quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Já é hora de dormir!




                                      "Uma parte de mim é multidão, outra parte estranheza e solidão."

Ferreira Gullar




https://www.youtube.com/watch?v=iR3nHkI-Eg8

Pedaladas fiscais

TCU nega recurso do governo


Em mais uma derrota para o Palácio do Planalto nesta semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) negou nesta quarta-feira, 9, o recurso apresentado pelo governo Dilma Rousseff no caso das chamadas pedaladas fiscais. Na prática, a Corte consolidou o entendimento de que o governo cometeu uma infração grave à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em votação rápida no plenário, todos os membros da Corte de Contas acompanharam o voto do relator, ministro Vital do Rêgo. Ficou definido que as transações têm “todos os atributos de operação de crédito vedadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”. A Advocacia-Geral da União (AGU) argumentava que as manobras não caracterizavam operação de crédito.

Em abril, de forma unânime, os ministros haviam condenado o governo pelas "pedaladas" e considerado a manobra uma infração da LRF. Em seu voto na análise do recurso, Vital ressaltou que é preciso que as operações sejam incluídas na Lei Orçamentária.

O TCU ainda deu provimento parcial ao pedido do Banco Central (BC), sobre o registro das dívidas geradas pelas pedaladas nas estatísticas oficiais de endividamento. Pela decisão, não será preciso que a autoridade monetária incorpore as pedaladas na dívida pública dos anos de 2013 e 2014.
Ficou definido ainda que o FGTS e o Finame, programa operacionalizado pelo BNDES, devem informar ao BC, a partir de agora, todas as dívidas mantidas pelo governo com eles. Essas dívidas deverão ser incorporadas pelo Banco Central na dívida líquida do setor público. Além disso, o BC deve incorporar, a partir de agora, os passivos do governo junto ao Banco do Brasil (BB), que opera programas subsidiados de crédito rural.

Essas dívidas todas, chamadas de pedaladas fiscais, serão incorporadas pelo Banco Central já a partir da próxima divulgação mensal de estatística fiscal. Há uma dúvida, porém, se essas dívidas serão incorporadas já nos indicadores de novembro, que serão divulgados no fim deste mês, ou a partir dos dados de dezembro, que somente serão anunciados em janeiro de 2016.

O julgamento desta quarta-feira foi o penúltimo passo para o fim do processo das pedaladas, que deverá ocorrer somente em 2016, com a atribuição de responsabilidade dos 17 envolvidos. Nesse ponto final, o TCU poderá decidir pela inabilitação para o serviço público de autoridades do governo, o que exigiria a demissão imediata dos citados.

Entre os envolvidos estão o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e da Petrobras, Aldemir Bendine, que foi presidente do Banco do Brasil, além do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e do ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin.

Pedaladas. As pedaladas fiscais consistem em atrasos reiterados no repasse de recursos do Tesouro Nacional aos bancos públicos, ocorridos principalmente em 2013 e 2014, para o custeio de programas sociais. A prática, considerada ilegal pelo TCU, permitiu que o governo Dilma inflasse artificialmente seus resultados e melhorasse o superávit primário em determinados períodos.

O relatório da área técnica do TCU sobre o caso, que embasou os votos dos ministros do Tribunal na análise das contas de 2014 de Dilma, considerou as pedaladas um procedimento irregular.(Agência Estado)

Opinião

Depois do leite derramado

Eliane Cantanhêde

A principal consequência da carta de Michel Temer para Dilma Rousseff é que a guerra do impeachment mudou de patamar e o governo perdeu a sua estratégia política (junto ao Congresso) e de marketing (junto à opinião pública). A guerra não é mais entre a “vítima” Dilma e o “algoz” Eduardo Cunha. Passou a ser entre a presidente da República e o seu vice, coisa de peixe graúdo. Quem é vítima de quem?

O rompimento com seus vices pode ser fatal para os presidentes. O governo Figueiredo começou a ir a pique, levando a ditadura militar junto, quando o vice Aureliano Chaves passou a falar alto, dizer umas boas verdades e arregimentar os dissidentes do regime. E o impeachment de Fernando Collor só virou realidade quando seu vice Itamar Franco virou-lhe as costas e atraiu o consenso nacional.

Logo, todo o cuidado é pouco quando Dilma e o Planalto tratarem a carta de Temer, o partido de Temer e o próprio Temer. “Estou quieto no meu canto, mas não param de insinuar e vazar para a imprensa que não têm confiança em mim, que estou conspirando, que participo de um golpe. Estou cansado disso. Minha carta foi um desabafo”, me disse o vice ontem.

