terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tá na hora de dormir!



                   "Sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor."
Madre Teresa de Calcutá


Fórum Econômico Mundial

Brasil cai 18 posições no ranking


O Brasil perdeu mais 18 posições no ranking das economias mais competitivas do mundo, caindo para a 75ª colocação, segundo o Relatório Global de Competitividade, divulgado nesta terça-feira (29) pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) em parceria com a Fundação Dom Cabral.

Trata-se da maior queda já registrada pelo país e pior posição da série histórica da pesquisa, que mantém a mesma metodologia há 10 anos. Em 2014, o Brasil tinha caído da 56ª posição para a 57ª posição.

A pior colocação até então tinha sido o 72º lugar, registrado em 2007. O melhor resultado foi alcançado em 2012, quando o Brasil ficou no 48º lugar.

Após 3 anos consecutivos de perda de posições, o país está, agora, abaixo de alguns de seus principais concorrentes, como México, Índia, África do Sul e Rússia, e de economias menores como Uruguai, Peru, Vietnã e Hungria.

O relatório destaca que a economia brasileira sofre com a deterioração de fatores básicos para a competitividade, como a confiança nas instituições e déficit das contas públicas, e fatores de sofisticação dos negócios, como a capacidade de inovar e educação.

De volta à Câmara

Pepe Vargas deixa ministério

O ministro Pepe Vargas (PT) dá como certa sua saída da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, pasta que chefia há menos de seis meses. Empossado em meados de abril, Vargas não permanecerá no primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff. "Quando ela anunciar a reforma, eu não permanecerei. Vou retomar meu mandato na Câmara. Mas é ela que vai anunciar a reforma", disse Vargas nesta terça-feira.

O ministro afirmou ter sido chamado para conversar com a presidente na quinta-feira. Na ocasião, ficou acertado seu retorno à Câmara. No mesmo dia, também estiveram com Dilma as ministras Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres, e Nilma Lino Gomes, da Igualdade Racial. Além disso, o atual chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, esteve com Dilma antes da viagem a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU.

A expectativa de integrantes do governo é de que Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e Igualdade Racial sejam reunidas no novo Ministério da Cidadania, que deverá ser comandado por Rossetto.

A Secretaria de Direitos Humanos é o segundo ministério ocupado por Vargas em menos de um ano. Logo após a posse, a presidente o nomeou para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). O aumento da crise política em abril fez com que Dilma cedesse a coordenação política ao vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e realocasse Vargas. Na ocasião, a então ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, também petista, perdeu o posto para ele.

Demitido por telefone

Chioro deixará Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, recebeu nesta terça-feira (29) um telefonema da presidente Dilma Rousseff no qual foi informado de que ela necessitará da pasta na reforma ministerial.

O ministério passará a ser controlado pela bancada do PMDB na Câmara. Os cotados para a vaga são os deputados Marcelo Castro (PMDB-PI) e Manoel Dias (PMDB-PB), ambos médicos.

Arthur Chioro, que é do PT, ainda deverá ser chamado pela presidente para uma conversa particular. Segundo relataram dois ministros, Dilma pretende agradecer pela contribuição de Chioro e dizer que a decisão foi motivada por uma necessidade política e não pelo desempenho dele à frente da pasta. Por enquanto, Arthur Chioro permanece no cargo.

A Saúde é a pasta com maior orçamento na Esplanada dos Ministérios (R$ 91,5 milhões para 2015, após o corte orçamentário). Em seguida, estão os ministérios da Educação (R$ 39,38 milhões) e do Desenvolvimento Social (R$ 31,62 milhões).

Além da Saúde, a bancada da Câmara do PMDB deverá ficar com outro ministério, possivelmente o dos Portos. Embora pretenda reduzir para pelo menos 29 o total de pastas (atualmente 39), o espaço do PMDB deverá aumentar dos atuais seis para sete ministérios. Outras pastas contemplarão a bancada do partido no Senado e o grupo do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional do PMDB.

O objetivo da reforma ministerial é assegurar apoio às matérias de interesse do governo nas votações no Congresso Nacional.

Rapidinhas


Contas do governo têm pior desempenho até agosto em 19 anos
As contas do governo registraram, nos oito primeiros meses deste ano, um déficit primário inédito – quando as despesas são maiores do que as receitas, sem contar os juros da dívida pública – de R$ 14,01 bilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta terça-feira (29). No mesmo período do ano passado, foi registrado um superávit de R$ 4,69 bilhões, de acordo com números do Tesouro Nacional. Até então, o pior resultado para o período havia ocorrido em 1997 – quando teve início a série histórica do Tesouro, com um superávit de R$ 4,59 bilhões.

Dilma sinaliza que pode dar 7 ministérios ao PMDB
Menos de 12 horas depois de desembarcar em Brasília, a presidente Dilma Rousseff já teve um primeiro encontro com vice Michel Temer na manhã desta terça-feira, 29. Os dois tiveram uma rápida reunião no Palácio do Planalto para conversar sobre a reforma ministerial. Para superar o impasse com o PMDB, a presidente sinalizou que estaria disposta a dar sete ministérios à sigla. Até agora, ela trabalhava com o número de seis pastas. Assim, ficaria mais fácil atender a demanda dos deputados peemedebistas, que exigem comandar dois ministérios, além da bancada do partido no Senado e do grupo do vice.

