Ibope - Dilma 36%, Marina 30%
O Ibope divulgou no começo da noite de hoje, o resultado da pesquisa de opiniões sobre a eleição para presidente da República. Na simulação para um segundo turno, Marina teria 43% e Dilma 40%. Também foi feita pesquisa em Minas Gerais e em Pernambuco.Foram pesquisados 3.010 eleitores entre os dias 13 e 15 de setembro. Confira os números:
Dilma (PT) - 36%
Marina (PSB) - 30%
Aécio (PSDB) - 19%
Brancos e Nulos - 7%
Não sabe/ Não respondeu - 6%
Segundo Turno
Marina - 43%
Dilma - 40%
Brancos e Nulos - 11%
Não sabe/Não respondeu - 6%
MINAS GERAIS
Pimentel (PT) - 43%
Pimenta (PSDB) - 23%
Brancos e Nulos - 10%
Não sabe/Não respondeu - 17%
Segundo Turno
Pimentel - 48%
Pimenta - 26%
PERNAMBUCO
Paulo Câmara (PSB) - 38%
Armando Câmara (PTB) - 32%
Brancos e Nulos - 11%
Não sabe/Não respondeu - 11%
Segundo Turno
Câmara - 40%
Monteiro - 34%
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Opinião
Editorial do
jornal O Estado de São Paulo, publicado nesta terça-feira. O assunto é uma
carta que os encarregados pela campanha de Dilma Rousseff (PT) encaminharam aos
empresários brasileiros, solicitando ajuda financeira. A leitura do editorial
do Estadão é imperdível.
PT constrange
empresários
O ESTADO DE
S.PAULO
16 Setembro 2014
A destruição dos fundamentos da
economia e a consequente perda de confiança dos setores produtivos são obras
que têm a indelével assinatura do PT. Além de terem de encarar uma crise
causada em grande medida pela imperícia das autoridades econômicas e da própria
presidente Dilma Rousseff, os empresários do País ainda estão sendo
sistematicamente demonizados na campanha da presidente à reeleição - no horário
eleitoral gratuito, eles são apresentados como vilões que aniquilam o bem-estar
dos pobres em nome do lucro. Mesmo assim, com o caradurismo habitual, os
petistas enviaram a esses mesmos empresários uma carta em que pedem dinheiro
para financiar a campanha de Dilma.
A carta contém todos os elementos da
narrativa fantástica criada pelo PT para convencer a opinião pública de que os
sintomas de crise são apenas fruto de uma visão "pessimista". Diz o
texto, assinado pelo tesoureiro da campanha, Edinho Silva, que os 12 anos de
governos petistas fortaleceram "um modelo sustentável de desenvolvimento
que associou o crescimento econômico à distribuição de renda e à ampliação do
crédito e do consumo".
Como bem sabe a maioria dos
destinatários da tal carta, esse "modelo sustentável" não se sustenta
nem na frase em que ele aparece.
Ora, como falar em
"desenvolvimento que associou o crescimento econômico à distribuição de
renda" sabendo que a economia brasileira vem rateando há anos e agora se
encontra em plena estagnação? Como acreditar na manutenção do modelo petista
diante do fato óbvio de que não há como falar em distribuição de renda se não
houver renda a ser distribuída?
Além disso, a política de
transferência de recursos e de valorização dos salários, que o governo petista
alardeia como se fosse a redescoberta do fogo, só se tornou possível graças à
estabilização da economia, a partir do Plano Real, em 1994. Os pressupostos
para a manutenção dessas condições são o controle sem tréguas da inflação e a
responsabilidade fiscal - elementos que os governos petistas, em especial o de
Dilma, arruinaram em nome da malfadada "nova matriz econômica".
Mas a carta dos petistas aos
empresários não prima pelo pudor e convida os destinatários a observar que, na
era do PT no poder, se construiu "um cenário favorável para a grande
maioria das empresas, com ações que se tornaram referências no enfrentamento à
grave crise econômica internacional".
Os empresários certamente haverão de
se perguntar de que país fala o missivista, pois o Brasil real é aquele em que
metade das empresas está com ao menos uma dívida em atraso, conforme o mais
recente balanço da Serasa - que não leva em conta débitos com a Receita, com a
Previdência Social e com Estados e municípios.
Também não é possível dizer que há um
"cenário favorável" para as empresas quando se observa que a geração
de empregos na indústria - que são os de melhor qualidade - cai há quatro meses
consecutivos. Indicadores para comprovar o estado lamentável da economia são o
que não falta.