Temer tem sido recebido calorosamente por empresários de diferentes setores, exaustos com a crise econômica, e foi aplaudido de pé na Federação do Comércio de São Paulo no mesmo dia em que enviou a carta para Dilma. Ele, porém, tem um discurso decorado para seus interlocutores: “Não conspiro, não desejo a queda dela, só espero uma solução rápida, para o país sair da crise. E se ela cair? Bem, aí eu cumpro meu dever constitucional”. Ele não vai conspirar a favor nem vai pegar em armas contra o impeachment, vai ficar exatamente como sua função exige: a postos.

Em seu livro “Elementos de Direito Constitucional”, de 1976, já em sua 30ª edição, o professor Temer já dizia a mesma coisa que repetiu em artigo para a imprensa em 1992, diante da possibilidade objetiva da queda Collor: “o julgamento por crime de responsabilidade é político, não jurisdicional”.
Isso significa que o deputado e o senador não votam exclusivamente porque o (ou a) presidente tem conta no exterior, fraudou o fisco ou desviou dinheiro público. Como Temer ensinava antes e mantém agora, os parlamentares se perguntam, também, se é ou não conveniente para o país manter aquele(a) presidente.

Com a vitória da chapa da oposição, ontem, no plenário da Câmara, supõe-se que o “centrão” da base aliada acha que Dilma não convém mais e, se é assim, não custará nada traí-la de novo, na hora “H”. Lembre-se, porém, que a presidente só precisa de 171 votos para se manter no poder, o equivalente a um terço dos deputados. Ela tem isso. Se não tiver, é porque o governo, na prática, já acabou.

O quadro, portanto, continua muito instável, imprevisível. Só uma coisa parece certíssima: Temer não usou nenhuma vez termos como “rompimento”, “desligamento” ou “impeachment”, mas sua carta é cristalinamente rompendo com Dilma e o governo.

Depois de enumerar onze episódios que demonstram desconfiança, deselegância e desapreço de Dilma pelo seu vice e pelo PMDB, Temer conclui: “Sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã”. Leia-se: não tem jeito.

E Temer nem se lembrou de outros desaforos de Dilma, como o estímulo para Gilberto Kassab criar um partido para destronar o PMDB na aliança. Ou como o telefonema do então poderoso Mercadante para o vice, em nome de Dilma, ameaçando demitir todos os ministros do PMDB por causa da votação do Código Florestal.

Sim, Dilma e Temer conversariam ontem à noite, no mais tardar hoje, mas conversar sobre o que? Dizem que não adiantar chorar sobre o leite derramado. Dilma derramou todo o leite, talvez seja muito tarde para chorar. Temer está pronto para “cumprir seu dever constitucional”. Se for o caso...

Artigo publicado no Estadão, dia 09/12/2015

Operação Zelotes

Justiça quebra sigilos de filho de Lula
e de ex-ministro Gilberto Carvalho


A Justiça Federal aceitou pedido do Ministério Público Federal e autorizou quebrar os sigilos bancário e fiscal desde 2009 de pessoas e empresas investigados pela Operação Zelotes, incluindo o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho, do filho do ex-presidente Lula, Luis Cláudio Lula da Silva e da empresa de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo. A decisão é do dia 20 de novembro.

A Operação Zelotes investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. Em etapa da operação deflagrada em outubro, a PF passou a investigar consórcio de empresas que, além das suspeitas de manipular julgamentos dentro do Carf, negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor de automóveis por meio da “compra” de medidas provisórias.

Em relação a Gilberto Carvalho, relatório da PF aponta um suposto "conluio" entre ele e lobistas suspeitos de pagar propinas para obter benefícios fiscais. A investigação da PF conseguiu documentos que indicam relação entre Carvalho e duas empresas. Em outubro, o ex-ministro negou ter obtido qualquer benefício no cargo.


No caso do filho de Lula, segundo as investigações, a LFT recebeu R$ 2,5 milhões em pagamentos do escritório Marcondes e Mautoni, investigado por ter atuado de forma supostamente ilegal pela aprovação da MP 471, que beneficiou o setor automotivo. O contrato foi para uma consultoria que, segundo relatório da Polícia Federal, foi em parte copiada e colada da internet.

Segundo o advogado do filho de Lula, em depoimento à PF, Luis Cláudio explicou que a LFT prestou serviços à Marcondes e Mautoni nos anos de 2014 e 2015 e, por este motivo, recebeu os valores que foram contratados.

