedade pode optar por uma "vingança".

Rede pede afastamento de Renan ao Supremo    

A Rede Sustentabilidade entrou nesta segunda-feira (5) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação para afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do cargo. A medida foi tomada após a decisão proferida pela Corte na semana passada, que tornou Renan réu pelo crime de peculato. O relator do pedido liminar é o ministro Marco Aurélio. No mês passado, a Corte começou a julgar a ação na qual a Rede pede que o Supremo declare que réus não podem fazer parte da linha sucessória da Presidência da República. Até o momento, há maioria de seis votos pelo impedimento, mas o julgamento não foi encerrado em função de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. De acordo com os advogados do partido, a liminar é urgente porque o recesso no Supremo começa no dia 19 de dezembro, e Renan deixará a presidência no dia 1º de fevereiro do ano que vem, quando a Corte retorna ao trabalho.

➤Trabalho

SINE Municipal abre 64 vagas

Foto: PMPA/Reprodução
O Sine Municipal de Porto Alegre abre mais 64 novas oportunidades de trabalho até a sexta-feira, 9 de dezembro. Os interessados devem comparecer das 8h às 17h, em uma das unidades do Sine Municipal de Porto Alegre, localizadas no Extremo Sul, no CAR Restinga; na zona Norte, no Terminal Triângulo; e no Centro Histórico, na esquina das avenidas Mauá com Sepúlveda. É preciso levar carteira de identidade, Carteira do Trabalho e comprovante de endereço. Na entrevista de cadastramento, conforme a vaga desejada, será solicitada ao candidato a qualificação exigida pelo empregador.

Vagas e salários:
- Pesquisador de rua R$ 1.000,00 (2);
- Estoquista R$ 1.000,00 (1);
- Ajudante de eletricista R$ 1.086,80 (5);
- Eletricista R$ 1.419,00 (5);
- Auxiliar de serviços gerais R$ 933,00 (5);
- Balconista R$ 1.081,00 (2);
- Porteiro R$ 1.075,00 (1);
- Auxiliar de serviços gerais (masculino) R$ 926,27 (1);
- Atendente de restaurante R$ 923,72 (1)
- Auxiliar de serviços gerais R$ 926,27 (8);
- Jardineiro (8);
- Auxiliar de cozinha R$ 1.100,00 (1);
- Auxiliar de marceneiro (pcd) R$ 1.400,00 (1);
- Saladeira R$ 1.150,00 (1);
- Atendente R$ 1.150,00 (1) ;
- Auxiliar de cozinha R$ 1.150,00 (1);
- Auxiliar de cozinha R$ 1.150,00 (1);
- Operador de caixa R$ 1.129,00 (2);
- Serviços rurais R$ 1.320,00 (1);
- Manobrista R$ 1.185,20 (1);
- Estoquista R$ 1.094,00 (1);
- Assistente após impressão (pessoas com deficiência - PcDs) R$ 1.200,00 (1);
- Operador de cobrança R$ 774,82 (1);
- Auxiliar de serviços gerais R$ 966,50 (1);
- Cozinheira (o) R$ 1.403,63 (1) ;
- Auxiliar de loja (PcDs) R$ 1.081,00 (1);
- Atendente R$ 1.081,00 (1);
- Operador de caixa (PcDs) R$ 1.189,10 (1);
- Auxiliar de serviços gerais (PcDs) R$ 1.053,80;
- Lavador de veículos R$ 1.080,00 (7).

Fonte: PMPA

➤Pacote anticorrupção

Planalto e base avaliam desacelerar

Foto: Estadão/Reprodução
Após manifestações País afora, que tiveram como foco a atuação dos parlamentares para inibir investigações da Operação Lava Jato e ações de juízes e promotores, o Palácio do Planalto e líderes partidários do Senado avaliam que o projeto de lei de abuso de autoridade deverá ser desacelerado. A matéria poderá sair da pauta de votação do plenário do Senado amanhã.

