terça-feira, 2 de agosto de 2016

Impeachment de Dilma

Renan antecipa data de julgamento

Foto: Agência Senado/Reprodução
O julgamento final do processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, deve ter início em 25 ou 26 de agosto, e poderá durar até cinco dias.

A informação foi dada nesta terça-feira (2) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Ele explicou que a duração do julgamento final irá depender dos procedimentos a serem adotados na sessão, além do tempo a ser usado pelas cinco testemunhas de defesa e cinco testemunhas de acusação, e nas eventuais manifestações dos senadores em Plenário.

Renan adiantou que, a exemplo do que ocorreu antes da sessão de admissibilidade do processo, fará uma reunião na quinta-feira (4) para definição dos procedimentos a serem adotados no julgamento final, a ser conduzido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

- Se for necessário, o Senado trabalhará sábado e domingo, se nós estabelecermos princípios para a oitiva das testemunhas, o prazo para a defesa e a acusação, o número de questões de ordem que vamos ter que responder, se cada senador vai usar ou não a palavra. Vamos ter mais ou menos dados para planejamento. Enquanto não soubermos desses dados, não saberemos dizer a hora exata da votação. Pode-se suspender a sessão para dormir e para comer, e eu acho que isso seria recomendável – afirmou.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), no entanto, disse que o julgamento final estava previsto para o dia 29, e que a antecipação para o dia 25 é resultado de “pressão política” exercida pelo presidente interino, Michel Temer.

- Se não abrir mão disso, vamos aumentar o número de testemunhas. Se ele [Temer] está fazendo pressão parar acelerar o processo, vamos usar os direitos regimentais, e o nosso direito é ter 40 testemunhas no Plenário. Queremos discutir nos prazos certos, que o julgamento seja um julgamento justo, não estamos nessa correria para encerrar tudo. O que o presidente interino quer é um julgamento célere, rápido – afirmou.

Renan, porém, negou divergência de datas, e observou que qualquer delonga será ruim para todos os lados, uma vez que as datas do julgamento são aquelas já previstas no final do semestre passado. O presidente do Senado negou ainda que ele e Lewandowski estejam exercendo “pressão em função de interesses menores”, em relação à conclusão do processo movido contra Dilma.

- Nunca existiu e não existirá. Vamos priorizar o interesse nacional. Esse processo está sendo conduzido com absoluta isenção pelo presidente do Senado e pelo presidente do STF, e isso será observado até o momento final – afirmou.

O presidente do Senado garantiu ainda que não há pressão para mudança na data do julgamento por parte do presidente interino, Michel Temer.
Agência Senado

BOA NOITE!

Dire Straits foi uma banda de rock 
britânica formada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais),  seu irmão  David Knopfler (guitarra), 
John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). 

Embora formada em uma época em que o punk rock reinava absoluto, decidiram lidar com as convenções do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público cansado do som super produzido do rock dos anos 70.

Apesar do grande sucesso, a banda terminou sem estardalhaços em 1995, quando Mark Knopfler expressou o desejo de não mais fazer turnês em larga escala, passando imediatamente a se dedicar integralmente à sua carreira solo.

Entre suas canções mais conhecidas, selecionei para esta terça-feira, "Sultans of Swing".



R$ 13 mil por minuto

QUIP pagou R$ 378 mil por palestra de Lula

Ao deflagrar a Operação Resta Um, a 33ª fase da Lava-Jato, a Polícia Federal procura documentos para comprovar pagamento de caixa dois do Consórcio QUIP para a campanha da reeleição do ex-presidente Lula, em 2006. O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, confirmou em depoimento ao juiz Sério Moro que o Consórcio QUIP repassou 2,4 milhões de caixa dois para a campanha de Lula, por intermédio do então tesoureiro do PT, José de Fillippi Junior.

O Consórcio QUIP, integrado pela UTC, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, pagou propina para funcionários da Diretoria de Serviços da Petrobras na contratação da Plataforma P-53. Com base nos depoimentos dos delatores, a PF descobriu que o Consócio QUIP repassou dinheiro clandestinamente ao PT, por meio de caixa dois na campanha presidencial de 2006, quando Lula foi reeleito.

