quinta-feira, 19 de maio de 2016

BOA NOITE!

Milton Carlos, foi um cantor brasileiro com uma passagem curta pelo cenário musical brasileiro, mas com grandes destaque, principalmente pelo timbre diferenciado de sua voz.  

Quando faleceu em 1977, em acidente de carro, fazia grande sucesso nas rádios e vendia muitos discos.  Juntamente com sua irmã, Isolda teve inúmeras composições gravadas por vários artistas, inclusive por Roberto Carlos.

Seu primeiro grande sucesso foi Samba Quadrado



Operação Lava jato

Marco Maia e Vital do Rego serão investigados


O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (19) a abertura de inquérito para investigar o envolvimento do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo e do deputado federal Marco Maia (PT-RS) com suspeitas de fraude na Operação Lava Jato.
Os dois eram, respectivamente, presidente e relator da CPI mista da Petrobras em 2014 e foram acusados pelo senador cassado Delcídio do Amaral de participarem de um esquema para impedir convocações de empreiteiros na CPI da Petrobras.

O executivo da Andrade Gutierrez Gustavo Xavier Barreto afirmou em depoimento à Polícia Federal que houve um almoço na casa de familiares do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso na Lava Jato, no qual também esteve o ex-senador Vital do Rêgo, em que foi falado sobre a preocupação da CPMI da Petrobras em “não prejudicar as empreiteiras”.

Com a abertura de inquérito, Vital do Rêgo e Marco Maia, que ainda não eram investigados no Supremo no âmbito da Lava Jato, agora passam à condição de formalmente investigados.

Em nota, o deputado Marco Maia disse que entende a posição do Ministério Público de investigá-lo mas que a apuração "irá mostrar que sou vítima de uma mentira deslavada e descabida com o único intuito de desgastar a minha imagem e a do Partido dos Trabalhadores, o qual faço parte".
Ele também diz refutar as "ilações" ditas e que utilizará de "todas as medidas legais para que a verdade seja estabelecida". 

A assessoria do ministro do TCU Vital do Rêgo não respondeu ao pedido de esclarecimentos feitos pela imprensa.
Fonte: G1


Petrobras

Pedro Parente é o novo presidente

A Presidência da República confirmou no início da noite desta quinta-feira o nome do engenheiro Pedro Parente, ex-ministro do governo FHC (Casa Civil, Planejamento e Minas e Energia) como novo presidente da Petrobras. Parente recebeu convite oficial do presidente da República interino, Michel Temer (PMDB).

Temer e Parente se reuniram nesta tarde no gabinete presidencial no Palácio do Planalto, em Brasília. Eles acertaram os detalhes do cargo e posaram para fotos.
Atualmente, ele é sócio do grupo Prada e chairman de conselhos de administração da BMF&Bovespa, Grupo ABC, SBR-Global e Arlon Latin America Private Equity Fund. Nascido no Rio de Janeiro, Pedro Parente é formando pela Universidade de Brasília (UnB) e tem experiência no setor público e privado. Foi consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI), CEO e presidente da indústria alimentícia Bunge Brasil e vice-presidente executivo do grupo de mídia RBS.

Ele vai suceder Aldemir Bendine, alçado ao comando da maior estatal do país para substituir a então presidente Graça Foster, em meio ao escândalo do petrolão. Bendine ficou um ano e três meses no cargo. Antes, havia sido presidente do Banco do Brasil.
Fonte:veja.com

Sem foro privilegiado

Supremo pede investigação de 
Edinho Silva na Justiça Federal

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira o envio para a Justiça Federal em Brasília de um pedido de investigação contra o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (PT). Ex-auxiliar da presidente afastada Dilma Rousseff, Edinho foi citado na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) como a pessoa que teria sugerido que fosse feito caixa dois na campanha eleitoral do ex-petista ao governo de Mato Grosso do Sul em 2014. Edinho Silva nega as acusações. O caso foi remetido à Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal porque Edinho perdeu o direito a foro privilegiado ao ser exonerado junto com os demais integrantes do governo Dilma. Nos autos, Zavascki considerou que as suspeitas não têm relação com o escândalo da Petrobras e, por isso, não teriam de ser analisadas pelo juiz Sergio Moro.

Fonte: Veja.com

Pilula do câncer

STF suspende uso e a fabricação

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira, 19, por cinco votos a quatro, suspender provisoriamente a lei federal que liberou o porte, o uso, a distribuição e a fabricação da fosfoetanolamina sintética, conhecida como "pílula do câncer". O caso ainda não encerrou e deverá voltar ao plenário quando os ministros decidirem sobre o mérito da questão, que questiona a constitucionalidade da norma. 

