quinta-feira, 15 de setembro de 2016

FUTEBOL


25ª RODADA

QUARTA – 14/09
19h30
Botafogo 1 X 0 Santos – Luso Brasileiro
Figueirense 2 X 2 Atlético MG – Orlando Scarpelli

21h
Ponte Preta 3 X 0 Grêmio – Moises Lucarelli
Santa Cruz 1 X 0 Atlético PR – Arruda

21h45
Palmeiras 1 X 1 Flamengo – Arena Palmeiras
Coritiba 1 X 1 Corinthians – Couto Pereira

QUINTA – 15/09
19h30
Fluminense 1 X 2 Chapecoense – Edson Passos
Atlético MG 1 X 0 Sport – Independência

21h
Internacional 0 X 1 Vitória – Beira Rio
São Paulo 1 X 0 Cruzeiro - Morumbi 

CLASSIFICAÇÃO

BOA NOITE!


Jamelão, que nasceu José Bispo Clementino dos Santos, viveu e morreu no Rio de Janeiro, foi provavelmente o maior intérprete de sambas-enredo da Estação Primeira da Mangueira.

Mas Jamelão foi o grande cantor brasileiro da chamada música dor de cotovelo, emplacando sucessos que seguem até hoje na memória de quem gosta de ouvir o que muitos teimam em chamar de música brega.

Lupicínio Rodrigues teve em Jamelão, quem sabe, o maior intérprete de suas composições. É difícil destacar uma das músicas do velho Lupi que não tenha feito sucesso na voz de Jamelão. Uma delas é o samba canção Exemplo.



Arrecadação de propinas

Delcídio diz que Lula e Dilma controlavam

Delcídio do Amaral conhece como poucos as raízes do petrolão. Ex-líder do governo petista no Senado, ele acompanhou de perto as indicações políticas para as diretorias da Petrobras, tinha um bom trânsito no Palácio do Planalto e mantinha uma relação íntima de amizade com os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Com base em sua experiência política, no último dia 31 de agosto, Delcidio prestou um novo depoimento à força-tarefa da Operação Lava-Jato para explicar o papel de Lula no maior escândalo de corrupção da história do país.

O ex-senador contou aos procuradores que a arrecadação de propinas na estatal ganhou maior intensidade a partir de 2005 – e foi administrada pela alta cúpula do PT. “Nesse início de governo um grupo muito pequeno tinha controle ou ação sobre o processo de arrecadação. No caso do PT era principalmente o tesoureiro, o Delubio Soares, o presidente do PT, José Genoino, o próprio presidente Lula e a Ministra de Minas e Energia Dilma”, disse Delcidio.

De acordo com o ex-parlamentar, após o mensalão, Lula decidiu consolidar uma base de aliados para o seu governo. Com isso, entregou duas diretorias da Petrobras nas mãos do PMDB e do PP. O primeiro partido recebeu a área internacional da estatal, enquanto o segundo ficou com a de abastecimento. “Na formação do governo Lula o loteamento de cargos servia para alinhar a máquina política e arrecadar propinas”, afirmou Delcidio. “O projeto era de consolidação do poder, ampliação e retorno, com base na arrecadação de propina”, disse o ex-senador.

Questionado sobre a participação de Lula no esquema do petrolão, Delcidio afirmou que “sem dúvida nenhuma ele (o ex-presidente) possuía conhecimento do esquema ilícito”. “A Petrobras no governo do presidente Lula tinha atenção especial, com envolvimento direto do presidente Lula”, disse o ex-parlamentar. Sobre o envolvimento da ex-presidente Dilma, Delcidio afirmou que “não sabe dizer se Dilma sabia da total amplitude do que estava por trás das indicações para os diretores e presidentes da Petrobras, mas presume que sim”.

