sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Pesquisa Ibope

Sartori aumenta vantagem


O Ibope divulgou hoje (17) uma nova pesquisa de intenção de votos para governador do Estado. O levantamento foi feito entre terça-feira e hoje. Confira os números

JOSÉ IVO SARTORI (PMDB) – 52%

TARSO GENRO (PT) – 34%

Pesquisa IstoÉ/Sensus

Aécio aumenta a diferença



Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta. Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos.

AÉCIO NEVES (PSDB) - 56,4%
DILMA ROUSSEFF (PT) - 43,6%

Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco. A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea. Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%. (IstoÉ)

Programa Político

TSE concede liminar a Aécio 
e veta propaganda de Dilma
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu uma liminar ao candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) e sua coligação, Muda Brasil, para a suspensão de trechos de propaganda eleitoral gratuita do PT veiculada nas rádios na quarta-feira (15).

No pedido, os autores afirmaram que Dilma Rousseff e sua coligação, Com a Força do Povo, atacaram a honra do candidato tucano ao dizer que ele agiu como “no tempo da ditadura” quando governou Minas Gerais.

O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, afirmou que a decisão foi tomada para que as propagandas eleitorais veiculem as propostas de governo de cada candidato, e não ataques.

“A Corte reformula uma jurisprudência anterior, permissiva em matéria de propaganda eleitoral gratuita, caminhando no bom sentido de estabelecer que nos programas eleitorais gratuitos as propagandas têm que ser programáticas, propositivas, e que o debate pode ser ácido ou duro, mas relativo a questões programáticas e questões de políticas públicas”, disse.

OPINIÃO

Eleitoreiramente desfigurada

O ESTADO DE S.PAULO
17 Outubro 2014

Se era ruim na versão original, a Medida Provisória (MP) n.º 651, preparada pelo governo, acabou ficando muito pior no projeto de conversão aprovado pela Câmara. Aos excessos da MP, o relator da matéria, deputado Newton Lima (PT-SP), incorporou cerca de 50 emendas, deformando por completo o que na origem era um conjunto desconexo. A MP tornou-se, assim, um monstrengo que trata de assuntos tão diversos como benefícios fiscais para companhias aéreas, condições de renegociação da dívida do BNDES com o Tesouro, permissão para a Casa da Moeda comercializar moedas comemorativas e extensão do prazo para as cidades acabarem com os lixões.
A salada mista legal em que se transformou o projeto de conversão da MP não é, porém, o único aspecto lamentável desse caso. Pior é o que está por trás da edição da MP. Tudo, ou quase tudo, que há nela decorre da vontade do governo de vencer as eleições a qualquer custo.
Com a ampliação de benefícios tributários, o governo quis conquistar algum apoio no meio empresarial, onde são fortes as críticas à administração Dilma Rousseff, por causa da ineficácia de suas políticas na área econômica.
E, para atender, tardiamente, a parte não atendida das reivindicações surgidas nas manifestações de junho do ano passado, a MP reduziu para zero a alíquota do PIS/Cofins incidente sobre o faturamento das empresas de ônibus que operam as linhas consideradas semiurbanas (as tarifas de ônibus urbanos já tinham sido desoneradas).
Algumas medidas se referem à manutenção ou ampliação de vantagens criadas pelo Plano Brasil Maior, criado em 2011 para combater os efeitos negativos da crise internacional sobre a economia brasileira. O projeto eliminou o prazo de vigência da desoneração da folha de pagamentos de diversos setores. A medida foi estendida ao Reintegra, programa que permite a restituição a exportadores de parte do tributos recolhidos ao longo da produção. Além disso, foi elevado, de 3% para 5% do faturamento com a exportação de bens industrializados, o limite de restituição.
Do lado da política fiscal, o governo aceitou a incorporação, pelo relator, de dispositivo que abre novo prazo para contribuintes em atraso aderirem ao Refis - programa de refinanciamento de dívidas tributárias em condições favorecidas. Com isso, espera contar com uma receita adicional para tentar melhorar os números do superávit primário. Os maus resultados das contas públicas acumulados ao longo do ano já deixaram claro que a meta fiscal não será alcançada em 2014.
Além de deformado, o projeto é contraditório, para dizer o mínimo. De um lado, amplia benesses tributárias; de outro, busca assegurar receitas. Os ganhos, porém, serão menores do que os custos totais do projeto aprovado pela Câmara.
A lista dos setores beneficiados não deixa dúvidas quanto à intenção do governo de alcançar um amplo espectro do empresariado do qual, pela incompetência da política econômico, a gestão Dilma recebe muitas críticas. Companhias aéreas, empresas de ônibus regionais, indústria farmacêutica, farmácias, empresas de engenharia e arquitetura e filiais de empresas brasileiras no exterior somam-se a contribuintes de outros 56 setores que já tinham recebido vantagens tributárias - boa parte das quais, destaque-se, foi mantida, prorrogada ou perenizada.
Para não ter de punir, em ano eleitoral, as prefeituras que não concluíram a tempo a construção de aterros sanitários que substituirão os lixões, o governo concordou com a prorrogação do prazo para isso, que se encerrou em 2 agosto. O novo prazo termina em 2018.
O relator não especificou quanto tudo vai custar. Será necessário conferir se as medidas estão de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A lei é clara ao estabelecer que a concessão ou ampliação de incentivo tributário que implique renúncia de receita deve sempre estar acompanhada da estimativa de seu impacto sobre o Orçamento da União e das medidas de compensação do lado da receita ou da demonstração de que elas não afetarão o cumprimento das metas fiscais. Nada disso foi feito.


