quinta-feira, 14 de abril de 2016

Boa Noite!

Simone Bittencourt de Oliveira, conhecida simplesmente como Simone (Salvador, 25 de dezembro de 1949), é uma cantora brasileira que trocou a profissão de professora de Educação Física pela música. 

Dona de uma voz e interpretação diferenciadas, Simone sempre ocupou lugar de destaque na música da América do Sul.

Na voz de Simone, vamos ouvir, juntos, Começar de Novo






Rapidinhas


Funcionamento do comércio no domingo do impeachment
A votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, no domingo, deverá modificar o funcionamento das lojas de rua e dos shoppings em Porto Alegre. O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, informou que a abertura das lojas será opcional do comércio no próximo domingo. Segundo ele, a recomendação do sindicato é que as lojas de rua fiquem atentas às movimentações nas proximidades de seus estabelecimentos. A orientação para as lojas de shopping centers é de que atuem de acordo com os contratos em vigor e tomem uma decisão junto com os empreendedores dos centros comerciais.

Juristas e opositores dizem que não há brecha para impeachment recuar
A oposição realizou nesta quinta-feira um ato pró-impeachment com juristas na Câmara dos Deputados, em Brasília. Estrela do encontro, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso, tietado por parlamentares, rebateu a tese do governo Dilma Rousseff: "Golpe seria crime de responsabilidade sem punição". Ele também afirmou que a comissão especial do impeachment respeitou o direito de defesa da presidente, ao contrário do que argumenta a Advocacia-Geral da União em mandado de segurança ao STF. "Não estamos fora da legalidade, ao contrário. Queríamos deixar expresso num testemunho que falar que impeachment é golpe não tem o menor sentido. Dizer que violar a Lei de Responsabilidade Fiscal não é crime é outra questão que não podemos compreender", disse o ex-ministro. "Senhores deputados, estejam certos de que estão no caminho da legalidade."

Provas do Enem 2016 ocorrem nos dias 5 e 6 de novembro
O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que normalmente é realizado em outubro, este ano será aplicado nos dias 5 e 6 de novembro. O Ministério da Educação (MEC) decidiu adiar a data da prova em função das eleições municipais, que ocorrem em 2 e 30 de outubro (primeiro e segundo turnos). Neste ano, todos os candidatos passarão por teste biométrico, para evitar fraudes.  O edital foi publicado nesta quinta-feira, 14. As inscrições começam às 10h do dia 9 de maio e vão até às 23h59min do dia 20 de maio, exclusivamente pelo site do Enem. São esperados 8 milhões de inscrições e mais de 6 milhões de participantes para este ano.

Sartori diz que policiais gaúchos não serão liberados para Olimpíadas
O governador do Estado, José Ivo Sartori, anunciou via Twitter e Facebook no começo da tarde desta quinta-feira que não vai ceder policiais para atuar nas Olimpíadas, no Rio de Janeiro. Sartori disse que a prioridade do Piratini é com a segurança dos gaúchos e disse que a Secretária de Segurança tentará colaborar com os jogos de outra maneira.  “A segurança dos gaúchos é a nossa prioridade absoluta. Não temos como autorizar a retirada de nenhum policial da atividade de rua. Isso não impede outras formas de colaborar. A Secretária de Segurança do Estado está empenhada em verificar outras possibilidades”, disse Sartori.

Cunha vai alternar Norte e Sul na votação do impeachment
O presidente da CâmaraEduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou atrás na decisão anunciada nesta quarta-feira (13) sobre a ordem de votação do impeachment e informou, nesta quinta (15), que a chamada para voto no processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff começará com deputados do Norte e será feita com alternância entre parlamentares do Norte e do Sul. O novo entendimento foi lido, no plenário pelo primeiro-secretário da Casa, deputado Beto Mansur (PRB-SP). Antes Cunha havia decidido que a votação começaria por deputados do Sul e parlamentares do Nordeste e do Norte seriam os últimos a participar. Para governistas, essa ordem de votação havia sido escolhida para gerar um clima “pró-impeachment”. 