'Prefeita ostentação' passa a noite em alojamento com ar-condicionado
Prefeita afastada de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite (sem partido), 25, passou a noite desta segunda-feira (28) num alojamento de médicos do Corpo de Bombeiros, em São Luís. No local, há ar-condicionado, duas camas de solteiro e banheiro privativo. Suspeita de desviar recursos da merenda escolar, Lidiane se entregou à Polícia Federal após ter ficado 39 dias foragida. Sua defesa conseguiu uma liminar suspendendo a decisão que determinava transferência da ex-prefeita para a Penitenciária de Pedrinhas, conhecida por violações aos direitos humanos

Cunha começa a analisar pedidos de impeachment
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira que vai começar nesta semana a analisar os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff - e deve rejeitar boa parte deles. Segundo o peemedebista, há pedidos "simplórios", que nem sequer cumprem os requisitos básicos para serem apreciados. Cunha afirmou que vai ler novamente os pedidos, mas que os mais antigos serão rejeitados. "Vou recusar mesmo. Já pedi à minha assessoria que preparasse os termos para que eu possa recusar ao menos uns três ou quatro. Começo essa semana a decidir e quero fazer um pouco a cada dia", afirmou. Pela lei, cabe ao presidente da Câmara definir previamente se são cabíveis ou não os pedidos de impeachment. Mas, nos bastidores, a articulação é para que a decisão final das solicitações de afastamento seja transferida ao Plenário, onde os partidários do impeachment dizem ter votos suficientes para iniciar o processo.

Saída de Molon pegou Petistas de surpresa
Deputado mais votado pelo PT no Rio, Alessandro Molon manteve em reserva sua intenção de deixar o partido e só comunicou correligionários na véspera da sua desfiliação. Na tarde da última quarta-feira, Molon procurou os deputados Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) e os informou que estava prestes a deixar o PT. Disse que queria conversar com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), uma das principais lideranças da corrente interna Mensagem ao Partido, da qual Molon fazia parte, e um encontro foi agendado para o dia seguinte. Molon, Fontana e Teixeira tomaram café da manhã numa conhecida confeitaria de Brasília. Lá, Molon disse que estava decidido a trocar a legenda pela Rede de Marina Silva, mas Teixeira e Fontana tentaram demovê-lo e pediram que ele refletisse melhor. 

Programa do PSDB

As mentiras de Dilma

O PSDB elegeu suas quatro principais lideranças para aumentar o tom das críticas que tem feito ao governo Dilma Rousseff. O programa do partido, exibido em cadeia nacional de televisão na noite desta segunda-feira, endureceu os ataques à presidente e ao PT, acusados de enganar os eleitores durante a campanha pela reeleição. Os tucanos frisaram que chegou a hora de o PT pagar por seus erros e responsabilizaram diretamente Dilma pela atual crise política e econômica.

O início do programa buscou resumir a sensação de pessoas que votaram em Dilma e hoje se sentem enganadas por promessas não cumpridas, como o controle da inflação, ampliação das vagas do Pronatec e crescimento da oferta de emprego. Todas apareceram usando máscaras da presidente, tirando-as em seguida. "Com tanta mentira, um dia a máscara cai", completou a narração enquanto a imagem mostrava uma faixa onde se lia "Xô, mentira!!!" e "Xô, corrupção!!!".

O primeiro nome do partido a falar foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que criticou o aumento dos juros e impostos como alternativa para sair da crise. Alckmin sugeriu mais investimentos para a geração de emprego e renda. Em seguida, o senador José Serra (SP) lembrou que o PT foi avisado sobre a crise econômica, mas "se fez de surdo e não cuidou de prevenir a crise. Só pensou em ganhar a reeleição".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) criticou a troca de cargos por apoio ao governo no Congresso Nacional. "A economia vai muito mal e a presidenta é refém de uma base de sustentação no Congresso que a cada dia é cada vez mais do tipo toma lá, dá cá. Na verdade, ela está pagando pela herança maldita que o [ex-presidente] Lula deixou."

Por último, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), acusou o PT de ter se omitido diante dos problemas que originaram a crise e tomado decisões cujo único objetivo era manter os petistas no poder.

Aécio disse que o PSDB vai se posicionar contra o aumento de impostos, e citou a volta da CPMF, mas se manterá a favor de medidas como a redução dos encargos na folha de pagamento das empresas e o corte na taxa de juros. O tucano afirmou que a crise só será superada "quando a verdade substituir a mentira e a competência voltar a conduzir os destinos do país".

O senador ainda destacou que o PSDB não será "oposição ao Brasil" quando o governo do PT propor medidas que favoreçam a volta do crescimento. "Somos oposição, sim, mas somos oposição a esse governo, não somos e nem jamais seremos oposição ao Brasil", disse. "Se o governo quiser trazer de volta imposto do cheque, seremos contra. Mas se esse mesmo governo reduzir impostos sobre a folha de pagamento para que empresas parem de demitir, seremos a favor".