A lei foi sancionada pela presidente da República afastada, Dilma Rousseff, às vésperas de seu afastamento pelo Senado com a instauração do processo do impeachment. A regra foi questionada ao STF pela Associação Médica Brasileira (AMB), por permitir que pacientes diagnosticados com câncer usem, por escolha livre, o medicamento que ainda não tem eficácia comprovada. 

O relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, balizou o julgamento ao votar para suspender integralmente a lei. Ele considerou haver potencial dano em liberar a substância sem a realização de estudos científicos e registro do medicamento junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A tese foi acompanhada por Luis Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

“O direito à saúde não será plenamente concretizado sem que o Estado cumpra a obrigação de assegurar a qualidade das drogas distribuídas aos indivíduos mediante rigoroso crivo científico, apto a afastar desenganos, charlatanismos e efeitos prejudiciais ao ser humano”, defendeu Marco Aurélio. “Sequer há, pela lei, a necessidade de apresentação de prescrição médica”, apontou Barroso.
(Agência Estado)

OPINIÃO - 2

PT irrita o Exército*

Eliane Cantanhêde

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, reagiu com irritação à Resolução do Diretório Nacional do PT sobre Conjuntura, aprovada na última terça-feira, em que o partido, em meio críticas à própria atuação e ao governo Dilma Rousseff, incluiu um “mea culpa” por não ter aproveitado seus 13 anos no poder para duas providências em relação às Forças Armadas: modificar o currículo das academias militares e promover oficiais com “compromisso democrático e nacionalista”.

“Com esse tipo de coisa, estão plantando um forte antipetismo no Exército”, disse o comandante ao Estado, considerando que os termos da resolução petista _ e não apenas às Forças Armadas _ “remetem para as décadas de 1960 e de 1970″ e têm um tom “bolivariano”, ou seja, semelhante ao usado pelos regimes de Hugo Chávez e agora de Nicolás Maduro na Venezuela e também por outros países da América do Sul, como Bolívia e Equador.

Segundo o general Villas Boas, o Exército, como Marinha e Aeronáutica, atravessam todo esse momento de crises cumprindo estritamente seu papel constitucional e profissional, sem se manifestar e muito menos sem tentar interferir na vida política do país. Ele espera, no mínimo, reciprocidade. Além dele, oficiais de altas patentes se diziam indignados contra a resolução do PT. Há intensa troca de telefonemas nas Forças Armadas nestes dois últimos dias.

Eis o parágrafo da Resolução do PT que irritou o Exército, na página 4 do documento:

“Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de 5 verbas publicitárias para os monopólios da informação.”

*Publicado no Estadão.com, em 19/05/2016

Rapidinhas


Prefeitura: Raul Pont será o candidato do PT
O Partido dos Trabalhadores (PT) confirmou, nesta quinta-feira, que o nome escolhido pela legenda para disputar a prefeitura de Porto Alegre em outubro será Raul Pont. Segundo o presidente estadual do PT no Rio Grande do Sul, Ary Vanazzi, o ex-deputado estadual, que também já foi prefeito da Capital, estava afastado de eleições nos últimos anos, mas aceitou o convite dos dirigentes da legenda para disputar o Paço Municipal. Vanazzi assegurou que o PT vai trabalhar para buscar alianças para uma possível chapa com partidos que, segundo ele, apoiaram a democracia com o desejo de permanência da presidente afastada Dilma Rousseff no poder. O PR tem como pré-candidato o vereador Rodrigo Maroni; o PTB conta com o deputado estadual Maurício Dziedricki; Luciana Genro é a pré-candidata pelo PSOL; o atual vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, pelo PMDB, também disputará o posto; assim como os deputados federais Nelson Marchezan Júnior, pelo PSDB), Onyx Lorenzoni, pelo DEM, e Danrlei de Deus pelo PSD

Pedro Parente será convidado para presidir Petrobrás, diz Padilha
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou, no início de tarde desta quinta-feira, que Pedro Parente será convidado formalmente hoje pelo presidente em exercício, Michel Temer, para assumir o comando da Petrobrás. Segundo Padilha, o encontro deverá ocorrer no Palácio do Planalto, mas ainda não há um horário definido, já que Parente está retornando hoje de viagem aos Estados Unidos.  Parente foi ministro da Casa Civil e do Planejamento no governo Fernando Henrique, foi vice-presidente do Grupo RBS de 2003 a 2009 e presidente da multinacional Bunge no Brasil de 2010 a 2014.

