segunda-feira, 29 de agosto de 2016

BOA NOITE!

Gal Costa, cujo nome é Maria da Graça Costa Penna Burgos, que nasceu em Salvador no dia 26 de setembro de 1945, é considerada uma das maiores cantoras brasileiras.

Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, Por Exemplo...em  22 de agosto de 1964, inaugurando o Teatro Vila Velha, em Salvador.

Em 2001 foi incluída no Hall of Fame do Carnegie Hall (única cantora brasileira a participar do Hall), após participar do show "40 anos de Bossa Nova", em homenagem a Tom Jobim, ao lado de César Camargo Mariano e outros artistas.

Da grande compositora Dolores Duran e do Maestro Tom Jobim, Gal Costa gravou a belíssima Por causa de você.




Líder do PSDB

“Dilma dá mesma resposta
para todas as perguntas”

O líder do PSDB na Câmara, Cássio Cunha Lima (PB), ironizou a repetição de respostas da presidente afastada Dilma Rousseff no interrogatório no Senado.

“Tanto faz perguntar sobre pedaladas, decreto ou quem matou Odete Roitman, ela responde a mesma coisa”, disse Cunha Lima.

Agência Estado


Imprensa mundial

Dilma faz provável último discurso


Durante a sessão do julgamento do impeachment que tem a oitiva da presidente afastada, Dilma Rousseff, a imprensa internacional tratou a cassação definitiva do mandato de Dilma como resultado mais provável e destacou o discurso em que a petista fez a própria defesa. Os americanos Washington Post e The New York Times falaram, respectivamente, em “provável último discurso como presidente” e afastamento “amplamente esperado”. O espanhol El País publicou que “a imensa maioria (dos senadores) manifestou que votará a favor da destituição” e o francês Le Monde falou em “provável expulsão”.

O Post classificou como “emocional” o discurso em que a presidente mencionou a tortura sofrida durante a ditadura militar e apontou a crise econômica como “fator chave” para o processo desencadeado contra a petista no Congresso. “A pior recessão do Brasil em décadas foi um fator chave para a perda de popularidade de Dilma depois que ela se reelegeu por pouco em 2014”, publicou o jornal americano.

Segundo a publicação, as dificuldades econômicas foram “exacerbadas” por protestos de rua e o escândalo de corrupção apurado pela Operação Lava Jato. “Ela não foi pessoalmente acusada de se beneficiar do esquema. Mas o multi-bilionário escândalo engolfou muitos no PT e entre seus aliados”, apontou o Washington Post.

O The New York Times publicou em seu site um texto com o título “Dilma Rousseff diz que não se deixará silenciar no julgamento do impeachment”. O jornal relata os argumentos de Dilma de que “não fez nada ilegal” e lembra que “de quarto presidentes brasileiros eleitos desde que a democracia foi restabelecida, nos anos 80, ela é a segunda que enfrenta o impeachment”.

No espanhol El País, um artigo assinado pelo colunista David Alandete e publicado nesta segunda-feira afirma que a solução da crise econômica a partir do impeachment de Dilma é um “consenso instalado entre a elite política e empresarial do Brasil” e “muito poucos se atrevem a questionar publicamente que os problemas vão acabar com a ratificação em seu posto do presidente interino Michel Temer e de seu ministério de 22 homens brancos de meia-idade”. O colunista lembra que o presidente interino já foi citado em delações da Lava Jato.

Le Monde, que falou em “fim da era Lula”, El País e The New York Times citaram a presença do ex-presidente Lula na sessão, ao lado do cantor e compositor Chico Buarque, convidado por Dilma para acompanhar seu discurso no julgamento.
Fonte: veja.com

Depoimento de Dilma

Nem Chico Buarque aguentou


O cantor e compositor Chico Buarque abandonou a enfadonha sessão de interrogatório da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado Federal na tarde desta quinta-feira. O mais badalado convidado de Dilma saiu das galerias do Senado, de onde acompanhava as explicações da presidente e seu discurso de defesa ao lado do ex-presidente Lula. Já não usava mais os óculos de sol, mas ainda tinha a camisa aberta, sem gravata. Ele afirmou que Dilma “se saiu bem”, mas reconheceu ser “difícil” reverter a previsão de derrota. O cantor argumentou que estava indo embora antes porque tinha um voo e não parou para dar entrevistas a jornalistas.

OPINIÃO

Visão delirante*


O pronunciamento de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff serve para resumir a visão parcial que têm ela e companheiros do processo de deterioração da economia e do quadro social do país, de que são responsáveis.

Na visão de Dilma, a crise surge do nada em 2015, com a consequente queda da arrecadação. Na sua versão dos fatos não existe o estelionato eleitoral praticado por ela e aliados, na campanha de 2014, jogando para debaixo do tapete a gravidade da situação fiscal e mantendo a inflação artificialmente baixa, por meio do condenável represamento de tarifas.

Como esperado, Dilma recusa a acusação de que atropelou o Congresso na edição de decretos de gastos,sem a aprovação do Legislativo, e argumenta, como fez sua defesa durante todo o processo, que seu governo cumpriu a meta estabelecida para 2015. Esquece-se, como sua defesa, que a meta teve de ser alterada no final do ano. Ou seja, alterou-se o tamanho do gol para a bola entrar, depois do jogo iniciado e prestes a acabar.

Dilma também não consegue se defender da acusação das “pedaladas”, o artifício de transferir rombos do Tesouro para bancos oficiais, ao não ressarci-los pelos subsídios distribuídos, uma operação mascarada de crédito à União, vetada pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Um ato, bem como os créditos abertos sem aprovação do Congresso, considerado crime de responsabilidade, punido por impeachment.

A presidente afastada desafia a prudência ao misturar momentos históricos muito diversos, ao se comparar a Getúlio Vargas, a Juscelino Kubitschek e a João Goulart. Mas vale tudo para insistir na farsa do “golpe”. Também é insensata a tentativa da presidente afastada em comparar o julgamento pelo qual passou na Justiça Militar, na ditadura, com o atual, tramitando dentro de todas as normas estabelecidas em leis e na Constituição.

Dilma sequer enrubesceu ao insistir na farsa, mesmo na presença do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.

O pronunciamento da presidente afastada visa também a reforçar uma “narrativa” pela qual, aprovado, o impeachment terá sido uma conspiração das “elites” feita sob o “silêncio cúmplice da mídia”. Trata-se de um delírio conveniente, para encobrir o desrespeito, comprovado de forma sólida, da Constituição e da Lei de Responsabilidade.

Ora, tudo transcorre dentro do estado democrático de direito, substituindo-se, pelo Congresso, e garantido todo o direito de defesa, uma presidente que cometeu crimes de responsabilidade pelo seu vice, eleito em chapa única pelos mesmo 54 milhões de votos. Simples assim.
Publicado no Portal G1 em 29/08/2016