O ex-senador ainda relatou que no final de 2014, após as prisões dos empreiteiros na Lava-Jato, Lula e Dilma discordaram sobre os rumos das investigações do petrolão. De um lado, o ex-presidente achava que deveria ser criado um comitê de crise no Planalto e no Congresso. Do outro, a sua sucessora pensava que o escândalo não chegaria à soleira da sua porta. “Quando Dilma resolve tomar uma atitude já não havia mais tempo”, contou Delcidio.

A atitude tomada por Dilma, segundo o ex-senador, foi nomear Marcelo Navarro como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar tirar os empresários da prisão em Curitiba. Já Lula se reuniu em seu instituto, em São Paulo, com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Edison Lobão (PMDB-MA) e Delcidio para discutir formas de frear a Lava-Jato. Por causa dessas ações, denunciadas na delação de Delcidio, os dois ex-presidentes estão sendo investigados por obstrução da Justiça.
Fonte: Portal VEJA

Blog do Fausto Macedo

Lula troca ameaça da jararaca pelas lágrimas

Foto:Estadão/Reprodução
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou radicalmente de estratégia no pronunciamento que fez hoje se comparado ao Lula que vociferou contra tudo e contra todos em março deste ano, quando foi levado de maneira coercitiva para prestar depoimento em uma sala do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. No dia 4 de março, após ter sido ouvido por um delegado da Polícia Federal no inquérito da Lava Jato, Lula ameaçou: “Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça”. Hoje, um Lula abatido foi às lágrimas diante das câmeras de TV e dos fotógrafos, em mais um espetáculo midiático da operação, desta vez, protagonizado pela defesa.

“Eles querem me investigar, me investiguem, querem me convocar pra depor, me convoquem. Eu só quero que respeitem a Dona Marisa (mulher dele, também denunciada ontem pelo Ministério Público Federal)”, disse Lula hoje, em tom colaborativo, completamente o oposto do político que chegou a mandar as autoridades enfiarem o inquérito naquela lugar em março. O que mudou nesses quase 6 meses transcorridos entre os dois pronunciamentos de Lula? Simples de responder: As investigações avançaram e o PT perdeu a Presidência com o impeachment de Dilma Rousseff.

O discurso de Lula hoje, que se recusou a responder perguntas dos jornalistas, foi antes de tudo político, emocional. O ex-presidente praticamente não entrou no mérito das graves acusações da Lava Jato sobre sua ligação (ligação que ele não nega) com o Léo Pinheiro, ex-homem forte da OAS. Fez afirmações genéricas sobre a investigação e chamou a denúncia do MPF de “pirotecnia”. E, claro, e se declarou uma “vítima”: “Fui vítima de um momento de indignação. Eu nunca pensei passar por isso”.

No momento mais desafiador hoje, Lula pediu “provas” de que praticou corrupção. “Provem uma corrupção minha que irei a pé ser preso”. O dever da prova é das autoridades, da investigação, do Estado, dos acusadores. Lula sabe disso e, no âmbito jurídico, parece ter lançado mais um desafio à Lava Jato. Porém, se comovem uma parcela importante dos brasileiros e revelam o lado humano da jararaca, as lágrimas do ex-presidente não bastam para “provar” sua inocência. Essa luta ele terá de travar nos tribunais com os bons advogados que têm à disposição.

Agência Estado

RAPIDINHAS


Denunciado, Lula se faz de vítima. E nada explica sobre acusações
Apontado pelo Ministério Público Federal como chefe do mega esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou nesta quinta-feira cercado de aliados: e, ainda que tenha falado por mais de uma hora, não emitiu uma explicação para as graves denúncias que pesam contra ele. Lula abriu o pronunciamento dizendo que não falava como político, mas como cidadão indignado. Mentiu. Sua fala foi apenas política: sobraram ataques ao MP e à imprensa. O petista também reforçou a intenção de se lançar candidato em 2018: “A história mal começou. Alguns pensam que terminou. E ainda vou viver muito. Por isso estou me preparando”. Ao longo do discurso, Lula falou aos seus: ressaltou os feitos do PT, chamou de ‘seus’ os alunos do Prouni e reforçou o discurso que compara o impeachment de Dilma Rousseff a um golpe. “Tenho profundo orgulho de ter criado o mais importante partido de esquerda da América Latina”, afirmou, já na abertura da fala. Ao final, conclamou os petistas a usar vermelho, cor símbolo da legenda.