Erradicar pobreza no Brasil exigiria mais R$ 25 bi por ano, diz OIT
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que o Brasil precisa de 7,2 bilhões de dólares, (aproximadamente 25 bilhões de reais) extras por ano para acabar com a pobreza no país até 2030, o ano estabelecido pela ONU para que os governos atinjam a meta. O valor é o equivalente a uma Copa do Mundo por ano e os dados fazem parte de um levantamento inédito. Em termos absolutos, o Brasil é o sexto que mais teria de gastar entre os países emergentes. A Índia precisaria de aportes extras de 61 bilhões de dólares; a China, 37 bilhões de dólares; Nigéria, 36 bilhões de dólares; Etiópia, 10,7 bilhões de dólares; e Indonésia, 10,2 bilhões de dólares.

Mujica diz que Maduro “está louco como uma cabra”
O ex-presidente do Uruguai José Mujica disse nesta quarta-feira que o venezuelano Nicolás Maduro "está louco como uma cabra". O diagnóstico veio depois dos ataques de Maduro ao uruguaio Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Irritado com a postura do órgão diante do referendo revogatório que ameaça o seu mandato, o chavista acusou Almagro de ser um "agente da CIA". Espantado com a paranoia de Maduro, o hoje senador Mujica saiu em defesa do compatriota. "Tenho grande respeito por Maduro, mas isso não me impede de lhe dizer que está louco." E enfatizou: "Louco como uma cabra". Sobre a acusação contra o secretário-geral da OEA, que foi chanceler durante seu governo, Mujica assegurou que ele "não é nenhum traidor nem funcionário da CIA". "Almagro é um advogado, escravo do direito. Eu discordo de Almagro em algumas coisas, mas também discordo de Maduro."

Justiça põe ex-governador do DF no banco dos réus por improbidade
O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT-2011/2015) virou réu em ação por improbidade administrativa sob acusação de ter sido beneficiado por uma portaria da Secretaria da Saúde, nos últimos dias de sua gestão, que ampliou sua carga horária de cirurgião médico – profissão de origem do político – de vinte para quarenta horas semanais. A portaria, assinada pela então secretária de Saúde Marília Coelho Cunha, estabeleceu a mudança a partir do fim da licença de Agnelo para o exercício do mandato eletivo. A alteração da jornada, automaticamente, dobrou o holerite de Agnelo, servidor público que passou a R$ 22 mil mensais.

OPINIÃO

Desaparelhando o governo*

Aos poucos, o governo do presidente em exercício Michel Temer está tentando reverter o gigantesco aparelhamento da máquina do Estado realizado pelo PT ao longo de mais de uma década. As demissões já ultrapassam a casa das centenas, o que dá uma pálida ideia da abrangência do assalto petista ao poder.

Nem é preciso dizer que essas medidas saneadoras foram recebidas pelos simpatizantes do PT como uma afronta – e a máquina de propaganda petista, ainda muito afiada, está empenhada em transformar a faxina promovida por Temer em um atentado à “cultura” e aos “direitos sociais”, justamente as áreas cuja administração foi a mais aparelhada pelo partido – e assim, não à toa, se prestam à marquetagem fraudulenta que faz do PT o proprietário das classes pobres do País. O escândalo que alguns artistas estão fazendo para desqualificar Temer inclusive no exterior, para ficar somente neste exemplo embaraçoso, mostra bem a dificuldade que o presidente em exercício terá para retirar a administração pública de vez da órbita do PT e de seus simpatizantes e devolvê-la ao conjunto dos brasileiros.

A claque petista fez muito barulho com a decisão de Temer de fundir o Ministério da Cultura com o Ministério da Educação, rebaixando aquela pasta à categoria de Secretaria. Do ponto de vista da imagem política, foi um desastre que poderia ter sido evitado, pois alimenta a acusação de que Temer estaria interessado em retaliar a chamada “classe artística” porque esta se alinhou à presidente Dilma Rousseff e fez campanha contra o impeachment. 

No entanto, noves fora o fato de que não existe essa tal “classe artística”, a não ser na cabeça de quem não consegue enxergar a sociedade como um conjunto de indivíduos, e sim como uma reunião de corporações com vocação estatal, a decisão de Temer foi essencialmente correta, porque a pasta da Cultura foi transformada pelo PT em um de seus principais feudos, espécie de ponta de lança da construção da imagem do partido como o único capaz de interpretar as aspirações nacionais. 

A grande prova de que o Ministério da Cultura era apenas uma espécie de departamento de agitação e propaganda do PT foi dada quando funcionários da pasta receberam o novo ministro da Educação, Mendonça Filho, aos gritos de “golpista” e de “golpe não, cultura sim”. A limpeza promovida por Temer é portanto uma consequência natural da constatação de que a Cultura não estava a serviço do Brasil, mas de um partido político.

