Martin Luther King
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Já é hora de dormir!
Doping no atletismo
Federação suspende Rússia e atletas
Nesta sexta-feira, a Federação Interacional de Atletismo julgou
insuficiente as respostas dadas pelos russos diante das acusações de um
programa generalizado de doping e optou por suspender temporariamente a
Federação Russa de Atletismo e seus atletas de todas as competições
internacionais. A nove meses dos Jogos do Rio, a grande dúvida é se Moscou
conseguiria reverter a suspensão à tempo de ainda poder participar do evento em
2016 no Brasil. O banimento só seria revisto se a Rússia der provas
definitivas que o doping acabou.
Na
segunda-feira, uma comissão da Agência Mundial Anti-Doping publicou um informe
de 350 páginas descrevendo uma verdadeira indústria montada em Moscou para
garantir medalhas, com a ajuda do doping e o envolvimento direto do governo
russo.
Em
2012, em Londres, os russos ficaram em segundo lugar no atletismo, superados
apenas pelos americanos e o informe descreveu a atitude de Moscou como uma
" sabotagem " contra os Jogos.
Rapidamente,
o governo russo reagiu, alegando que tudo não passava de um " complô
" internacional contra Moscou. Vladimir Uiba, chefe da Agência Federal
Bio-Médica, acusou a WADA de fazer parte de uma campanha do Ocidente contra seu
país. "São investigações com motivos políticos que entram na mesma
categoria que as sanções contra a Rússia ", disse à agência Interfax.
Desde 2014, russos e americanos tem trocado farpas no cenário internacional por
conta da invasão da Ucrânia, guerra na Síria e outros desentendimentos
diplomáticos. Mas,
ao longo da semana, dirigentes russos deram sinais de que admitiam as falhas
existentes no sistema de controles.
A
esperança dos russos era a de evitar a suspenção, alegando que as "
irregularidades " foram também causadas pelas falhas nos controles da
Federação Internacional de Atletismo. Vadim Zelichenok, chefe da Federação de
Atletismo da Rússia, também alegou que os problemas ocorreram sob " a
velha liderança " na entidade e que, desde que ele assumiu, tudo mudou.
Vladimir
Putin, presidente russo, chegou a apelar para que as entidades internacionais
permitam que os atletas de seu país possam competir, prometendo rever todas
suas práticas e até criando uma nova agência anti-doping.
Um
programa para lidar com a crise também foi apresentado pelos russos, na
esperança de que o COI acabe aceitando o plano e que permita a participação da
Rússia em 2016.
O
vice-presidente da Federação Internacional, Sergei Bubka, não defendia uma
punição generalizada, alertando que isso afetaria de forma "injusta"
os atletas inocentes. Mas os russos ficariam ainda assim de fora de uma dúzia
de eventos internacionais, inclusive a maratona de Boston ou Londres. Três
eventos internacionais na Rússia ainda seriam cancelados.
Mas
Moscou garante que, até agosto de 2016, "tudo estará em ordem".
"Tenho certeza de que estaremos nos Jogos do Rio", disse Vitaly
Mutko, ministro de Esportes da Rússia e acusado pela WADA de orquestrar o
doping.
Dick
Pound, chefe dos investigadores, não deixou de caracterizar as práticas russas
como uma " herança soviética ". Não por acaso, os comentários que se
seguiram fizeram ambos os lados retomar um discurso da Guerra Fria, quando o
Ocidente e Moscou usavam os Jogos Olímpicos como campo de uma batalha
ideológica.
Para
o presidente da Federação de Atletismo do Reino Unido, Ed Warner, existe um
risco real de que o Rio seja o primeiro evento desde 1984 a ver o boicote de
uma parcela do mundo. " Aliados da Rússia podem optar por um boicote se
Moscou for punido ", disse. Mas ele defende que a punição seja
mantida, mesmo diante do risco. "Esse talvez seja o preço a pagar ",
declarou.
Do
lado americano, o chefe da Agência Anti-Doping dos EUA, Travis Tygart, "
aplaudiu " o trabalho da investigação ao " expôr o esforço russo de
dominar o esporte por meios ilegais ". Para ele, Moscou não pode ser
"autorizada a trapacear". "Eles não devem ser autorizados a
competir no cenário internacional", defendeu.
