quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Pesquisa

Empate técnico entre os primeiros

A pesquisa eleitoral sobre a intenção de votos para prefeito de Porto Alegre, realizada pelo Instituto Methodus, apontou um empate técnico entre os candidatos que lideram a disputa.

Veja os números:

Luciana Genro – PSOL – 19%
Raul Pont – PT – 17,4%
Sebastião Melo – PMDB – 17,2”
Nelson Marchezan – PSDB – 13,4

Vandalismo

Prejuízo de mais de R$ 80 mil

Foto: clicRBS/Reprodução
O departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) concluiu um levantamento sobre os prejuízos causados, somente em relação aos contêineres de lixo depredados, nos quatro protestos realizados em Porto Alegre nos últimos dias.

Apoiadores da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) atingiram 297 equipamentos, sendo que desses 280 foram danificados e 17 incendiados., causando um prejuízo de mais de R$ 80 mil, não incluído o serviço de limpeza dos locais onde estavam os contêineres.

O DMLU informa que dos 35 equipamentos depredados na terça-feira (6), 19 tiveram que ser substituídos. Os demais contêineres danificados serão recuperados por empresa contratada, atendendo cronograma estabelecido.

BOA NOITE!

Ary Barroso, que nasceu em Ubá, Minas Gerais, no dia 7 de novembro de 1903 e morreu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1964, foi um compositor  de música popular que ficou famoso por seus sambas.

A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais.

Ary Barroso também era locutor esportivo. Torcedor confesso do Flamengo, torcia descaradamente a favor do rubro-negro nas transmissões que eram feitas pelo rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo:"Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar.", se recusando claramente a narrar o gol do adversário. Quando o embate era realizado entre equipes que não fossem o Flamengo, sempre que saía um gol, primeiro ele narrava, e depois tocava uma gaitinha de boca.

De Ary Barroso, vamos escutar, neste dia 7 de setembro, o verdadeiro clássico que ele fez em homenagem ao Brasil e aos brasileiros. Na voz de Daniela Mercury, AQUARELA DO BRASIL.



Cassação de Eduardo Cunha

Enquete aponta maioria favorável


A maioria absoluta dos deputados federais já declarou que votará pela cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na sessão que está marcada para a próxima segunda-feira, dia 12 de setembro. Até 18h35 desta quarta-feira, 258 deputados declararam ao GLOBO que votarão pela perda de mandato do parlamentar. O número de votos necessários para a cassação é 257. 

O GLOBO procurou todos os 512 deputados que podem votar, diretamente ou por meio de seus gabinetes. A enquete do jornal apontou no início da manhã que 231 deputados tinham declarado voto pela cassação. Ao longo do dia, outros 26 parlamentares confirmaram à reportagem o apoio à perda do mandato do colega.

Questionado pelo GLOBO sobre o resultado da enquete, o deputado Eduardo Cunha respondeu que segue trabalhando por sua absolvição.

- Continuo trabalhando e acreditando na absolvição - respondeu Cunha, por mensagem.

Ele não quis se posicionar sobre a defesa feita por aliados seus de uma pena alternativa ou do fatiamento da votação para que, ao menos, mantenha seus direitos políticos.

- Nada mais a falar pelo momento - afirmou.

Questionado pelo GLOBO sobre o resultado da enquete, o deputado Eduardo Cunha respondeu que segue trabalhando por sua absolvição.

- Continuo trabalhando e acreditando na absolvição - respondeu Cunha, por mensagem.

Ele não quis se posicionar sobre a defesa feita por aliados seus de uma pena alternativa ou do fatiamento da votação para que, ao menos, mantenha seus direitos políticos.

- Nada mais a falar pelo momento - afirmou.

Até o momento, somente três parlamentares afirmaram que votarão contra a cassação — Arthur Lira (PP-BA), Carlos Marun (PMDB-MS) e João Carlos Bacelar (PR-BA) —, e outros 34 admitiram que podem se ausentar na sessão que definirá o destino do parlamentar. As ausências podem ajudar Cunha.

Do total, 217 deputados não responderam à enquete, se recusando a declarar o voto ou não retornando os contatos feito pelo GLOBO. Estão nesse grupo ainda os que não foram localizados pessoalmente nem por meio de ligações feitas aos gabinetes em horário comercial.

Alguns dos parlamentares que declararam o voto nesta quarta-feira ressaltaram que a posição já está tomada há muito tempo.

— Estarei presente e serei favorável à cassação. Eu, inclusive, sou um dos deputados que já assinaram o apoiamento à representação no ano passado —afirmou César Messias (PSB-AC).