Não por coincidência, acreditam os investigadores, uma das empreiteiras que contrataram as palestras de Lula foi justamente a QUIP. A empresa deu a Lula 378 209 reais por uma “palestra motivacional”. O Consórcio QUIP nasceu com o objetivo de construir plataformas para a Petrobras e Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. A palestra do ex-presidente custou 13 000 o minuto.
Fonte: veja.com

Campanha de Lula em 2006

PF apura propina de R$ 2,4 milhões

A Operação Resta Um, 33.ª fase da Lava Jato, cita suposto repasse de valores via caixa 2 da Queiroz Galvão, via Consórcio Quip – do qual a empreiteira era a majoritária – , para a campanha da reeleição do ex-presidente Lula, em 2006. A informação foi divulgada pela força-tarefa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal nesta terça-feira, 2. Os investigadores citam o ex-tesoureiro da campanha de Lula à reeleição em 2006, José de Filippi Júnior, que teria captado R$ 2,4 milhões naquele ano.

Na decisão que autoriza Resta Um, o juiz federal Sérgio Moro destaca trecho da delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia – ‘descreveu como os valores foram repassados a José de Filippi Júnior, então tesoureiro da campanha eleitoral de 2006 do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva’.
O relato do empreiteiro foi confirmado por Walmir Pinheiro Santana, diretor financeiro da UTC, que também fez delação premiada.

Resta Um foi deflagrada nesta terça-feira, 2, e culminou com a prisão de dois executivos ligados à Queiroz Galvão, Ildefonso Colares e Othon Zanóide – ambos foram presos em caráter preventivo, por ordem do juiz federal Sérgio Moro.

Ao deflagrar Resta Um, o juiz federal Sérgio Moro destacou o suposto repasse recursos ilícitos para a campanha de Lula, há dez anos. “O montante entregue teria sido de R$ 2,4 milhões em espécie, Os valores chegavam à Walmir Pinheiro Santana via portador da Quip (consórcio) e eram entregues por ele ou pelo próprio Ricardo Ribeiro Pessoa diretamente a José de Filippi Júnior no cômite de campanha do ex-presidente.”

Ricardo Pessoa ainda revelou, em outro depoimento, o repasse de propinas pelo Consórcio Quip diretamente ao PT.

José Fillipi Jr
O juiz da Lava Jato transcreveu trechos do relato do empreiteiro:

“”Que Filippi, na condição de tesoureiro, recebeu R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) destinados pelo consórcio Quip, responsável pela obra da Plataforma P53 da Petrobrás, à campanha de Lula à Presidência da República em 2006; Que tal doação foi feita de forma não oficial, tendo sido entregue em dinheiro pelo declarante e por Walmir Pinheiro, do setor financeiro da UTC, diretamente a Filippi; Que Filippi solicitou que a contribuição fosse feita em espécie; Que, pelo que o declarante se recorda, quando Filippi solicitou tal doação à campanha de Lula em 2006, Filippi era prefeito de Diadema/SP; Que a solicitação da contribuição em referência não chegou diretamente à UTC, tendo sido feita à Quip, consórcio encarregado da construção da P53, formado pela Queiroz Galvão, pela UTC, pela IESA e pela Camargo Corrêa; Que a solicitação foi feita diretamente a alguém da Queiroz Galvão, que era a líder do consórcio, inclusive com a maior participação; Que o declarante não sabe a quem especificamente a solicitação foi feita no âmbito da Queiroz Galvão; Que o atendimento da solicitação foi aprovado pelo conselho da Quip, em uma reunião entre o declarante (UTC), Ildefonso Colares (Queiroz Galvão), Valdir Carreiro (IESA) e Camerato (Camargo Corrêa).”

Relatório de Anastasia

Dilma cometeu “atentado à Constituição!


Em seu relatório, o senador acolheu as denúncias e considerou que a 
presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal ao editar três decretos suplementares sem autorização do Congresso e ao realizar operações de crédito com o Banco do Brasil, as chamadas pedaladas fiscais

 O relator da comissão especial do impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG), concluiu no seu parecer que a denúncia contra a presidente afastada Dilma Rousseff é procedente e que a petista deve ser levada a julgamento final pelo Senado. O relatório ainda não foi lido no colegiado, mas já foi disponibilizado pela internet.

Para Anastasia, Dilma cometeu um “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A comissão especial do impeachment abriu no início da tarde desta terça-feira (2) a sessão destinada à leitura do relatório do senador. O documento tem 440 páginas.

