quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Ministro dos Portos


Edinho já foi condenado em 2ª instância

Edinho Araújo (PMDB) recentemente nomeado por Dilma Rousseff para o ministério da Pesca, foi condenado em segunda instância, em 2012, por improbidade administrativa. Naquele ano, Edinho era prefeito do município paulista de São José do Rio Preto e, pelos critérios da Lei da Ficha Limpa teria que ter sido enquadrado como ficha-suja. Mesmo assim, o novo ministro conseguiu se eleger deputado federal em 2014, graças a uma liminar do STF suspendendo os efeitos da condenação.

Indicado pelo vice-presidente, Michel Temer (PMDB) para o ministério, Edinho foi condenado por ter autorizado que empresas quitassem dívidas com a prefeitura realizando obras de pavimentação asfáltica em vez de pagar o que deviam. Edinho Araújo foi condenado à perda dos direitos políticos por cinco anos e multa no valor de duas vezes o dano ao erário, que ainda não foi calculado.

O ministro comunicou por meio de sua assessoria que “deixou um legado de honestidade” na prefeitura e negou qualquer irregularidade nos contratos citados. "Fui prefeito por oito anos seguidos. Foram mais de 600 obras, reconstruindo a cidade e deixando um legado de honestidade e respeito ao dinheiro público",  disse.

Bom Dia!

Je suis Charlie!

A população mundial, desde ontem, tem olhos e ouvidos voltados para a França, onde fanáticos mascarados assassinaram, friamente, 12 pessoas depois de invadirem a sede da revista Charlie Hebdo. As imagens mostradas em todos os canais de televisão, escancararam o total descaso dos fanáticos para com a vida de pessoas que nada fizeram contra eles. O policial assassinado na calçada, é um exemplo claro e triste da extrema maldade que tomou conta dos terroristas religiosos.

Aos gritos de “vamos vingar o profeta”, desceram de um carro e, fortemente armados, foram disparando sua ira contra indefesos jornalistas que simplesmente usavam da liberdade (?) de imprensa para divulgar e defender suas posições.

Assassinaram 12 e calmamente voltaram para o carro preto, estacionado no meio da rua, levando com eles a irracionalidade de um radicalismo que matou e feriu, não só os que trabalhavam na Charlie Hebdo, mas o mundo civilizado.

Impossível assistir ao noticiário e não refletir sobre o que fazer para impedir que atos irracionais como o de ontem se repitam. De que adiantam as notas oficiais, os lamentos de governantes e entidades se, em alguns casos, ambos tentam, mesmo que sem metralhadoras nas mãos, calar quem teima em defender algo que contrarie suas ânsias de poder e domínio?

Fico pensando no que será da humanidade se, em algum momento, conseguirem, pela força ou, o que é pior, pela mentira, amordaçar aos que usam canetas e vozes para externar o que pensam e defendem.

Desde ontem, depois que 12 pessoas foram assassinadas brutal e friamente por fanáticos religiosos, simplesmente por se atreverem a discordar de seu fanatismo, estou amedrontado e me sentindo impotente diante de tanta maldade. E o pior de tudo é que, de repente, vejo que o fanatismo não é somente o religioso. Ele se manifesta em muitos atos e pronunciamentos que já fazem parte dos nossos dias.

De qualquer maneira, com imensa dor, Je Suis Charlie!

Tenham todos um Bom Dia!