Operação Acrônimo: PF descobre pagamento da Odebrecht a ex-assessor ligado ao BNDES
A Polícia Federal descobriu um pagamento de US$ 7,6 milhões da empreiteira Odebrecht para um ex-assessor ligado ao BNDES entre 2010 e 2013, período em que a construtora arrecadou financiamentos bilionários do banco. Essa operação é uma das frentes de investigação da 8ª fase da Operação Acrônimo, realizada nesta quinta-feira (15). Um dos investigados é Álvaro Luiz Vereda. Sua empresa de consultoria, a DM Desenvolvimento de Negócios Internacionais, fez contrato com a Odebrecht no valor de US$ 7,6 milhões, em julho de 2010. Detalhe: a empresa tinha sido criada meses antes e Vereda não estava nem havia dois meses no comando da consultoria. A PF suspeita que esses pagamentos sejam propina. Vereda já foi assessor da presidência do BNDES em 2005, assessor especial do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega em 2006 e secretário adjunto na Secretaria de Assuntos Internacionais da Fazenda até 2010.


Hillary e Trump estão empatados em pesquisa do ‘NYT’
A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, e seu rival, o republicano Donald Trump, estão empatados em intenções de voto, aponta uma pesquisa publicada nesta quinta-feira pelo The New York Times e CBS News. Se forem acrescentados à disputa os principais partidos minoritários, o Partido Libertário (Gary Johnson) e o Partido Verde (Jill Stein), Hillary e Trump obtém 42% de apoios cada um. Caso os eleitores sejam questionados só sobre a disputa entre Hillary e Trump, o apoio é de 46% para a primeira e 44% para o segundo, dentro de uma margem de erro de 3%.


Vereador é suspeito de exigir parte de salário de assessores
O vereador de Porto Alegre Mário Manfro (PTB) é alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) por ser suspeito de exigir parte de salários de assessores. O MP, com apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar (BM), cumpre na manhã desta quinta-feira mandados de busca e apreensão no gabinete, na casa e no consultório de Manfro, que é dentista. De acordo com o promotor do patrimônio público Nilson Rodrigues, as investigações estão na fase inicial. A cobrança, segundo Rodrigues, foi apelidada de "caixinha" e a contribuição mínima era de R$ 300 mensais em troca de cargo na Prefeitura de Porto Alegre. Ele não quis citar outros nomes envolvidos no esquema, mas afirmou que nos próximos dias serão feitas novas revelações sobre o caso.


Maia encaminha representação contra Jean Wyllys ao Conselho de Ética

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encaminhou para o Conselho de Ética representação contra o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), que responderá por ato atentatório ao decoro parlamentar. O documento tem como base seis representações apresentadas na Corregedoria, após Wyllys cuspir na direção do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no dia da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em discurso realizado no dia da votação do impeachment, Bolsonaro enalteceu o ex-chefe de um dos órgãos de repressão da ditadura militar. "Na hora que fui votar esse canalha (Bolsonaro) decidiu me insultar na saída e tentar agarrar meu braço. Ele ou alguém que estivesse perto dele. Quando ouvi o insulto eu devolvi, cuspi na cara dele que é o que ele merece", explicou Willys, na ocasião.

Corrupção no BNDES

PF indicia Pimentel e Marcelo Odebrecht


 A Polícia Federal indiciou o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e o empresário Marcelo Odebrecht por corrupção em esquema para liberar financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à empreiteira. As conclusões do inquérito sobre o caso, investigado na Operação Acrônimo, serão enviadas à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se oferece mais uma denúncia contra o petista e o empreiteiro.

