quinta-feira, 30 de junho de 2016

BOA NOITE!

Jurandir C. Chaves, ou simplesmente Juca Chaves, também conhecido como Menestrel maldito, é um cantor, compositor, músico e humorista. 

Com formação em música erudita, Juca começou sua carreira no final da década de 50, tocando modinhas e trovas num estilo suave.

Dentre suas composições mais conhecidas estão, Dona Maria Tereza, Menina, Por quem Sonha Ana Maria, Presidente Bossa Nova, que fez em homenagem a Juscelino Kubitschek, e A Cúmplice, que selecionei para hoje.



Lâmpadas incandescentes

Venda está proibida a partir de hoje


A partir desta quinta-feira, está proibida a venda de lâmpadas incandescentes no Brasil. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) começa a fiscalizar nesta sexta, por meio dos Institutos de Pesos e Medidas (Ipem) estaduais, estabelecimentos comerciais que ainda tenham à disposição lâmpadas incandescentes com potência de 41watts (W) até 60 W. Quem não atender à legislação poderá ser multado entre 100 reais e 1,5 milhão de reais.

A restrição foi estabelecida pela Portaria Interministerial 1.007/2010, com o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.

A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil começou em 2012, com a proibição da venda de lâmpadas com mais de 150W. Em 2013, houve a eliminação das lâmpadas de potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez das lâmpadas de 40W a 60W. Neste ano, começou a ser proibida também a produção e importação de lâmpadas incandescentes de 25 W a 40 W, cuja fiscalização ocorrerá em 2017.

Segundo o responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro, engenheiro Marcos Borges, a fiscalização tem caráter educativo, porque os comerciantes foram orientados sobre a proibição desde o ano passado. "Por isso, entendemos que o impacto não é brusco para os comerciantes, porque eles já vêm sendo instruídos nesse sentido desde a assinatura da portaria, em 2010."
Agência Brasil


OPINIÃO

A cultura da boca-livre*

O escândalo do desvio de recursos públicos para atividades que nada têm a ver com o estímulo à cultura, conforme apurou a Operação Boca Livre da Polícia Federal (PF), tende a radicalizar a discussão em torno da chamada Lei Rouanet, que gera controvérsia desde que foi aprovada, em dezembro de 1991. Não é para menos: afinal, quando até uma festa de casamento é bancada com recursos oriundos de renúncia fiscal, é porque alguma coisa está muito errada.

A operação da PF desmontou um esquema que funcionava desde 2001 e fraudava o processo por meio do qual o Ministério da Cultura (MinC) libera o benefício a quem o solicita. Segundo as investigações, os operadores do esquema apresentaram projetos culturais falsos e dessa forma obtiveram cerca de R$ 180 milhões. A tal festa de casamento, por exemplo, recebeu os recursos porque foi disfarçada de show.

Está claro que essa quadrilha pôde agir por 15 anos porque a fiscalização é frouxa, e talvez seja esse o maior problema da Lei Rouanet. O benefício tem sido concedido a projetos que jamais poderiam ser enquadrados na categoria de “fomento à cultura”.

O estímulo oficial à criação artística e ao desenvolvimento cultural, seja por meio de recursos advindos de renúncia fiscal, seja por investimentos diretos do governo, é indispensável como instrumento auxiliar para, entre outros objetivos, a formação da identidade cultural de um povo. A Lei Rouanet, ao longo de seus 25 anos de existência, tem cumprido esse objetivo. Apresenta, no entanto, graves distorções que precisam ser corrigidas, inclusive aquelas que dão margem a fraudes.

Para que venha a se beneficiar da Lei Rouanet é preciso que um produtor cultural submeta um projeto detalhado ao MinC, informando o montante de recursos financeiros que pleiteia. Uma comissão de técnicos analisa a proposta tanto do ponto de vista técnico quanto de seus objetivos culturais e aprova, ou não, a captação pelo pleiteante, junto às empresas privadas, da verba aprovada. Esse dinheiro é descontado pelo patrocinador de seu Imposto de Renda devido como pessoa jurídica.

Quando, em 2009, tentava negociar com o Congresso a reforma da Lei Rouanet, o então ministro da Cultura, Juca Ferreira, argumentava que a maior distorção do sistema estava na captação dos recursos junto à iniciativa privada, cujos departamentos de marketing tinham o poder de definir os projetos de sua preferência. Como consequência, dizia então o MinC, cerca de 80% dos recursos captados pelos projetos aprovados beneficiavam o Sudeste. É verdade, consequência do fato óbvio de que é em Regiões Metropolitanas como as de São Paulo e Rio de Janeiro que se concentra a maior parte do público-alvo das empresas. Seus departamentos de marketing, portanto, fazem o que deles se espera e pouco têm a ver com a difusão da cultura.

Mas é verdade também – e esse é o fulcro da questão – que os projetos que as empresas aceitam patrocinar para se beneficiarem da renúncia fiscal são aqueles, e somente aqueles, que o MinC aprova. A distorção, portanto, não está na captação, mas na aprovação dos projetos.

É claro que não faz sentido patrocinar com recursos públicos espetáculos de artistas consagrados que por definição podem contar com a bilheteria para cobrir seus custos e remunerar seu talento. É claro também que em momentos de crise como o que vivemos é muito difícil, até para celebridades, contar apenas com bilheteria. Mas, quando se trata de recursos públicos, é preciso estabelecer prioridades. A questão central, então, é que é indispensável o aporte de recursos públicos para a criação artístico-cultural, mas esses recursos devem se concentrar no fomento da atividade criativa – o que implica prioritariamente pesquisa, inovação e qualificação profissional – e não no espetáculo, o que significa a submissão de um programa de governo no campo cultural ao efeito perverso da lógica do mercado. Para não falar da falta de fiscalização, que beneficia as escandalosas bocas-livres.