Esse calendário de apreciação do projeto havia sido anunciado há três semanas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), principal alvo dos protestos de ontem. Segundo líderes da base e interlocutores do Planalto, a tendência é que a pressão pública retire a proposta de lei de abuso de autoridade da lista de prioridades de votação.

Oficialmente, o discurso do governo é não se envolver em assuntos do Legislativo, embora haja uma expectativa de que o projeto não avance e chegue à mesa do presidente Michel Temer para decidir se veta ou sanciona as medidas. O Executivo defende foco total na agenda do Senado para a votação do segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos, que deve ser apreciada em segundo turno dia 13.

O Planalto considera que as manifestações não vão prejudicar as reformas. Avalia também que Renan – mesmo sendo alvo dos protestos – está comprometido com a agenda de recuperação econômica. Temer foi preservado das críticas da rua, mas o Planalto, conforme reportagem do Estado de ontem, receia ser tragado pela onda de protestos.

No fim da tarde, o Planalto divulgou nota em que defende que os “Poderes da República estejam sempre atentos às reivindicações da população brasileira”. “A força e a vitalidade de nossa democracia foram demonstradas mais uma vez, neste domingo, nas manifestações ocorridas em diversas cidades do País”, declarou a Secretaria Especial de Comunicação do Planalto.

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que é pessoalmente contra a votação do projeto. “A atualização de uma matéria de 1950 não pode ser prioridade agora”, afirmou.

O líder do DEM na Casa, senador Ronaldo Caiado (GO), disse que vai apresentar um requerimento de retirada de pauta da matéria. “Não podemos ter uma pauta provocativa nem podemos fazer uma queda de braço com a população”, afirmou, avaliando que é preciso preservar a governabilidade de Temer.

Outra liderança da base disse não acreditar na votação do projeto nesta terça-feira. Uma das ideias em discussão seria remeter o projeto para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado a fim de discuti-lo com integrantes do Judiciário e do Ministério Público. 

Agência Estado

➤Nova fase da Lava Jato

Alvos: Deputado do PT e ministro do TCU

Ministro Vital do Rego e Deputado Marco Maia (PT)
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo costuma fazer anotações num papel enquanto fala. Ao final da conversa, ele lança a folha num triturador e descarta os fragmentos numa lata de lixo posicionada embaixo de sua mesa. O intuito desse ritual, segundo pessoas próximas, é um só: evitar que os seus manuscritos caiam nas mãos erradas ou sejam coletados numa eventual operação de busca e apreensão da Polícia Federal. O que Vital mais temia ocorreu na manhã desta segunda-feira: o ministro do TCU e o deputado federal Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara, acordaram com policiais batendo à sua porta.

Alvos da nova fase da Operação Lava Jato, Vital e Maia são suspeitos de terem negociado propinas com empreiteiros que estavam na mira da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, instalada no Congresso em maio de 2014. Naquela época, Vital era o presidente da CPMI, enquanto Maia era o relator, responsável por elaborar um relatório final sobre os trabalhos dos parlamentares. De acordo com documento da Procuradoria-Geral da República, a busca e apreensão deflagrada nesta manhã tem como objetivo “coletar elementos probatórios comprobatórios da obstrução dos trabalhos da CPMI da Petrobras, mediante favorecimento de empresários que deixariam de ser convocados a depor”.

As investigações desse caso começaram quando o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, revelou, em sua colaboração premiada, que a CPMI da Petrobras foi utilizada para fazer negociatas. O relato do ex-parlamentar petista foi confirmado por outros delatores, como os lobistas Júlio Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e executivos das empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, além de depoimentos de dirigentes da construtora Engevix.

“No curso da investigação, foram colhidos elementos indicativos da atuação direta do presidente da CPMI da Petrobras, o então senador da República Vital do Rêgo, na obstrução dos trabalhos da Comissão em benefícios de empreiteiros potencialmente investigados”, diz a Procuradoria-Geral da República.