Além das quebras de sigilo de Gilberto Carvalho, Luís Cláudio e da LFT, foi autorizada a quebra de sigilo de ao menos quatro empresas e de mais uma pessoa que atuava em uma delas. Várias firmas e pessoas também tiveram autorizada a quebra de sigilo do e-mail.(Agência Globo)

Líder anti-impeachment

PMDB derruba Leonardo Picciani


Deputados dos PMDB protocolaram nesta quarta-feira pedido de destituição do líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), um dos principais parlamentares que trabalhavam contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A ofensiva contra Picciani ganhou força depois de o político fluminense ter indicado apenas deputados pró-governo para a chapa oficial da comissão que dará parecer prévio sobre o pedido de afastamento da petista. A chapa oficial acabou derrotada ontem, por 272 votos a 199, abrindo caminho para que oposicionistas possam controlar a comissão do impeachment.

O documento que determina a substituição sumária do líder tem 35 assinaturas de dissidentes do PMDB, que agora vão aclamar o mineiro Leonardo Quintão como o novo responsável pela liderança da legenda. Ao todo, a bancada do partido tem 66 deputados: para derrubar ou aclamar um novo líder, é necessária maioria simples, ou seja, as assinaturas de metade da bancada mais um.

A escolha de Quintão se dá em cumprimento a um acordo selado pelo próprio Picciani no começo do ano. Ele contou com os votos da bancada mineira da sigla para eleger-se e, em troca, ofereceu apoio ao colega na eleição para a liderança no ano que vem - Quintão já era, portanto, o nome na fila para o lugar de Picciani. O deputado fluminense, contudo, planejava reeleger-se em 2016.
Leonardo Picciani se aproximou do Palácio do Planalto nas negociações da última reforma ministerial, quando conseguiu emplacar Marcelo Castro na pasta da Saúde e Celso Pansera na Ciência e Tecnologia. O peemedebista rompeu com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e, diante do enfraquecimento do correligionário, alvejado por denúncias de corrupção, buscava a reeleição para liderança da sigla e almejava ocupar a própria presidência da Casa.

O deputado fluminense foi eleito este ano para a liderança da bancada com apenas um voto de diferença para Lúcio Vieira Lima (BA) e sempre esteve longe de ser unanimidade na sigla. Vieira Lima é hoje um dos principais defensores no PMDB do impeachmente da presidente Dilma. Setores do partido criticavam Picciani por defender os interesses do PMDB do Rio em detrimento aos da banca - o que acentuou as divisões na legenda e contribuiu para isolá-lo. Picciani, contudo, travata a coleta de assinaturas para tirá-lo do cargo como um 'blefe' e imaginava que o movimento não reuniria mais de 20 nomes. O deputado pode ser recolocado no cargo se conseguir o número de assinaturas necessárias. Por isso, tenta articular agora a reversão desse processo. (Com Veja.com)

Ex-governadores

O fim da pensão vitalícia

Dep. Any Ortiz
O projeto da deputada Any Ortiz (PPS), que modifica as regras de pagamento de pensões aos ex-governadores do Rio Grande do Sul, foi aprovado por unanimidade na tarde de ontem (8) na Assembleia Legislativa.

Pelo texto aprovado, o benefício vitalício será extinto e os ex-governadores receberão pensão durante quatro anos após deixarem o governo. Diferentemente do que ocorre hoje, a pensão não poderá ser herdada por familiares de quem deixa o mandato.
A nova regra deverá entrar em vigor a partir de 2013, caso Sartori não seja reeleito e o futuro governador cumpri r uma gestão de quatro anos. A nova lei terá que ser sancionada pelo atual governador.

Hoje, o Estado gasta R$ 4,3 milhões por ano com o pagamento de pensões, despesa que será extinta em oito anos.

09/12/2015


Folha de São Paulo – Inflação acelera e ultrapassa dois dígitos pela 1ª vez em 12 anos
Puxada pela alta dos alimentos e combustíveis em novembro, IPCA acumula alta de 10,48% em 12 meses

Estadão – Ministro do STF trava impeachment de Dilma
Decisão de Fachin paralisa instalação de comissão eleita nessa terça até análise do plenário, dia 16

O Globo – Dilma e Temer devem se encontrar hoje após ‘crise da carta’
Presidente pediu a Jacques Wagner que combinasse encontro hoje à noite em Brasília

Gazeta do Povo – Zika infectou ao menos 500 mil neste ano; casos de microcefalia crescem 41%
Paraná é o terceiro estado com maior número de casos, com 42 mil pessoas infectadas, segundo estimativa do Ministério da Saúde

Correio Braziliense – Com alta da inflação, estados e municípios já devem R$ 748 bilhões
Diante da disparada da inflação e de débitos com bancos públicos, entes da Federação veem o endividamento crescer R$ 105 bilhões somente neste ano. Agravamento da crise política e recessão, que derruba as receitas, ampliam o risco de insolvência

