segunda-feira, 26 de setembro de 2016

BOA NOITE!


Vangelis, nome artístico de Evángelos Odysséas Papathanassíu é um músico grego dos estilos neoclássico, progressivo, música eletrônica e ambiente.

 Suas composições mais conhecidas são o tema vencedor do Oscar de 1981, com o filme Chariots of Fire (Carruagens de Fogo), a trilha sonora do clássico Blade Runner, e mais recentemente, do filme biográfico de Cristóvão Colombo,  1492 - A Conquista do Paraíso com a música instrumental "Conquest of Paradise". É conhecido também pelo uso de sua música na série da PBS, Cosmos de Carl Sagan. Entre suas composições está o tema da Copa do Mundo de 2002.

Numa apresentação ao vivo Vangelis, ao piano, toca sua premiadíssima música Carruagens de Fogo.



OPINIÃO

Acendeu a luz vermelha no PT

E o vermelho não é da estrela que, por sinal, desapareceu do material de propaganda dos candidatos do partido. Não se vê Brasil afora, uma única estrela vermelha nos cartazes e adesivos dos candidatos petistas que buscam prefeituras ou câmaras de vereadores.

A luz vermelha é de sinal de alerta, principalmente depois que dois ex-ministros da Fazenda dos governos petistas foram presos, acusados de lavagem de dinheiro e recebimento de propinas. As prisões de Guido Mantega e Antônio Palocci indicam claramente que a Lava Jato está se aproximando do coração petista.

Guido Mantega foi o ministro que mais tempo ficou, tanto no governo Lula quanto nos de Dilma Rousseff. Palocci foi o idealizador da Carta ao Povo Brasileiro, no início de 2003 e participou dos bastidores das duas campanhas de Lula.

Tanto nas campanhas de Lula como nas de Dilma, Palocci era o interlocutor entre as empresas na busca por doações. No primeiro governo de Dilma Rousseff, foi colocado como homem de confiança de Lula na Casa Civil. Saiu quando passou a assessorar empresas que contribuíram com a campanha do PT.

Com as eleições se aproximando, o PT insiste em acusar a Lava jato de desenvolver operações visando fragilizar ainda mais o partido. Em nenhuma Capital, o PT tem candidato forte e o maior exemplo é São Paulo, onde Haddad não deve chegar nem ao segundo turno.

Imaginando que Sérgio Moro e a Polícia federal dariam uma trégua ao partido depois do impeachment de Dilma, os petistas foram surpreendidos pelas prisões de dois de seus ex-ministros da Fazenda e homens de extrema confiança, tanto de Lula quanto de Dilma.

Para piorar, surgem informações que circulam entre os dirigentes do Partido dos Trabalhadores, que uma nova onda de delações, principalmente da Odebrechet, dará munição aos investigadores para que entrem mais fundo nos governos petistas.

As prisões de Mantega e Palocci, juntadas aos documentos que informam que a Odebrecht adquiriu um terreno para a construção da sede do Instituto Lula, acendem definitivamente um sinal de alerta entre os petistas.

Os próximos dias podem ser de surpresas ainda maiores.

O "pós Itália"

PF liga Mantega a propina de R$ 50 milhões

Palocci foi preso nesta segunda-feira, 26, na Operação Ormetà
Relatório da Polícia Federal liga o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega ao esquema de propinas da Odebrecht. O documento atribui a Mantega o papel de ‘Pós Itália’, uma referência à sucessão do ex-ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma) nas relações com a empreiteira.
Mantega foi preso quinta-feira, 22, na Operação Arquivo X por supostamente exigir, para o PT, R$ 5 milhões do empresário Eike Batista, em 2012 – apenas cinco horas depois de ser detido, o ex-ministro foi solto.

Segundo a PF, os ex-ministros estão fortemente ligados ao setor de propinas da Odebrecht. A investigação aponta que Palocci seria o ‘italiano’, codinome que consta da planilha de repasses ilícitos da empreiteira.

A PF aponta ‘indícios de que Guido Mantega também teria tido papel posterior a Antonio Palocci Filho na coordenação com junto com Marcelo Bahia Odebrecht para a ordenação de pagamentos ilícitos’.

O documento revela três operações distintas, somando um valor de R$ 79 milhões. Desse total, a PF ainda não identificou ‘Amigo’, o destinatário deR$ 23 milhões.