Segundo investigadores da Lava Jato, há indícios de que Vital tenha solicitado a empreiteiros 5 milhões de reais para a sua campanha ao governo da Paraíba. A metade desse valor foi doada pela construtora OAS ao PMDB nacional, partido ao qual o ministro do TCU é filiado. A outra parte foi repassada por meio de caixa dois 2, numa transferência feita pela empreiteira à empresa Construtora Planíce, que também é alvo de busca e apreensão.

Já o deputado federal Marco Maia é suspeito de ter recebido 200 000 reais em propina em espécie. O dinheiro teria sido entregue por Júlio Camargo a um operador do ex-presidente da Câmara. O lobista disse que os recursos foram entregues a uma pessoa chamada Evandro. Depois, retificou o seu depoimento e afirmou que as quatro parcelas de 50 000 reais destinadas ao petista foram recebidas por Luiz Gerber, que também é alvo da operação deflagrada nesta manhã. O gerente de relações institucionais da Camargo Corrêa, Gustavo da Costa Marques, confirmou à PF a identidade do emissário de Marco Maia, responsável por negociar pagamento de caixa 2. Luiz Gerber é pai do advogado Daniel Gerber, que defende o ex-presidente da Câmara.

Em setembro, o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, afirmou, num depoimento prestado ao juiz Sergio Moro, que Maia solicitou 1 milhão de reais para blindar a empresa na CPMI da Petrobras. “O deputado Marco Maia foi muito incisivo comigo”, disse Pinheiro. O empreiteiro disse que repassou a propina a um empresário chamado “José”, indicado por Maia.
Fonte: Revista VEJA

➤05/12/2016



Estadão - Elize é condenada a 19 anos de prisão por matar e esquartejar Matsunaga
Julgamento durou sete dias e foi um dos mais longos da história da Justiça de São Paulo; jurados derrubaram as qualificadoras de motivo torpe e cruel

Folha de São Paulo - Reforma da Previdência pode gerar economia de R$ 678 bi, diz governo
O valor equivale a 22 anos de orçamento do programa Bolsa Família

O Globo - Pressão para tirar Meirelles leva Temer a lançar minipacote contra a crise
Aliados cobram resultados contra recessão, mas presidente reitera confiança no ministro da Fazenda

Correio Braziliense - Reajustes abusivos em planos de saúde atormentam idosos
STJ vai decidir sobre a razoabilidade de aumentos elevados aplicados pelas operadoras de convênios médicos a clientes que mudam de faixa etária. Para os que completam 59 anos, correções no preço das mensalidades chegam a 130%

Estado de Minas - Governo lança reforma da Previdência nesta segunda-feira
Paralelamente, Temer e a equipe econômica querem acelerar mudanças nas regras trabalhistas de forma fatiada, podendo inclusive lançar mão da edição de Medida Provisória (MP), segundo interlocutores do Palácio

Tribuna da Bahia - Calote na faixa 1 do 'Minha Casa' chega a quase 30%
A queda na renda e o aumento do desemprego têm pesado na taxa de inadimplência dos beneficiados

Diário do Nordeste - Planalto ressalta 'força da democracia'
O Palácio do Planalto disse respeitar as manifestações ocorridas ontem em diversas cidades brasileiras de apoio à Operação Lava-Jato e combate à corrupção

Gazeta do Povo - Requião critica manifestantes e vira um dos alvos do “tomataço” em Curitiba
No Twitter, o senador paranaense afirmou que nos protestos estão presentes “movimentos de mentecaptos manipuláveis”

Diário Catarinense - Trabalhos para o restabelecimento de energia elétrica devem se estender até quarta-feira
Em Florianópolis, o Canto da Lagoa, Lagoa da Conceição, e região do Sul da Ilha foram as áreas mais afetadas e que ainda apresentam problemas no fornecimento de energia elétrica