No entanto, não é de realidade que a
carta do PT aos empresários trata. Da correspondência emana o espírito
autoritário que marca o partido - pois é possível concluir, como fizeram alguns
dos destinatários, que a recusa a doar dinheiro aos petistas pode gerar
represálias do governo no futuro. Essa ameaça fica bem menos implícita quando o
missivista deixa claro, logo de saída, que fala "em nome da presidente
Dilma Rousseff".
Uma carta de teor semelhante foi
enviada aos empresários em 2010, na primeira campanha de Dilma. Naquela
ocasião, como agora, a mensagem invocava uma certa "cidadania
corporativa" para convencer os empresários a colaborar.
A expressão faz jus ao peculiar
léxico dilmês, pois junta bananas e abacaxis no mesmo cesto discursivo, mas seu
objetivo é claro: qualificar a doação ao PT como uma forma de exercício de
"cidadania". Logo, negar-se a colaborar com o partido seria a prova
de que os empresários recalcitrantes só pensam em si mesmos - exatamente como
aparecem na propaganda do PT.
Propaganda de Dilma
Procurador quer retirar do ar
O procurador-geral Eleitoral,
Rodrigo Janot, defendeu a suspensão das propagandas veiculadas pela campanha da
presidente Dilma Rousseff que criticam a proposta da adversária Marina Silva de
conceder autonomia operacional ao Banco Central (BC). Em parecer encaminhado ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, Janot considerou as
peças irregulares ao reconhecer que eles pretendem criar "artificialmente
na opinião pública estados mentais, emocionais ou passionais". Tal conduta
é proibida pelo Código Eleitoral. A manifestação de Janot pode ser acatada pelo
TSE no julgamento do mérito das três ações da campanha de Marina que
questionaram a propaganda. O caso deve ser analisado nos próximos dias.
Os advogados da candidata do PSB recorreram na semana
passada ao tribunal contra a campanha sob a alegação de que a chapa de Dilma
pratica "verdadeiro estelionato eleitoral" ao distorcer a proposta da
adversária, uma vez que induz à percepção de que os bancos seriam os
responsáveis pela condução da política de controle de juros e de inflação. Os
advogados da candidata do PSB sustentam que a propaganda cria uma "cenário
de horror" com a implantação da autonomia do BC ao chegar ao "absurdo
terrorismo" de que a medida esvaziaria os poderes do presidente da
República e do Congresso.
A propaganda, que foi ao ar nos dias 9, 11 e 12 de
setembro e também em inserções durante o dia, mostra uma família sentada ao
redor de uma mesa de refeição e mostra a comida sendo retirada aos poucos dos
comensais à medida que um narrador fala das supostas consequências da autonomia
do BC. (Agência Estado)
Cafezinho
Resumo de informações que são
destaque nos portais de notícias nesta terça-feira
Ministro do STF concede auxílio
moradia para todos os juízes federais
O ministro Luiz Fux, do Supremo
Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (15), em decisão liminar
(provisória), o pagamento de auxílio-moradia a todos os juízes federais do
país, inclusive àqueles que atuam na cidade de origem e que possuem residência
própria. O valor deverá ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). Atualmente, ministros do Supremo recebem cerca de R$ 4 mil por mês em
auxílio-moradia.
A decisão de Fux atende a uma ação
ordinária protocolada por juízes federais que argumentam que o benefício é
concedido a membros do Ministério Público e "vários" juízes de
Direito, mas não a magistrados federais, o que seria uma “assimetria”. Com a
determinação do STF, o valor só não será pago a juízes que tenham imóvel
funcional à disposição na cidade onde trabalham.
Para o ministro Fux, o
auxílio-moradia é direito previsto em lei e não é “justo” que apenas uma
parcela dos magistrados brasileiros receba os recursos. De acordo com a
Associação dos Juízes Federais (Ajufe), atualmente o auxílio é pago a juízes
estaduais de 20 estados e varia de R$ 2 mil a R$ 4 mil.(G1)
Gasolina e entressafra da carne
pressionam inflação semanal
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ganhou
força na segunda prévia de setembro com alta de 0,39% ante 0,21%, na apuração
passada. Foram constatadas elevações de preços em todos os oito grupos
pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV).