— Eu já tinha dado declarações nessa linha. Não vamos fechar questão no PSDB, cada um vota com sua consciência, mas meu voto será pela cassação — afirmou o líder tucano, Antonio Imbassahy (BA).
Agência Globo

FUTEBOL

22ª RODADA

07/09 - QUARTA
16h
Botafogo 1 X 0 Fluminense - Luso Brasileiro
Santa Cruz 2 X 2 Chapecoense - Arena Pernambuco
Figueirense 1 X 0 Atlético PR - Orlando Scarpelli

19h30
Atlético MG _ X _ Vitória - Independência

21h45
Coritiba _ X _ Grêmio - Couto Pereira
Flamengo _ X _ Ponte Preta - Kleber Almeida
Palmeiras _ X _ São Paulo - Arena Palmeiras

08/09 - QUINTA
19h30
Corinthians _ X _ Sport - Arena Corinthians

21h
Internacional _ X _ Santos - Beira Rio
América MG _ X _ Cruzeiro - Independência

OPINIÃO

Golpe nos fundos de pensão*

Ao expor graves evidências de “gestão temerária e fraudulenta” que resultou no desvio criminoso de R$ 8 bilhões nos quatro maiores fundos de pensão das estatais, a Operação Greenfield, lançada na segunda-feira passada pela Polícia Federal, mostrou também que pode ser muito maior o alcance do aparelhamento da administração pública federal e de suas empresas pelo PT e por seus aliados. Muito mais amplas do que as já conhecidas devem ter sido também as vantagens indevidas – para dizer o mínimo – que o esquema propiciou a seus operadores e sócios.

A operação atinge os fundos Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa Econômica), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). Autorizada pelo juiz titular da 10.ª Vara Federal do Distrito Federal a pedido do Ministério Público, a operação envolveu a prisão de 5 suspeitos, a condução coercitiva para prestar depoimentos de cerca de outros 30 e o bloqueio de bens dos investigados no montante equivalente ao total dos desvios estimados. Essas medidas atingiram ex-dirigentes de empreiteiras como OAS e Engevix, ex-administradores dos fundos e proprietários de grandes empresas como J&F, Gradiente e WTorre.

O objeto das investigações é um grande esquema de corrupção baseado na realização, pelos fundos de pensão, de investimentos temerários ou simplesmente ilícitos em benefício de grandes empresas, em troca do pagamento de propina a gestores desses fundos e a políticos. Como se trata de investigação no âmbito da primeira instância, a operação não alcança políticos com mandato eleitoral, que têm direito a foro privilegiado. Mas as investigações devem produzir indícios de envolvimento de figurões da política. O fato de um dos investigados ser o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, já condenado no processo do petrolão, coloca o próprio PT no centro das investigações.

Na gestão petista, os fundos de pensão se tornaram o segundo maior financiador dos projetos de infraestrutura do governo, atrás apenas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É lícito e necessário que esses fundos invistam seus bilionários recursos em benefício de seus mutuários, de modo que possam cumprir seu objetivo de oferecer aposentadoria e pensão complementares aos empregados das empresas estatais. Mas sindicalistas filiados ao PT e protegidos do PMDB, as duas maiores legendas que controlavam esses fundos, transformaram os investimentos – que deveriam ser decididos de acordo com critérios técnicos, de modo a reduzir os riscos e propiciar melhor rentabilidade – em generosa fonte de enriquecimento pessoal e de financiamento do projeto de poder do partido dominante.

A prática petista de meter a mão no dinheiro de trabalhadores em benefício do partido ou para enriquecimento pessoal de seus prepostos já se evidenciara, em proporções muitos menores, quando o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo foi denunciado pelo Ministério Público Federal como um dos responsáveis pelo esquema criminoso por meio do qual era cobrado um “pedágio” de aposentados que contraíam empréstimos consignados. Não por coincidência, o ex-tesoureiro Vaccari Neto também está envolvido naquelas investigações. Mas o golpe do crédito consignado, cujo montante é estimado em cerca de R$ 100 milhões, é brincadeira de criança perto do desvio de dinheiro dos fundos de pensão das estatais.

De acordo com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), os fundos Petros, Previ, Funcef e Postalis juntos foram responsáveis por um prejuízo de R$ 48,7 bilhões, equivalente a 62,6%, ou dois terços, do rombo acumulado em todo o sistema em 2015. O desvio de recursos que beneficiou dirigentes dos fundos, partidos políticos e empresas é parte desse prejuízo.

O escândalo dos fundos é mais uma demonstração do jeito petista de governar, do modus operandi do populismo irresponsável que pretendia se perpetuar no poder iludindo a boa-fé de milhões de brasileiros.

*Publicado no Portal estadão.com em 07/09/2016

Empresa de fachada

Lava Jato investiga sócio de Lulinha

A força-tarefa da Operação Lava-Jato, em Curitiba, analisa o pagamento de R$ 68 mil efetuado por uma empresa de um sócio do filho do ex-presidente Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, à J Nobre Consultoria e Engenharia – usada pela empreiteira Andrade Gutierrez para pagar propina para o ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro da Silva, nas obras da Usina Nuclear de Angra 3.

O caçula de Lula já é alvo da Operação Zelotes por causa de valores recebidos da empresa Marcondes & Mautoni, acusada de atuar na compra de medidas provisórias.

José Antonio Zuffo
A empresa responsável pelo pagamento que os investigadores rastreiam é a HZ Administração e Participações. Ela tem como sócio José Antonio Fragoas Zuffo. O empresário do ABC é um dos parceiros comerciais do filho de Lula na ZLT 500 Sports Gerenciamento e Marketing de Competições Esportivas.
A ZLT 500 foi aberta em agosto de 2010 e, atualmente, consta como empresa desativada.

A J Nobre declarou à Receita ter recebido, entre outubro de 2011 e junho de 2012, quatro pagamentos da HZ Administração e Participações, que totalizaram R$ 68 mil.
AgênciaEstado

BOM DIA!


7 de setembro de 1822