O indiciamento do governador, que tem foro privilegiado, foi autorizado pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ele, foram imputados os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A Marcelo Odebrecht, a PF atribui prática de corrupção ativa.
Conforme as investigações, Pimentel recebeu vantagens indevidas para facilitar a liberação de financiamentos do BNDES a projetos da Odebrecht em Moçambique e na Argentina. De 2011 a 2014, ele chefiou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pasta à qual o banco está subordinado.

Nesta quinta-feira, a PF desencadeou mais uma fase da Acrônimo que apura irregularidades na obtenção, pela Odebrecht, de recursos do BNDES. Nesse caso específico, no entanto, Pimentel não é investigado, mas pessoas que atuaram como intermediárias da empreiteira em possível esquema de tráfico de influência e corrupção.

Os investigadores da Acrônimo apuraram que a Odebrecht pagou cerca de R$ 3 milhões em propinas ao empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, apontado como operador de Pimentel. Em troca, o então ministro teria atuado para que a Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada ao ministério e que era presidida por ele, aprovasse as operações do banco com a empreiteira. Às vésperas das aprovações, houve reuniões de Pimentel com Marcelo Odebrecht para tratar dos negócios.

O dinheiro teria sido pago pela empreiteira em parcelas de R$ 500 mil a Pedro Augusto de Medeiros, emissário de Bené, que o levava de jatinho a Brasília. As vantagens a Pimentel teriam sido pagas pelas empresas Bridge e Bro, que bancavam despesas do então ministro, conforme as investigações.

O esquema de propina em troca de financiamentos do BNDES foi revelado por Bené em sua delação premiada. A partir disso, a PF reuniu provas dos crimes.

A PF também indiciou Pedro Augusto por corrupção passiva e outro empresário da Odebrecht, João Carlos Nogueira, por corrupção ativa.
Agência Estado

ANÁLISE

 ‘Propinocracia’ e ‘cleptocracia’*

Eliane Cantanhêde



Na longa entrevista de ontem, com formato e tom professoral, os procuradores da Operação Lava Jato não apresentaram nenhum fato novo, nenhum documento novo, mas contaram uma história com começo, meio, fim, e nexo, jogando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no centro da “propinocracia” que depenou os cofres de empresas públicas brasileiras. Uma história que tem evidente e até dramático impacto político, num momento já tão turbulento do País.


Adjetivos não faltaram para definir Lula no esquema de corrupção: “comandante”, “general”, “maestro”, “chefe”, já que tanto ele quanto o próprio esquema continuaram e até se ampliaram e se sofisticaram depois da saída de José Dirceu da Casa Civil e, portanto, do próprio governo Lula. Durante o julgamento do mensalão, Dirceu foi o “chefe da quadrilha”. No petrolão, ele volta a ser o “braço direito”, porque o “comandante” era outro: Lula.

Segundo os procuradores, recheando a exposição com organogramas e gráficos em que Lula está sempre no centro, em destaque, o mensalão e o petrolão são duas faces da mesma moeda. E o elo entre elas é justamente Lula, que passa a ser também o centro dos debates políticos, depois do impeachment de Dilma Rousseff, há duas semanas, e da cassação do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dois dias antes.

O estrago é monumental e é em cadeia (sem trocadilho): deixa em frangalhos a imagem de Lula, os debates já muito tensos sobre o futuro do PT e as chances do partido nas eleições municipais, que estão logo aí. Se já estavam em situação difícil, os candidatos petistas ficam agora sem pai, Lula, e sem mãe, Dilma. Quem Fernando Haddad pode chamar para seu palanque em São Paulo, por exemplo?

Como tudo na vida tem dois lados, e como Lula e o PT sempre foram bons de marketing, a reação deles será a vitimização. Na campanha, nas entrevistas, nas redes sociais, atacarão o juiz Sérgio Moro, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e até a imprensa, que divulga os fatos. Quando não há defesa, parta-se para o ataque. Às vezes dá certo, às vezes não. Mas é o que resta a Lula e ao PT.