De acordo com nota técnica da FGV, a principal pressão inflacionária
partiu do grupo transportes que subiu de 0,03% para 0,28% puxado pela variação
de preços da gasolina (de -0,31% para 0,46%). O orçamento das famílias ficou
mais comprometido nesse período também por causada do avanço de 0,43% ante
0,29% no grupo alimentação. Entre os itens destaque para as carnes bovinas (de
1,08% para 1,91%) (JB)
Site de Marina tem quase o dobro de acessos dos adversários
O site de campanha da coligação Unidos
pelo Brasil, da candidata à Presidência da República Marina Silva
(PSB), teve mais acessos, em agosto, que os dos candidatos
adversários Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff juntos. A página virtual da
pessebista contabilizou 1.155.619 acessos no mês, ante 408.629 da petista
e 270.180 do candidato tucano, segundo dados levantados por
meio da plataforma SimilarWeb.
Proporcionalmente, se somarmos as visitas aos sites dos três candidatos, Marina
terá 63% do total, contra 22,28% de Dilma e 14,73% de Aécio. (Terra)
Aneel reajusta tarifas de energia em
Santa Catarina
Quatro cooperativas que fornecem energia
em Santa Catarina terão suas tarifas reajustadas a partir do dia 28 de
setembro. Os aumentos, autorizados hoje (16) pela Agência Nacional de Energia
Elértrica (Aneel), abrangem a Cooperativa de Energia Treviso (Certrel); a
Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado (Cejama); a Cooperativa de
Distribuição de Energia (Cersul) e a Cooperativa de Eletrificação Lauro Müller
(Coopermila).
O reajuste médio varia entre 0,33%
(Certrel) e 17,39% (Cejama). As contas de luz da Coopermila e da Cersul terão
reajustes médios de 15% e 15,19%, respectivamente. Os consumidores de alta
tensão da Certrel não terão suas tarifas reajustadas. Já os de baixa terão
aumento de 0,9%. No caso da Cejama, os consumidores de alta tensão terão reajuste
de 16,63%, enquanto os de baixa, vão receber contas reajustadas em 18,31%.(Agência
Brasil)
Anvisa determina apreensão do
medicamento Hormotrop
A Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta terça-feira (16) a
apreensão e inutilização, em todo o país, dos lotes CC21236 e CC21237 do
medicamento Hormotrop (somatropina), apresentação de 12 UI Pó Liófilo
Injetável, indicado para crianças com distúrbios causados pela deficiência do
hormônio do crescimento. Apenas os lotes que se encontrem em
estabelecimentos que não sejam órgãos públicos deverão ser recolhidos.
A
empresa detentora do registro do medicamento, o Laboratório Químico Farmacêutico
Bergamo Ltda., informou que existem unidades falsificadas do medicamento
disponíveis no mercado, já que os lotes legítimos foram distribuídos apenas
para órgãos públicos.(Valor Econômico)
Barbosa é
contra a reeleição para presidente
De volta a eventos públicos após um período de
quarentena fora do País, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)
Joaquim Barbosa afirmou ser contra a reeleição para o cargo da Presidência
da República. "O sistema político fica prejudicado quando há o instituto
da reeleição para os cargos do Executivo", avaliou nesta terça-feira,
em palestra realizada na abertura de congresso de empresários do setor de
shopping centers, na capital paulista.
Barbosa
argumentou que a possibilidade da reeleição dá margem para que o Executivo
adote a política de troca de favores, como negociação de cargos e apoio a
programas inadequados, com o objetivo de ampliar a base aliada. Uma
alternativa, segundo ele, seria a adoção de um único mandato mais longo, de
cinco anos.
