domingo, 17 de julho de 2016
BRASILEIRÃO 2016
15ª RODADA
SÁBADO – 16/07/16
16:00
Botafogo 3 X 3 Flamengo – Luso Brasileiro
18:30
Santos 3 X 1 Ponte Preta – Vila Belmiro
DOMINGO – 17/07
11:00
América MG 0 X 3 Santa Cruz – Independência
16:00
Internacional 0 X 1 Palmeiras – Beira Rio
Fluminense 2 X 0 Cruzeiro – Edson Passos
Corinthians 1 X 1 São Paulo – Arena Corinthians
Atlético PR 1 X 1 Vitória – Arena Baixada
Figueirense 1 X 1 Chapecoense – Orlando Scarpelli
18:30
Sport 4 X 2 Grêmio – Ilha do Retiro
SEGUNDA – 18/07
20:00
Atlético MG _ X _ Coritiba - IndependênciaCLASSIFICAÇÃO
BOA NOITE!
Toquinho, nome artístico
de Antonio Pecci Filho, é um cantor, compositor e violonista brasileiro que
aos quatorze anos começou a ter aulas de violão
com Paulinho Nogueira.
Em 1970, compôs, com Jorge Ben , seu primeiro grande sucesso, Que
Maravilha. Ainda nesse ano, Vinicius de Moraes o convidou para participar de espetáculos em Buenos Aires, formando uma sólida parceria que durou onze anos
(e encerrou-se com a morte de Vinicius de Moraes), 120 canções, 25 discos e
mais de mil espetáculos.
NOTICIAS DO DOMINGO
Mais de 35 mil venezuelanos cruzaram a
fronteira da Colômbia por comida
O governo da Colômbia estima que mais de 35 mil venezuelanos
cruzaram a fronteira no sábado (16) para comprar mantimentos e remédios após a
abertura por cerca de 12 horas de uma passagem na fronteira entre os dois
países. A chegada dessas pessoas pela passagem que liga a cidade de Cúcuta, na
Colômbia, com San Antonio do Táchira, na Venezuela, ocorreu de "maneira
ordenada e sob condições de ordem e segurança", indicou o Ministério das
Relações Exteriores da Colômbia em nota. A Chancelaria colombiana indicou a
passagem foi aberta por volta das 7h30 locais (9h30 em Brasília). A entrada dos
venezuelanos foi permitida até 15h30 locais (17h30 em Brasília) e o retorno
autorizado até 20h locais (22h em Brasília). Inicialmente, a previsão é que a fronteira fosse aberta
no domingo. No entanto, centenas de venezuelanos se reuniram no início do dia
perto da passagem, e as autoridades decidiram permitir que elas cruzassem a
divisa entre os dois países.
Brasileiros estão mais otimistas com a
economia do país, diz Datafolha
Expectativa sobre o futuro da economia atingiu maior
nível desde 2014. Indicadores de emprego, poder de compra e inflação continuam negativos.Nova pesquisa
Datafolha mostrou que os brasileiros estão mais
otimistas sobre a economia do país. Segundo o levantamento, a expectativa sobre
o futuro da economia e de sua situação pessoal atingiu o maior nível desde
2014. A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 15 de julho. O Índice Datafolha de Confiança (IDC), que calcula a
expectativa econômica do entrevistado e a perspectiva sobre o país, chegou a 98
pontos em julho de 2016 - no final de 2014, era de 121 pontos. Pela metodologia
do Datafolha, índices acima de 100 são considerados positivos, e abaixo disso,
negativos.
Equipe de Dilma está preocupada com
“isolamento” caso ela vá à Olimpíada
O presidente em exercício Michel Temer dará recepção para
todos os Chefes de Estado e delegações estrangeiras que vierem para a abertura
da Olimpíada, no Rio de Janeiro. Segundo a disposição traçada pelo Comitê Olímpico
Internacional (COI), os camarotes de Temer e de Dilma Rousseff serão separados.
A presidente afastada ainda não decidiu se irá aos Jogos. Sua equipe está
preocupada com a possibilidade de ela ficar isolada em um camarote.
Supremo manda Estado do Rio pagar servidores
até 3º dia útil
O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar
obrigando o governo do Estado do Rio a pagar o salário de servidores ativos e
inativos até o terceiro dia útil do mês. Segundo nota divulgada pelo STF, a
liminar, concedida pelo presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski,
mantém decisão da Justiça do Rio que determina ao Estado o cumprimento do
calendário regular de pagamentos. O governo fluminense vem atrasando salários
desde a virada do ano. A data de pagamento chegou a ser alterada para o décimo
dia útil do mês. O salário de maio foi parcelado e só foi pago integralmente
após chegar o repasse de R$ 2,9 bilhões da União para gastos emergenciais
associados aos Jogos Olímpicos.