*Publicado no Estadão de 30/06/2016

RAPIDINHAS


“Determinar final de operações PF”: diz bilhete encontrado na residência de Santana e Mônica
A Polícia Federal está tentando decifrar  anotações do publicitário João Santana e de sua esposa Mônica Moura. Entre os documentos apreendidos nas residências do casal em Camaçari, Salvador e São Paulo, há bilhetes, e-mails, agendas, notas fiscais e documentos que podem ajudar a elucidar o esquema de caixa dois, desvios de dinheiro público e lavagem de dinheiro em torno do petrolão. Uma das anotações mostra o casal tentando montar uma estratégia para minar os trabalhos da Operação Lava Jato. Ela foi recolhida em busca no apartamento do casal no luxuoso bairro do Corredor da Vitória, em Salvador. Há uma folha com manuscritos, em cor azul, em uma caderneta, onde se lê: "Determinar final de operações PF", o que seria clara referência a uma estratégia para tentar controlar o trabalho da polícia. Na capa da caderneta está escrito "Bondade". Os peritos estão tentando entender outras anotações na mesma página, como "estabilidade penal, consciência", e "caráter, digo". Em seguida, há anotação "Sem Chavez", possível referência aos negócios de publicidade do casal na Venezuela. Há também referência a um "H. Costa" e ao "Sist. Político".

Prêmios de vaquinha de Dilma incluem vídeo e foto autografada
Em projetos de financiamento coletivo, normalmente, são oferecidas recompensas que variam de acordo com a generosidade do colaborador. A lógica, no entanto, não foi usada por Dilma Rousseff em sua vaquinha virtual para custear o fretamento de jatinhos. Quem doar 10, 20, 30, 50, 100, 200, 500, 1 000 ou 5 000 reais vai ganhar as mesmas “recompensas”: uma citação do nome no site informando que fez uma doação, um vídeo de agradecimento (que será genérico) e uma espetacular foto oficial autografada em versão digital (nada mais que a foto de Dilma com uma assinatura digitalizada em cima, enviada por e-mail). Deputados aliados brincaram dizendo que Dilma podia pelo menos oferecer uma visita guiada por ela ao Palácio da Alvorada para quem colocasse a mão no bolso e doasse os 5 000 reais ou mais. (Radar/Veja)

Juiz que prendeu Bernardo aponta ‘tendência’ de que só pobre pratica crime violento
O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, que na quinta-feira, 23, mandou prender o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula) – ordem revogada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta, 29 – argumenta que há uma ‘tendência, ainda que inconsciente’ de que a sociedade é ameaçada exclusivamente na ocorrência de crimes violentos praticados por pobre. Ao criticar a decisão de Toffoli – segundo o qual a prisão preventiva de um suspeito cabe para os casos de extremada agressividade -, o magistrado da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo foi bastante enfático. “Observo que a doutrina invocada na decisão do Supremo Tribunal Federal (de soltura de Paulo Bernardo) fala da possibilidade de prisão preventiva em crimes como ‘homicídio por esquartejamento ou mediante tortura, tráfico de quantidades superlativas de droga, etc.’, o que, a meu ver, reflete a tendência, ainda que inconsciente, de se considerar a existência de riscos apenas em crimes violentos, no mais das vezes cometidos apenas por acusados pobres.’

Carlinhos Cachoeira é preso na Operação Saqueador
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 30, nova Operação Saqueador que investiga lavagem de R$ 370 milhões. A Saqueador prendeu o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira em Goiânia e outros dois investigados. São alvos da ação a Delta Construções, o empresário Fernando Cavendish e o lobista Adir Assad. São cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão no Rio, em São Paulo e em Goiás, envolvendo sede e filial de empresa de engenharia, seu controlador e pessoas relacionadas ao suposto esquema. Foi apreendido um cofre no apartamento de Fernando Cavendish no Rio. O empresário estaria fora do País.

Cade, MPF e PF fazem operação para investigar cartel em licitações de ferrovias
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) e a Polícia Federal cumprem hoje (30) 17 mandados de busca e apreensão em 12 empresas de engenharia envolvidas em um suposto cartel em licitações da Engenharia, Construções e Ferrovias S/A (Valec), em obras para implantação da Ferrovia Norte-Sul e da Ferrovia Integração Oeste-Leste. Estão sendo cumpridos ainda 27 mandados de busca e apreensão pelo MPF/GO e pela Polícia Federal em outras empresas de engenharia e em residências, além de 14 mandados de condução coercitiva. Ao todo, 51 servidores do Cade e 200 policiais federais participam da chamada Operação Tabela Periódica – um desdobramento da Operação Lava Jato. Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Ceará, Paraná, Bahia, Espírito Santo e Goiás.

BOM DIA!

Feijão maravilha!

Quando eu era guri, lá em São Gabriel, meu pai que era subtenente do Exército e tinha que manter uma família de 8 filhos e os medicamentos que minha mãe usava para controlar a asma, sofria com a falta de dinheiro e, muitas vezes, o arroz com feijão era a comida principal. Naquela época se dizia que esta era comida de pobre.

Assim foi com muitas famílias que jamais deixaram de ter como prato indispensável na mesa, o arroz e o feijão.

Um gostoso prato de arroz com feijão, um pedaço de carne e um aipim fervido, até hoje, é uma das comidas que mais gosto. Quando o aipim é macio e o feijão bem temperado, não preciso de mais nada.

Mas é muito cedo, o dia mal começou e já estou falando em comida? Muitos ainda estão tomando o café da manhã, outros nem isso mais conseguem fazer. Então, vou logo explicando.

O feijão, que sempre foi considerado comida dos mais pobres, já está ficando longe da mesa das famílias mais humildes. O preço disparou e o tradicional arroz com feijão já não pode mais ser considerado comida de pobre.