“Seriam devidos, à época da última atualização da planilha, R$ 6 milhões para “Itália”, em referência ao Italiano, ou seja, a Antonio Palocci Filho, R$ 23 milhões para “Amigo”, ainda não identificado, e R$ 50 milhões para “Pós Itália”, cujos indícios preliminares apontam para o emprego deste termo em referência a Guido Mantega”, diz o relatório da PF.

Segundo a Omertà, o PT foi destinatário de R$ 128 milhões em propina da Odebrecht entre 2008 e 2013 – neste ano, segundo a Procuradoria da República, havia um saldo remanescente de propina de R$ 70 milhões.
Agência Estado

BLOG DO CAMAROTTI

Delação da Odebrecht
PT avalia que estrago será maior*

Políticos de vários partidos ficaram assustados com as revelações de que a fase da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci foi baseada principalmente na etapa "Acarajé", em que a ex-secretária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares esclareceu detalhes das planilhas de pagamento de propinas da empreiteira.

A percepção entre políticos é que quando for finalizado o acordo de delação premiada com Marcelo Odebrecht e outros executivos da empreiteira os políticos ganharão uma nova visibilidade dentro da Lava Jato.

Para integrantes do PT, investigadores da Lava Jato já trabalham com informações preliminares de executivos da Odebrecht, apesar de na etapa Omertà as autoridades terem esclarecido que todos os fatos apurados são relacionados às planilhas apreendidas e as trocas de mensagens de Marcelo Odebrecht.

"Quando a delação premiada da Odebrecht for finalizada, o estrago será maior", reconheceu um petista.
*Publicado no Portal G1 em 26/09/2016

Polícia Federal

PT tinha conta corrente com Odebrecht

Foto: Portal VEJA/Reprodução
O Partido dos Trabalhadores mantinha uma “verdadeira conta-corrente” com a Odebrecht, por meio da qual eram pagas propinas a integrantes da legenda, informou nesta segunda-feira a Polícia Federal durante coletiva de imprensa concedida após a prisão do ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma Antônio Palocci.  Segundo a PF, Palocci – identificado como “Italiano” nas planilhas da empreiteira – recebeu um total de 128 milhões de reais em propinas. Parte do dinheiro ficou com o partido.

As investigações mostram a atuação intensa e reiterada de Palocci com a Odebrecht, envolvendo contratos e medidas legislativas tomadas para privilegiar a empreiteira em obras públicas. Segundo os procuradores, essa atuação se firmava com pagamentos de propinas que eram destinadas aos PT. O ex-ministro Palocci recebeu os valores através dessa conta desde 2006 até novembro de 2013.

A ex-funcionária Maria Lucia Tavares, segundo os investigadores, foi a “única a quebrar o silêncio que impera dentro  da empresa” e revelou documentos que elucidaram fases passadas da investigação. O delegado da Polícia Federal, Filipe Hille Pace, afirmou que Marcelo Odebrecht e Antonio Palocci tiveram mais de 30 encontros no período em que ele era ministro e até mesmo depois de deixar o cargo. Os encontros se davam na casa de Palocci ou no escritório do ex-ministro. 

Segundo a PF, Palocci desempenhava um papel mais importante que o ex-ministro José Dirceu. No despacho em que decretou a prisão temporária de Palocci, datado de 12 de setembro, Sergio Moro relata em detalhes o propinoduto envolvendo a Odebrecht e o petista e diz ser “possível” que parte da propina destinada pelo grupo de Marcelo Odebrecht ao PT tenha sido paga em contas secretas no exterior. O risco de os recursos produtos do crime não poderem ser mais recuperados e a possibilidade de fuga dos investigados foi levado em conta pelo magistrado ao decretar a detenção de Palocci e dos dois assessores.

Branislav, de camisa preta.
Na 35ª fase da Operação Lava Jato, foram alvo de condução coercitiva Rita de Cássia dos Santos, secretária de Palocci, e Demerval de Souza Gusmão Filho, proprietário da construtora que figurou como compradora do imóvel destinado ao Instituto Lula. Houve ordem de busca e apreensão de documentos nos endereços de Palocci, da Projeto Consultoria Empresarial e Financeira Ltda., empresa de consultoria do petista; de Branislav Kontic; de Juscelino Dourado; da J & F Assessoria Ltda.; de Rita de Cássia dos Santos; de Demerval de Souza Gusmão Filho; e da DAG. Construtora Ltda.