Na conclusão do relatório, Anastasia diz que seu voto é “pela procedência da acusação e prosseguimento do processo". Ele justifica o parecer citando o que entedeu terem sido as irregularidades cometidas pela presidente afastada: a "abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional" e a "realização de operações de crédito com instituição financeira controlada pela União".

No seu relatório, Antonio Anastasia considerou que a edição de três decretos suplementares foi ilegal porque, segundo o relator, promoveram alterações na programação orçamentária “incompatíveis com a obtenção de resultado primário vigente à época de sua edição, com impacto negativo sobre o resultado primário esperado”.

A ausência de autorização do Congresso Nacional para a edição dos decretos, segundo Anastasia, configurou “absoluto desrespeito” ao Legislativo.

“Ao abrir créditos suplementares e contingenciar despesas com base em projeto de lei pendente da apreciação do Parlamento, a presidente da República revelou, portanto, não apenas desconsideração pelos mais elementares princípios da responsabilidade fiscal, mas absoluto desrespeito ao Congresso”, diz o relator.
Agência Estado

ELEIÇÕES RS 2016


PP NÃO SE DECIDE

Acabou empatada a votação dos integrantes do diretório do Partido Progressista que pretendia definir a coligação para q campanha deste ano. Dos inscritos, 53 votaram por apoiar Sebastião Melo (PMDB) e 53 votaram pela coligação com Nelson Marchezan Jr (PSDB). Como o PP realizará convenção nesta quarta-feira (3), a definição sobre o apoio do partido acontecerá em votação secreta.
Como o número de votantes será o mesmo, ou seja, 106, é fácil prever que haverá grande dificuldades para a definição sobre quem será o candidato apoiado pelo partido.
Duas correntes dividem os progressistas. De um lado o presidente do diretório municipal, vereador Kevin Krieger defende a aliança com o tucano, avaliando “que a sigla deve deve priorizar uma aliança ideológica”. Mas o ex-secretário do  governo do prefeito José Fortunati, Tarso Boelter, quer “defender a coerência em prosseguir e avançar com o atual projeto”.


O PDT TAMBÉM
Em reunião tumultuada que aconteceu na sede do partido, os pedetistas não chegaram a um consenso sobre quem indicar para a vaga de vice na chapa de Sebastião Melo. Depois de muita discussão, os pedetistas decidiram que haverá uma espécie de previas, hoje, para definir se indicam a deputada estadual Juliana Brizola ou o vereador Mauro Zacher.
As zonais (10) comandadas por Vieira da Cunha, querem que o indicado seja Zacher, só que no final da tarde de ontem, a cúpula nacional do PDT mandou um recado para o partido informando que o nome da deputada Juliana Brizola deverá ser o escolhido.
De qualquer forma, mesmo que todos tenham recebido oficialmente o “recado”, muita coisa deve acontecer no dia de hoje até que o PDT decida quem será o vice de Sebastião Melo.


AGENDA DE PONT E SILVANA
O candidato do PT, Raul Pont e sua vice, a comunista Silvana Conti, estiveram reunidos com a direção do Cpers para cumpri a primeira agenda oficial de campanha. Como os dois são professores, optaram por conversar com a direção do sindicato sobre temas relacionados com a categoria. Debateram, entre outros, a polêmica proposta de escola sem partido, falaram da segurança nas escolas e da qualificação do ensino.
Acertaram que o Cpers apresentará sugestões ao programa de governo de ambos.


OS INELEGÍVEIS
A desembargadora Liselena Ribeiro, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, recebeu do presidente do Tribunal de Contas do estado, Marco Peixoto, a relação de gestores púbicos cujas contas foram julgadas irregulares ou receberam parecer desfavorável o TC nos últimos oito anos.
Como existem muitos candidatos, de vários partidos, entre os 580 relacionados, eles que coloquem as barbas de molho pois poderão ser considerados inelegíveis.


SILÊNCIO

As assessorias dos demais candidatos não divulgaram nenhuma nota informando sobre ações, agendas ou desdobramento de campanhas nos últimos dias. Alguns, é claro, ainda dependem de definições que só acontecerão nas convenções.

Eu volto amanhã!