E o que é pior, é que vivemos no Rio Grande do Sul, Estado que foi considerado, durante muito tempo, celeiro do Brasil. Aqui, feijão era plantado em qualquer canto, quase todo mundo, principalmente no interior, tinha uma rocinha de feijão no pátio de casa.

Hoje, quando a gente passa pela gôndola do feijão nos supermercados, fica impressionado com o preço do produto. Cansei de ver donas de casa, que antes colocavam muitos pacotes de feijão no carrinho, hoje levam, no máximo, um pacotinho de um quilo. Mais do que isso pode ser considerado exagero.

Mas enquanto o feijão vai desaparecendo da mesa da gente, fico pensando no que levou a tornar o produto um item selecionável e, muitas vezes, dispensável na lista de compras do final do mês. Se quem ainda pode fazer um rancho razoável, já está diminuindo o consumo do feijão, tão necessário e importante para a saúde, principalmente das crianças, o que deixar para quem não consegue nem mais contar com o prato que nunca havia faltado na mesa dos brasileiros? Arroz com feijão faz muito tempo, deixou de ser comida de pobre e passou, no máximo, a ser prato especial na mesa de quem pode mais.

Juro que chego a sentir o cheirinho gostoso que vinha da cozinha quando a Dona Célia, minha querida e saudosa mãe, temperava o feijão. A casa ficava tomada pelo aroma delicioso da manjerona. A gente ficava esperando a hora do almoço para saborear aquele delicioso feijão maravilha!

Tenham todos um Bom Dia!

quarta-feira, 29 de junho de 2016

BOA NOITE!

Mário Reis e Noel Rosa
Mário Reis foi um cantor brasileiro chamado de Bacharel do Samba e que ficou famoso por ser um dos intérpretes maiores de Noel Rosa.

Precursor de um estilo peculiar de cantar, Mario Reis fez sucesso cantando músicas de Sinhô, Lamartine Babo, João de Barro e muitos outros.

Com 23 anos, Noel Rosa compôs Filosofia, samba que vamos ouvir na voz de Mário Reis e que foi gravado pelos maiores cantores brasileiros.


Brasileirão 2016

12ª RODADA

QUARTA - 29/06
19:30
Grêmio 3 X 2 Santos - Arena Grêmio
Flamengo 1 X 0 Internacional - Kleber Andrade
Vitória 3 X 2 Sport - Barradão

21:00
Coritiba 1 X 0 Atlético PR - Couto Pereira
Chapecoense 3 X 2 Cruzeiro - Arena Condá

21:45
São Paulo 2 X 1 Fluminense - Morumbi
América MG 0 X 2 Corinthians - Independência

QUINTA - 30/06
19:30
Palmeiras _ X _ Figueirense - Arena Palmeiras
Santa Cruz _ X _ Ponte Preta - Arruda

21:00
Atlético MG _ X _ Botafogo - Mineirão

RAPIDINHAS


Pedaladas não são tão importantes, diz ministro do TCU
Dois dias após a perícia técnica do Senado isentar a presidente afastada Dilma Rousseff de responsabilidade pelas chamadas pedaladas fiscais, o ministro do TCU responsável pela análise das contas da petista Augusto Nardes disse nesta quarta, que as manobras "não são tão importantes". "O mais importante é a abertura de crédito, ou seja, a Constituição é muito clara: ninguém pode abrir crédito sem autorização do Congresso, sem a Lei Orçamentária ser aprovada pelo Senado e pela Câmara. Houve desrespeito ao Congresso", disse Nardes.

Moro abre novo processo contra José Dirceu
Dirceu já foi condenado por Moro, em outra ação penal, a 20 anos de prisão. O ex-ministro está recolhido no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, desde 3 de agosto de 2015, quando foi capturado na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. Nesta nova acusação, a Procuradoria da República atribui a Dirceu o recebimento de R$ 2 milhões em propina do esquema Petrobrás.  “Presente, portanto, justa causa para a imputação, a justificar o recebimento da denúncia. Presentes indícios suficientes de autoria e materialidade, recebo a denúncia contra os acusados acima nominados”, decidiu Moro.

Fortunati compensará ponto cortado se greve terminar amanhã 
As negociações entre os servidores municipais e a Prefeitura de Porto Alegre foram retomadas nesta quarta-feira, quando o prefeito José Fortunati recebeu um grupo de grevistas no Centro Integrado de Comando (Cei) da Capital. Fortunati se comprometeu a compensar o ponto cortado durante a paralisação, que chegou ao 16º dia. Em contrapartida, os municipários terão que decidir pelo fim da greve em assembleia marcada para esta quinta-feira. Em coletiva após a reunião, o prefeito afirmou que se a atividade enconômica nacional tiver uma melhora, a Prefeitura poderá até antecipar o percentual de janeiro para dezembro. "Só não o farei se as funções financeiras e econômicas do País não permitirem", argumentou.

Desemprego fica em 11,2% e atinge 11,4 milhões de pessoas
O desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre de março a maio, havia cerca de 11,4 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. A taxa é a mesma do trimestre encerrado em abril. Assim, novamente, é a maior já registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012. No mesmo trimestre no ano anterior, a taxa havia ficado em 8,1%, segundo o IBGE. Ficou acima ainda do trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, que ficou em 10,2%.

Redução de sal nos alimentos não alterou a hipertensão no Brasil
Apesar do acordo entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) ter retirado mais de 14.000 toneladas de sódio dos alimentos processados desde 2011, não houve alteração no número de pessoas com hipertensão no Brasil. Dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), de 2015, apresentados nesta quarta-feira, mostram que, como em 2014, quase 25% da população brasileira é hipertensa. As mulheres são maioria nesse cenário e respondem por 27,3% dos casos, enquanto os homens respondem a 22% dos casos. Os hipertensos crescem com o avanço da idade e também com a diminuição da escolaridade. Nas capitais, Palmas apresenta o menor número de hipertensos no país, com 15,7%, e Rio de Janeiro a maior, com 30,6% das pessoas com hipertensão.