Ministro turco afirma que 6 mil foram presos
após tentativa de golpe militar
O ministro da Justiça da Turquia diz que cerca de 6.000
pessoas foram detidas em uma ofensiva do governo contra pessoas acusadas pela
tentativa de golpe e opositores do governo. O ministro da Justiça Bekir Bozdag
disse em uma entrevista na televisão que "a (operação de) limpeza
continua. Cerca de 6.000 detenções foram feitas. O número pode até ultrapassar
6.000". Bozdag disse também que está confiante de que o clérigo islâmico
Fethullah Gulen seja enviado dos Estados Unidos de volta para a Turquia. O
presidente turco responsabilizou Gulen e seus seguidores pelo fracassado golpe
militar na sexta-feira noite, mas Gulen negou qualquer envolvimento ou
conhecimento sobre a tentativa de golpe.
OPINIÃO
A recuperação da confiança*
Em entrevista exclusiva publicada no Estado de
sexta-feira, 15, o presidente em exercício Michel Temer manifestou a
disposição de “desidratar essa coisa de Centrão” com o objetivo de promover a
unificação da base situacionista na Câmara dos Deputados. Além de fortalecer a
relação de independência e harmonia entre os Poderes Executivo e Legislativo, o
fim do Centrão ajudaria a sanear as práticas fisiológicas que têm desvirtuado a
missão constitucional da Casa de representação popular no Parlamento.
O atual Centrão é uma grande ação entre amigos que reúne
pelo menos 217 deputados de 13 legendas partidárias. Isolados, eles têm
inexpressivo valor parlamentar. O grupo não se pauta por diretrizes ideológicas
ou programáticas, mas abriga setores da chamada Bancada BBB (Boi, Bíblia e
Bala). Sua legenda emblemática talvez seja o PSD, partido que de acordo com seu
fundador, Gilberto Kassab, não é de direita, nem de esquerda, nem de centro. Ou
seja, está sempre aberto ao que de melhor aparecer. Foi assim que Kassab
transferiu-se da oposição ao lulopetismo, passando da condição de líder mais
expressivo do antigo PFL quando era prefeito de São Paulo à condição de
conselheiro político e ministro das Cidades de Dilma Rousseff. Completou o
salto triplo aninhando-se no regaço do governo interino como ministro da
Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
Houve um Centrão criado na segunda metade dos anos 80 por
representantes de partidos conservadores dispostos a influir no trabalho da
Constituinte de 1988. Embora fosse diferente do atual na medida em que estava
focado em pautas programáticas, o Centrão do governo Sarney, a quem dava apoio,
inaugurou a era moderna do toma lá dá cá, explicitada no mote “é dando que se
recebe”, nas palavras do nem um pouco franciscano deputado paulista Roberto
Cardoso Alves.
O atual Centrão surgiu de fato, embora ainda não fosse
conhecido por esse nome, durante o primeiro mandato de Lula, quando expedientes
como o mensalão passaram a ser usados para cooptar uma ampla base parlamentar.
A principal razão para que não fosse então reconhecido com nome próprio um
grupo parlamentar de apoio ao governo é que o dono exclusivo do poder era o PT,
que jamais disfarçou o desprezo político pelos aliados, limitando-se a manter
saciadas as suas ambições fisiológicas.
Coube a Eduardo Cunha, já por volta de 2010, pouco antes
de assumir a liderança do PMDB na Câmara, surgir como mentor do grupo que,
integrado preponderantemente por deputados que a ele deviam favores – cargos
públicos e patrocínios de campanhas –, acabou sendo conhecido como
Centrão.
Pode-se argumentar que a existência do Centrão decorre do
princípio de que a união faz a força. Mas que força e forças para quê? Sendo
uma união para obter vantagens materiais ao sabor dos ventos da política, esses
laços são inevitavelmente frágeis e rompem-se ao menor aumento da tensão. Foi o
que aconteceu com o Centrão de Cunha. Aparentemente indestrutível na bonança, desmoronou-se
antes mesmo que seu líder virasse carta fora do baralho.
E com isso, mudado o quadro político, tanto o chefe do
governo provisório quanto o novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, demonstram
a intenção de abrir um diálogo político amplo e em outras bases. Se
bem-sucedido, esse diálogo estabelecerá um relacionamento mais sadio do
Executivo com o Legislativo, descartando arranjos políticos de grande amplitude
e mínimo efeito prático erigidos sobre bases puramente fisiológicas.
A recomposição da dignidade na lide parlamentar
certamente levará o povo a reconsiderar o juízo que faz de seus representantes
na política. Os atores que agora sobem à cena política com importância renovada
acenam com a possibilidade de restabelecer o entendimento entre Câmara e
Senado, para desobstruir a tramitação no Congresso de matérias urgentes da
pauta econômica e das reformas estruturantes que o País reclama. Isso é muito
importante. Mais ainda será se, impondo um padrão de seriedade à vida política,
conseguirem eles restaurar a confiança popular no sistema representativo que o
lulopetismo aviltou.
*Publicado no Estadão.com em 17/07/2016
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