quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tá na hora de dormir!


                                 "Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."

Mahatma Gandhi


Peregrinação em Meca

Número de mortos passa de 700

Pelo menos 717 pessoas morreram nesta quinta-feira e mais de 800 ficaram feridas em um tumulto envolvendo peregrinos que acabaram pisoteados na cidade sagrada de Meca, onde 3 milhões de pessoas participam do Hajj, o rito muçulmano da peregrinação, informou a Defesa Civil da Arábia Saudita. O tumulto aconteceu na área de Mina, que fica a cerca de 10 quilômetros ao leste de Meca, às 7h05 locais (2h05 de Brasília).

Segundo a Defesa Civil saudita, o número de vítimas ainda não é definitivo. Além disso, o órgão explicou que suas equipes estão separando as pessoas em grupos e dirigindo-as por caminhos alternativos, e que cerca de 4.000 homens estão participando das operações de resgate com mais de 200 ambulâncias e outros veículos.

A tragédia aconteceu quando os fiéis se dirigiam de seus acampamentos para o lugar onde cumpririam hoje o rito do apedrejamento das três colunas que simbolizam as tentações do diabo, durante o terceiro dia da peregrinação. Os peregrinos tinham retornado da área próxima de Muzdalifah, onde passaram a noite e recolheram as pedras que seriam lançadas contra os pilares de Satanás.

Além disso, participaram da reza comunitária matinal que marca o início do "Eid al Adha", a Festa do Sacrifício na religião islâmica. Com este ritual, os muçulmanos lembram o sacrifício de Ibrahim (Abraão), que por amor a Alá (Deus) ofereceu, segundo a tradição muçulmana, a vida de seu filho primogênito Ismael. O incidente de hoje acontece depois que 107 fiéis morreram e 238 ficaram feridos no último dia 11 após a queda um guindaste no interior da Grande Mesquita de Meca. A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares do Islã, junto com a "shahada" (profissão de fé), a esmola, a oração e o jejum no mês do Ramadã.

Fotos: Agência Reuters

Impasse com PMDB

Dilma adia anúncio de ministério


Somente depois que voltar de Nova York, para onde viaja hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT) fará o anúncio do novo ministério. Isso, é claro, se ela atender ao desejo da bancada peemedebista na Câmara, de indicar dois nomes para o ministério.

Mesmo que o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) esteja praticamente confirmado para o lugar do petista Arthur Chioro, na Saúde, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB-RJ) está ameaçando romper o acordo caso não sejam oferecidas novas vagas. Picciani não admite que os nomes de Eliseu  Padilha (Aviação Civil) e Henrique Eduardo Alves (Turismo) sejam colocados como cotas da bancada.

A última proposta apresentada por Dilma previa que Eliseu Padilha permanecesse na Aviação Civil e Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), fosse deslocado da Secretaria da Pesca para Portos.
Para abrigar Helder, a presidente desistiria de fundir Portos e Aviação. O plano de Dilma é incorporar a Pesca ao Ministério da Agricultura. Os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura), que representam a bancada do PMDB no Senado, continuam em seus postos. Dilma quer prestigiar Temer e manter Padilha e Henrique Eduardo Alves, mas enfrenta resistências da bancada do PMDB na Câmara.

A presidente também pediu ajuda ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), para convencer o líder peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), a aceitar as mudanças na composição do novo ministério. 

Dep. Leonardo Picciani
Depois de receber um telefonema de Dilma, na tarde desta quinta, Paes prometeu falar com o líder peemedebista, mas já percebeu que Picciani não aceita que Padilha seja considerado indicação da bancada do PMDB. 

O prefeito e o governador Luiz Fernando Pezão são os mais próximos aliados de Dilma no Rio de Janeiro, onde o PMDB se dividiu na eleição presidencial de 2014, e abriu uma dissidência que apoiou o tucano Aécio Neves. Pezão e Paes mantiveram a aliança com Dilma.

O presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, e o filho Leonardo fundaram o movimento "Aezão", de apoio a Aécio e Pezão.

Nas últimas semanas, Leonardo se aproximou da presidente e Jorge Picciani tem defendido a permanência da presidente no cargo, em nome da "garantia de governabilidade". A relação da presidente com os Picciani, no entanto, ainda é distante.

Operação Lava Jato

“Fatiar inquérito dificulta julgamento”

Ao decidir que a competência para julgar a corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobrás envolvendo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque é da Justiça Federal, em Curitiba (PR), o juiz federal Sérgio Moro – que conduz os processos da Operação Lava Jato em primeiro grau – sustentou que a decisão de manter o processo na capital paranaense “não é fruto de arbitrariedade judicial”

“A manutenção das ações penais em trâmite perante um único Juízo não é fruto de arbitrariedade judicial, nem do desejo do julgador de estender indevidamente a sua competência. Há um conjunto de fatos conexos e um mesmo conjunto probatório que demanda apreciação por um único Juízo, no caso prevento”, escreveu Moro, na sentença desta segunda-feira, 21, em que condenou Vaccari a 15 anos de prisão e Duque a 20 anos.

A manifestação sobre a competência de julgar o processo que resultou na primeira condenação de membros políticos do esquema comandado pelo PT na Petrobrás alvo da Lava Jato foi decorrente dos questionamentos das defesas dos réus. Ela foi proferida dois dias antes do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pelo primeiro “fatiamento” das ações da Lava Jato – ao desmembrar caso envolvendo propina no Ministério do Planejamento e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

“O fato é que a dispersão das ações penais, como pretende parte das defesas, para vários órgãos espalhados do Judiciário no território nacional (foram sugeridos, nestas e nas diversas ações penais conexas, destinos como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília),  não serve à causa da Justiça, tendo por propósito pulverizar o conjunto probatório e dificultar o julgamento”, sentenciou Moro.