Operação Custo Brasil

Toffoli solta Paulo Bernardo


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, mandou soltar nesta quarta-feira, 29, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula e Comunicações/Governo Dilma), preso na Operação Custo Brasil. Para Toffoli, não há provas que justifiquem a manutenção da medida contra Bernardo.

“Por reputar configurado flagrante constrangimento ilegal, passível de correção por habeas corpus de ofício quando do julgamento de mérito da ação, determino cautelarmente, sem prejuízo de reexame posterior, a revogação da prisão preventiva de Paulo Bernardo Silva”, decretou o ministro.

Paulo Bernardo é alvo do primeiro desdobramento da Operação Lava Jato em São Paulo. As investigações apontam o pagamento de propina de até 100 milhões de reais em contratos de prestação de serviços de informática no Ministério do Planejamento. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann.

Investigadores da força-tarefa que combatem o escândalo do petrolão já haviam encontrado indícios de que o casal Gleisi-Paulo Bernardo foi beneficiário de dinheiro sujo movimentado no escândalo do petrolão pela empresa Consist. As suspeitas ganharam força depois de a Polícia Federal e o Ministério Público terem rastreado as movimentações do advogado e ex-vereador Alexandre Romano, conhecido como Chambinho e delator da Lava Jato. O MP diz que Bernardo embolsou 7 milhões de reais em propina.

Em nota, os advogados Rodrigo Mudrovitsch, Juliano Breda e Verônica Sterman disseram que "a decisão do Ministro Dias Toffoli, acolhendo pedido da defesa técnica, desconstruiu todos os fundamentos da prisão de Paulo Bernardo. Deixou claro que os fundamentos eram genéricos e que os requisitos legais e constitucionais não estavam presentes".

29/06/2016


Estadão - Ex-tesoureiro do PT pediu R$ 30 milhões para quitar dívida de Haddad, diz delator
Segundo ex-diretor da Andrade,Vaccari queria que empresas pagassem débitos de campanha do petista

Folha de São Paulo - Desemprego fica em 11,2% no trimestre e atinge 11,4 milhões
Mulheres recebem menos e têm jornada maior

Diário de Pernambuco - PF deflagra Operação Lázaro contra saques fraudulentos de precatórios
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 29 a Operação Lázaro, nos Estados do Maranhão, Piauí e de São Paulo, contra um grupo que teria feito saques fraudulentos de precatórios da Justiça Federal

O Globo - Inflação medida pelo IGP-M mais que dobra em junho
Índice usado nos contratos de aluguel chega a 1,69% no mês, contra 0,82% de maio

Estado de Minas - Senado encerra hoje etapa de produção de provas para impeachment
Terminada esta fase hoje, senadores devem passar para a análise de novo parecer, que precisa ser aprovado por maioria responder à seguinte pergunta: é procedente a acusação de crime de responsabilidade, conforme prevê a Constituição Federal?

Tribuna da Bahia - "Governo Temer vai deslanchar após impeachment", afirma ACM Neto
No entendimento do prefeito, os índices de avaliação do governo devem melhorar após a consolidação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT)

Correio Braziliense - Uber: GDF tem até 90 dias para determinar limite máximo de carros
Após sete meses de discussões, os deputados distritais aprovaram a 'Lei do Uber'

Revista VEJA - Temer anuncia reajuste de 12,5% para o Bolsa Família
Temer deverá explicar a partir de quando vai vigorar o reajuste e de onde sairão as receitas para bancá-lo, uma vez que o governo anunciou corte de gastos públicos e foco no reajuste fiscal

Revista EXAME - Transporte inteligente vai mudar sua cidade
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que 31% da população brasileira gasta mais de uma hora no trânsito diariamente

Revista ÉPOCA - Escritório contratou humorista com dinheiro de fraude da Lei Rouanet
Um dos investigados pela Polícia Federal na Operação Boca Livre, Demarest e Almeida contratou Fábio Porchat para festa

Agência Brasil - TSE mantém decisão que rejeitou contas e anulou multa da campanha de Pimentel
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve hoje (28) decisão de fevereiro que rejeitou as contas da campanha de 2014 do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e anulou a aplicação de multa de R$ 50,8 milhões por supostas irregularidades contábeis

Portal IG -Empresa de dono da Hypermarcas fez repasse para Dirceu
De acordo com a quebra de sigilo da consultoria solicitada pela força-tarefa de Curitiba, a Monte Cristalina efetuou vários pagamentos, entre 2008 e 2013, que somados alcançam o valor de R$ 1,5 milhão

Portal G1 - Escritório envolvido em fraude pagava despesas de Paulo Bernardo, diz PF
Escritório de advocacia recebeu dinheiro desviado do crédito consignado. Contas da senadora Gleise Hoffmann também eram pagas por escritório

BOM DIA!

É muita nebulosidade!

Pensei que só as coisas da área política estivessem sob uma nebulosidade intensa. Acho que estava enganado. O que estamos enfrentando de nevoa faz vários dias, não é brincadeira. É uma serração que baixa na madrugada e, normalmente, tem permanecido por quase todo o dia.

Quando saio, por volta de sete e quinze para levar a Gabriela para a escola, sou obrigado a acionar os faróis e o limpador de para-brisas já que a nebulosidade é tão forte que mais parece uma chuva fina.

Daí, meus amigos, mesmo sem querer ser repetitivo, sou obrigado a confessar que já não tenho organismo suficiente para suportar tanta umidade. Desde de domingo estou sofrendo com uma crise de asma que, juntamente com uma rinite, me faz penar para aguentar o dia. Mas este é um assunto que preciso resolver e que não diz muito respeito a minhas atividades diárias. Então, vamos lá.

