quarta-feira, 23 de novembro de 2016

BOA NOITE!


Arthur Moreira Lima  (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1940) é um pianista erudito brasileiro que projetou-se internacionalmente na Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin de 1965, em que conseguiu o segundo lugar.. Laureou-se também em várias outras competições, incluindo a também prestigiosa Competição Internacional Tchaikovsky de 1970, ficando em terceiro lugar.

Moreira Lima criou o projeto Piano pela Estrada na área social, mesclando o popular ao erudito. O projeto faz parte de uma campanha pela democratização da cultura erudita, levando a música, através de um caminhão a partir do qual se monta um palco em uma hora, aos mais distantes cantos do Brasil.

Para o bom gosto de todos, Arthur Moreira Lima e o Noturno, opus 48, de Chopin


RAPIDINHAS



Comissão diz que Geddel não precisa explicar nada
Acusado de tráfico de influência pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, não precisará explicar nada. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara decidiu, por 17 votos favoráveis e 3 contra, que não há nada a explicar, derrubando requerimento que convocava o peemedebista para contar sua versão dos fatos. Como se sabe, na semana passada, depois de pedir demissão do cargo de ministro da Cultura, Caldero acusou Geddel de pressioná-lo para que  o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Iphan)emitisse parecer técnico liberando a construção de um empreendimento imobiliário em Salvador, onde havia comprado um apartamento. A base aliada ficou ao lado de Geddel e, mais ou menos, disse que nada aconteceu de anormal. Aproveitaram e rejeitaram o pedido para que Calero fosse convidado para falar do caso na Comissão.

Sérgio Cabral pagava brilhantes com dinheiro vivo 
Maria Luiza Trotta, diretora comercial da HStern, disse na Polícia federal, que costumava levar joias, anéis de brilhante e pedras preciosas na casa de Sergio Cabral e sua esposa, Adriana Ancelmo, selecionassem a peça que seria adquirida. Maria Luiz disse que os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo.  Funcionária da HStern há 34 anos, Maria Luiz disse que chegou a vender joias a Sérgio e Adriana no valor de até R$ 100 mil, “sempre com pagamento em dinheiro”. Quem levava o dinheiro até uma joalheria em Ipanema, era Carlos Miranda, conhecido pela Lava jato como o ‘homem da mala’ de Séergio Cabral.

A coisa ficou feia! Executivos da Odebrecht começam a assinar delações
Colocar as barbas de molho é o mínimo que muitos políticos farão a partir de agora. Se é que já não estavam. Setenta e oito executivos da Odebrecht começaram a assinar acordos de delação premiada com o Ministério Público federal. A seguir, passar a prestar depoimentos ao MPT para confirmar as informações e documentos repassados confidencialmente, uma espécie de pré-delação que acontece antes da assinatura do acordo. Tida no meio político como a de maior potencial para provocar estragos entre os políticos, já que mais de 200 nomes de representantes de vários partidos aparecem entre os beneficiados com “auxilio” de campanha e propinas, a previsão  e de que os acordos só sejam encaminhados para homologação do STF no ano que vem.

Romário diz que Del Nero e Lulinha batiam um bolão
Presidente da CPI do Futebol, o senador ex-jogador Romário, dá cartão amarelo para Marco Polo Del Nero e Luis Cláudio Lula da Silva, o ‘Lulinha’, filho do ex-presidente Lula, sobre negócios envolvendo a CBF, a LFT e a Sport Promotion.No dia 16 de agosto de 2011, quando Del Nero era presidente da Federação Paulista de Futebol, Lulinha manda um e-mail pra ele: “Olá, presidente Marco Polo, tudo bem com o senhor?. Gostaria de saber se tem alguma novidade com o projeto futebol feminino ou com nossa participação na Federação Paulista. Fico no aguardo. Grato. Luis Claudio Lula da Silva (Lulinha)”. Numa rápida troca de passes, Del Nero respondeu no mesmo dia: “Já tenho alguma coisa, passe por aqui. Abraços. Marco Polo”
Em 1º de setembro, daquele mesmo ano, sentindo que o jogo estava fácil, Lulinha fez nova proposta: “Já conversei com o pessoal da Sport Promotion e fizemos um rascunho do projeto, gostaria de ir apresentar ao senhor”. Del Nero respondeu marcando um encontro com Lulinha para o dia 13 de setembro.