O mesmo se deu no caso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Criada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a EBC deveria servir como uma “instituição da democracia brasileira: pública, inclusiva, plural e cidadã”, como se lê em sua carta de intenções. Mas acabou se transformando em braço do lulopetismo. A necessidade do governo Temer de desaparelhar a EBC ficou evidente quando Dilma, às vésperas de ser afastada da Presidência, nomeou para presidir a empresa o jornalista Ricardo Melo, na certeza de que este seria aliado firme do PT na guerrilha comunicacional contra o governo interino. Temer exonerou Melo, que entrará na Justiça sob a alegação de que seu mandato não podia ser interrompido.

A luta contra a contaminação petista envolve muitas outras áreas do governo. Temer achou por bem, por exemplo, exonerar da presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) o sociólogo Jessé de Souza. Na chefia de um órgão responsável por pesquisas que ajudam a balizar importantes decisões de governo, Jessé havia dito que o impeachment era uma “mentira das elites” e que a crise econômica “foi produzida politicamente” por empresários.

Isso é só o começo. É muito provável que Temer tenha de ir ainda mais fundo se quiser extirpar o lulopetismo entranhado na administração federal. E ele tem de estar preparado para encarar o esperneio daqueles que, depois de apoiar de corpo e alma um projeto de poder que julgavam eterno, estão muito perto de perder a preciosa boquinha.

*Publicado no Estadão.com, em 19/05/2016

19/05/2016


Estadão - Avião da Egyptair que ia de Paris ao Cairo desaparece no mediterrâneo
Segundo autoridades egípcias, a aeronave levava 66 passageiros caiu; voo 804 desapareceu do radar às 2h45 da madrugada no horário local

Estado de Minas - PF deflagra em Governador Valadares 3ª fase da Operação Mar de Lama
Cerca de 100 policiais federais, 66 policiais militares e 6 servidores da Controladoria-Geral da União cumprem 61 ordens judiciais em Governador Valadares, na Região do Rio Doce

Correio Braziliense - Cerca de R$ 90 bilhões escorrem pelo ralo da Previdência
Renúncias previdenciárias, sonegação fiscal e inadimplência nas contribuições implicaram uma perda de arrecadação de R$ 88,6 bilhões no ano passado, valor que supera o rombo de R$ 85,8 bilhões registrado. Este ano, o prejuízo será ainda maior

Diário de Pernambuco - Jarbas Vasconcelos critica Waldir Maranhão e André Moura durante sessão na Câmara
O deputado afirmou que não aceitaria ser comandado por alguém que seria "um papel carbono de Eduardo Cunha"

O Globo - Novo secretário Nacional de Cultura promete resgatar dignidade do setor
Ele evitou discutir a resistência da classe artística, que, na maioria, não apoiou o impeachment, mas reforçou que buscará o diálogo

Bahia Notícias - Janot acusa Lula de ter 'papel central' na tentativa de obstruir Lava Jato
Na acusação, o procurador conclui que Lula "impediu e/ou embaraçou investigação criminal que envolve organização criminosa, ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa

Revista EXAME - EUA rechaçam tese de "golpe" no Brasil
O representante do país na Organização dos Estados Americanos (OEA), Michael Fitzpatrick, disse nesta quarta-feira, 18, que não há "golpe branco" e que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff ocorre em respeito às instituições e à Constituição brasileiras

Revista VEJA - No Planalto, PT liberou apenas metade do Orçamento para a Cultura
'É uma ilusão achar que o status de ministério confere prestígio especial à pasta', resume o economista Gil Castello Branco

Revista ÉPOCA - Os novos poderes de Henrique Meirelles
O ex-presidente do Banco Central, bem-sucedido na gestão Lula, volta ao governo com mais poder e problemas muito maiores para enfrentar

Agência Brasil - Presidente da Venezuela ameaça elevar nível do estado de emergência
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ameaçou nessa quarta-feira (18) elevar o nível do estado de emergência decretado, depois da violência ocorrida nos protestos feitos pela oposição em várias cidades.

Portal IG - Petista vai à PGR para retirar relatoria de ações contra Aécio de Gilmar Mendes
Deputado estadual de Minas Gerais alega que o ministro do STF "já demonstrou antipatia ao PT" e seria próximo ao PSDB

Portal G1 - STF deve julgar hoje ação sobre a 'pílula do câncer'
Nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal julga uma ação da Associação Médica Brasileira (AMB) que questiona a lei que libera o porte, o uso, a distribuição e a fabricação da substância, supostamente eficaz no combate contra tumores

BOM DIA!