02/08/2016


Estadão - Alvo de nova fase é construtora que deu R$ 10 mi a ex-presidente do PSDB
Queiroz Galvão é suspeita de repassar dinheiro a Sérgio Guerra, morto em 2014; nova fase cumpre três mandados de prisão

Folha de São Paulo - PT nega ter abandonado Dilma, mas reconhece fadiga na defesa
Cúpula do partido não crê em chance de vitória no Senado; relator apresenta parecer sobre cassação da petista hoje

Tribuna da Bahia - ACM Neto confirma candidatura à reeleição mas sem falar em vice
O prefeito se mostrou empolgado com a campanha

O Globo - Ex-dirigentes da Queiroz Galvão são presos em nova fase da Lava-Jato
Operação batizada de ‘Resta Um’ mira contratos da construtora com o Comperj e outras refinarias 

Gazeta do Povo - Por convicção ou falta de pretendente, PT pode lançar “chapa pura” em 10 capitais
Número de cidades com candidatura própria ainda pode mudar bastante nos próximos dias

Estado de Minas - Anastasia apresenta relatório sobre impeachment de Dilma
Parecer do senador mineiro sobre o processo contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, será lido nesta terça-feira na comissão especial. Previsão é de que a votação ocorra até quinta-feira

Correio Braziliense - Indústria cai 9,1% e tem o pior semestre desde 2009
A produção industrial registrou alta de 1,1% em junho ante maio, indicando que o setor está dando os primeiros sinais de recuperação. Foi o quarto mês seguido de crescimento. Ainda assim, a indústria acumulou queda de 9,1% no primeiro semestre do ano, o pior resultado para o período desde 2009

Revista IstoÉ - Cunha prepara dossiê sobre seus aliados políticos
O objetivo é consolidar o material para uma eventual delação premiada na Justiça

Revista ÉPOCA - O que Temer deveria fazer com a EBC
Do jeito que está, a EBC é pesada, perdulária, morosa e acomodou-se ao proselitismo governista

Revista EXAME - Lucro recorrente do Itaú cai 9,11%, para R$ 5,5 bilhões
Trata-se do segundo trimestre consecutivo de queda no resultado recorrente do Itaú.

Revista VEJA - Mais de 100 venezuelanos chegam por dia à Colômbia
Governo colombiano permitiu a entrada de mais de 150.000 venezuelanos para que adquirissem alimentos e remédios

Portal IG - Dilma diz que vai propor em carta pública plebiscito sobre novas eleições
Presidente afastada está preparando sua última cartada para tentar retomar o cargo – possibilidade que o meio político considera cada vez mais distante

Agência Brasil - Indicador de Confiança de pequenos empresários sobe 37,06 para 44,72 pontos
Na comparação com junho, quando o indicador estava em 42,93 pontos, o crescimento foi de 4,2%

Portal G1 - Ex-prefeita de Natal é condenada a 16 anos de prisão por desvio de recursos
Para juiz federal, Micarla de Sousa desviou recursos públicos da Prefeitura. Ela e outras oito pessoas terão que devolver R$ 24.415.272,31

Procurador que acusa Lula:

Cidadão brasileiro financiou o PT”

Ivan Cláudio Marx 


Na denúncia contra ex-presidente por obstrução da Justiça, Ministério Público Federal aponta que empréstimo de R$ 12 milhões tomado em 2004 por pecuarista amigo do petista junto ao Banco Schahin, envolvendo contrato com a Petrobrás, 
'compensou' dívida do partido





O procurador da República Ivan Cláudio Marx, do Ministério Público Federal em Brasília, afirmou que o ‘cidadão brasileiro’ bancou dívida do PT. Ao denunciar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por obstrução da Justiça – acusação recebida pela 10.ª Vara Federal do Distrito Federal, na sexta-feira, 29 de julho -, Marx descreve ponto a ponto a operação de empréstimo de R$ 12 milhões, realizado em outubro de 2014, do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, junto ao Banco Schahin – o dinheiro, segundo o próprio Bumlai, foi destinado ao PT que, na ocasião, estava em dificuldades de caixa.

“Como se observa, o Banco Schain financiou o PT e depois foi recompensado por meio da utilização de uma empresa controlada pelo governo do mesmo partido. Ao fim, confundindo-se o público com o privado, foi o cidadão brasileiro quem, por meio de seus impostos, financiou o PT”, sustenta o procurador.

A empresa a que se refere o procurador é a Petrobrás. O empréstimo é um capítulo emblemático da Operação Lava Jato. Em contrapartida à liberação do montante, o Grupo Schahin foi contemplado com um contrato sem licitação de US$ 1,6 bilhão com a estatal petrolífera para exploração de navio sonda.

