segunda-feira, 15 de junho de 2015

Extintor ABC

Prazo para uso obrigatório é adiado


O prazo para obrigatoriedade de uso do extintor do tipo ABC nos automóveis será prorrogado por mais 90 dias, informou o Ministério das Cidades. O último prazo para os motoristas se adequarem à norma era 1º de julho, mas a pasta pediu que Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) alterasse a data.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deve publicar nova resolução para definir a partir de que dia a exigência passará a valer. A multa pela falta do extintor começaria em 1º de janeiro deste ano, mas o Denatran adiou para abril e, posteriormente, para 1º de julho.

Quando a obrigatoriedade entrar em vigor, circular sem o extintor do tipo ABC será infração grave, com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira de habilitação. O equipamento deverá ser usado em automóveis de passeio, utilitários, caminhonetes, caminhão, trator, micro-ônibus, ônibus e triciclo automotor de cabine fechada.

O extintor ABC apaga incêndios em materiais sólidos como pneus, estofamentos, tapetes e revestimentos. O equipamento substituiu o extintor BC, que apaga incêndio em materiais elétricos energizados, como bateria de carro e fiação elétrica, e também nos combustíveis líquidos óleo, gasolina e álcool, materiais também recomendados para o ABC.

Endividamento familiar

BC diz que é o maior em 10 anos


As famílias brasileiras nunca estiveram tão endividadas com o sistema financeiro nos últimos 10 anos como agora, conforme apontam dados do Banco Central sobre o tema. De março para abril, o volume de dívidas passou de 46,20% para 46,30%, o maior porcentual desde janeiro de 2005, quando começa a série histórica da instituição. Até então, a taxa mais elevada havia sido registrada em fevereiro, de 46,24%. O cálculo leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses.O BC destaca que, desde março, tanto essa série quanto a de comprometimento de renda foram recalculadas para incorporar as alterações na série da Massa Salarial Ampliada Disponível (MSAD), do IBGE. As séries também passaram a considerar as mudanças promovidas pela própria autarquia na nota de crédito.

Os dados do BC revelam que o segmento responsável pela elevação foi o de imóveis. Isso porque o total de endividamento das famílias, excluindo-se as dívidas com o setor habitacional, apresentou leve baixa de março (27,73%) para abril (27,61%). Esta é a terceira desaceleração consecutiva do indicador e revela que é o patamar mais baixo desde janeiro de 2009, quando estava em 27,37%. Na época, as economias do Brasil e do mundo sentiam os efeitos da crise financeira internacional iniciada em meados de 2008.

Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em 21,98% em abril - praticamente estável em relação à taxa de 21,97% vista um mês antes e de 21,98% de fevereiro. O dado é ajustado sazonalmente.

Poupança

Poupadores estão perdendo dinheiro

Quem tem aplicação na caderneta de poupança perdeu dinheiro pelo sexto mês seguido em maio, segundo levantamento da Economatica. O rendimento real – aquele que desconta as perdas com a inflação – ficou em -0,12% no mês passado.Em 12 meses, a caderneta acumulou perda real de 1,06% – a maior perda aquisitiva desde outubro de 2003, quando o rendimento foi de -1,9%. Entre as aplicações avaliadas, o rendimento só ganha do Ibovespa, que teve perda real de 5,07%.
O melhor rendimento no período foi registrado pelo dólar, com ganho de 30,88%, seguido pelo ouro, com 24,04%.
Só este ano, a poupança teve perda real de 2,15%, o pior rendimento entre as aplicações consideradas, descontando a inflação. O ouro aparece como a melhor aplicação, com ganho real de 14,12%.

Previsão do BC

Inflação de 8,79% este ano


A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação subiu pela nona semana seguida. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 8,46% para 8,79%, este ano. Para 2016, a estimativa segue em 5,50%. As estimativas são do Banco Central (BC) com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

O IPCA – produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – é o indicador oficial do governo para aferição das metas inflacionárias. O índice mede a variação do custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal compreendido entre um e 40 salários mínimos mensais.

A expectativa de mais inflação veio depois da divulgação do IPCA pelo IBGE, na última semana. O índice em maio ficou acima da expectativa do mercado financeiro, que previa 0,55%. No mês passado, o IPCA ficou em 0,74%. A inflação acumulada em 12 meses chegou a 8,47%, a maior desde dezembro de 2003, quando registrou 9,3%. (Fonte: Agência Brasil)

Relatório Focus

Economia vai encolher 1,35% em 2015



O Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 deve ter retração de 1,35%, segundo mediana das estimativas do Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central. Na semana passada, a estimativa era de uma queda de 1,30% e, há quatro semanas, de 1,20%. Para 2016, a mediana das projeções, que se mantinha em crescimento do PIB de 1% por oito semanas seguidas, agora caiu para 0,90%.

Após o mergulho das previsões para a produção industrial da semana passada no boletim Focus, o mercado financeiro manteve a estimativa de queda de 3,20% para a produção industrial de 2015. Quatro edições da pesquisa Focus atrás, a mediana das previsões para o setor fabril era de uma retração de 2,80%. Já para 2016, subiram na pesquisa as apostas de expansão para a indústria, passando de 1,50% - patamar em que se encontrava há nove semanas consecutivas - para 1,60% agora.