Publicado na Veja.com, em 29/09/2015


29/09/2015




Folha de São Paulo – Dilma faz nova ofensiva com PMDB e PT para fechar reforma ministerial
Dificuldade para contemplar alas do partido aliado tem atrasado distribuição de cargos

Estadão – Obra mantida pela Petrobras para e mais de 800 são demitidos
Consórcio responsável pela construção da unidade de processamento de gás argumenta que crise econômica e câmbio inviabilizaram o contrato

Gazeta do Povo – Moro recebe pedidos em série para fatiar a Lava Jato
O juiz Sergio Moro indeferiu, nesta segunda-feira (28), seis pedidos de fatiamento de ações relacionadas à Lava Jato, entre eles de Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira Odebrecht

Correio Braziliense – Ronaldinho Gaúcho não é mais jogador do Fluminense
O atleta, eleito duas vezes melhor do mundo, se reuniu com o diretor Mario Bittencourt e o presidente Peter Siemsen e pediu para sair

O Globo – IGP-M, a inflação do aluguel, tem forte aceleração e vai a 0,95% em setembro
Em 12 meses, índice, que reajusta a maioria dos contratos de aluguel, é o maior desde 2011

Correio da Bahia – Vagas temporárias devem diminuir 50% em Salvador
Com estoques em alta e caixa em baixa, o comércio de Salvador vai retardar o início do processo de contratação de trabalhadores temporários para reforçar as vendas de final de ano

Diário de Pernambuco - Novas regras dos trabalhadores domésticos começam quinta-feira

Portal G1 - Desemprego sobe  e fica em 8,6% em 3 meses, diz IBGE
É a maior taxa da série histórica do indicador, que começou em 2012

Portal IG - Esvaziada, CPI do BNDES espera embalar após audiência com técnicos
Deputados têm reclamado da presença de funcionários do banco que desconhecem fatos, aparentam bom treinamento de mídia e pouco tem acrescentado às investigações

Portal UOL – Aliados temem que Levy esteja forçando saída
Pedido do ministro para aumentar cortes no ajuste fiscal causa incômodo

Veja.com – Empreiteiro tenta tirar “eletrolão” das mãos de Sérgio Moro
Recurso apresentado por José Antunes Sobrinho, dono da construtora Engevix, foi formulado após a decisão do Supremo de fatiar a Lava Jato

Época – Desemprego assombra Classe C, diz pesquisa
Levantamento da Consumoteca mostra que 76% dos entrevistados tem amigo desempregado

Bom Dia!

Acabei de ler nos jornais!

Dei uma passada de olhos pelos jornais, antes de conferir o que os portais de notícias estão publicando nesta manhã de terça-feira. Destaquei algumas informações políticas que faço questão de analisar neste espaço diário.

- O deputado federal João Derly, gaúcho eleito pelo PCdoB, com o apoio explícito da deputada estadual Manoela D’Avila, decidiu trocar de partido. Inconformado com os rumos do PCdoB na Câmara Federal, Derly passa para a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva. O partido de Manuela, assim, fica sem nenhum deputado do Rio Grande do Sul em Brasília. Sem querer fazer qualquer juízo de valor sobre a decisão de João Derly, acho que a “musa comunista” fez uma aposta muito errada na campanha passada. Está colhendo os frutos que plantou.

- Ainda sobre a Câmara Federal, o tucano Carlos Sampaio disse que há 248 votos a favor do impeachment de Dilma, dos 342 necessários. Disse, também, que contou apenas 150 apoiadores da presidente. O representante do PSDB falou que espera que “quando o processo for iniciado, os 94 votos que faltam aparecerão”.

-Falando em tucanos, o deputado estadual João Pozzobom, protocolou proposta na Assembleia Legislativa, solicitando a extinção da EGR, empresa criada no governo Tarso Genro. Já na Câmara de Vereadores, Mario Manfro, único representante tucano, está pensando em deixar o partido. Ele não está satisfeito com a atuação do presidente da Comissão do PSDB, Nelson Marchezan Júnior.

-Ao ler uma notícia sobre a decisão judicial de não aceitar o pedido do PSOL para suspender a licitação do transporte público em Porto Alegre, achei interessante uma nota publicada no Correio do Povo e que reproduzo:

“A Justiça de Porto Alegre negou, nesta segunda-feira, o pedido de liminar do PSol para suspender a licitação do transporte coletivo de Porto Alegre. O recurso foi protocolado pelos vereadores e deputados da bancada, na semana passada.

Minha surpresa aparece no momento em que leio que “vereadores e deputados” da bancada protocolaram o pedido. Na câmara, o PSOL tem apenas a vereadora Fernanda Melchiona, e na Assembleia somente o deputado Pedro Ruas. Assim, fica difícil entender o plural (vereadores e deputados) empregado pelo jornalista que redigiu a nota.

De resto, as já costumeiras informações sobre as denúncias, cada vez maiores e mais graves na Lava Jato, o dólar voltando a passar de R$ 4 e a surpreendente informação de que existe água em Marte. Só falta nos apresentarem os marcianos. Alguém duvida?

Tenham todos um Bom Dia!