“José Carlos Bumlai, Maurício Bumlai e Cristiane Dodero Bumlai (estes, familiares do pecuarista) receberam um empréstimo fraudulento do Banco Schahin em valor superior a 12 milhões de reais para quitar uma dívida do PT. Posteriormente, e em razão de o PT não ter quitado a dívida, foi utilizada a empresa Petrobrás para 1compensar’ o Banco Schahin por meio da contratação, junto à empresa Schahin Engenharia, do navio.,sonda Vitória 10.000 ao custo aproximado de 1,6 bilhão de dólares. Esses fatos foram confirmados por José Carlos Bumlai em seu Termo de Declarações prestado à Procuradoria-Geral da República. Sobre a contratação da Schahin Engenharia pela Petrobrás, para ‘compensar’1 a dívida do PT, os depoimentos citados referem a ‘bênção’ de Lula ao negócio.”

O procurador acusa o ex-presidente de fazer parte de um suposto esquema para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró (Internacional), que fez delação premiada.
A direção do PT não se manifestou sobre o assunto.
Agência Estado

BOM DIA!

Para sair, basta pagar só R$ 31,4 milhões

Não chega ser exatamente assim. A liberdade tem outros ingredientes e os ex-marqueteiros do PT, João Santana e sua mulher Mônica Moura, libertados ontem pelo juiz Sérgio Moro na operação Lava Jato, primeiro participaram de uma delação premiada e, o que é pior para o PT e para Dilma, se comprometeram a falar muito mais. Um dos promotores responsáveis pela Operação, disse que Santana ajudou a criar a presidente e agora vai acabar com ela.

Depois de entregarem que Dilma, em sua campanha de 2014, fez uso do dinheiro da chamada caixa 2, no caso um dinheiro sujo, vindo de propinas de contratos da Petrobras, Santana e Mônica prometeram que contarão muito mais. Eles sabem de coisas que podem abalar definitivamente as estruturas do Partido dos Trabalhadores.

Uma das condições impostas por Moro para que a liberdade fosse concedida, além da fiança de R$ 31,4 milhões, é que o casal não participe de nenhuma campanha política e não deixe o Brasil.

Vale recordar que, antes de 2014, Santana e Mônica trabalharam nas campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010 e 2014, ou seja, são velhos conhecidos. Mesmo em liberdade, o casal segue respondendo por duas ações penais, acusado de receber recursos do “departamento de propinas da Odebrecht” e de embolsar parte do valor que seria destinado ao PT no esquema de corrupção da Petrobras.

Mas voltando ao título deste comentário, gostaria de saber quem, entre os que vivem de salários, trabalham honestamente, cumprem suas obrigações com o governo, pagam impostos, não atrasam dívidas, pode pagar uma fiança de mais de R$ 31 milhões para ser libertado? Se bem que quem é honesto não acaba preso.

Quem tem uma quantia assim, disponível para cobrir o valor de uma fiança, certamente tem muito mais em patrimônio, no banco ou, o que é pior, em paraísos fiscais. A mesma facilidade que encontraram para cobrar por campanhas bilionárias, certamente encontram para pagar fianças astronômicas.

Se bem que o valor pago é considerado astronômico por mim, pela senhora, pelo senhor que todos os meses faz contas para ver se o dinheiro do salário vai cobrir as despesas. Não digo que tantos milhões sejam, digamos assim, troco para os marqueteiros, mas que faz pouca diferença, não tenho dúvidas.

Fico lembrando de um dos diretores da Petrobras, preso por roubar, por corrupção, por receber milhões em propinas, que se prontificou a devolver R$ 100 milhões para compensar o que havia recebido, fruto de contratos irregulares e superfaturados. Se tinha R$ 100 milhões para devolver, imagino que não tinha guardado em casa ou em bancos no exterior.

Pobre Brasil, pobre brasileiro que convive, todos os dias, desde que a Operação Lava Jato decidiu investigar a corrupção, com notícias como a da fiança paga por João Santana e Mônica Moura.

Por falar em Lava Jato, hoje, dia 2 de agosto, a Polícia Federal está nas ruas em mais um desdobramento visando pegar os peixes graúdos, os que se alimentaram, durante anos, do trabalho e do sangue dos lambaris.

Tenham todos um Bom Dia!