Acabo de ouvir o presidente da FIERGS reclamando ou “desabafando” como ele disse, dos problemas enfrentados com o total desgoverno que se instalou no Brasil faz muito tempo. Claro que ele fixou suas queixas na área da indústria e, consequentemente, em quem trabalha nela.

Questionado sobre a necessidade de mudanças nas leis trabalhistas, concordou plenamente, argumentando que muitas empresas são obrigadas a recorrer ao regime falimentar em virtude de tantas ações trabalhistas a que são obrigadas responder. Não negou o direito dos empregados, mas criticou o que chamou de proteção demasiada aos trabalhadores.

Não quero entrar no mérito do que disse o presidente da Federação das Indústrias, mas não posso deixar de reconhecer que a Justiça do Trabalho vem enfrentando dificuldades extremas devido ao grande número de ações que chegam a suas Varas de Conciliação todos os dias.

Ninguém pode ser ingênuo a ponto de imaginar que nada precisa ser feito. Alguma providência precisa ser tomada para que trabalhadores e empregadores tenham um mínimo de segurança numa relação que, no momento, parece muito difícil.

Sobre a Lei Rouanet, é preciso deixar bem claro que existem culpados nos dois lados. De um, os que se aproveitaram das facilidades que ela oferece para, como em quase todos os setores do Brasil, aplicar golpes e praticar algum tipo de corrupção, normalmente enchendo os bolsos de dinheiro sujo.

De outro lado, o Ministério da Cultura e o governo não exerceram o direito de fiscalizar o desenvolvimento dos projetos aprovados. Já nem falo em analisar profundamente os projetos apresentados. As facilidades oriundas da falta de presença do MinC, acabaram por permitir que os vigaristas usassem e abusassem de parcerias corruptas.

O que não se pode é simplesmente culpar a Lei pelos 15 anos de atos ilegais praticados por quem não foi devidamente fiscalizado. Que se prenda os corruptos e que se aperfeiçoe a Lei Rouanet.

Tenham todos um Bom Dia!

terça-feira, 28 de junho de 2016

BOA NOITE!

José Ramalho Neto, mais conhecido como Zé Ramalho, é um cantor e compositor brasileiro, nascido em Brejo da Cruz, na Paraíba e que está completando 40 anos de carreira.

Foi considerado pela revista Rolling Stone, como um dos cem maiores nomes da música brasileira.

Em 1985, Zé Ramalho explodiu em todo o Brasil com a trilha sonora da novela Roque Santeiro, Mistérios da Meia Noite



13º dos aposentados

Governo vai pagar primeira parcela em agosto

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou na tarde de hoje (28) que o governo vai retomar o calendário de pagamento do 13º salário dos aposentados e pensionistas que recebem pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Com isso, a primeira parcela do benefício começará a ser paga no dia 25 de agosto. No ano passado, em virtude da crise, o governo da presidenta afastada Dilma Rousseff adiou o pagamento da primeira parcela do 13º salário de agosto para setembro.

A segunda parcela deste ano será paga a partir de 24 de novembro. O anúncio foi feito por Padilha após reunião com o grupo de trabalho que discute alternativas para a reforma da Previdência, no Palácio do Planalto.

Fonte: Agência Brasil

EDITORIAL

Teoria e prática do lulopetismo*

Uma coisa é locupletar-se com recursos públicos, enriquecer metendo a mão no dinheiro do povo. Isso é feio e condenável. Coisa muito diferente é desviar dinheiro do governo, de suas instituições financeiras e de suas empresas para os cofres do partido, para financiar a luta em defesa dos fracos e oprimidos. Isso é bonito, elogiável, demonstra idealismo. Esse absurdo, sempre subjacente na estratégia política do PT, emerge com força no momento em que, em desespero de causa, o lulopetismo tenta afinar um discurso que garanta sua sobrevivência.

A ideia seria o partido fazer uma admissão pública de culpa pelas ilicitudes que seus dirigentes praticaram, deixar clara, mesmo que apenas implicitamente, a reprovação àqueles que agiram movidos apenas, ou oportunisticamente, pela ganância, e pedir desculpas pela prática da corrupção “benigna”, aquela movida pela nobre intenção de arrecadar recursos para a luta na defesa dos interesses e da soberania populares. A ideia dessa nova estratégia, por enquanto debatida intramuros na direção do PT, foi revelada em matéria de Ricardo Galhardo, no Estado de domingo.

Para exemplificar: José Dirceu e André Vargas, condenados pela Justiça por se terem beneficiado pessoalmente de atos de corrupção, não merecem solidariedade pública, pois ofenderam a “ética interna”. Já outro condenado, o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, arquiteto de amplo esquema de propinas carreadas para o financiamento das atividades partidárias e de campanhas eleitorais, é considerado um militante exemplar, um verdadeiro mártir do lulopetismo.

Um posicionamento firme e claro do PT em relação aos escândalos de corrupção em que está envolvido e principalmente no que diz respeito a seus filiados que estão presos está sendo exigido pelos próprios petistas atrás das grades, que se sentem abandonados pela direção partidária. Vaccari Neto, por exemplo, ao mesmo tempo que se tem queixado da falta de solidariedade dos correligionários, argumenta que ações como as da Lava Jato têm clara conotação política, objetivando a desestabilização do PT. Os formuladores dessa aberração moral não são alienados – são apenas desonestos e nada mais.

O próprio presidente nacional da legenda, Rui Falcão, é um aguerrido defensor dessa teoria. Mas essa é uma questão que aparentemente o comando petista não considera oportuno discutir publicamente no momento. Ao que tudo indica, só pretende fazê-lo, no âmbito da estratégia de sobrevivência política da legenda, lá pelo fim do ano, depois da definição do impeachment de Dilma Rousseff.