Quem
também saiu no apoio a uma exclusão dos russos foi a Austrália. " Não há
como a Rússia arrumar sua casa até o Rio ", disse o chefe da Associação de
Atletismo da Austrália, Phil Jones.
Os
Jogos Olímpicos do Rio podem ocorrer sem a presença da Rússia no atletismo, num
duro golpe contra o COI e com repercussões políticas que podem levar o evento
no ano que vem a ter o primeiro boicote desde 1984. Moscou ainda pode recorrer
da decisão, numa batalha jurídica que pode ganhar contornos políticos. (Agência Estado)
Opinião
Novo partido
Eliane Cantanhêde
Com o governo Dilma Rousseff paralisado e o ex-presidente
Lula, ao contrário, se mexendo freneticamente, parte do PT e diferentes setores
da esquerda discutem como se descolar da crise política, econômica e ética e se
movem em direção a um projeto ambicioso: a criação de um novo partido.
As articulações, restritas aos bastidores do Congresso e
a reuniões fechadas em apartamentos funcionais, partem da constatação de que o
Brasil vive o fim de um ciclo político. Depois de 13 anos no poder, do fiasco
do governo Dilma e do imenso desgaste da imagem do PT e até do próprio Lula,
pesquisa Ibope indica que o partido passou a ter a maior rejeição do País. É
hora de mudar e de resgatar as teses da esquerda que afundam junto com a era
petista.
Além da avaliação política, há também uma ameaça
objetiva. Atrás dos diretores e gerentes da Petrobrás, dos donos e executivos
das maiores empreiteiras, dos doleiros e dos políticos, os próximos da fila da
Lava Jato, em 2016, serão os três partidos envolvidos no chamado “petrolão”:
PT, PMDB e PP.
Esses partidos devem ser chamados a contribuir para o
ressarcimento da Petrobrás por perdas que, segundo o Estado, podem chegar a R$
42 bilhões. E há ainda a possibilidade de multas, bloqueio do Fundo Partidário
e até suspensão do próprio registro de funcionamento – em pleno ano da eleição
municipal. Golpes que podem ser mortais.
Participam das conversas parlamentares do PT, PSOL, PDT e
PSB e da Rede da Marina Silva, mas também líderes de movimentos sociais
identificados com as esquerdas, mas não braços do PT, como são CUT, MST e UNE.
Na semana passada, por exemplo, o coordenador-geral do MTST (Movimento dos
Trabalhadores Sem-Teto), Guilherme Boulos, viajou a Brasília para trocar
figurinhas sobre os rumos da esquerda e a falta de rumos do PT. Reuniu-se com
pelo menos dois senadores, Lindbergh Farias, lulista do PT do Rio, e Randolfe
Rodrigues, ex-PT, ex-PSOL e atual Rede do Amapá.
A fila é grande e inclui o deputado Alessandro Molon, que
foi 18 anos do PT e foi o deputado mais votado do partido no Rio, mas não teve
paciência para esperar o novo partido e pulou na Rede Sustentabilidade. Mudou
de partido, mas não abandonou as conversas com as esquerdas.
Uma das grandes questões, aliás, é qual o papel de Marina
Silva e da Rede. Com a política brasileira tão polarizada entre PT e PSDB, com
a Polícia Federal e o Ministério Público aproximando-se perigosamente de Lula e
com a falta de novos líderes no horizonte, Marina é considerada um
personagem-chave de qualquer articulação das esquerdas.
Em 1985, nos estertores do ciclo militar, a dissidência
do PDS apostou em Aureliano Chaves pelo Colégio Eleitoral indireto e, quando a
aposta furou, partiu para o plano B: aderiu à eleição do peemedebista Tancredo
Neves, contra Paulo Maluf, e depois lançou o PFL, atual DEM.
Em 1988, com a Constituinte encerrando o ciclo da
transição, a dissidência à esquerda do PMDB jogou suas fichas: nas primeiras
eleições diretas para presidente, em 1989, apoiaria a candidatura do deputado
Ulysses Guimarães, mas não a do governador Orestes Quércia. Acabou dando
Ulysses, mas era tarde: FHC, Montoro, Covas, Serra, Richa já tinham decidido
criar o PSDB.