Mantega sobre Cunha: “Não sei de nada”

Ouvido pelo Juiz Sérgio Moro, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre uma possível participação do ex-presidente da Câmara, na compra de parte de um campo de exploração de petróleo em Benin, na África, afirmou nesta quarta-feira (23):  “Não tenho conhecimento de nenhuma participação do senhor Eduardo Cunha”. O ex-ministro presidiu o Conselho de Administração da estatal entre 2011 e 2015. A afirmação foi uma resposta a um questionamento da defesa de Cunha. O ex-presidente da Câmara é acusado de receber propina neste contrato e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. A defesa de Cunha nega as acusações e critica o Ministério Público Federal (MPF), dizendo que os procuradores não explicaram qual seria a participação do ex-deputado no esquema descoberto na Petrobras.

MAIS UMA DE ANTONIO PALOCCI?

Negócio bilionário entre BNDES e JBS


O ex-ministro Antonio Palocci, preso há dois meses em Curitiba na Operação Lava-Jato, está na mira de outra complexa investigação em Brasília. O petista é suspeito de ter ajudado o grupo frigorífico JBS a receber um investimento bilionário do BNDES. Instaurado a pedido do Ministério Público Federal, o inquérito sigiloso, obtido por VEJA, é conduzido pela Polícia Federal.

O objetivo da investigação é “apurar prática de atos de improbidade administrativa por parte de dirigentes do BNDES em razão dos investimentos, possivelmente fraudulentos, realizados nas empresas Bertin e JBS, bem como eventual participação de Antonio Palocci Filho com fins de beneficiar a empresa JBS”, segundo documento do MPF.

Com bom trânsito entre grandes empresários do país, Palocci tinha uma extensa lista de clientes, dos mais variados setores – de banqueiros a dono de rede de supermercados e hospitais. Entre as companhias que recorreram aos serviços de consultor do ex-ministro da Casa Civil está a JBS. De 2009 a 2010, a dona da marca de carnes Friboi pagou 2 milhões de reais para a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, de Palocci.

Oficialmente, o médico sanitarista assessorou o grupo frigorífico com análises das “perspectivas do mercado de carnes de frango” nos Estados Unidos. No mesmo período, a JBS recebeu um investimento de 3,5 bilhões de reais do BNDES. Os investigadores suspeitam que Palocci esteja por trás dessa operação financeira que apresenta indícios de fraudes.

O ex-ministro alega que ajudou a JBS na aquisição da produtora de frango americana Pilgrim’s, em setembro de 2009. No entanto, as negociações dessa transação começaram no segundo semestre de 2008 – e foram conduzidas por grandes escritórios de advocacia e bancos de investimento, especializados em fusões e aquisições.

Palocci, então deputado federal pelo PT, foi contrato pelo grupo frigorífico em julho de 2009, pouco antes da transação ser finalizada. No mesmo período em que comprou a Pilgrim’s, a JBS também anunciou a aquisição do grupo Bertin, parceiro de negócios do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula.

O aporte do banco estatal na JBS foi um negócio e tanto. O BNDES comprou 3,5 bilhões de reais em títulos de dívida emitidos pela empresa, chamados de debêntures. Esses papéis foram convertidos em ações da companhia. A transação foi vantajosa para o grupo frigorífico, que não teve que arcar com juros de um empréstimo normal – e ainda ganhou o governo como sócio. O Tribunal de Contas da União já identificou indícios de que essa operação causou prejuízo aos cofres públicos. O caso está sendo analisado.
Fonte: Revista VEJA

OPINIÃO

Sinal fechado*

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara aprovou o texto substitutivo do deputado Silas Câmara (PRB-AM), relator do Projeto de Lei 7.004/2013, de autoria do deputado Vicente Cândido (PT-SP), que proíbe a TV Justiça de transmitir as sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos demais tribunais superiores sempre que houver julgamento de ações cíveis e criminais. De acordo com o projeto, apenas as sessões que tratem de matéria constitucional poderão ser transmitidas, ao vivo ou gravadas, no todo ou em parte. Como o sinal das imagens é gerado com exclusividade pela TV Justiça, na prática, a proibição se estende a todas as emissoras do País. O projeto agora segue para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa. Caso passe também nessa comissão, seguirá diretamente para o Senado, sem passar por votação no plenário da Câmara.

O ministro Marco Aurélio Mello, que presidia o STF quando a TV Justiça iniciou suas atividades, em agosto de 2002, classificou a aprovação da medida como uma “forma de legislar em causa própria”, algo que considera “excomungável”. Ele alude ao momento em que cresce o número de parlamentares alvos da Operação Lava Jato. Às suas palavras se une a apreensão geral de que se esteja diante de mais uma ação do Legislativo para tentar obstar o avanço das investigações, que a cada dia deixam mais parlamentares sobressaltados.