Para aplacar a crescente revolta dos encarcerados que se consideram abandonados pelo PT, até mesmo Lula tem procurado estimular dirigentes do partido a manifestar solidariedade a inquilinos das prisões de Curitiba. É um sintoma de que há alguma procedência nos rumores que circularam em Brasília, de que prisioneiros como José Dirceu e Vaccari Neto estariam cogitando contar o que sabem.

Quanto à tese da corrupção “benigna”, é inacreditável que a aceitem – ou pelo menos a tolerem – intelectuais, acadêmicos, artistas e toda sorte de celebridades ávidas por se apresentarem como “progressistas” e que por isso preferem não questionar o princípio imoral e indecente de que os fins justificam os meios. Com essa miopia deliberada, esses membros da elite brasileira se recusam a ver que os compatriotas mais pobres são exatamente os que estão sendo mais gravemente prejudicados pela irresponsabilidade de Lula, Dilma e tigrada.

É interessante observar que, no momento mais difícil de sua trajetória, o PT se mantém teimosamente coerente com o ranço populista que lhe é característico nas origens e na práxis. “Em nome do povo”, tudo se justifica. Até assaltar os cofres públicos porque, afinal, alegam, o produto desses assaltos, diligentemente investido em obras e programas sociais por quem pensa nos interesses populares em primeiro lugar, reverterá sempre em benefício dos mais necessitados.

Na prática, a teoria lulopetista é outra, como mostra a Operação Custo Brasil: o ministro do Planejamento de Lula, Paulo Bernardo, ora preso, foi responsável pelo esquema de propinas para roubar R$ 100 milhões, para si e para o PT. Aleluia! Os endividados funcionários públicos tomadores de crédito consignado foram roubados para a maior glória do PT.

*Publicado no Estadão de hoje, 28/06/2016

RAPIDINHAS


Auxiliares de Dilma não creem em retorno da petista
Alguns dos principais aliados da presidente afastada, Dilma Rousseff, têm feito avaliações semelhantes às do Planalto sobre suas chances de voltar ao poder: ou seja, pessimistas. Em conversas recentes, esses antigos auxiliares dizem que, politicamente, a situação de Dilma já está definida.  Ainda que tecnicamente seja possível descaracterizar as razões para impeachment, dizem, os senadores já estão convencidos de que ela não tem condições políticas de retornar. (Radar/Veja)

Presidente do Parlamento venezuelano diz que governo de Maduro está em "aviso prévio"
O presidente do Parlamento da Venezuela, o opositor Henry Ramos Allup, afirmou nesta segunda-feira que o governo de Nicolás Maduro está em uma "etapa de aviso prévio", antevendo a destituição do presidente do país. "Para mim, o governo está em época de aviso prévio, como se diz em termos trabalhistas. Não digo que estão trabalhando, digamos que estão é cumprindo a etapa de aviso prévio. Sabem que estão em seus últimos dias e vão pagar, tanto os civis como os militares", disse o deputado opositor em entrevista coletiva no Palácio Federal Legislativo, sede da Assembleia Nacional. Ramos Allup garantiu que, "quando isto acontecer, e será em breve, (os integrantes do atual governo) vão responder na Justiça por suas desgraças".

Espanha registra mais mortes do que nascimentos em 2015
A crise demográfica está se agravando na Espanha, onde o número de mortes superou o de nascimento no ano passado pela primeira vez desde 1941, durante a II Guerra Mundial, quando os dados começaram a ser recolhidos. Em 2015, o número de nascimento caiu cerca de 2%, enquanto o de falecimentos subiu 6,7%, segundo cifras do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Ou seja, o crescimento vegetativo foi negativo, com o saldo de mortes superando o de natalidade em quase 3 mil pessoas. Além disso, a tendência deve permanecer nos próximos anos, alertam as estatísticas. A crise demográfica é tida por especialistas como mais um dos efeitos da severa situação econômica pela qual atravessa o país nos últimos anos.

Petista continua à frente da Telebras, apesar da mudança de governo
Apesar da mudança de governo em 12 de maio, o petista Jorge Bittar continua à frente da Telebras. Desde a chegada de Temer ao poder, Bittar já se reuniu com o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, ao menos três vezes para tratar de assuntos de interesse da estatal. Bittar é um petista histórico. Ele foi eleito quatro vezes deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro. Também foi, entre 2009 e 2012, secretário municipal de Habitação do Rio de Janeiro, na gestão do peemedebista Eduardo Paes. A expectativa é que o presidente interino, Michel Temer, substitua o petista depois de sancionar a nova lei das estatais. O projeto de lei, que foi relatado pelo senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE), dá preferência à escolha de servidores das próprias empresas. Ele, portanto, desestimula a indicação de políticos para o quadro das companhias.

ONU critica abuso de dinheiro público em eventos esportivos
Faltando pouco mais de um mês para os Jogos Olímpicos do Rio, a ONU fez um alerta para o uso abusivo de recursos públicos em megaeventos esportivos. A mensagem foi dada por Zeid Al Hussein, alto comissário da ONU para Direitos Humanos, ao abrir um evento convocado pelo Brasil e outros governos para debater o papel da Olimpíada e da Copa do Mundo no desenvolvimento de diversos países. "Grandes eventos esportivos têm sido frequentemente associados com sérias violações de padrões internacionais de trabalho e direitos humanos, se transformando em exemplos de alguns dos piores instintos humanos, ao lado dos melhores", alertou Zeid, nesta terça-feira, sem citar nomes e nem países. Entre as áreas de "preocupação", Zeid deixou claro que um dos problemas é o "abuso de recursos públicos".