Revista VEJA - Depois das manifestações, projeto anticorrupção deve desacelerar
Matéria sobre o abuso de autoridade poderá sair da pauta de votação

Revista EXAME - O tamanho da desigualdade racial no Brasil
Negros são 54% da população, mas sua participação no grupo dos 10% mais pobres do país é muito maior: 75%

Revista ÉPOCA As ruas emparedam Brasília
A Michel Temer resta escolher entre o que quer o povo nos protestos e o que quer o Congresso

Agência BRASIL - Receita deve liberar esta semana consulta ao último lote do IR 2016
Serão liberadas também restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declarações que deixaram a malha fina

Portal G1 – Governo deve enviar reforma da Previdência ao Congresso nesta semana
Câmara pode votar a medida provisória que altera o currículo do ensino médio. Pauta do Senado tem projetos sobre abuso de poder e legalização de jogos de azar

Portal IG - Planalto diz que poderes precisam estar atentos às reivindicações da população
A Câmara dos Deputados e o presidente do Senado, Renan Calheiros, também comentaram os protestos que ocorreram pelo Brasil

➤BOM DIA!

Um exemplo aos marginais!


Os manifestantes que estiveram nas ruas de todo o Brasil, protestando contra as modificações no pacote anticorrupção pelos deputados federais, durante a madrugada, deram um belíssimo exemplo de democracia, dignidade e patriotismo.

Bem diferente do que foi feito em ação comandada por entidades e partidos ditos de esquerda como PSOL, PSTU, PT, CUT, UNE e outros iguais, quem foi para as ruas no domingo, tinha um único objetivo; mostrar ao Brasil, aos políticos, deputados e senadores, que não admite que se mudem projetos que visam os benefícios a todo o brasileiro em favor de alguns que, além de foro privilegiado, contam com altos salários e mordomias inacessíveis ao povo.

Enquanto os marginais de cara escondida, camisetas e bandeiras vermelhas, quebravam fachadas de ministérios, colocavam fogo em veículos, quebravam carros estacionados na Esplanada dos Ministérios, jogavam coquetel molotov contra policiais, os verdadeiros manifestantes, os brasileiros de verdade, com camisa verde e amarelo, enrolados em bandeiras do Brasil, levavam faixas e cartazes pedindo, principalmente, Fora Renan e Fora Maia.

Quando se tem a verdade ao lado, não há necessidade de transformar qualquer ato em vandalismo. Quando uma manifestação é formada por gente decente e não por marginais comandados por gente muitas vezes pior, tudo transcorre normalmente e o que se vê é, exclusivamente, o protesto contra o que consideram errado.

O brasileiro que esteve nas ruas na tarde deste domingo, deu um exemplo e, ao mesmo tempo, um recado aos marginais e aos políticos. Primeiro que não é preciso quebrar nada para mostrar insatisfação, segundo que não aguentamos mais tanta corrupção, tanta mentira, tanta desfaçatez diante dos graves problemas criados por quem fez de tudo para manter o poder em suas mãos. As faixas e os gritos de “Moro nos representa” e “estamos com a Lava Jato”, dizem bem do que levou milhares de brasileiros para ruas, avenidas e praças.

Uma foto estampada nos jornais de hoje, além das imagens divulgadas pela televisão, mostra duas figuras patéticas, em Cuba, nos funerais do ditador Fidel Castro. Lula e Dilma, enquanto brasileiros empunhavam bandeiras do Brasil pelas ruas do País, erguiam bandeirinhas de Cuba em homenagem ao ídolo, deles é claro, cujas cinzas estavam por ser depositadas por seu irmão Raul, indicado por ele para seguir o mandato democrático (?) de mais de cinquenta anos, em uma pedra colocada no cemitério dos chamados  heróis cubanos.

Cada um ergue a bandeira que melhor lhe convém, ou que melhor representa seu patriotismo!

Tenham todos um Bom Dia!