Segundo a PF, Branislav Kontic, que foi assessor especial de Antonio Palocci na Casa Civil, intermediou o esquema de recebimento de valores entre a Odebrecht e o PT. Kontic foi alvo mandado de prisão temporária, o mesmo determinado para Palocci.

Os investigadores ressaltaram que o ex-assessor era o “braço direito” de Palocci e “marcava reuniões e encontros” entre Marcelo Odebrecht e o ex-ministro, além de repassar informações e mensagens. A PF também destacou a participação de Juscelino Antonio Dourado, que foi chefe de gabinete de Palocci no Ministério da Fazenda na gestão Lula, também recebeu valores de propina e intermediava débitos da conta da Odebrecht para Antonio Palocci e PT. Dourado também foi preso na manhã desta segunda.

Instituto Lula
As investigações também apontaram para a participação de Palocci na compra de um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula, que seria um prédio de três andares. As tratativas da compra teriam sido feitas entre a Odebrecht e Kontic para que fossem repassadas a Palocci.
Uma minuta de contrato juntamente com um projeto arquitetônico foram encontrados no sítio Atibaia, que é atribuído ao ex-presidente Lula.
Fonte: Portal VEJA


Contas de Palocci

Moro bloqueia até R$ 128 milhões


O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decretou o bloqueio nas contas bancárias do ex-ministro Antônio Palocci (PT), de Branislav Kontic, que atuou como assessor do ex-ministro e do ex-secretário da Casa Civil Juscelino Antônio Dourado de até R$ 128 milhões. O valor do bloqueio é para cada uma das contas.

Os três investigados foram presos temporariamente na 35ª fase da Lava Jato, deflagrada na manhã desta segunda-feira (26), e que foi batizada de Operação "Omertà". O prazo da prisão tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogado pelo mesmo período ou convertido em prisão preventiva, que é quando o preso fica detido por tempo indeterminado.

A mesma medida de bloqueio também é válida para as contas das empresas Projeto Consultoria Empresarial e Financeira Ltda e J& F Assessoria Ltda, que também foram citadas na atual fase. A decisão está no despacho em que Moro autorizou o cumprimento dos mandados judiciais.

"Observo que a medida ora determinada apenas gera o bloqueio do saldo do dia constante nas contas ou nos investimentos, não impedindo, portanto, continuidade das atividades das empresas ou entidades, considerando aquelas que eventualmente exerçam atividade econômica real. No caso das pessoas físicas, caso haja bloqueio de valores atinentes a salários, promoverei, mediante requerimento, a liberação", destacou o juiz.

A atual fase apura a relação entre o Grupo Odebrecht e Palocci. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que o Palocci e Branislav receberam propina para atuar em favor da empreiteira, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.

O ex-ministro também teria participado de conversas sobre a compra de um terreno para a sede do Instituto Lula, que foi feita pela Odebrecht.

"Conforme planilha apreendida durante a operação, identificou-se que entre 2008 e o final de 2013, foram pagos mais de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo Palocci. Remanesceu, ainda, em outubro de 2013, um saldo de propina de R$ 70 milhões, valores estes que eram destinados também ao ex-ministro para que ele os gerisse no interesse do Partido dos Trabalhadores", diz o MPF.

As investigações da PF e MPF apontam que Palocci e a Odebrechet negociaram:
- Esforços para aprovação para o projeto de lei de conversão da Medida Provisória 460/2009, que resultaria em benefícios fiscais para a empreiteira;
- Aumento da linha de crédito junto ao BNDES para Angola, país com o qual a empresa tinha relações comerciais;
- Interferência em licitações da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal;
- Favorecimento de negócios envolvendo programa de desenvolvimento de submarino nuclear (Prosub).