Quanto ao governo Michel Temer, só resta fingir que não é com ele. A orientação no Palácio do Planalto é não haver comentários e muito menos comemoração diante da desgraça do parceiro de até poucos meses atrás. Primeiro, porque Temer não lucraria nada com isso. Segundo, porque nunca se sabe o que pode surgir sobre a cumplicidade do PMDB na “propinocracia” do PT.

Essa palavrinha, aliás, lembra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acusou os governos do PT de “cleptocracia” com um “plano perfeito” para se eternizar no poder. Logo, a força-tarefa da Lava Jato e o ministro estão falando a mesma língua. Uma língua ferina, que conta uma história que certamente terá efeitos políticos, jurídicos e policiais. 

*Publicado no Portal do jornal Estadão em 15/05/2016

15/09/2016



Estadão - Moro condena amigo de Lula a 9 anos e 10 meses de prisão na Lava Jato
José Carlos Bumlai, alvo da Lava Jato, protagonizou emblemático empréstimo de R$ 12 milhões para o PT

Folha de São Paulo - Operação da PF mira licitação na Saúde e empréstimo do BNDES
São cumpridos 11 conduções coercitivas e 9 buscas e apreensões em SP, MG, RJ e DF

O Globo - Lula vai elevar o tom contra promotores na reunião do PT
Ex-presidente argumentará que força-tarefa da Lava-Jato quer afastá-lo da eleição de 2018

Correio Braziliense - Cunha entra com recurso na Câmara contra cassação de seu mandato
No recurso, Cunha pede para que o plenário analise o destaque de preferência para a votação do voto em separado que pedia a suspensão temporária de seu mandato

Estado de Minas - Planalto e PT avaliam que 'Fora, Temer' se enfraquece após denúncia contra Lula
A avaliação é de que as acusações foram "pesadas" e "graves" e serviram para "colocar o PT nas cordas", em um momento em que o partido está promovendo manifestações contra o peemedebista pelo País

Tribuna da Bahia - Receita libera pagamento de restituições do 4º lote do IR
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita

Diário Catarinense - Lula fará pronunciamento hoje sobre denúncia da Operação Lava-Jato
Ele foi apontado como o "maestro de uma organização criminosa"

Revista VEJA - Imprensa mundial diz que denúncia abala futuro político de Lula
O jornal espanhol 'El País' afirma que, com a denúncia do Ministério Público Federal, o ex-presidente 'deu mais um passo rumo ao abismo'

Revista EXAME - Mercedes vai suspender contratos de 500 funcionários
Segundo a montadora, a medida é necessária pois, apesar das dispensas, a fábrica segue com excedente de pessoal, porque opera com 50% da capacidade

Revista ÉPOCA - Lula parou de pagar por tríplex quando a OAS assumiu obra
Empreiteira envolvida no petrolão ainda reformou e decorou apartamento, segundo investigadores da Lava Jato

Portal G1 - Operação no RS combate atuação de facções criminosas em São Leopoldo
Ao todo são cumpridas 130 ordens judiciais, sendo mandados 55 de prisão. Nas regiões investigadas foram registrados mais de 60 homicídios em 2016

Portal IG - Teori arquiva pedido de prisão de Cunha e remete a Moro e TRF-2
O relator da operação Lava Jato entendeu que houve perda do interesse no caso com a saída do peemedebista do Congresso

Agência Brasil - Vaticano está disposto a mediar crise na Venezuela
O Vaticano se ofereceu como mediador da crise entre o governo e a oposição na Venezuela, com a condição de entrar na questão apenas sob convite formal dos dois lado 

BOM DIA!

O comandante máximo da corrupção!

Desde a eleição de Getúlio Vargas , que tinha Café Filho como vice, venho acompanhando eleições no Brasil. É claro que já vi e ouvi de tudo. Passei, inclusive, por uma golpe militar, que muitos  chamam de revolução, vivi o episódio da Legalidade, passei pelo Parlamentarismo, o fim da ditadura, a volta das eleições diretas, os impeachments  de Collor e Dilma. Quero, com isso, afirmar que tenho um certo conhecimento do que vem acontecendo no Brasil em termos de eleições e suas consequências.

