quarta-feira, 13 de abril de 2016

Boa Noite!


Aroldo Alves Sobrinho (São Paulo17 de fevereiro de 1953), mais conhecido como Peninha, é um cantor e compositor brasileiro que teve seu primeiro sucesso, Sonhos, incluído na trilha da novela ‘Sem lenço, sem documento’, da Rede Globo, em 1977.
De lá para cá, Peninha teve suas composições gravadas por inúmeros cantores e cantoras do Brasil, sempre presente em paradas de sucesso.
Fiquem então com a voz e a interpretação de Peninha e seu primeiro sucesso: Sonhos



Rapidinhas


Ministro Kassab libera bancada do PSD para votar pró-impeachment
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, liberou nesta quarta-feira a bancada do partido para votar como quiser neste domingo, quando a Câmara dos Deputados decide se aceita o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Interlocutores do ministro das Cidades afirmam que ele optou por liberar os parlamentares dada a maioria contra Dilma no partido. Dos 38 votos da bancada, 31 devem ser contrários à presidente. O líder da bancada está, portanto, livre para encaminhar voto pró-impeachment. É o que deve ocorrer: o comando do PSD na Câmara é de Rogério Rosso (DF), que presidiu a Comissão Especial do Impeachment e votou pela admissibilidade da denúncia.

PMDB de Minas pressiona ministro da Aviação Civil a apoiar impeachment
Até pouco tempo atrás aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, a bancada mineira do PMDB na Câmara começa a mudar de lado e agora trabalha para conseguir fechar a totalidade a favor do impeachment da petista na votação do próximo domingo. O grupo é formado por sete deputados - entre eles o ministro da Aviação Civil, Mauro Lopes, apontado como um dos principais focos de resistência a apoiar a destituição de Dilma. Vice-líder do PMDB na Câmara, o deputado Leonardo Quintão afirmou que a bancada vai se reunir nesta tarde para mandar um recado a Lopes: "É inadmissível um ministro de Minas Gerais, que é nosso amigo e permanece no cargo, não votar favorável ao impeachment. O Mauro tem o nosso respeito, mas ele não pode fazer isso com o PMDB de Minas e nem com o Michel Temer, que é amigo pessoal dele".

CNA levará 500 ônibus a Brasília pelo impeachment
A CNA (Confederação Nacional da Agricultura) mobilizou cerca de 500 ônibus em todos os Estados para irem a Brasília no fim de semana para apoiar o impeachment de Dilma Rousseff. A previsão da entidade é que cerca de 15 mil produtores rurais vão até a capital para engrossar a manifestação. O presidente em exercício da CNA, José Mário Schreiner, diz que a decisão institucional de apoiar o impeachment foi tomada depois de um ato no Palácio do Planalto em que dirigentes da Contag e do MST disseram que haverá uma onda de invasões caso o afastamento de Dilma seja aprovado. “Assistimos a dirigentes de entidades incitarem a prática de crimes dentro do planalto, sob silêncio da presidente da República”, criticou.

FMI diz que Brasil terá rombo nas contas até 2019
O Brasil só voltará a ter um superávit primário (economia que o governo precisa fazer para pagar os juros da dívida pública) a partir de 2020. A previsão é do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada no relatório “Fiscal Monitor” nesta quarta-feira (13). O órgão prevê que as contas do setor público no Brasil continuarão a colecionar rombos, ainda que cada vez menores, pelo menos até 2019. Este ano, o FMI estima que o país terá um déficit primário de 1,7% do PIB – levemente melhor que o resultado do ano passado.

Cristina Kirchner se recusa a responder questões de juiz
A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner se recusou a responder as perguntas do juiz e apresentou sua defesa por escrito nesta quarta-feira (13) no tribunal federal, segundo o jornal argentino Clarín. Ela é acusada de fazer operações cambiais do Banco Central fraudulentas nos últimos meses de seu mandato. Ela também é acusada de ter feito uma manobra financeira para receber 5 milhões de euros, de acordo com o jornal El País. Na mesma ação, também são citados Axel Kicillof e Alejandro Vanoli, que é ex-titular do Banco Central, ainda de acordo com o Clarín. Os seus ex-funcionários já tinham utilizado a mesma estratégia diante do juiz Claudio Bonadío. Durante o seu governo, Cristina tentou destituir várias vezes acusando-o de imparcialidade ante o Conselho da Magistratura.