Desde a chegada de Lula ao Planalto, em 2003, o PT já
perdeu um pedaço para o PSOL, outro quando Marina trocou de legenda e mais um
agora com a ida de Marta Suplicy para o PMDB e de Molon para a Rede. Mas todas
essas cisões foram congressuais, sem impacto real nas bases. Em 2016, os
dissidentes querem abandonar a tese de “refundação do PT” e partir para algo
mais concreto, estratégico e abrangente: um novo partido que possa, além de
resgatar um discurso de esquerda, devolver a esperança ao imenso mar de
desesperança em que se debatem os petistas e a esquerda. É um balão de ensaio,
mas faz sentido.
Publicado no Estadão.com em 13/11/2015
Rapidinhas
Para fechar as contas, governo estuda elevar tributos dos
combustíveis
Sem condições de fechar o Orçamento respeitando a meta
fiscal prevista para 2016, o governo já se movimenta para tomar novas medidas,
até o fim do ano, que representem aumento de receita. A principal medida em
análise é o aumento da alíquota do PIS e da Cofins incidente sobre os
combustíveis. A elevação de PIS e Cofins poderá ser feita pela presidente Dilma
Rousseff, sem precisar da aprovação do Congresso Nacional e da necessidade do
período de noventena (três meses), prazo obrigatório para a entrada em vigor da
Cide-combustíveis. Uma fonte da área econômica calcula entre R$ 6 bilhões e R$
9 bilhões o potencial de arrecadação, a depender do valor da alíquota.
Com prejuízo recorde de R$ 2 bi, Gol suspenderá voos para
os
EUA em 2016
A Gol deixará de fazer voos regulares para os Estados
Unidos a partir de fevereiro de 2016. O anúncio foi feito nesta quinta-feira,
pela companhia, que divulgou prejuízo líquido de 2,13 bilhões de reais no
terceiro trimestre do ano, o maior já registrado em um trimestre fiscal pela
aérea, de acordo com dados da Economatica. A retirada dos voos para o mercado
americano faz parte de uma série de medidas adotadas pela empresa para tentar
recuperar sua rentabilidade. Atualmente, a Gol opera 14 frequências semanais
para Miami e Orlando, com escala no Caribe. Essas operações serão sazonais a
partir de 19 de fevereiro. "Eles não serão mais voos diários regulares.
Vamos oferecer essas rotas nos meses em que há mais demanda turística",
explicou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Na prática, as rotas para os
Estados Unidos vão funcionar como voos extras para a alta temporada, que
poderão ser abertos (ou não) para atender demandas de curto prazo.
Kim Jong-um não usa banheiro estranho e só viaja com seu ‘troninho’
pessoal
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, usa seu
próprio banheiro móvel, instalado em um dos veículos de seu comboio, quando
viaja pelo país, informou uma fonte de sua guarda pessoal ao jornalThe Guardian.
O norte-coreano está frequentemente na estrada, já que conduz uma série de
inspeções de rotina em bases militares e fábricas estatais. "Os banheiros
não estão somente no trem pessoal de Kim Jong-un, mas em qualquer carro pequeno
ou de médio porte em que ele esteja viajando e até em veículos especiais que
são designados para terrenos montanhosos ou neve", contou a fonte da
província de South Pyongan, próxima ao Comando de Escolta, que guarda o
ditador. Segundo a fonte, os carros em que os banheiros são instalados são
destinados exclusivamente para essa função, e não podem ser usados por mais
ninguém, somente Kim Jong-un. Até mesmo o mais poderosos dos militares
norte-coreanos, Hwang Pyong-so, diretor do Exército Popular, enfrentaria
punições severas, entre elas pena de morte, se fosse pego usando o banheiro.