Temer virou refém do Centrão?

Não há como negar que o presidente interino, Michel Temer, está perigosamente virando refém dos 219 deputados que formam o chamado Centrão na Câmara Federal. Desde partidos com dois ou três representantes, como PSL, PT do B e PEN, até os maiores como PR, que abriga 41 deputados e o PP com 48 parlamentares, o bloco é formado por quem pode decidir os destinos do novo governo.

Agora mesmo, indicaram o deputado André Moura (PSC-CE) para líder do governo na Câmara. Além de representar uma bancada de apenas nove deputados, Moura é réu em três ações penais no STF, investigado em outros três inquéritos, sendo um por tentativa de homicídio, além de ser condenado por improbidade administrativa.

A pergunta quase obrigatória é a que indaga se, pelo menos entre os 219 deputados do Centrão, não haveria um outro nome que não fosse tão envolvido em processos como o indicado?

O grande ‘mérito’ de André Moura, é ser amigo íntimo do deputado Eduardo Cunha, afastado da presidência da Câmara e envolvido em acusações nada recomendáveis. Cunha, quer queiram ou não, segue mandando na quase maioria dos deputados federais.

A partir da indicação de Moura, o presidente Temer fica dependente do trabalho dele e do Centrão, para aprovar projetos de interesse do governo.

Existem resistências, por exemplo, para a aprovação de uma reforma trabalhista, com mudanças nas regras de terceirização e negociações entre sindicatos e empregadores.

Até o mês de junho, o governo pretende enviar ao Congresso uma proposta de reforma da previdência e discute a idade mínima a ser exigida para aposentadoria. Partidos como o PTB e Solidariedade, não concordam e podem interferir na decisão do Centrão.

Por outro lado, o governo pretende aprovar a mudança da meta fiscal, já que está diante de um cenário que mostra um rombo de mais de R$ 150 bilhões nas contas publicas para este ano. Com o apoio praticamente certo do chamado Centrão, a redução será aprovada com tranquilidade.

Diante da manifestação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, da necessidade de retomada da CPMF, a maioria dos deputados do Centrão já se manifestou desfavorável e não pretende mudar de ideia.

Como se vê, se o Centrão praticamente garante a maioria para a base de Temer na Câmara, ao mesmo tempo pode ser uma pedra no sapato dele na hora de caminhar em direção ao que precisa fazer para garantir mudanças e permanecer na presidência.

Mas como a política é muito dinâmica, na opinião de alguns, é bom esperar e aguardar o desenrolar dos acontecimentos. O que é hoje, pode não ser amanhã.

Tenham todos um Bom Dia!

Comandante do Grupo Criminoso

Sergio Moro afirma que não era José Dirceu


Em sentença de 266 páginas que condenou o ex-ministro José Dirceu (Governo Lula) na Operação Lava Jato a 23 anos e 3 meses de prisão, o juiz federal Sérgio Moro não reconheceu ‘o papel de liderança’ do petista na organização criminosa que se instalou na Petrobrás. Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato sustentaram na denúncia contra Dirceu “no núcleo político da organização criminosa”, o ex-ministro “ocupava papel de destaque” e foi beneficiário final de valores desviados, além de ser um dos responsáveis pela criação do “complexo esquema criminoso praticado em variadas etapas e que envolveu diversas estruturas de poder, público e privado”.

No entanto, Moro concluiu. “Não entendo, como argumentou o Ministério Público Federal, que o condenado dirigia a ação dos demais políticos desonestos, não estando claro de quem era a liderança.”

No capítulo em que condenou Dirceu por ‘crime de pertinência à organização criminosa’ a quatro anos e um mês de prisão, o juiz da Lava Jato não reconheceu o ex-ministro como ‘comandante do grupo criminoso, pelo menos considerando-o em toda a sua integralidade (empresários, intermediários, agentes públicos e políticos)’ – por isso, Moro deixou de aplicar a agravante prevista no artigo 2.º, parágrafo 3.º da Lei 12.850/2013 (Lei que define organização criminosa).

O juiz da Lava Jato concluiu que a organização da qual Dirceu teria feito parte não se compara à máfia. “Considerando que não se trata de grupo criminoso organizado de tipo mafioso, ou seja, com estrutura rígida e hierarquizada, o que significa menor complexidade, circunstâncias e consequências não devem ser valoradas negativamente. Motivos de lucro são inerentes às organização criminosas, não cabendo reprovação especial.”
Agência Estado