Impeachment

Dilma diz que se perder na Câmara 
vira 'carta fora do baralho'


A presidente Dilma Rousseff recebeu no início da manhã um grupo de dez jornalistas para uma entrevista no Palácio do Planalto. Na conversa de mais de duas horas, Dilma admitiu a possibilidade de derrota na votação de domingo. Já no final da entrevista, foi direta em relação ao seu futuro político em caso de o impeachment prosperar:

— Se eu perder, sou carta fora do baralho.

Embora tenha ressaltado que não faria "uma entrevista bem comportada", Dilma queria basicamente passar alguns recados.

*Associar Michel Temer e Eduardo Cunha, a quem chamou de sócios.

*Dizer que o impeachment é golpe: ("impeachment sem fundamentação é um salto no escuro que marcará profundamente a história política do Brasil")

* E propor um pacto, se conseguir barrar o impeachment no domingo.

Na entrevista, dada no Palácio do Planalto, tendo ao seu lado o ministro Edinho Silva, Dilma atacou com violência a dupla Cunha e Temer("Só não sei quem é o chefe e o vice-chefe. Mas eles são sócios. Um não age sem o outro.").

Em relação ao pacto, ficou uma interrogação no ar. Dilma não conseguiu detalhar uma agenda para a ideia. Se disse aberta ao diálogo com a oposição a quem convidaria para conversar.

Mesmo sem ter explicado que pacto seria esse, disse que só ela poderia fazê-lo. E se referindo a Temer, a quem nunca citava pelo nome, afirmou que não existe pacto "sem a legitimidade do voto".

Em nenhum momento, Dilma conseguiu se dizer otimista em relação à votação de domingo. Mas garantiu que lutará "até o último minuto contra esta tentativa de golpe".

A presidente criticou também o relatório aprovado na Comissão do Impeachment, na segunda-feira e qualificou-o de "uma fraude". Mas os alvos preferidos foram mesmo Temer e Cunha. No caso de Cunha faz parte da estratégia do Planalto usar a péssima imagem pública de Cunha para tirar a legitimidade do impeachment.

Ela criticou também o conteúdo do áudio vazado anteontem em que o seu vice fala de seu projeto de governo, caso o impeachment seja aprovado ("Foi um vazamento para si mesmo.Algo fantástico"). Ali, Temer fala que o estado deve prover a segurança, a saúde e a educação. 

— A visão do estado mínimo é uma visão primária. Isso só serve para países desenvolvidos. E às vezes, nem isso, vejam o caso da Dinamarca.

De olhos um pouco vermelhos e demonstrando irritação apenas ao falar do impeachment, Dilma negou-se também a fazer qualquer autocrítica sobre sua relação com o Congresso.

Garantiu que não passa pela sua cabeça a possibilidade de enviar ao Congresso um projeto propondo eleições gerais.
(Com O Globo.com/conteúdo)

Opinião

A jurisprudência do berro!*

A presidente Dilma Rousseff foi fragorosamente derrotada na Comissão Especial do Impeachment na Câmara. Mesmo diante do rolo compressor do Palácio do Planalto, que incluiu manobras mirabolantes para modificar a composição da comissão a seu favor e que ofereceu até terrenos na Lua para os deputados que se dispusessem a defender a petista, o placar de 38 votos a 27 pela continuidade do processo contra Dilma não dá margem a nenhuma dúvida: o impeachment está em pleno curso, pois é esse o desejo da maioria absoluta dos brasileiros. Resta à ainda presidente espernear – e ela resolveu fazê-lo da pior maneira possível, em franco desafio aos demais Poderes, denunciando histericamente um “golpe” onde só há o pleno respeito ao que prevê a Constituição. Em seu desespero ante o iminente despejo do Palácio da Alvorada, Dilma abandonou os últimos vestígios de dignidade que ainda lhe restavam.