MP que multa caminhoneiros é inconstitucional, diz
ex-presidente
do STF
O ex-presidente do STF, Carlos Velloso, encontrou duas
inconstitucionalidades na medida provisória que visa punir caminhoneiros que
fazem protestos pelo país. Segundo ele, desde a Magna Carta do Rei João da
Inglaterra, o João Sem Terra, em 1215, não é possível se fazer leis para punir
atos passados. Logo, a norma não poderia ser usada para pegar caminhoneiros que
iniciaram os protestos antes da edição da MP. Além disso, considerou as penas
fixadas (apreensão de veículo, carteira, multa, proibição de crédito para
veículos, etc), excessivas, contrariando o princípio da proporcionalidade. Fora
Velloso, outros juristas ainda destacaram que, dado o texto genérico da medida
provisória, qualquer cidadão que pare o carro numa via para ir rapidamente à
farmácia, por exemplo, pode ser enquadrado na nova legislação caso
encontre um policial num dia de mau humor.
População brasileira at6ingiu 203,2 milhões de pessoas em
2014
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad
2014), divulgada nesta sexta-feira (13/11), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Brasil tinha 203,2 milhões de
residentes no ano passado, o que significou um crescimento populacional de 0,9%
em relação a 2013, ou 1,7 milhão de pessoas. A faixa de 60 anos ou mais já
corresponde a 13,7% dos brasileiros - em 2004, o índice era de 9,7%. A
participação do grupo etário até 24 anos foi de 38%, 0,8 ponto porcentual a
menos do que em 2013. Os dados foram coletados no mês de setembro. Mulheres
representam 51,6% da população; pretos e pardos são 53,6% (de acordo com
autodeclaração de cor/raça). Até os 19 anos, os homens são maioria; após essa
idade, as mulheres passam à frente. Norte e Centro-oeste foram as regiões que
apresentaram as maiores variações de população residente na comparação com
2013, 1,4% e 1,5%. A menor está no Nordeste, 0,7%. O maior contingente
populacional reside no Sudeste, 85,3 milhões de pessoas, e o menor, no
Centro-oeste, 15,3 milhões.
13/11/2015
O Globo – Número de crianças trabalhando volta a crescer
Pesquisa: Ocupação de
pessoas de 5 a 17 anos foi maior em todas as regiões
Correio Braziliense – Cada
vez mais isolado, Cunha sonha com recesso parlamentar
Sem o apoio da oposição, o presidente da Câmara se vê
numa encruzilhada no processo que pede a cassação do mandato dele. A estratégia
é ganhar tempo
Estado de Minas – Prefeito de Mariana quer R$ 500 milhões
da Samarco para vítimas de tragédia ambiental
O desastre ambiental deixou pelo menos seis mortos e 19
desaparecidos, além de um rastro de destruição nos distritos de Bento Rodrigues
e Paracatu de Baixo
Gazeta do Povo – Grupo de petistas ignora Lula e mantém
pressão contra Cunha
Deputados do PT, que assinaram apoio ao requerimento da
Rede e do PSol pela cassação do peemedebista no Conselho de Ética, ignoraram as
palavras de Lula e mantêm a posição pelo afastamento do peemedebista
Estadão – Governo pode elevar tributação dos combustíveis
A elevação de PIS e Cofins poderá ser feita pela
presidente Dilma Rousseff, sem precisar da aprovação do Congresso Nacional e da
necessidade do período de noventena (três meses), prazo obrigatório para a
entrada em vigor da Cide-combustíveis
Folha de São Paulo – Dilma precisa recalibrar política
econômica do Brasil, afirma Haddad
Sem uma mudança, comprometimento do emprego ficará 'acima do
suportável', diz prefeito de SP
Agência Brasil – Cidades suspendem abastecimento de água
após lama atingir o Rio Doce
Em Governador Valadares (MG), cidade mais afetada pela
interrupção no abastecimento de água depois que a lama proveniente do
rompimento das barragens em Mariana chegou ao Rio Doce, a população faz filas
para comprar água mineral e reclama da falta de uma solução para o problema
Portal IG – Sem ganhador, Mega-Sena poderá pagar R$ 110
milhões
Nenhum apostador acertou as dezenas sorteadas pela Caixa
Econômica Federal (CEF) nesta quinta-feira (12. Confira os números sorteados: 10
- 24 - 25 - 36 - 47 – 48
Portal G1 – Número de analfabetos passa população de São
Paulo
A taxa de analfabetismo entre brasileiros com 15 anos ou
mais em 2014 foi estimada em 8,3% (13,2 milhões de pessoas), segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Portal UOL – Minas Gerais tem só 4 fiscais para monitorar
735 barragens
Em 2014 apenas 34% das barragens mineiras foram
fiscalizadas
Veja.com – Lava Jato quebra sigilo telefônico da sede do
PT em processo contra Vaccari
Moro autorizou que MP investigue sete linhas supostamente
ligadas a ex-tesoureiro e duas a diretor de gráfica ligada ao partido
Época – Paes: chance zero de Pedro Paulo não ser
candidato
"Pedro Paulo é candidato e vai vencer as
eleições", disse o prefeito do Rio
Bom Dia!