Diante do lodaçal que já se conhece, o Congresso parece partir em contraofensiva ao Judiciário e à Lava Jato. O projeto faz parte de um conjunto de iniciativas do Legislativo apontadas como um “pacote de retaliação”. Estão colocados nesse rol a revisão da lei de abuso de autoridade, a investigação dos supersalários do funcionalismo, a extensão da punibilidade por crimes de responsabilidade a juízes de primeiro e segundo graus e membros do Ministério Público (hoje, apenas ministros de tribunais superiores e o procurador-geral da República podem responder por tais crimes, além dos ocupantes de cargos do Executivo), a flexibilização das regras para assinatura de acordos de leniência, a anistia ao crime de “caixa 2” e a proibição de escutas telefônicas por mais de 30 dias.

É imperioso esclarecer, repetimos, que algumas daquelas medidas são absolutamente necessárias para o aprimoramento das instituições, do ordenamento jurídico e da moralidade pública, como a atualização da lei que trata do abuso de autoridade e a investigação criteriosa sobre os salários acima do teto constitucional. Sobre outras, é prudente um debate menos açodado. Entretanto, o que se deve ter em conta diante de medidas como a proibição da transmissão dos julgamentos em tribunais superiores – uma clara tentativa de limitar o acesso à informação – é o momento em que são propostas e quem são seus defensores, muitos alvos de inquéritos e ações penais que, pelo foro privilegiado, acabarão julgadas pelos tribunais superiores.

Seria demonstração de respeito à sociedade se os parlamentares eleitos para representá-la se abstivessem de propor medidas que possam ser objetivamente interpretadas como retaliação ao Judiciário e ao Ministério Público no momento em que avançam os trabalhos da Lava Jato.

O que se teme com a transmissão dos julgamentos não é a “espetacularização da justiça”. O que se tenta impedir é a publicidade dos julgamentos. Em última análise, o objetivo é restringir o acesso à informação sob o argumento da preservação da intimidade dos réus, da presunção de inocência e a blindagem dos julgadores à pressão da opinião pública. Ora, magistrados podem decretar o sigilo de processos sob julgamento sempre que entenderem haver risco ao interesse público ou ao bom andamento do feito. Trata-se de uma decisão discricionária tomada após o início do processo. Instituir a proibição a priori é um retrocesso que cheira a censura pura e simples. O Brasil é um dos raríssimos países que transmitem as sessões de julgamento de suas Cortes Superiores e a salutar publicidade, mais do que pautar as decisões judiciais, tem moldado a percepção da sociedade sobre o Poder Judiciário.

*Publicado no Portal do jornal Estado de São Paulo

23/11/2016


Estadão - Reajuste da mensalidade escolar deve superar a inflação pelo 2º ano seguido

Aumento, que pode chegar a 12,5%, fica acima da inflação pelo 2º ano consecutivo

Folha de São Paulo - Família de Geddel representa prédio em ação contra Iphan
Um primo e um sobrinho do ministro Geddel Vieira Lima atuam como representantes do empreendimento La Vue junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)

O Globo - Iate em nome de empresa era usado por Cabral, diz piloto
Embarcação é registrada pela MPG Participações, de Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves, suspeito de ocultar bens do ex-governador

Correio Braziliense - Garotinho chega em carro da PF ao seu apartamento na zona sul do Rio
A prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Matheus, seguia o marido em carro próprio

Estado de Minas - Autores de impeachment querem punição para Geddel Vieira Lima
A advogada Janaina Paschoal e o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. querem que o presidente Michel Temer tome "alguma medida de repreensão" à conduta do ministro Geddel Vieira Lima, que pressionou Iphan para liberar empreendimento em Salvador

Tribuna da Bahia - Procon alerta sobre fraudes no comércio durante a Black Friday
A diretora do Procon Amazonas, Rosely Fernandes, alerta que as reclamações de consumidores costumam aumentar em períodos de liquidações

Diário do Nordeste - Governadores fazem pacto com Temer para salvar estados; repasse federal deve chegar a R$ 5,3 bi
Os recursos, obtidos com a regularização de ativos mantidos no exterior, eram objeto de disputa no STF

Diário Catarinense - Gasolina sobe em quase todas as regiões de Santa Catarina
Levantamento do DC mostra aumento nos preços em postos com relação ao apurado pela ANP, apesar de diminuição nas refinarias

Revista VEJA - Senado aprova urgência para projeto sobre abuso de autoridade
Com a decisão, proposta criticada por integrantes da Lava Jato pode ser votada sem passar por comissões

