sábado, 15 de outubro de 2016

BOA NOITE!


Bob Dylan (Robert Allen Zimmerman; Duluth, 24 de maio de 1941) é um compositor, cantor, pintor, ator e escritor norte-americano.

Em 2004, foi eleito pela revista Rolling Stone o 7º maior cantor de todos os tempos e, pela mesma revista, o 2º melhor artista da música de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles.

Em 2016 ganhou o Prêmio Nobel da Literatura por "ter criado novos modos de expressão poética no quadro da tradição da música americana" , tornando-se o primeiro e único artista na história a ganhar, além do Prêmio Nobel, o Oscar, Grammy e o Globo de Ouro.

Uma das músicas de Bob Dylan que mais se destacaram em sua carreira, é Blowin’in the Wind, composta em 1963.


Pesquisa Reuters/Ipsos

Hillary é ampla favorita para suceder Obama

Após uma semana desastrosa para o candidato republicano à Presidência dos Estados UnidosDonald Trump, a democrata Hillary Clinton manteve sua já considerável vantagem para ganhar a eleição e substituir Barack Obama na Casa Branca.

Se a eleição fosse nesta semana, Hillary teria mais de 95% de chance de obter os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral, e com uma vantagem de 118 votos. É a segunda semana seguida que ela registra chances tão altas.

Os resultados refletem também outras projeções do Colégio Eleitoral, sendo que algumas delas calculam as chances de Hillary vencer em cerca de 90%. Para a campanha de Trump, existem alguns Estados em que o candidato republicano precisa vencer para conseguir reunir votos suficientes no Colégio Eleitoral e assumir o comando do país.

Um deles é a Flórida, mas as inúmeras visitas de Trump e seu candidato a vice, Mike Pence, ao estado fizeram pouca diferença para diminuir a vantagem de Hillary. Há 29 votos do Colégio Eleitoral em jogo na Flórida e ela tem uma vantagem de 6 pontos percentuais, aproximadamente a mesma da semana passada.

Contudo, a corrida ficou mais acirrada em Ohio, outro estado importante para Trump. Hillary era favorita tanto em Ohio quanto em Nevada na semana passada, mas agora há incerteza quanto ao vitorioso nesses locais. Porém o apoio a Hillary cresceu na Carolina do Norte e no Colorado.

Na semana passada, a campanha de Trump teve dificuldade para responder a várias acusações de que o candidato fez avanços sexuais sem  condescendência de mulheres durante décadas. Trump diz que as acusações são mentirosas e parte de uma conspiração midiática para derrotá-lo.

Todas as acusações foram feitas depois de o jornal The Washington Post divulgar um vídeo de 2005 em que Trump descreve como ele tentou seduzir uma mulher casada e expressou vulgarmente como a sua fama o permitia beijar e acariciar mulheres sem a permissão delas.   
Fonte: Portal G1

Adiante o relógio

Horário de verão começa hoje


O horário de verão começa à meia-noite deste sábado, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, que vai até o dia 19 de fevereiro de 2017, atinge 11 unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo.

A mudança é para aproveitar melhor a luminosidade do dia nesta época do ano, reduzindo o consumo de energia nos horários de pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas.

Economia — Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do horário de verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.

Horário de embarque — Quem tem viagem marcada para este fim de semana deve ficar atento aos horários de embarque. Os horários dos bilhetes de passagem são impressos em hora local, e, para evitar transtornos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta aos passageiros que entrem em contato com as empresas aéreas em caso de dúvidas.

15/10/2016


Estadão - Fim de coligações reduziria siglas em 91% das câmaras
Levantamento do ‘Estadão Dados’ revela que pulverização partidária teria redução drástica nos Legislativos municipais se proibição de alianças estivesse valendo

Folha de são Paulo - Odebrecht deve incluir mais 30 delatores na Lava Jato
Funcionários integraram negociações após serem mencionados por colegas

O Globo - Temer chega à Índia para participar da cúpula dos Brics
Chefes de Estado discutirão a criação de agência de avaliação de risco de crédito (rating) 

Correio Braziliense - AGU ajuiza ação de improbidade administrativa contra Camargo Corrêa
Com o novo processo, o total cobrado pela AGU de empreiteiras e executivos chega a R$ 28 bilhões

Estado de Minas - Extorsões mediante sequestro sobem 39% em BH e assustam população
Abordagem a jovens no Santo Antônio e tentativa de rapto no Jardim Guanabara ligam o alerta para esse tipo de crime. PM está estudando rotas de fuga para interceptar bandidos

Tribuna da Bahia - Abono do PIS/Pasep para nascidos em outubro já está sendo pago
Também já podem sacar o benefício a partir desta sexta-feira os servidores públicos com final da inscrição 3

Diário de Goiás - Oficial de Justiça faz buscas em comitês e escritórios de Iris
A juíza da 146ª Zona Eleitoral de Goiás, determinou o cumprimento de mandado de busca e apreensão em comitês da coligação  do candidato à Prefeitura de Goiânia Iris Rezende (PMDB)

Diário Catarinense - Funcionários da BMW ameaçam entrar em greve em Araquari
Trabalhadores entraram em estado de greve nesta sexta-feira por discordar da proposta de reajuste salarial e do banco de horas