Sinal de desespero!
Acho que poucos acreditarão, mas li, na íntegra, as 34
páginas da cartilha distribuída pelo Partido dos Trabalhadores, intitulada de “Em
Defesa do PT, da Verdade e da Democracia”, que representa o pensamento da
direção partidária e de Luiz Inácio, seu líder maior. É de arrepiar.
O que deveria, conforme o título, ser uma defesa do partido,
nada mais é do que a repetição de ataques e de uso das palavras com o objetivo
de dar a elas o sentido contrário do que significam. Em suas 34 páginas, a ‘cartilha’
é um amontoado de acusações contra a Operação Lava Jato, Sérgio Moro, Gilmar
Mendes, Polícia Federal e, não podia faltar, a imprensa.
Baseado única e
exclusivamente em mentiras, que para os petistas são verdades, o PT afirma que
há uma campanha sórdida para eliminar o partido da vida pública brasileira.
Sou do tempo da criação do Partido dos Trabalhadores e não
esqueço da pregação inicial de Luiz Inácio e seus fanáticos seguidores. Para
eles, o PT significava a luta contra os ‘partidos tradicionais’, a pureza, a
honra, a dignidade e a honestidade que faltavam aos políticos brasileiros, fora os que aderiram ao petismo. O
PT nascia para acabar com a velha e tradicional política, impondo gestões
severas que não permitissem qualquer tipo de corrupção. E desde sua fundação,
adotou o discurso fácil dos que se dizem vitimas dos opressores e das elites.
Foi muito fácil adotar o ‘nós contra eles’, presente em todos os discursos do
metalúrgico que virou milionário.
Um item do texto da cartilha chama a atenção ao afirmar que “desde
a campanha eleitoral de 2014 adversários escolheram as investigações da
Operação Lava Jato para insistir em criminalizar o PT, com o objetivo de cassar
o registro do partido por temer a quinta derrota consecutiva nas eleições”.
Mesmo tendo entendido a frase que carrega um tom de
desespero desafiador, não consegui compreender o significado da intenção. Será que
o Partido dos Trabalhadores acha que terá uma grande vitória nas eleições
municipais do ano que vem e chegará novamente ao Planalto em 2018? Como se diz
lá em São Gabriel, pretensão e água benta não fazem mal a ninguém!
Outros pontos que, pelo menos para mim, estão claros no
documento, são o desrespeito às instituições democráticas e o autoritarismo
clássico do PT que julga o Judiciário de acordo com suas conveniências. Para os
comandados de Luiz Inácio, os companheiros que estão respondendo a denúncias de
corrupção, são condenados sem prova, coisa que afirmaram no mensalão e que
estão repetindo agora, no petrolão.
A ‘cartilha’ deixa claro que, para o PT, está tudo errado em
relação ao trabalho de juízes, delegados e procuradores federais. Para os
petistas, o fato de eventualmente estarem no poder, tudo podem e não permitem
qualquer contrariedade, principalmente as que tem origem em decisões de “empregados”
do governo.
Depois de ler as 34 páginas do manifesto da direção petista,
autorizada por seu líder máximo, o metalúrgico aposentado Luiz Inácio, concluí
que ela revela todo o desespero do PT diante do que está acontecendo no Brasil,
por culpa deles!
Tenham todos um Bom Dia!
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