Num desses eventos que o Planalto tem programado a respeito de qualquer coisa ou de nada, Dilma saiu do sério ao vituperar o vazamento de um discurso que o vice-presidente Michel Temer preparava para o caso de o processo de impeachment passar no plenário da Câmara. Atribuiu ao vice-presidente a liderança de um complô para derrubá-la, em conluio com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os dois foram chamados por ela de “chefe e vice-chefe do gabinete do golpe”. Para a presidente, o vazamento da fala de Temer prestou-se a “difundir a ordem unida da conspiração”. O pecado de Temer foi explicitar o que fará se for chamado a assumir a Presidência – o que é apenas natural para quem ocupa aquela função –, e se erro cometeu foi o de acalmar a Nação que vinha sendo sobressaltada pela tigrada que, ante a iminência da derrota de Dilma, espalhou que o sucessor acabaria com programas sociais, violaria direitos adquiridos e iria além, muito além do saco de maldades de Collor.

Se alguém está pisando na Constituição é Dilma Rousseff e seus prepostos. Nem é preciso mencionar os crimes que ela cometeu ao autorizar as pedaladas fiscais, maquiando as contas públicas para enganar o País e ganhar a reeleição no grito, pois esses delitos são os que constam no processo de impeachment ora em curso e são bastante conhecidos.

Mas Dilma vem cometendo outros atentados à Constituição e ao decoro.

Para salvar seu mandato, Dilma decidiu lotear o governo, entregando cargos e verbas somente aos deputados que se comprometam a votar a seu favor – e o pagamento só será feito contra entrega.

Essa negociação, que deprava a administração pública como jamais se viu na história do País, é tão vergonhosa que está sendo feita na penumbra de um quarto de hotel, comandada pelo chefão petista Luiz Inácio Lula da Silva, que oficialmente não ocupa nenhum cargo no governo, mas ganhou procuração irrestrita para agir em nome da Presidência – como se fosse ele, e não Dilma, o eleito por 54 milhões de brasileiros.

Dilma não se acanha de usar todo o aparato do governo federal como se fosse sua propriedade. Todos os dias, em evidente violação das regras constitucionais, a petista faz da Presidência um palanque, no qual acusa o Congresso de tramar o tal “golpe” e o Judiciário de ser força auxiliar dos “conspiradores”. Além disso, para se defender no processo de impeachment, Dilma explora os serviços de José Eduardo Cardozo, o advogado-geral da União – que, pela Constituição, existe apenas para representar a União, jamais a presidente da República. 

Dilma também não se sentiu constrangida em nomear Lula para um Ministério, dando-lhe foro privilegiado para escapar do juiz Sérgio Moro. A manobra para proteger o chefão petista e obstruir a Justiça foi tão evidente que a nomeação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.

A lista das afrontas de Dilma à Constituição, portanto, é extensa. A esta altura, o País já sabe muito bem quem está atentando contra as instituições. Cabe ao Congresso não permitir que tal golpe triunfe, impedindo que os aventureiros petistas, liderados por Dilma e Lula, instituam a jurisprudência do berro e, com isso, destruam os pilares da democracia brasileira. Para isso, basta que os parlamentares, ao avaliarem o processo de impeachment, sigam o que está previsto na lei.

*Publicado no Estadão.com em 13/04/2016

Impeachment

Maioria do Senado apoia afastamento
Levantamento mostra que já há 42 senadores favoráveis à abertura de processo por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff e 17 os que se declararam contrários. Dez parlamentares se disseram indecisos, 8 não quiseram responder e 4 não foram encontrados. Para que o processo seja admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos.

Com a abertura do processo – que será votado se a Câmara aprovar o relatório de Jovair Arantes (PTB-GO) –, Dilma seria afastada até ser julgada pelo Senado e o vice Michel Temer exerceria a Presidência provisoriamente.