Estado de Minas – Renan apoia plano do governo para adiar recesso parlamentar
Convocação extraordinária do Congresso será definida no dia 17 por Renan Calheiros, que já estuda estratégia para acelerar o processo do impeachment como defende o governo

Veja – Carta de Temer ajudou na derrota do governo na Câmara
Texto foi visto como um gatilho para que parlamentares da base aliada se rebelassem contra Dilma na votação da comissão que vai analisar o impeachment; presidente deve se encontrar com o vice nesta quarta

Carta Capital – STF suspende processo de impeachment
Ministro do Supremo concede liminar que proíbe a Câmara de analisar o caso até o Plenário do STF decidir sobre o caso, na quarta-feira 16

Época – Relutante, Picciani articula para permanecer como líder do PMDB
Com a liderança no PMDB ameaçada, o deputado federal Leonardo Picciani (RJ) começou cedo, nesta quarta-feira, a articular para tentar permanecer na função

IstoÉ – Marina culpa governo por desmatamento da Amazônia
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva acusou o governo de Dilma Rousseff de desmantelar o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAM)

Portal G1 – Após cinco adiamentos, Conselho de Ética pode votar parecer sobre Cunha
Presidente da Câmara é acusado de não ter declarado contas secretas

Portal UOL – Temer já desenha equipe para eventual governo
Segundo aliados, vice conta como nomes como Meirelles, Jobim e Serra

Agência Brasil – Maduro pede saída de ministros após derrota nas urnas
“Isto é o que eu quero: um programa para a nova etapa da revolução, com revisão profunda, um começo”, disse o chefe de Estado venezuelano

Portal IG - Deputado do PT diz que clima na bancada é de baixo astral e pessimismo
Com essa quantidade de votos, 199, o governo pode derrotar o impeachment, mas ao mesmo tempo demonstrou fragilidade e pode dar fôlego aos movimentos de rua da oposição

Bom Dia!

Tô de olho no senhor...

Como faço todas as manhãs, antes de sair de casa, dou uma passada pelos principais jornais e portais de notícias na internet. Abri a página do Estadão e dei de cara com a informação de que o ministro Luiz Fachin, do STF, suspendeu, até dia 16, a tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), trancando a instalação da Comissão Especial que aconteceria na tarde de hoje. O ministro atendeu pedido do PC do B e suspendeu tudo até a próxima quarta-feira.

Li também que, depois da espetacular derrota do governo na votação para eleição da Comissão Especial (272 X 199), a direção da Câmara avaliou a destruição provocada por governantes nas cabines de votação. Nada menos do que 10, das 14 cabines montadas para a eleição, tiveram suas urnas parcial ou totalmente danificadas por ‘deputados’ governistas, a maioria representantes do Partido dos Trabalhadores.

Fiquei pensando que estes mesmos deputados, que entraram nas cabines e destruíram o patrimônio público, transferindo para nós as despesas com a reconstituição das urnas e equipamentos eletrônicos, são os que gritam por democracia, liberdade e diretos individuais.

Mas que liberdade, cara pálida, pode haver quando quem mais deveria batalhar por ela usa da força e da barbárie para impedir que um processo, mesmo que não tenha seu apoio, seja brutalmente conturbado através de gritos, quebra-quebra, socos e ponta pés?

A grande preocupação do governo com a decisão de seu aliado, ministro Fachin, de transferir para dia 16 a decisão, que será tomada pelo plenário do Supremo, é que ela acabe inflando ainda mais os movimentos de rua marcados para domingo, dia 13. A pressão do povo poderá ser decisiva para a tomada de posição de alguns parlamentares indecisos e para o fortalecimento da opinião daqueles que desejam o impeachment da presidente. Fachin, que já foi advogado do MST, tentando ajudar, pode ter atrapalhado os planos do governo.

No PMDB, depois que o líder partidário, deputado Leonardo Picciani (RJ) resolveu indicar cinco dos oito integrantes da chapa, todos identificados com o governo, a bancada deseja que ele seja substituído imediatamente. A partir de hoje, e a qualquer momento, Picciani poderá ficar pendurado no pincel, perdendo a liderança na Câmara. Foi com muita sede ao pote.

Aos que criticaram a carta que o vice Michel Temer mandou para a presidente Dilma, relatando suas frustrações e amarguras, resta analisar se não foi ela um dos fatores decisivos para que a oposição se reagrupasse e conseguisse impor uma derrota tão amarga ao governo.

Ah! Sobre o titulo do meu comentário, ele faz referência ao consagrado bordão de um personagem do programa Praça da Alegria que sempre encerrava sua participação com a frase “tô de olho no senhor”. Lembrei dela ao ler as notícias sobre a decisão do ministro Luiz Fachin.

Tenham todos um Bom Dia!