24/09/2015


Tumulto deixa mais de 700 mortos e 800 feridos durante peregrinação em Meca (Estadão)

Taxa de desemprego fica em 7,6% em agosto segundo IBGE (Correio Braziliense)
A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,6% em agosto, ante 7,5% em julho, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados nesta quinta-feira (24/9)  

Dólar comercial abre em alta e passa de R$ 4,20 (O Globo)
Moeda abriu com forte valorização. Na véspera, BC reforçou em R$ 5 bilhões a intervenção no câmbio para evitar descontrole

STF abre brecha para tirar Lava Jato das mãos de Moro (Gazeta do Povo)
Decisão abre precedente para que outros processos do caso saiam de Curitiba

Banco Central amplia previsão de queda do PIB em 2015 para 2,7% (Folha de S. Paulo)
A projeção faz parte do Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (24)

Pagamento da primeira parcela do 13º de aposentados começa nesta quinta (Portal G1)
Mais de 28 milhões de segurados da Previdência receberão adiantamento. Recebe agora quem ganha até 1 salário mínimo e tem final de cartão 1

Dilma faz reforma para obter 260 votos na Câmara (Portal IG)
Governo quer reunir força para barrar recurso da oposição pró-impeachment

Confiança do consumidor recua e vai ao menor nível histórico pela 3ª vez seguida, diz FGV (Portal UOL)
A confiança do consumidor brasileiro caiu em setembro pelo quinto mês seguido, ao recuar 5,3 por cento na comparação com o mês anterior, atingindo o menor nível histórico pela terceira vez seguida

'Nobel do mal': Chávez, Castro e Kim Jong-un serão homenageados por fundação (Veja.com)
O ditador norte-coreano foi indicado a receber o prêmio por seus trabalhos pela "paz, justiça e humanidade". Castro e Chávez promoveram a "autossuficiência" em seus países

Ministro diz que “é preciso oferecer parte do governo ao PMDB” (Época)
Auxiliar de Dilma diz que gesto é necessário antes que peemedebistas ‘achem que podem o governo inteiro’

Bom Dia!

“Melhor perder ministérios
do que perder a presidência”

Imagino que todos já estejam sabendo de quem é a frase genial que uso para título de meu comentário de todos os dias. Não, não é da Dilma, embora fosse possível, mas do ex-presidente Lula, analisando a anunciada mudança de titulares dos ministérios.

Na frase de quem efetivamente governa o Brasil, a demonstração clara de que o que menos importa é o Brasil. A questão toda é garantir o poder, seja a que custo for. Tanto é verdade, que Lula, que alguns chamam de herói nacional, não tem qualquer constrangimento em entregar ao PMDB seis ministérios, alguns de fundamental importância para a vida da nação.

Um governo sério, um governo preocupado com o Brasil, jamais abriria mão de técnicos, de pessoas experientes, numa tentativa clara de salvar a própria pele, e isso fica bem claro na frase de Lula, o PT quer salvar a pele da presidente Dilma e, para tal, se entrega de corpo e alma ao PMDB, oferecendo cargos importantes em troca de apoio contra um possível impeachment.

Para que todos tenham uma ideia do que está sendo feito com os brasileiros, o mais cotado para ocupar o Ministério da Saúde, é o deputado peemedebista, Manoel Júnior, que defendeu a renúncia de Dilma, faz pouco tempo, e cuja maior virtude é ser amigo e parceiro, certamente apoiador político, de Eduardo Cunha, presidente da Câmara e que se auto declarou oposição ao governo.

Sem qualquer resquício de vergonha e moral, Dilma chamou Eduardo Cunha e ofereceu o cargo, via Michel Temer, para garantir sua permanência na presidência. Tanto é verdade que Cunha, citado várias vezes como envolvido no esquema de propinas da Petrobras, tem se esquivado, nos últimos dias, de falar sobre o andamento dos pedidos de impeachment.

E vai sobrar ministério para aliados de Renan Calheiros, para o líder do PMDB e outros cabos eleitorais dos parlamentares do partido que, por sua vez, garantirá a permanência da presidente no cargo. Bem como Lula quer e manda!

A partir da manobra rasteira, desavergonhada de Lula e Dilma, do PT e do PMDB, podemos sentar e esperar por mais 3 anos e 3 meses de desgoverno, de rombo cada vez maior no orçamento, de inflação alta e PIB bem baixinho. Para eles, o que importa não é o Brasil e muito menos os brasileiros. Para eles, o que importa é o poder e, pelo poder, fazem tudo o que podem, sem qualquer tipo de pudor.E mentem desavergonhadamente!

Junto com a declaração de Lula, leio que o STF acaba de desvincular a ação contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT) da Operação Lava Jato, entregando a relatoria ao ministro Dias Toffoli, petista de quatro costados e cria mandando de Lula e companhia. O fatiamento das investigações, é a porta que se abre para que o PT comece a desmantelar a Lava Jato, retirando poderes do juiz Sérgio Moro e blindando Lula, alvo certo da Polícia Federal. Aliás, o STF, via Ricardo Lewandowski, deve ter esquecido que existe um pedido feito pelo juiz Moro para investigar Lula.

Que vergonha!

Tenham todos um Bom Dia!