Posso estar enganado, mas tenho quase que absoluta convicção de que nunca havia presenciado, escutado, lido algo como o que disseram ontem os procuradores do MP em Curitiba. Não tenho nenhuma dúvida de que o que o Brasil assistiu ontem, foi a mais arrasadora denúncia contra um ex-presidente da República, seu governo e seus sucessores.

Agora tenho diante de mim os jornais, a internet e um rádio que falam dos dois lados, ou seja, ataque e defesa. Aquilo que foi dito pelos procuradores, as acusações contra Lula, são repudiadas por seus advogados de defesa e aliados. Se para os procuradores Lula é o “maestro da orquestra criminosa”, para seus defensores, “Lula é vítima de perseguição política”. O ex-presidente acusado, inclusive, marcou para a tarde de hoje um pronunciamento que, certamente, terá todos os ingredientes para tentar derrubar o que afirmaram os procuradores do MP. Lula, é certo, como já estão fazendo seus aliados, dirá que se trata da sequência ou da formação de um novo golpe contra ele, contra o PT e contra a democracia.

Daí fico pensando se os procuradores que atuam na Operação Lava Jato, são tão irresponsáveis, tão inconsequentes, a ponto de afirmar, ao vivo para todo o Brasil, em entrevista coletiva com representantes dos principais veículos de imprensa, que tinham certeza de que Lula comandou, que sabia, que participou, do maior crime de corrupção de todos os tempos envolvendo dinheiro público? E só consigo analisar a atitude dos representantes da justiça da seguinte maneira: ou eles tem absoluta convicção de tudo o que disseram ou são impressionantemente irresponsáveis.

Partindo da defesa de Lula e de declarações de alguns de seus aliados, algumas coisas me deixam extremamente preocupado. Disseram por exemplo, seus advogados de defesa que “o crime de Lula para a Lava-Jato é ter sido presidente da República” – “Um novo país nasceu sob a batuta de Deltran Dallagnol e, neste país, ser amigo e ter aliados políticos é crime”.

Enquanto isso, pessoas envolvidas diretamente com a política, aliados de Lula, é claro, começaram, irresponsavelmente na minha opinião, um jogo que pode ter consequências desastrosas para o Brasil. Para o ex-ministro Miguel Rosseto, “não há fatos novos nem provas. Foi uma fala desequilibrada, a 14 dias de uma eleição, por quem deveria respeitar a legalidade. uma fala dentro do ambiente golpista”. Mais preocupante ainda é a afirmação do destemperado presidente nacional do PT que, mesmo veladamente, admite uma reação dos aliados de Lula. “Todo o processo é sem provas (...) e tem um objetivo claro: tentar interditar o presidente Lula que não cometeu nenhum crime. Não vamos permitir que se faça esta arbitrariedade, o povo vai reagir.

Já o senador Lindbergh Farias, denunciado como recebedor de dinheiro sujo para sua campanha, com bens interditados por denúncias de corrupção durante sem mandato de prefeito de Niterói, disse que "primeiro deram um golpe e cassaram Dilma. Agora, dão outro golpe para impedir que o Lula seja candidato a presidente”.

Minha preocupação maior está no fato de que os defensores de Lula, em nenhum momento procuram desmentir ou provar que Lula não está envolvido no fantástico esquema de corrupção institucionalizado nos governos petistas. Para eles, não importa que vários bilhões tenham sido roubados da Petrobras, beneficiando empresas que encheram os cofres de partidos e políticos. Para eles, o que importa, é a manutenção do poder, mesmo que o alicerce para tal seja a mentira, a corrupção, o estelionato político.

Ontem, comentando nas redes sociais sobre o quanto criminosos alegam inocência, lembrei de um advogado criminal que sempre me disse “não esquece que, se  perguntares para qualquer um que esteja no Presídio Central, todos dirão que são inocentes”

Tenham todos um Bom Dia!