domingo, 25 de setembro de 2016

Posto no Bairro Bom Fim

Guarda Municipal terá guardas  24 horas

Foto: PMPA
A Guarda Municipal passa a ocupar, a partir deste domingo, 25, o antigo posto da Brigada Militar no bairro Bom Fim, na esquina das avenidas José Bonifácio e Osvaldo Aranha. Uma média de 10 guardas permanecerão no local durante 24h ao dia. Nesta manhã, também foi anunciado o aumento do vídeo monitoramento do Parque Farroupilha (Redenção). 

“Essa é uma ótima notícia para todos nós. Ajuda muito na segurança”, disse Marilda Presa, que foi conhecer as instalações com a vizinha Marta América. “Esse posto dá muita tranquilidade para quem passa por aqui. Poderia ter um também na Silva Só”, disse, ao indicar outro ponto estratégico, próximo da rua onde mora. Marilda e Marta estão organizando a associação de moradores da avenida Silva Só e da rua Mariante e ficaram interessadas na adoção do modelo. 

Conforme o prefeito José Fortunati, o porto-alegrense tem um grande orgulho das áreas verdes da cidade. “São oito grandes parques frequentados diariamente, além das 624 praças. Mas é preciso que se tenha segurança em frequentar esses espaços”, observou. “A prefeitura quer que o cidadão ocupe com segurança e tranquilidade um local que é dele”, disse, ao informar que a Redenção, que já possui 21 câmeras, está recebendo outras nove para o videomonitoramento.  

Além dos moradores que passaram pelo local, o coordenador do Conselho de Usuários do Parque Farroupilha, Roberto Jakubazco, e o presidente da Associação dos Amigos do Bairro Bom Fim, Carlos Alexandre Randazzo,  agradeceram ao prefeito. “Essa era uma luta antiga da comunidade, que está sendo olhada pela prefeitura”, avaliou Randazzo.

BOA NOITE!


Um lugar Chamado Notting Hill  é um filme britânico de 1999, do gênero comédia romântica, dirigido por Roger Mitchell e escrito por Richard Curtis. O título é uma referência a Notting Hill, um bairro de Londres, onde a história acontece.

Will (Hugh Grant0 é dono de uma livraria especializada em guias de viagem, e recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial, a estrela de cinema estadunidense Anna Scott (Julia Roberts). Dois ou três encontros mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento terno, engraçado e cheio de idas e vindas.

A trilha sonora de Um lugar chamado Notting Hill, She,  é um dos grandes sucessos de Charles Aznavour. 



BOM DIA!

Eleição fantasma

Dora Kramer

Situação do PT nos três maiores colégios eleitorais dá a medida de sua derrocada

Ano atípico este de 2016. Impeachment presidencial, cassação do mandato de um presidente da Câmara, prisões, delações, Lula acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça, meio mundo político na mira da Lava Jato, suspeita de que ministro comandava a economia enquanto arrecadava fundos “por fora” para o PT. Com tudo isso e muito mais, a campanha eleitoral passou praticamente em branco no cenário nacional.

Quando a gente se dá conta de que a eleição de prefeitos e vereadores é daqui a uma semana, soa muito repentino. Já? Pois é. O rebuliço reinante na República atraiu todas as atenções e deixou em segundo plano a movimentação dos aspirantes a administradores do nosso cotidiano. Das decisões dos eleitos dependerá o maior ou menor grau de conforto ou desconforto na vida das cidades e de seus habitantes. Portanto, o voto de domingo próximo é crucial para o próprio bem (ou mal) do eleitor.

O resultado dessa situação de peculiar desinteresse, veremos daqui a uma semana. Dois indicadores políticos, no entanto, já se destacam nas pesquisas de opinião: a dispersão partidária entre os apontados como favoritos nas capitais e o desempenho sofrível, e já esperado, do PT nessas localidades. O partido lidera a disputa apenas em Rio Branco (AC). 

Verdade que das grandes legendas nenhuma concentra quantidade expressiva de primeiros colocados. O PSDB está na frente em cinco (São Paulo, Manaus, Teresina, Belo Horizonte e Maceió), o PMDB em três (Goiânia, Porto Alegre e Florianópolis) e nas demais capitais há divisão entre pequenos e médios partidos. Das 26 (no Distrito Federal não há prefeitura), em 14 lideram candidatos do PRB, PMN, PSOL, Rede, DEM, PSD, PSB, SD, PCdoB e PDT, um retrato da fragmentação do quadro partidário.

A diferença é que o PT mandou – e desmandou – no País durante os últimos 13 anos e tinha o projeto, quando assumiu a Presidência da República em 2013, de conquistar a hegemonia nos governos dos Estados e na administração dos municípios, notadamente nas capitais. 

Pois hoje, a uma semana da eleição, o partido perde para o PSOL, o PCdoB e o PDT na escala dos líderes nas pesquisas. Iguala-se aos nanicos do porte do PMN e só não fica no mesmo patamar do DEM porque a legenda que Lula jurou de morte política está em primeiro lugar em Salvador, o maior colégio eleitoral do Nordeste. 

Nas três maiores capitais do País, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, o quadro é absolutamente desfavorável. No Rio, onde Lula e Dilma tiveram grandes votações para a Presidência, o PT nem sequer tem candidato. Marcelo Crivella consolidou-se na dianteira e políticos que aderiram à versão do “golpe” estão no grupo de sete candidatos que almejam uma vaga com índices que variam de 10% a 2% da preferência. 

Tudo indica que o prefeito Eduardo Paes, com todo o sucesso da Olimpíada não conseguirá fazer de Pedro Paulo seu sucessor. Aí pode ter pesado menos a proximidade de Paes com Lula e mais a insistência do prefeito de manter a candidatura depois de seu escolhido ter sido acusado de agredir a ex-mulher.
Em Belo Horizonte, o petista Reginaldo Lopes está com 4% na pesquisa divulgada na última sexta-feira. Isso num Estado governado pelo PT e onde Aécio Neves perdeu para Dilma Rousseff em 2014.

A derrota mais anunciada, e nem por isso menos desastrosa, desenha-se em São Paulo, onde o prefeito Fernando Haddad olha de longe (10% das intenções) três adversários, João Doria, Marta Suplicy e Celso Russomanno brigarem pela liderança com índices entre 25% e 20%. Até ontem Lula não havia aparecido na cidade para ajudar seu correligionário, que, aliás, andou tirando o símbolo do partido do material de campanha. 

Convenhamos, o quadro geral não corresponde à ideia de Lula de que, uma vez candidato em 2018, não teria para mais ninguém!

*Pulicado no Portal Estadão em 25/09/2016