quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Brasileirão 2014

24ª rodada




Resultados das partidas disputadas nesta quarta-feira, dia 24 e classificação atualizada





19h30
Internacional 3 X 0 Criciúma – Beira Rio
Coritiba 1 X 2 Cruzeiro – Couto Pereira

21horas
Bahia 1 X 0 Sport – Fonte Nova
Chapecoense 3 X 0 Atlético PR – Arena Condá

22 horas
Fluminense 0 X 0 Grêmio – Maracanã
São Paulo 2 X 2 Flamengo – Morumbi
Figueirense 1 X 0 Corinthians – O.Scarpelli

CLASSIFICAÇÃO
LIBERTADORES
REBAIXAMENTO


Eleições 2014

IBOPE: 
Ana Amélia e Lasier seguem na ponta


O Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa (Ibope) divulgou o resultado de pesquisa que ouviu 1008 eleitores, entre os dias 21 e 23 de setembro. Veja os números:





GOVERNADOR

Ana Amélia Lemos (PP) – 37%
Tarso Genro (PT)  - 30%
José Ivo Sartori (PMDB) – 15%
Vieira da Cunha (PDT) – 1%
Brancos e Nulos – 7%
Não sabe/Não respondeu – 9%

Segundo Turno

Ana Amélia – 47%
Tarso Genro – 33%
Brancos e Nulos – 10%
Não sabe/Não respondeu – 10%

SENADOR

Lasier Martins (PDT) – 31%
Olívio Dutra (PT) – 26%
Pedro Simon (PMDB) – 13%
Simone Leite (PP) - 5%

OPINIÃO


Editorial do jornal O Estado de São Paulo (Estadão) publicado na edição desta quarta-feira, dia 24 de setembro.

O autorretrato de Dilma

O ESTADO DE S.PAULO
24 Setembro 2014 

Por ter chorado numa entrevista ao dizer que fora "injustiçada" pelo ex-presidente Lula, a candidata Marina Silva foi alvo de impiedosos comentários de sua rival Dilma Rousseff. "Um presidente da República sofre pressão 24 horas por dia", argumentou a petista. "Se a pessoa não quer ser pressionada, não quer ser criticada, não quer que falem dela, não dá para ser presidente da República." E, como se ainda pudesse haver dúvida sobre a sua opinião, soltou a bordoada final: "A gente tem que aguentar a barra". Passados apenas oito dias dessa suposta lição de moral destinada a marcar a adversária perante o eleitorado como incapaz de segurar o rojão do governo do País, Dilma acabou provando do próprio veneno.

Habituada, da cadeira presidencial, a falar o que quiser, quando quiser e para quem quiser - e a cortar rudemente a palavra do infeliz do assessor que tenha cometido a temeridade de contrariá-la -, a autoritária candidata à reeleição foi incapaz de aguentar a barra de uma entrevista de meia hora a três jornalistas da Rede Globo, no "Bom dia, Brasil". A sabatina foi gravada domingo no Palácio da Alvorada e levada ao ar, na íntegra, na edição da manhã seguinte do noticioso. Os entrevistadores capricharam na contundência das perguntas e na frequência com que aparteavam as respostas. Se foram, ou não, além do chamamento jornalístico do dever, cabe aos telespectadores julgar.

Já a conduta da presidente sob estresse, em um foro público, por não ditar as regras do jogo nem, portanto, dar as cartas como de costume entre as quatro paredes de seu gabinete, é matéria de interesse legítimo da sociedade. Fornece elementos novos, a menos de duas semanas das eleições, sobre o que poderiam representar para o Brasil mais quatro anos da "gerentona" quando desprovida do conforto dos efeitos especiais que lustram a sua figura no horário de propaganda e, eventualmente, do temor servil que infundiu aos seus no desastroso primeiro mandato. Isso porque os reverentes de hoje sabem que não haverá Dilma 3.0 em 2018 nem ela será alguém na ordem das coisas a partir de então.

A presidente, que tão fielmente se autorretratou no Bom Dia, Brasil é, em essência, assim: não podendo destratar os interlocutores, maltrata os fatos; contestadas as suas versões com dados objetivos e ao alcance de todos quantos por eles se interessem, se faz de vítima como a Marina Silva a quem, por isso, desdenhou. Cobrada por não responder a uma pergunta, retruca estar "fazendo a premissa para chegar na conclusão (sic)", ensejando a réplica de ficar na premissa "muito tempo". É da natureza dessas situações com hora marcada que o entrevistado procure alongar-se nas respostas para reduzir a chance de ser atingido por novas perguntas embaraçosas. Some-se a isso o apreço da presidente pelo som da própria voz - e já estaria armado o cenário de confronto entre quem quer saber e quem quer esconder.

Mas o que ateou fogo ao embate foram menos as falsidades assacadas por Dilma do que a compulsiva insistência da candidata, já à beira de um ataque de nervos, em apresentá-las como cristalinas verdades. Quando repete que não tinha a mais remota ideia da corrupção em escala industrial na diretoria de abastecimento da Petrobrás ocupada por Paulo Roberto Costa de 2004 (quando ela chefiava o Conselho de Administração da estatal) a 2012 (quando ocupava havia mais de um ano o Planalto), não há, por ora, como desmascarar a incrível alegação. Mas quando ela afirma e reafirma - no mais desmoralizante de seus vexames - que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) não mede desemprego, mas taxa de ocupação, e não poderia, portanto, ter apurado que 13,7% dos brasileiros de 18 a 24 anos estão sem trabalho, é o fim da linha.

Depois da entrevista, o programa fez questão de convalidar os números da jornalista que a contestava. De duas, uma, afinal: ou Dilma, a economista e detalhista, desconhece o que o IBGE pesquisa numa área de gritante interesse para o governo - o que simplesmente não é crível - ou quis jogar areia na verdade, atolando de vez no fiasco. De todo modo, é de dizer dela o que ela disse de Marina: assim "não dá para ser presidente da República".