Delação de Schahin

Vaccari disse que Lula ‘estava a par do negócio’

Schahin, Lula e Bumlai - Foto: Reprodução
Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato na 1ª instância, o empresário Salim Schahin afirmou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto disse que o partido e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estavam ‘a par do negócio’. Salim Schahin se referiu ao empréstimo de R$ 12 milhões, em outubro de 2004, do Banco Schahin ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

Bumlai disse à Polícia Federal, em depoimento em dezembro de 2015, que o empréstimo foi destinado ao PT. A Lava Jato investiga um esquema de propinas na contratação da Schahin Engenharia, em 2009, como operadora do navio-sonda Vitoria 10.000, envolvendo um empréstimo de R$ 12 milhões para Bumlai
Salim Schahin foi questionado por Moro sobre uma declaração que o empresário havia dado em sua delação premiada. No acordo de colaboração, o empresário disse que ele e o irmão Milton Schahin ‘também receberam de Vaccari a informação de que o ex-presidente estava a par do negócio’.

“Sim, isto é verdade. Numa das reuniões com o sr Vaccari, que estávamos eu e o Milton juntos, essa eu me lembro muito bem, porque eu estava junto com meu irmão, ele falou que o PT estava a par do negócio e o ex-presidente estava a par do negócio”, afirmou.

Moro questionou. “O ex-presidente Luiz Inácio?”

“O ex-presidente”, disse o empresário.

O executivo do Grupo Schahin fechou um acordo de colaboração premiada com a Lava Jato, se comprometendo a contar tudo o que sabe sobre um dos mais polêmicos episódios envolvendo o PT.

João Vaccari está preso desde abril de 2015. O ex-tesoureiro já foi condenado a 15 anos e 4 meses por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa na Lava Jato.
(Agência Estado)


Opinião

O inconformismo de Dilma*

Consciente de que a presidente Dilma Rousseff está prestes a ser destituída pelo Congresso, conforme prevê a Constituição, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, está empenhado em tentar melar o jogo. Não se trata mais, a esta altura, de defender a petista, posto que seus delitos são indefensáveis, mas de, matreiramente, criar condições para levar o impeachment ao Supremo Tribunal Federal. Ali, segundo aposta o representante de Dilma, não seria difícil convencer um ou outro ministro a abraçar a perigosa tese de que o STF pode interferir em matéria sobre a qual cabe exclusivamente ao Congresso decidir, criando um impasse que pode levar o País a uma grave crise institucional. Esse é e sempre foi o objetivo dos que agora escancaram sua vocação autoritária, hostil à ordem democrática.

A impostura começa pelo fato de que Cardozo nem deveria ser o advogado de Dilma, pois sua função, conforme está claro no artigo 131 da Constituição, é defender a União, e não a presidente — e o processo de impeachment é contra a pessoa de Dilma. O advogado-geral assessora o Poder Executivo para que seus atos administrativos tenham segurança jurídica. Tão apegado à legalidade, conforme se nota por seu discurso enfático a favor do Estado de Direito e contra o tal “golpe”, Cardozo deveria saber que não é um advogado qualquer, e sim o representante da União, e não deste ou daquele Poder. Mas num governo que se notabiliza por confundir o público e o privado, em que a presidente faz uso escancarado da estrutura do Estado para favorecer a si e a seu partido político, a genuflexão do advogado-geral da União perante Dilma não surpreende — apenas corrobora a degradação moral do lulopetismo.

Mas Cardozo foi muito além de deturpar a função de advogado-geral da União. Sua defesa consiste não em demonstrar a inocência de Dilma, mas em qualificar o processo de impeachment como “golpe”, sugerindo que o Congresso é um tribunal de exceção. Para Cardozo, o relatório que recomenda o impeachment de Dilma é parte de um “processo político”, que “não tem nenhum lastro na Constituição”. Ademais, discursou ele, o processo só foi aberto em razão de uma “vingança” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

A fragilidade desses argumentos é evidente. Em primeiro lugar, o processo de impeachment é naturalmente político, porque a presidente será julgada pelo Congresso, e não pelo Supremo. É claro que, para ter legitimidade, o processo precisa ter sólida base jurídica — e isso não falta à peça que ora tramita na Câmara. Mesmo assim, nem a existência dessa base jurídica clara basta para cassar um presidente da República. Se esse presidente tiver maioria confortável no Congresso, dificilmente o impeachment prospera, por mais graves e comprovados que sejam os delitos a ele atribuídos. Eis por que se trata de um processo político.