Entre os senadores que se declararam indecisos há surpresas como Walter Pinheiro (BA), recém-saído do PT. Há três peemedebistas que disseram não ter posição: o ex-ministro Edison Lobão (MA), que é investigado na Lava Jato, e os paraibanos José Maranhão e Raimundo Lira. Cristóvão Buarque (PPS-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) também estão indecisos. Ambos pertencem a partidos pró-impeachment.

Fernando Collor (PTC-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA) não quiseram responder. O peemedebista é pai do ministro Helder Barbalho, que permanece no comando da pasta de Portos. O segundo havia declarado na semana passada ser contrário ao afastamento.

Delator na Lava Jato e acusado de corrupção, o ex-petista Delcídio Amaral (MS) disse que votará pelo impeachment. Outra ex-petista pró-afastamento é Marta Suplicy (SP). Dois peemedebistas anunciaram voto a favor de Dilma e contra Temer chegar à Presidência: Roberto Requião (PR) e João Alberto (MA).
(Agência Estado)

Salário do funcionalismo

Governo conclui pagamento de março


No final da tarde de ontem (12) o governo do Estado informou que estava quitando o salário do mês de março dos servidores públicos. A complementação, conforme informações do governo, só foi possível graças ao recolhimento maior do ICMS e do novo calendário do IPVA. O governo arrecadou, nos últimos dias, os R$ 345,4 milhões que faltavam para completar a folha.

A liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal, atendendo solicitação do governo do Estado para recompor os juros cobrados na dívida com a União e, ao mesmo tempo, impedir futuras sanções pelo atraso no pagamento da parcela da dívida, resultou em economia de R$ 41 milhões que seriam repassados ao governo federal.

O pagamento do salário dos funcionários estará disponível nas contas bancárias até o final da tarde de hoje (13).

13/04/2016


Estadão - Estados vão à Justiça para cortar dívida e governo reage com pressão no STF
Barbosa quer urgência no julgamento do mérito do processo de SC, que conseguiu liminar mudando a forma de cálculo da sua dívida; Rio Grande do Sul conseguiu decisão semelhante

O Globo - Debandada de partidos amplia o isolamento da presidente Dilma
Desembarque do PP da base aliada causa efeito cascata; PMDB deve votar em peso por afastamento, e PRB também fechou posição

Folha de São Paulo - Após revés do PP, Dilma e Lula tentarão elevar dissidências na base
Depois do partido anunciar apoio a impeachment, petistas decidem por ofensiva individual sobre deputados de PP, PR e PSD, com nomeações nos 2º e 3º escalões

Estado de Minas - 'Golpe é romper com o que está na Constituição', diz Temer
O vice-presidente Michel Temer responde às acusações de que seria golpista, juntamente com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, conforme acusou a presidente Dilma Rousseff durante discurso no Palácio do Planalto

Gazeta do Povo - Pessimista, governo lança “marcação homem a homem” contra debandada de partidos
A decisão do PP de deixar o governo levou pessimismo ao Palácio do Planalto e fez crescer a importância para a presidente Dilma Rousseff em preservar aliados em outros dois partidos do chamado centrão: PR e PSD

Correio Braziliense - Um a cada três mortos por vírus H1N1 era cardíaco ou diabético
Boletim mostra também que 84 dos 115 mortos tinham algum fator de risco para o agravamento de um quadro de gripe

Revista Veja - Maioria no Senado é a favor da abertura do processo de impeachment
Afastamento da presidente Dilma Rousseff tem o apoio de 42 senadores; para a admissibilidade da ação ser aprovada na Casa são necessários 41 votos

Revista Época - Cunha marca votação do impeachment para domingo às 14h
Discussões começarão na sexta. Tendência é que a ordem dos votos seja por região

Revista IstoÉ - Oposição quer barrar na Justiça oferta de cargos do governo
A oposição vai tentar barrar na Justiça a oferta de cargos que o governo federal vem fazendo na tentativa de barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff

Portal G1 - Setor de serviços cai 4% em fevereiro, diz IBGE
Essa é a maior queda para o mês desde 2012, início da série histórica. O que mais impactou no mês foi a queda dos serviços de informação

Portal IG - PGR diz ao STF que parte de acusações contra Renan Calheiros prescreveu
Segundo o órgão, crimes de denúncia no caso Monica Veloso não podem mais ser julgados; presidente do Senado ainda é investigado em outros seis inquéritos na Operação Lava Jato

Portal Terra - PRB 'fecha questão' por impeachment e seus 22 deputados votarão contra Dilma
Enquanto todos os holofotes da imprensa e do governo se preocupavam com a decisão do PP pela permanência ou não na base aliada, o PRB, de Celso Russomano, que reúne 22 deputados federais, decidiu por unanimidade pela defesa do afastamento da presidente Dilma Rousseff

Bom Dia!

A melhor idade?

Esclareço, prá começo de conversa, que não posso me queixar da vida. Tive uma infância normal, morando no interior, filho de militar, com mais sete irmãos e, como não é difícil de imaginar, com muitas dificuldades financeiras para meu pai que recebia no final do mês tão somente para pagar as contas. Mas nossa família era feliz.

Minha juventude, já em Porto Alegre, foi normal, com muitos amigos, bom colégio, reuniões dançantes e coisas do gênero. Tive algumas namoradas, muitas delas nem ficaram sabendo, mas tive.

Comecei a trabalhar cedo quando tirei o segundo lugar num concurso da Rede Ferroviária Federal. Fiquei um ano lá, mas não era do ofício. Fui para São Gabriel ajudar meu irmão na farmácia dele e acabei radialista. Fiquei um tempo como locutor da ZYO 2, Rádio São Gabriel e voltei para Porto Alegre.

Aqui, trabalhei na prefeitura, comecei minha vida de radialista e acabei ocupando espaço em alguns jornais da Capital. Casei, tive filhos, tenho netos e hoje, aos 75 anos, que completo em junho, me considero um cara realizado pessoal e profissionalmente.

Mas vocês devem estar perguntando sobre o título do comentário. Pois é, com 75 anos, estou naquela fase da vida que se costuma chamar de melhor idade. E deveria ser. Só que nem sempre as coisas são como deveriam ser ou que se gostaria que fossem.

Que melhor idade é essa quando as doenças aparecem, o organismo começa a cobrar pelo uso, quase tudo funciona precariamente e a gente já não consegue fazer nem metade do que fazia antes.

Tenho três próteses na coluna, fiz cirurgia de catarata nos dois olhos, na semana passada sofri uma crise de labirintite e o remédio que estou usando provoca uma tremenda dor no estômago.

Calma lá. Não quero ser trágico nem ficar me queixando da vida. Sei que isso é quase normal em pessoas da minha idade. Já não temos as mesmas condições de antes e precisamos substituir muitas coisas por outras menos, digamos assim, pesadas.

O que me faz pensar muito quando durmo mal e preciso acordar cedo para trabalhar, é que se estou realmente vivendo a melhor idade.

Por um lado, existem as compensações como a tranquilidade para decidir o que é melhor para minha família, a convivência com os filhos, noras e netos, a alegria das conversas com minha mulher, o encontro com amigos e os merecido descanso na casa da praia. São coisas que, no meu entender, preenchem os espaços deixados pelas atividades que não consigo mais desenvolver.

Mas sinceramente, afirmar com toda a convicção que esta é a melhor idade confesso que, pelo menos para mim, é um pouco difícil. Claro que ainda quero viver muitos anos, mas sinto saudades de coisas que hoje já não posso mais desfrutar. O tempo passou e, com ele, chegaram outras coisas, mas que nem sempre significam que esteja vivendo a melhor idade.

Por favor, não pensem que me considero velho, muito pelo contrário. Como dizia aquele gaúcho numa propaganda: “estou me sentindo um guri”.

Tenham, todos, um Bom Dia!