Revista EXAME - União e Estados fecham pacto por ajuste fiscal, diz Meirelles
Pacto nacional pelo equilíbrio das contas públicas prevê corte e limite de gastos, além de apoio à proposta de reforma da Previdência

Revista ÉPOCA - Filha de Garotinho chora e defende projeto contra abuso de autoridade
Clarissa subiu à tribuna para comentar a prisão de seu pai

Agência Brasil - Trump se recusa a repetir promessa de que EUA vão abandonar Acordo de Paris
Em vez de repetir que vai abandonar o acordo, ele disse que tem a "mente aberta" para estudar o assunto

Portal G1 - Comissão volta a adiar discussão do novo parecer do pacote anticorrupção
Sessão chegou a ser aberta à tarde, mas foi suspensa e retomada à noite.
Discussão, porém, ficou para a manhã desta quarta-feira (23)

Portal IG - Professores de 27 universidades federais aprovam greve a partir de 5ª
Sindicato da categoria aprovou paralisação por tempo indeterminado em protesto contra PEC-55 e reforma do ensino médio

BOM DIA!

Uma homenagem aos jornalistas

Parece mentira, mas mais uma vez não pude comparecer ao Prêmio Press, ou melhor, a festa de entrega do Prêmio aos jornalistas que se destacaram em 2016. Como já expliquei, fui atacado por uma virose (tenho atestado médico, viu Júlio Ribeiro) que me impediu de comparecer ao momento que tanto esperei.

Hoje, bem cedo, fui buscar informações sobre os vencedores e descobri que muitos amigos, merecidamente, foram premiados. Discordo de alguns casos, mas isto faz parte de uma premiação democrática como o Prêmio Press.

Fiquei imensamente feliz com a conquista, mais uma vez, de meu sobrinho André Machado (Comentarista de Televisão do Ano), de meu amigo/irmão José Luiz Prévidi (Jornalista de Web do Ano), de ver minha querida amiga e colega Maria Luiza Benitez ganhar o troféu de Locutor/Apresentador de Noticias do Ano e da justíssima homenagem a Rosane Marchetti, da TV Globo, eleita Jornalista do Ano.

Com a festa de ontem, o Prêmio Press completa 17 anos. Não tenho como não dizer do meu orgulho enorme de ser amigo/irmão do Júlio Ribeiro. Num Estado como o nosso, num momento de crise como o nosso, manter uma revista segmentada durante tanto tempo, é realmente prova de capacidade, de luta, de perseverança. E olha que a Press/Advertising tem mais tempo de vida que o Prêmio. Parabéns, Júlio, Nelci e toda a equipe da revista que tanto orgulha a todos nós que, de alguma forma, fizemos parte desta história.

Para que todos saibam quem foram os vencedores, para que comemorem com seus preferidos, reproduzo a lista dos jornalistas homenageados na noite de ontem no Prêmio Press.

Estagiário de jornalismo – Troféu CIEE-RS
Catharina Signorini – Jornal do Comércio

Repórter de Rádio – Troféu STICC
Mateus Ferraz – Rádio Gaúcha

Repórter de Televisão
Luciane Kohlmann – SBT

Repórter de Jornal/Revista – Troféu Sistema Fecomércio-RS
Umberto Trezzi – Zero Hora

Colunista de Jornal/Revista – Troféu Fernando Albrecht
Paulo Germano – Zero Hora

Comentarista de Televisão
André Machado – Band

Comentarista de Rádio – Troféu Ruy Carlos Ostermann
Luiz Carlos Reche – Rádio Band

Apresentador de Televisão – Troféu Sicredi
Carla Fachim – RBS TV

Apresentador de Rádio
Milton Cardoso – Rádio Band

Jornalista de Web
José Luiz Prévidi

Repórter Fotográfico
Freddy Vieira – Jornal do Comércio

Repórter Cinematográfico
Gerson Paz – TV Record

Locutor/Apresentador de Notícias – Troféu Milton Jung
Maria Luiza Benitez – Rádio Guaíba

Jornalista Destaque do Interior – Troféu Sicredi
Rodrigo Giacomet – Rádio ABC 900 – NH

Melhor Programa de Rádio
TimeLine – Rádio Gaúcha

Melhor Programa de Televisão
Rio Grande no Ar – TV Record

Jornalista do Ano – Troféus Sinduscon/RS
Rosane Marchetti – TV Globo

Um abraço muito grande a todos os vencedores e participantes, que orgulham muito, principalmente a quem, como eu, é jornalista faz 57 anos.

Tenham todos um Bom Dia!