O problema é que Dilma é hoje um zumbi político. Sua proverbial inabilidade, associada a seu autoritarismo e à arrogância do PT, impede que ela consiga reunir os votos de ao menos um terço do Congresso, mesmo que ofereça anéis e dedos aos deputados. É por essa razão, e nenhuma outra, que Dilma mandou Cardozo criar confusão. Inapelavelmente derrotada no campo político e sem ter argumentos jurídicos além da gritaria histérica do tal “golpe”, restou à presidente e seu dedicado causídico conduzirem o jogo para fora do Congresso, levando-o ao Supremo. O truque é não reconhecer outro resultado que não seja a absolvição de Dilma. “É perfeitamente possível discutir essa questão no Judiciário”, avisou Cardozo.

Cabe ao Supremo, portanto, recusar-se a tomar parte nessa farsa. O ministro Edson Fachin, ao rejeitar o pedido de um deputado governista para que o Supremo decidisse a sequência de votação do impeachment, disse que “descabe a intervenção do Poder Judiciário”. É um bom sinal, mas o Supremo ainda parece suscetível a ideias extravagantes sobre seu papel neste momento crucial da história – basta lembrar a incrível liminar do ministro Marco Aurélio Mello que mandou a Câmara aceitar um processo de impeachment contra o vice Michel Temer. Assim, será preciso que todos façam sua parte, conforme manda a Constituição, para que as manobras antidemocráticas e chicaneiras de Dilma não prosperem.

*Publicado no Estadão.com em 14/04/2016

14//04/2016


Estadão - Supremo deve julgar dívida dos Estados em 27 de abril
Minas Gerais também conseguiu na quarta-feira uma liminar no Supremo permitindo a troca dos juros compostos por juros simples no cálculo dos débitos

O Globo - Debandada de partidos na Câmara aumenta a pressão no Senado
PSD de Kassab também orienta bancada a votar pela saída de Dilma. Oposição cobra Renan a marcar votação ainda neste mês

Folha de São Paulo - Lula diz que não sairá das ruas se Dilma for derrotada em impeachment
O petista também deixou claro que não pretende dar trégua a um eventual governo capitaneado pelo vice-presidente Michel Temer

Correio Braziliense - Dilma rechaça clima de 'já ganhou' da oposição: "Vou até o último minuto"
A quatro dias da votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff faz questão de admitir publicamente apenas uma possibilidade: ficar no cargo para o qual foi eleita

Gazeta do Povo - 63% dos eleitores não votariam em partidos que apoiarem Dilma, mostra pesquisa
Levantamento do Paraná Pesquisas também constatou que a maioria da população mostra-se favorável ao impeachment

Estado de Minas - Ministros do PMDB e Patrus Ananias deixam cargos para votar contra o impeachment
Ao todo são quatro ministros que deixam o cargo temporariamente para reassumir o mandato de deputado e votar contra o impeachment

Revista Época - Lula fica mais longe do ministério
Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o Planalto pode ter operado para travar a Lava Jato ao nomear Lula ministro. A Lava Jato deverá investigar Dilma Rousseff por obstrução da Justiça

Revista Veja - Se passar na Câmara, impeachment pode ser votado no Senado até 11 de maio
Presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), começou a definir o rito de impedimento da presidente Dilma Rousseff, antes mesmo da aprovação do processo na Câmara

Revista Exame - Associação de shoppings sugere ponto facultativo no domingo
Em nota, a Abrasce disse que a recomendação se justifica diante da “grave crise política e econômica do país que tem promovido o aumento do desemprego, diversos pedidos de recuperação judicial, o fechamento de empresas, com consequentes efeitos colaterais no setor de serviços e industrial”

Portal G1 - Bancos veem rombo fiscal de R$ 100 bilhões no governo em 2016 e 2017
Pesquisa foi feita pelo Ministério da Fazenda com 30 instituições financeiras.
Para 2016, valor segue distante da meta de superávit de R$ 24 bilhões

Agência Brasil - Deputados do DEM acusam A Voz do Brasil de fazer defesa de Dilma
De acordo com o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assinam o documento, o programa está sendo usado para “atacar o Congresso Nacional” e fazer a defesa da presidenta Dilma Rousseff no processo de impeachment

Portal IG - Mega acumula e pode pagar R$ 60 milhões no sábado
Concurso 1.808 sorteado nesta quarta-feira (13) prometia prêmio de R$ 50 milhões; vencedores da quina levam R$ 31 mil

Bom Dia!

O céu está limpando e o dia clareando!