Fonte: G1

26/09/2016


Estadão - Nova operação coloca Lava-Jato no 'coração' dos governos de Lula e Dilma
Não foi por acaso que Lula foi denunciado, o MP prepara outras peças contra o petista

Folha de São Paulo - Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma, é preso em nova fase da Lava Jato
Homem forte dos governos petistas, ex-chefe da Fazenda e da Casa Civil é suspeito de ter beneficiado e recebido dinheiro da Odebrecht; operação ocorre em 6 Estados e DF

O Globo - Lula tenta alavancar votos para Haddad na periferia de SP
Ex-presidente relaciona adversários de candidato petista a governo Temer 

Correio Braziliense – Lava-Jato: Moro manda prender Antonio Palocci
Agentes da PF cumprem mandados em 6 estados e no Distrito Federal

Estado de Minas - Ex-ministro Antônio Palocci é preso na Lava-Jato
Palocci (PT) foi preso em São Paulo, na manhã desta segunda-feira, na 35ª fase da Operação Lava-Jato. A prisão temporária, que tem um prazo inicial de cinco dias, foi decretada pelo juiz Sérgio Moro

Tribuna da Bahia - Rede de Marina patina na estreia eleitoral
Os casos mais dramáticos são os de São Paulo e Rio, onde o partido esperava estar entre as candidaturas competitivas

Diário Catarinense - Lideranças políticas marcam presença na reta final da campanha no Estado
Aposta das principais siglas de Santa Catarina é no potencial de líderes regionais para garantir a vitória nas urnas

Revista VEJA – PF prende Palocci em etapa da Lava Jato que investiga favorecimento a Lula
Chefe da Fazenda no governo Lula e da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma, Palocci é suspeito de atuar diretamente como intermediário dos interesses da Odebrecht

Revista EXAME - Temer receberá proposta sobre Previdência nesta semana
 Se o projeto tiver o aval do presidente, poderá ser apresentado ainda durante a semana às centrais sindicais, confederações empresariais e lideranças políticas 

Revista ÉPOCA – PT e PMDB: o consórcio do petróleo
A Lava Jato produz provas que levam à conclusão: o esquema foi uma sociedade entre os dois partidos

Portal G1 - Reforma não muda Enem 2017 e pode gerar provas mais 'exigentes'
Governo federal editou medida provisória que precisa passar pelo Congresso. Tempo integral e currículo flexível serão opcionais no ensino médio

Portal IG - ONU convoca reunião de urgência para discutir situação da Síria
Secretário-geral da ONU disse que a cidade síria de Aleppo está enfrentando os bombardeios mais intensos desde o início do conflito

Agência Brasil - Acordo de paz entre as Farc e o governo colombiano será assinado hoje
O documento deve ser assinado em Cartagena pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, o Timochenko

BOM DIA!

Palocci é preso na Lava Jato


A Polícia Federal deflagrou a Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato nesta segunda-feira, 26. O ex-ministro Antonio Palocci foi preso

A Receita Federal dá apoio à ação. As equipes policiais estão cumprindo 45 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão, 3 mandados de prisão temporária e 15 mandados de condução coercitiva.

Aproximadamente 180 policiais federais e auditores fiscais estão cumprindo as determinações judiciais em cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Nesta fase da operação Lava Jato são investigados indícios de uma relação criminosa entre o ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda com o comando da principal empreiteira do país. Segundo a Federal, o investigado principal atuou diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.

Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos.

“Dentre as negociações identificadas foi possível delinear as tratativas entre o Grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009 (que resultaria em imensos benefícios fiscais), aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência no procedimento licitatório da Petrobrás para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré sal”, afirma a PF em nota.

Outro núcleo da investigação apura pagamentos efetuados pelo chamado “setor de operações estruturadas” do Grupo Odebrecht para diversos beneficiários que estão sendo alvo de medidas de busca e condução coercitiva.

São apuradas as práticas, dentre outros crimes, de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O nome “Omertà” dado à investigação policial é uma referência a origem italiana do codinome que a construtora usava para fazer referência ao principal investigado da fase (“italiano”), bem como ao voto de silêncio que imperava no Grupo Odebrecht que, ao ser quebrado por integrantes do “setor de operações estruturadas” permitiu o aprofundamento das investigações. Além disso, remete a postura atual do comando da empresa que se mostra relutante em assumir e descrever os crimes praticados.

Nos casos dos investigados para os quais foram expedidos mandados de condução coercitiva, eles estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso.

Os presos serão levados à Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição das autoridades responsáveis pela investigação.
O criminalista José Roberto Batochio, defensor de Palocci, afirma que o ex ministro nunca recebeu vantagens ilícitas. Batochio disse que ainda não tem detalhes sobre os motivos da prisão de Palocci.

Agência Estado