DATAFOLHA

Pesquisas no Rio e Distrito Federal


Rio de Janeiro

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) aponta os seguintes percentuais de votos válidos na corrida presidencial apenas com eleitores do Rio de Janeiro.

Dilma Rousseff (PT) – 51%
Aécio Neves (PSDB) - 49%

Distrito Federal

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) aponta os seguintes percentuais de votos válidos na corrida presidencial apenas com eleitores do Distrito Federal.

Aécio Neves (PSDB) - 65%
Dilma Rousseff (PT) - 35%

Bom Dia!

Insegurança nunca vista!

Foto: Correio do Povo
Posso até me tornar inconveniente e insistente em demasia ao comentar, como tenho feito nos últimos dias, a total insegurança a que estamos expostos. Não há um só dia em que não acorde, abra os portais de notícias e os jornais para ficar sabendo que pessoas morreram vítimas da insegurança que tomou conta de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.

Hoje, a notícia é de que um policial militar foi morto com um tiro na cabeça, no interior de um ônibus, no Bairro Hípica. Os bandidos dispararam sete vezes contra o policial. Seis tiros atingiram o colete a prova de balas e um sétimo atingiu a cabeça do brigadiano. Uma senhora, passageira do ônibus, foi atingida no braço e necessitou de atendimento no Hospital da Restinga. 

Tudo ocorreu na Avenida Juca Batista,  no interior de um coletivo que fazia a linha Itapuã. Comandantes do soldado morto, não souberam informar se ele reagiu a um assalto ou simplesmente foi morto por estar vestindo a farda da Brigada Militar.

Li a notícia e fiquei pensando que na segunda-feira, ou seja, quatro dias antes, um jovem estudante de engenharia foi morto, também a tiros, por marginais que tentavam assaltar um ônibus que fazia a linha Porto Alegre/Guaíba. 

Juntei os dois fatos e reforcei minha convicção de que a vida está extremamente banalizada, que não existe mais segurança em qualquer lugar, que bandidos estão tomando conta de tudo, sem qualquer respeito ou preocupação com quem matam, muitas vezes pelo simples desejo de matar. 

O problema, depois dos assassinatos, passa a ser das famílias dos mortos que, além da insegurança, passam a buscar soluções por seus próprios meios, já que o governo não faz absolutamente nada por elas. Agora, mate um bandido para ver como o pessoal dos Direitos Humanos vai reagir.

Estou absolutamente convencido que estamos vivendo uma insegurança nunca vista.

Dentro do possível, tenham todos um Bom Dia!