Revista VEJA - Documento mostra como Lula atuou na reeleição de Hugo Chávez
Papéis sigilosos da Embaixada da Venezuela em Brasília dão detalhes de como o ex-presidente brasileiro fez lobby em favor de João Santana

Revista EXAME - Petrobras avança em negociação para vender Liquigás
Uma fonte com conhecimento do assunto disse que a proposta da Ultrapar avalia a Liquigás em cerca de 3 bilhões de reais

Revista ÉPOCA - Testemunhas acreditam que ministro está inclinado a pedir cassação da chapa Dilma-Temer
Herman Benjamin está acelerando as investigações

Portal G1 - Sem consenso sobre Lula, PT busca sucessor do presidente Rui Falcão
Legenda escolherá novo presidente no primeiro semestre do ano que vem. Atual presidente do partido, Rui Falcão defende que Lula assuma função

Portal TERRA- Enem: este é o último fim de semana para fazer o simulado do exame online
Será o quarto e último simulado que ocorre antes das provas, marcadas para os dias 5 e 6 de novembro

Agência BRASIL - Jungmann confirma envio de tropas federais ao Rio e anuncia plano de segurança
Os detalhes do início das atividades e o contingente que vai reforçar o patrulhamento da Polícia Militar ainda estão sendo definidos com as autoridades estaduais

BOM DIA!

Pior do que parecia*

Com 16,4 milhões de desempregados ou subocupados no segundo trimestre, o quadro do mercado de trabalho é bem pior que aquele mostrado, até agora, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Mais completo, o novo cenário apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) permite uma noção mais precisa dos danos causados pela recessão aos trabalhadores e às suas famílias. Divulgado pela primeira vez na quinta-feira passada, esse levantamento mais amplo enumera, além das pessoas incapazes de encontrar emprego, aquelas com menos de 40 horas semanais de trabalho e também as integrantes de um grupo classificado como força de trabalho potencial.

Com a retração econômica, o desemprego aumentou rapidamente nos últimos dois anos, no Brasil. Doze milhões de pessoas procuraram trabalho, sem sucesso, no período de três meses terminado em agosto. Esse grupo correspondeu a 11,8% da força de trabalho, taxa superior às da maior parte dos países da Europa. Muitos destes ainda se recuperam da crise iniciada em 2008. No segundo trimestre, a taxa brasileira, de 11,3%, já havia superado a média da União Europeia. Os novos indicadores agora divulgados pelo IBGE se referem a esse período.

Aos 11,6 milhões de desempregados no período de abril a junho somam-se agora, com a nova informação, 4,8 milhões de subocupados por insuficiência de horas de trabalho. Chega-se com isso a uma taxa combinada de 16%, correspondente a 16,4 milhões de pessoas em dificuldades. A situação dos desempregados – aqueles desprovidos de ocupação – é certamente mais grave que a dos subocupados, mas é outro o ponto importante para a avaliação do cenário de hoje e das perspectivas de curto e de médio prazos.

O emprego, sabe-se há muito tempo, é o último indicador a se normalizar, quando um país sai de uma recessão. No começo da recuperação, as empresas conseguem produzir mais ocupando a capacidade ociosa, isto é, as máquinas, equipamentos e instalações mantidos com baixa utilização durante a crise. Além disso, a reativação normalmente ocorre com aproveitamento mais intenso da mão de obra já empregada. Tipicamente ocorre, nessa fase, um aumento de produtividade da força de trabalho disponível nas empresas.

A lógica empresarial pode justificar o adiamento das contratações. Não há por que recrutar trabalhadores adicionais enquanto se pode obter, dentro dos limites legais, maior produção por unidade de mão de obra. Essa lógica, no entanto, vale apenas para a gestão de custos de cada empresa. Para a economia, a permanência de grande número de pessoas no desemprego pode representar um freio. Mesmo com a melhora das perspectivas gerais, o desempregado e sua família tendem a continuar contendo os gastos.

Isso significa evitar o consumo de bens ou serviços considerados supérfluos ou inessenciais. Significa também adiar o endividamento e as grandes despesas, como compras de carros e de equipamentos domésticos. Uma empresa pode, portanto, administrar seus custos com prudência, adiando contrações, e ao mesmo tempo ser forçada a enfrentar uma lenta recuperação do mercado. Isso ocorrerá simplesmente porque muitos empregadores terão decidido ao mesmo tempo limitar o recrutamento de pessoal até a atividade ganhar maior impulso.

Com a medida mais simples do desemprego já seria possível, hoje, apostar numa lenta recuperação do mercado interno. Afinal, 12 milhões de desocupados são um número enorme, até num país com mais de 200 milhões de habitantes.
Além disso, falta saber se mais pessoas serão adicionadas a esse contingente. Não há segurança quanto a isso, neste momento. Com a adição dos subocupados o cenário fica pior. Também esses, embora em melhor situação que a dos outros, vivem dificuldades e dificilmente serão estimulados a gastar muito mais a curto e a médio prazos. Os destroços mais feios deixados pelo petismo continuarão marcando o cenário ainda por um bom tempo.

Publicado no Portal Estadão em 15/10/2016