28/06/2016


Estadão - Delator afirma ter pago R$ 30 milhões a Jucá, Renan e Eduardo Braga
Nelson Mello, ex-diretor do Grupo Hypermarcas, diz que 2 lobistas distribuíram dinheiro a peemedebistas

O Globo - Ciro sugere 'sequestrar' Lula até uma embaixada
Ex-ministro diz que medida se justificaria, caso prisão fosse decretada

Folha de São Paulo - STF pede urgência em ação que pode tornar Russomanno inelegível
Se condenado antes de obter registro eleitoral, candidatura à prefeitura paulistana é barrada

Tribuna da Bahia - PF deflagra ação contra fraudes de R$ 180 milhões na Lei Rouanet
São 124 policiais cumprindo 51 mandados, sendo 14 deles de prisão preventiva e 37 de busca e apreensão

Correio Braziliense - Relatório de inflação abre espaço para queda dos juros ainda neste ano
Segundo o relatório trimestral de inflação divulgado hoje, a autoridade monetária vê a inflação praticamente no centro da meta, de 4,5%, no fim de 2017

Diário de Pernambuco - Dilma Rousseff está em ritmo de campanha
Desde que foi afastada provisoriamente há 45 dias, Dilma adota postura mais cordial nas andanças pelo país em busca de apoio. Ela se reúne hoje com a executiva nacional do PT

Estado de Minas - Famílias fazem dívidas para fechar as contas, revela pesquisa
Pesquisa da Fecomércio MG mostra que 42,1% das famílias de BH buscam algum financiamento, em razão do descompasso entre receita e despesas. Só 51% mantêm o orçamento sem buracos

Revista EXAME - Cabral acertou propina sobre obra de favela, diz delator
O executivo Clóvis Primo, afirmou que o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) acertou propina sobre as obras de urbanização do conjunto de favelas de Manguinhos, uma das comunidades mais pobres da capital fluminense

Revista ISTOÉ - Alvo da Custo Brasil diz ter bancado R$ 32 mil em loft para Gleisi
O advogado Guilherme de Salles Gonçalves, suposto repassador de propinas para o ex-ministro Paulo Bernardo, bancou R$ 32 mil referentes a custos de um loft alugado em Brasília para uso da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante a campanha de 2010

Revista VEJA - Dinheiro da Lei Rouanet foi usado em festas particulares e até em casamento
A Polícia Federal deflagrou nesta terça a Operação Boca Livre, com 14 mandados de prisão temporária e 37 de busca e apreensão em SP, RJ e no Distrito Federal

Portal G1 - Polícia Federal prende 14 por fraude de R$ 170 milhões na Lei Rouanet
Grupo atuou por 20 anos no Minc e desviou cerca de R$ 170 milhões. 14 pessoas foram presas, entra elas um produtor cultural

Agência Brasil - Unicef: quase 70 milhões de crianças morrerão até 2030 se o mundo não agir
Quase 70 milhões de crianças morrerão antes dos cinco anos até 2030 e 167 milhões viverão em pobreza extrema nesse ano se a comunidade internacional não investir mais nas crianças pobres

Portal IG - Aliados de Dilma admitem dificuldade para barrar impeachment
Apesar de defesa julgar perícia positiva, ela não muda batalha no Senado

OPINIÃO

No cravo e na ferradura*

Eliane Cantanhêde

Querem saber o efeito da perícia sobre as “pedaladas fiscais”, os créditos suplementares e a culpa ou não da presidente afastada Dilma Rousseff? Apesar da inegável competência dos autores, o calhamaço não muda absolutamente nada, porque dá uma no cravo, outra na ferradura: dá mais argumento para os dois lados e reforça o que está colocado, debatido e gritado desde o primeiro dia pelos senadores que são a favor e contra o impeachment.

Pelo relatório, tanto os decretos de créditos suplementares quanto as manobras contábeis, conhecidas como “pedaladas fiscais”, foram erros (ou crimes...), mas Dilma só pode ser responsabilizada (ou culpada) pelos créditos, não pelas pedaladas. Ok. Significa que os dilmistas dizem que “está comprovado” que não houve crime de responsabilidade nas pedaladas e os pró-impeachment rebatem dizendo que “está comprovado” que houve, sim, nos decretos.

Para os senadores dilmistas, desde o início do processo de impeachment, e para as testemunhas de defesa, que se revezam semana após semana, o argumento mais batido é o de que a presidente, enquanto presidente, não tinha obrigação nenhuma de saber das “pedaladas”, nem que eram “pedaladas”, nem que eram ilegais. Já para os senadores anti-dilmistas e os autores da ação de impeachment, ela, enquanto presidente, era obrigada a saber e é responsável pelos atos de governo.

Dando nomes e caras aos argumentos: o ex-ministro e ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, atual defensor de Dilma, admite que houve pedaladas, mas Dilma não tinha responsabilidade sobre elas. Já o senador Aloysio Nunes Ferreira, ex-líder do PSDB, ironiza: “Ele (Cardozo) inventou um crime sem réu, mas a Dilma era presidente da República do Brasil, não presidente da República de Marte. Logo, responsável pelo que acontecia”.

Como esse embate vem desde a petição, ainda na Câmara, e já passou pelo acatamento no Senado, a perícia divulgada ontem, com suas centenas de páginas, é apenas mais um maço de documentos para uns usarem de um jeito e outros do jeito oposto, ambos visando um único alvo: a opinião pública. Mas, de prático, de concreto, não altera a tendência pró-impeachment nem deve mudar um único voto na comissão e no plenário.

Mais do que um relatório ou perícia, dois fatores pesam para o voto final de cada senador, sobretudo dos que ainda se colocam publicamente como “indecisos”, mas todo mundo sabe, dentro e fora do Congresso, que não são tão indecisos assim. Um fator é o “conjunto da obra” de Dilma, principalmente o desastre na economia, amplificado pela quebra de encanto ético do PT, que acaba de piorar com o anúncio de uma roubalheira insana no crédito consignado de servidores públicos. O outro fator é a opinião pública.