Nas manhas de outono, gosto muito de abrir a janela e ver que, desde cedo, o céu está limpo, quase sem nuvens e o sol começando a derramar seus primeiros raios sobre o dia. O ar fresco das primeiras horas, mesmo indicando que poderemos ter muito calor, traz uma sensação agradável para quem tem esperanças em dias calmos e tranquilos.

Hoje é um dia assim. Da janela da minha sala vejo o céu clareando cada vez mais e o sol tomando conta de tudo. O verde das flores, os jardins dos prédios em volta, parecem agradecer pela presença dele.

Nossa vida também é assim. Precisamos de céu claro e muito sol para entender que o mundo não pode estar sujeito a variações que nem sempre nos proporcionam a felicidade desejada. Claro que as dificuldades surgirão, mas se tivermos a companhia da esperança, acabaremos descobrindo que tudo vai se tornando mais fácil. É assim em tudo.

Aquilo que parecia impossível resolver, o que nos encheu de preocupação, que perturbou nossas noites de sono mal dormidas, vai acabando aos poucos e nos trazendo para uma realidade bem mais tranquila.

Há os que acabam nos acusando de egoístas, de querer somente o bem pessoal, de não pensar no todo. Estão enganados. Quando pensamos em melhorar nossas condições de vida, certamente estamos contribuindo para que a vida de todos, pelo menos dos que querem, seja bem melhor.

Quando o céu está claro e limpo, quando o sol é forte, todos nós nos sentimos num mesmo ambiente, diferentemente de quando as nuvens escurecem, apagam o sol, indicando que teremos tempestades e tempo ruim. Daí não temos outra solução a não ser, muitas vezes solitariamente,  esperar que o mau tempo passe e que a possibilidade de dias melhores surja num horizonte que sonhamos iluminado.

Parece que depois de tempos nada sonhados, estamos começando a viver dias melhores, com sol e céu sem nuvens. Precisamos comemorar.

E por falar em comemorar, nada melhor do que juntar nossos esforços, unir nossas vontades, deixar que nossos corações batam em uníssono para, cada vez mais, sentir os raios de sol predominando sobre as nuvens escuras que, não raramente, teimam em querer ofuscar nossas vidas. Finalmente, depois de algum tempo, o céu está limpando e o dia clareando.

Tenham, todos, um Bom Dia! 

Impeachment

Debandada cresce e 
Planalto reconhece situação crítica

Foto: Reprodução
Auxiliares de Dilma e até o ex-presidente Lula reconhecem, em privado, 
que a perda de apoios deixou o cenário ainda mais desfavorável 
ao governo no Congresso

Palácio do Planalto e líderes governistas no Congresso consideram que a situação política da presidente Dilma Rousseff no Congresso se agravou de maneira drástica com a debandada de partidos importantes da base aliada.

A oposição dizia já ter os votos necessários, 342. Na contabilidade do Planalto nesta quarta-feira, havia 188 votos pró-Dilma. O Estado, porém, apurou que Dilma não contava com os votos necessários (171) e que, em privado, o governo reconhecia a situação crítica e apostava nas ausências.

Outro ponto de preocupação dos governistas era o silêncio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao Senado. Em conversas reservadas, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que não conversa com o petista desde março. O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), também afirmou não ter sido procurado por Lula. Nos bastidores, o comentário é que o ex-presidente considera muito difícil barrar a abertura do processo de impeachment na Câmara no domingo. Tudo está sendo feito, porém, para evitar uma “derrota humilhante”. Segundo um auxiliar de Dilma, o Palácio do Planalto não pode ser humilhado porque, se isso ocorrer, não há chance de reverter o cenário no Senado.

Até esta edição ser concluída, o Placar do Impeachment do Estado marcava 332 votos a favor do impeachment e 124 contra. Só nesta quarta-feira, 31 deputados anunciaram mudança de posicionamento, sendo 26 pelo afastamento da presidente. Embora avalie a situação de Dilma como “muito complicada”, Lula não jogou a toalha. Nos encontros que tem mantido com políticos, recorre a uma frase de impacto: “Pense que você será responsabilizado pelo que acontecer neste país”. Mas os movimentos do ex-presidente provocam dúvidas até no Planalto. Na sexta-feira, ao participar de encontro com estudantes e profissionais da Educação, em São Paulo, Lula reiterou críticas a Dilma e à política econômica do governo.
(Estadão.com/ Conteúdo)