Estado Islâmico

Refém francês foi decapitado

O presidente da França, François Hollande, confirmou nesta quarta-feira (24) a morte do cidadão francês Hervé Gourdel, sequestrado no domingo na Argélia por um grupo vinculado ao jihadista Estado Islâmico (EI).
Gourdel, um turista da cidade francesa de Nice, foi decapitado pelos radicais do "Soldados do Califado", pequeno grupo ligado ao radical Estado Islâmico. Na segunda-feira (22), o grupo publicou um vídeo reivindicando a responsabilidade pelo sequestro do francês. Ele é o quarto caso de refém decapitado por extremistas. Dois jornalistas norte-americanos e um agente comunitário britânico foram mortos pelo Estado Islâmico e tiveram os vídeos da execução divulgados.

"Nosso compatriota foi assassinado", afirmou Hollande para jornalistas em Nova York, onde se encontra para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas. Gourdel "foi assassinado vil e cruelmente", acrescentou.

Em discurso na ONU, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT) criticou os ataques que vários países iniciaram, comandados pelos Estados Unidos, contra grupos vinculados ao jihadista Estado Islâmico, na Síria.

Alerta

Um noticiário preocupante




Em duas páginas do jornal Correio do Povo de hoje, 24, algumas notas que servem de alerta para quem ainda teima em acreditar que está tudo bem no Brasil. E não li todo o jornal, fiquei com as duas páginas com as notícias que resumo e comento aqui.


Consumidor projeta inflação de 7,3%
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o consumidor está projetando uma inflação de 7,3% para os próximos 12 meses, um ponto a mais do que no mês passado. Para um economista do IBGE, essa percepção tem relação com a inflação real. “As pessoas fazem suas previsões conforme a inflação.  É um reflexo da situação atual, de um patamar muito elevado”, afirmou.

Servidores da Procergs paralisam por reajuste
Desde ontem (22), servidores da Companhia de Processamento de Dados do RS (Procergs) estão em greve por tempo indeterminado. Reivindicam um reajuste salarial de 6,52%. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados, até que seja resolvida a questão salarial, os servidores não retornarão ao trabalho.

Corte de R$ 4 bi vai elevar conta de luz
A redução do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), recairá no bolso do consumidor. Na segunda-feira, o governo reduziu de R$ 13 para R$ 9 bilhões a projeção de despesas com a CDE, a fim de compensar a previsão de arrecadação menor este ano. Assim, a parte que cabe aos consumidores pode voltar a ser de R$ 5,6 bilhões, ou seja, quem consome energia  (todos nós) vai pagar a conta que a presidente prometeu que diminuiria.

Preço das carnes pressiona IPC-S
A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), entre a segunda e a terceira leitura do mês, de 0,43% para 0,47%, é resultado do avanço no preço das carnes. As carnes bovinas estão com alta acentuada, de 2,96% ante 1,91% na segunda pesquisa, devido à maior demanda externa.

Avança o volume de inadimplentes
Voltou a crescer, em agosto, o número de empresas inadimplentes, segundo indicador calculado pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. O volume de empresas com contas atrasadas registrou alta de 7,64% em relação a  agosto de 2013.

São cinco notas, em duas páginas, que mostram exatamente a situação que estamos vivendo, tanto no Brasil quanto no Rio Grande do Sul. Os preços aumentam e levam a inflação para patamares que o governo teima em manter em baixa, numa ficção que só atende interesses políticos eleitorais, servidores fazem greve em busca de salários dignos num Estado em que o governador afirma que nunca pagou tanto para seus funcionários. As empresas já não conseguem pagar suas contas e o que se vê é um número grande de pessoas defendendo tudo isso e4 jogando a culpa no passado ou na “mídia comprometida”.

Até quando vamos viver nesse Brasil de mentiras? 

Bom Dia!

A fúria dos desesperados!


É realmente impressionante a fúria dos desesperados que sentem, a cada pesquisa, que perderão o poder no RS. E apelam para todos os argumentos, os mais baixos, para tentar impedir que os companheiros tenham que largar as gordas tetas do poder central. Chega a ser vergonhoso.
Agora, nas redes sociais, estão postando matéria publicada num blog que leva o nome de onde muitos devem ter saído, para ofender e denegrir a imagem de um candidato ao Senado. Perderam totalmente a noção de compostura, de ética, de fazer política com seriedade. Desesperados, usam de toda a baixaria possível para tentar encobrir o fracasso de suas administrações.
Não falam, sob qualquer hipótese, do anunciado aumento da energia elétrica. Esquecem, propositalmente, que o IPE está falido e que aplicou um calote nas prefeituras do Estado. Não comentam que o governo estima que o crescimento de nossa economia em 2014, será de 0,3%. Um dado oficial que não cabe no comentário de quem está obcecado por ofender, por acusar, por baixar, cada vez mais, o nível da campanha. Ignoram que a inflação sobe todos os dias. Que só se lê e assiste notícia de mais e mais corrupção no governo, em todas as áreas.
E o pior é que vejo pessoas que, até aqui, julgava sérias, educadas, politizadas, participando de toda esta imundície eleitoral.
Não consigo mais acessar páginas de redes sociais sem encontrar postagens de baixo nível, todas fruto do desespero daqueles que desejam se perpetuar no poder, assim como os irmãos Castro, Maduro e tantos outros iguais.
Fico imaginado o que vai acontecer num possível segundo turno. Aí meus amigos, nem a mãe do candidato de oposição se salvará. Até ela, certamente, será alvo da fúria dos desesperados.

Tenham todos um Bom Dia!