Em recente visita ao Comando da Aeronáutica, seguida de almoço, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), listado como “indeciso”, não fez a menor questão de tergiversar ou de dourar a pílula, ao deixar claro que não tem muita saída. Ele será candidato em 2018, provavelmente a governador em Rondônia, Estado com forte predominância do agronegócio e com altíssimo índice de rejeição a Dilma. Não foi à toa que todos os oito deputados federais votaram a favor do impeachment na Câmara. “Como vou votar contra?”, antecipou Gurgacz aos militares.

Em sendo assim, a comissão do impeachment vai se alongando e se tornando mais e mais enfadonha, com os senadores dilmistas se esgoelando, as testemunhas de defesa repetindo os mesmos argumentos, o relatório da perícia engordando a pilha de documentos e... tudo continua sendo apenas uma questão de tempo. Se não houver uma hecatombe, o destino de Dilma está selado. Cá para nós, até o PT está se cansando dessa lengalenga sem fim, em que ninguém lucra. Muito menos um país que convive com dois presidentes. Surreal.

*Publicado no Estadão.com em 28/06/2016

Usina de Belo Monte

Palocci pediu R$ 15 milhões a Delfim Netto


O empresário Otávio Marques Azevedo, presidente afastado da Andrade Gutierrez, afirmou em sua delação premiada, que o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil) cobrou o repasse de R$ 15 milhões, referentes aos contratos na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, do economista Defim Netto – ex-ministro da Fazenda na ditadura e um dos principais conselheiros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Parte dos valores teria sido repassado ao PT via doações oficiais nas campanhas de 2010, 2012 e 2014.

“Antonio Palocci, provavelmente em São Paulo, solicitou ao declarante o pagamento de R$ 15 milhões para Delfim Netto dedutível do 1% de propina a ser paga”, afirmou o presidente afastado da Andrade, em seu termo de delação sobre Belo Monte. “A empresa atendeu essa determinação de Palocci, porém descontou o valor pago a Delfim do montante total solicitado aos partidos PMDB e PT, em partes iguais.”

Palocci foi ministro da Casa Civil do governo da presidente afastada Dilma Rousseff e um dos principais responsáveis por sua campanha em 2010. Outros delatores da Lava Jato haviam revelado sua suposta participação em propinas. Por meio de sua defesa, ele afirmou, em outra ocasião, que “jamais solicitou de quem quer que seja dinheiro ilícito”.

Preso pela Lava Jato, em Curitiba, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobrás, Azevedo fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR), com outros executivos do grupo, e a empresa fez um acordo de leniência. Segundo ele, 1% do bilionário contrato das obras de Belo Monte envolveu propina acertada com PMDB e PT.

 “O pagamento do PT foi feito em doação oficial, ou seja, em doação eleitoral. O pagamento do PMDB, não sabe informar se foi feito em doação eleitoral, mas, possivelmente, também pode ter sido pago parte em dinheiro”, afirmou o empreiteiro.
Agência Estado

BOM DIA!

Operação Boca Livre

Criada no governo Collor, em 1991, a Lei Rouanet serve para captar recursos para projetos culturais através de incentivos fiscais para pessoas físicas e empresas. Uma empresa, por exemplo, pode direcionar parte do valor que recolheria para a Receita Federal, para financiar propostas aprovadas pelo Ministério da Cultura.

Em 2014, a PF recebeu documentação da Controladoria Geral da União comprovando o desvio dos recursos relacionados aos projetos aprovados pelo Ministério.

Estava em curso o tristemente famoso jeitinho brasileiro. Algum, ou alguns espertos encontraram uma ou várias maneiras de burlar a Lei e desviar os recursos captados para outras finalidades ou para o próprio bolso.

Na manhã de hoje (28), a Polícia Federal iniciou a Operação Boca Livre em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro para apurar desvios dos recursos captados. Estão sendo cumpridos 51 mandados de busca, sendo 14 de prisão temporária. Informa a PF que, em 20 anos de atuação, o grupo criminoso captou R$ 170 milhões em projetos. O valor foi alcançado por meio de fraudes como superfaturamento, notas fiscais fictícias, projetos duplicados e contrapartidas ilícitas.

Projetos de teatro itinerante para crianças carentes, por exemplo, não foram executados, livros não foram doados a escolas e bibliotecas públicas enquanto os suspeitos usaram o dinheiro público para shows com artistas famosos em festas privadas, incluindo o casamento de um investigado em Jurerê Internacional.

Bloqueio de bens imóveis, veículos de luxo, escritórios e empresas investigadas, fazem parte da operação que envolve o Ministério da Cultura, as empresas Scania, Roldão, Intermédica Notre Dame. Laboratório Cristália, entre outras, e o escritório Demarest Advogados. Organização criminosa, peculato, estelionato, crime contra  a ordem tributária e falsidade ideológica, são alguns dos crimes cometidos pelos envolvidos.

Parece que finalmente os olhos da polícia estão voltados para um setor até então considerado inatingível, já que envolve grandes figuras do mundo artístico brasileiro. Não há um só dos considerados grandes artistas do Brasil, que não tenha se utilizado da famosa Lei Rouanet para captar recursos para seus projetos.

Agora, para provar que nem todos são tão inatingíveis assim, a PF inicia uma devassa que, esperamos, leve a justiça a esclarecer e condenar aqueles que, afirmando amor e apoio incondicional aos governantes do momento, usufruíam de um benefício que deveria ser revertido em favor dos brasileiros.

A Operação Boca Livre está aí para provar que não existe almoço de graça!

Tenham todos um Bom Dia!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

BOA NOITE!


Bonnie Tyler, nome artístico de Gaynor Hopkins,  é uma cantora nascida no Reino Unido e que ficou famosa com as músicas "Total Eclipse of the Heart", "It's a Heartache", "Making Love", "Holding Out For a Hero" e "Lost in France".

A partir de 1978, Bonnie Tyler começou a despontar para o sucesso com a gravação.de It’s a Heartache, que rodou em emissoras de todo o mundo.