Os analistas esperam que a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB encerre 2015 em 37,95%, mesmo patamar de quatro edições atrás do boletim Focus. Na semana passada, a mediana estava em 37,90%. Para 2016, as expectativas não foram mexidas e ficaram em 38,50% pela quinta edição consecutiva.

Bom Dia!

A teimosia é uma coisa que faz parte da vida das crianças e dos velhos. A gente sabe o quanto é difícil lidar com uma criança teimosa, mas só quem lida com um velho teimoso, sabe que a tarefa é tão ou mais complicada ainda.

Estou falando com pleno e total conhecimento de causa. E explico.

Fui atacado por um problema de inflamação na musculatura das mãos. Fiquei um tempo com o braço esquerdo imobilizado e, depois, quando retirei o gesso, passei por uma série de infiltrações nas articulações.

Achando que estava bom, voltei a fazer o que mais gosto, ou seja, escrever aqui. Sempre sob a reclamação da minha mulher que cansou de avisar que eu estava sendo teimoso usando o computador. Dito e feito.

Logo voltei a sentir o problema e, por mais uma semana, tive que voltar ao tratamento, inclusive imobilizando a mão esquerda e parte da direita.

Estou passando por uma série de exames, mas acho que aprendi que ser teimoso, na minha idade, só faz prejudicar a qualidade de vida que sempre busquei. 

Esperando voltar ao normal nos próximos dias, vou reproduzindo aquilo que encontro de interessante nos sites e jornais e que, acredito, vocês gostariam de ler. Como o editorial do Estadão de hoje que aborda mais uma das tantas mentiras aplicadas por Dilma Rousseff durante a campanha.

Tenham todos um Bom Dia!

O corte de vagas no Pronatec

O ESTADO DE S. PAULO
15 Junho 2015 

Depois de a presidente Dilma Rousseff ter afirmado durante a campanha pela reeleição que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) ofereceria mais de 3 milhões de vagas em 2015, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, comunicou a abertura de apenas 1 milhão.

A redução do número de vagas no programa, que foi uma das vitrines eleitorais de Dilma para atrair o eleitorado jovem, causou perplexidade nos meios educacionais, uma vez que a ampliação do ensino profissional é condição indispensável para a formação do capital humano de que o País necessita para retomar o crescimento e passar a níveis mais sofisticados de produção.

“Há uma enorme deficiência de mão de obra técnica no País, onde ainda existe uma forte crença de que todo mundo tem de ser doutor para ser bem-sucedido. Temos um número enorme de alunos saindo das faculdades sem emprego, enquanto falta mão de obra para construir hidrelétricas”, diz o pró-reitor da Fundação Getúlio Vargas e membro da Academia Brasileira de Educação, Antonio Freitas.

“A redução de vagas é um tremendo golpe contra as empresas e as escolas técnicas que aderiram ao programa. É ruim para o País, como estratégia de desenvolvimento econômico. E também é ruim para os alunos e suas famílias, por razões sociais, uma vez que não terão oportunidade de estudar e crescer”, afirma a física Amabile Pácios, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).

Os efeitos sociais e econômicos perversos causados pelo drástico corte no número de vagas no Pronatec mostram o preço que a sociedade tem de pagar quando a educação é conduzida com base em interesses políticos, e não a partir de critérios técnicos. O que ocorreu com o Pronatec também está acontecendo com outros programas educacionais, como o Ciência sem Fronteiras e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que também foram vítimas de demagogia política, marketing eleitoral, incompetência administrativa e insuficiência de recursos.

Lançado em 2011, o Pronatec é um programa de ensino técnico de nível médio que cresceu de forma desordenada, sem controle rigoroso da aplicação de recursos, sem professores em número suficiente e, em vários Estados, sem condições mínimas de funcionamento por falta de instalações adequadas. 

Originariamente, o programa foi implementado por meio de institutos federais, escolas técnicas vinculadas a universidades federais, a redes públicas estaduais e a centros de formação administrados por entidades empresariais. Com o tempo, também passou a contar com uma rede de escolas particulares conveniadas.

A incapacidade do governo Dilma para gerenciá-lo com eficácia é uma das marcas do Pronatec. No início, houve confusão com as diretrizes pedagógicas de alguns cursos do programa, que não levaram em conta uma avaliação rigorosa das necessidades do mercado de trabalho, e falta de articulação com o setor produtivo.

Entre 2012 e 2013, descobriu-se que os contratos de financiamento com a rede conveniada não continham cláusulas que detalhassem metas, prazos e garantias, exigindo apenas termo de adesão ou de colaboração. Em 2014, o governo atrasou os repasses das escolas conveniadas, que ficaram sem condições de pagar materiais já adquiridos e os salários dos professores. Os auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram que o sistema de gestão do Pronatec não era capaz de aferir o número de alunos matriculados que se formaram efetivamente.

Em 2015, as confusões administrativas foram tantas que, em março, o Ministério da Educação teve de adiar as datas de inscrição e o início das aulas. Ao longo de todos esses anos, o governo também não adotou mecanismos que permitam avaliar a qualidade dos cursos, que têm duração média de dois anos.

A redução do número de vagas oferecidas pelo Pronatec é mais uma amostra da forma desastrosa e incompetente como o ensino vem sendo administrado na Pátria Educadora.