Barbosa não citou o nome da presidente Dilma Rousseff (PT), que busca o segundo mandato, nem de outros candidatos. Em sua palestra, ele ponderou que a afirmação "não tem relação com qualquer caso concreto da atualidade". (UOL)
Barbosa não citou o nome da presidente Dilma Rousseff (PT), que busca o segundo mandato, nem de outros candidatos. Em sua palestra, ele ponderou que a afirmação "não tem relação com qualquer caso concreto da atualidade". (UOL)
Manchetes
Nos jornais de hoje
Destaques de jornais brasileiros nesta terça-feira, dia 16
de setembro
- IR das indústrias no exterior cai para 25%
Benefício sobre lucro é estendido de três setores para todas
empresas brasileiras (Jornal do Comércio)
- Governo dá calote de R$ 50 milhões na PPSA
A Pré-Sal
Petróleo S.A. (PPSA), estatal criada às pressas pelo governo no ano passado,
ainda não recebeu do Tesouro Nacional uma parcela de R$ 50 milhões referente ao
repasse do leilão do Campo de Libra. (Correio Braziliense)
- Costa deve se
calar sobre delação na CPI
Se Costa der qualquer
informação sobre o que delatou, o acordo será anulado (Folha de São Paulo)
- Inadimplência
atinge metade das empresas
Mais de 3,57
milhões de companhias brasileiras tem dívidas em atraso (Correio do Povo)
- Nilmar assina
por três anos com o Inter
Acabou a
espera. Nilmar é, finalmente, o novo reforço do Inter para as próximas três
temporadas. (Zero
Hora)
- Gabrielli diz
que razões para indicar Costa, são do governo
Em depoimento à Justiça Federal,
ex-presidente da estatal afirma que Paulo Roberto Costa ‘era um técnico com
tradição na companhia’ (Estadão)
- Arcebispo do Rio é vitima de
assalto à mão armada
Bandidos levaram
cruz e anel de dom Orani quando cardeal deixava residência no Sumaré; mais
tarde objetos foram recuperados (O Globo)
- Vox Populi
mostra Dilma em vantagem sobre Marina
Apesar da
vantagem de Dilma no primeiro turno, o levantamento mostra que Marina Silva
está um ponto porcentual acima da petista na simulação de segundo turno
(Gazeta do Povo/PR)
- Justiça mantém suspensão de advogado suspeito de desviar R$ 100 mi
TRF negou recurso
do advogado Mauricio Dal’Agnol e manteve suspensão de sua licença de advogado
(O Sul)
- Samba, boemia e
corações dilacerados
Conhecido como o
"inventor da dor de cotovelo", Lupicínio Rodrigues chegaria, hoje,
aos 100 anos (Diário do Nordeste)
Bom Dia!
Fazendo política sem classe e sem argumentos!
Tenho acompanhado, e muito, os desdobramentos das diversas
campanhas eleitorais, principalmente para a presidência, governos estaduais e
senador. Confesso que estou realmente impressionado com o nível que alguns políticos,
muitos deles antigos em disputas eleitorais, estão usando na campanha. É muito
triste sentir e ver o desespero com que alguns tentam se agarrar ao poder, a
qualquer custo. Tudo é válido para tentar passar por cima dos adversários. Sem
qualquer escrúpulo.
Tenho os jornais do dia na minha gente e leio, juro que
entristecido, mais uma vez o líder do MST, o conhecido e famigerado João Pedro
Stédile, fazendo ameaças aos candidatos que ele imagina que possam ser eleitos
em outubro. Já tinha ameaçado fazer uma revolução caso Aécio Neves fosse
eleito. Em mais um acesso de fúria, desespero e destempero, ameaçou a candidata
Marina Silva. Prometeu o tristemente conhecido líder do Movimento dos Sem Terra
que, caso Marina seja eleita, fará protestos diários em frente à Petrobras. “A
dona Marina que invente de colocar a mão na Petrobras, que voltaremos aqui
todos os dias”, ameaçou furioso.
O que mais impressiona, é que Stédile fez uma dura crítica
ao leilão de Libra, amplamente defendido por Dilma, afirmando que “queremos que
pare a terceirização, que parem os leilões”. Mas logo após, ao lado de Lula, quem
sabe se dando conta do que havia dito, completou: “Temos de voltar a eleger a
companheira Dilma, que é a única capaz de defender o pré-sal”. Lamentável!!!!
Aqui, o velho político Olívio Dutra (PT), que insiste em
mostrar que anda de ônibus e mora no IAPI, que já foi prefeito, governador que
mandou a Ford pra Bahia, deputado constitucionalista (alguém lembra de algum
projeto dele para a Constituição?) e agora é candidato ao Senado, provavelmente
sem ter projetos ou argumentos, durante um debate na Rádio Guaíba, mostrou um
jornal de 1966, destacando a participação de seu adversário Lasier Martins no
lançamento do “diretório da mocidade da Arena” em Porto Alegre.
Acho que o candidato petista não lembra, mas em 1966 Paulo
Maluf, grande aliado do PT atualmente, já era conhecido como integrante
ativista da Arena. José Sarney, aliado e homem forte no governo do PT, estava,
em 1966, ao lado da Arena, defendendo a ditadura. Que o PP, partido que se
originou na Arena, faz parte da base aliada de Dilma.
Então, é muito difícil esperar que alguns políticos,
inoculados pelo vírus do poder ditatorial que tomou conta do Brasil tenham,
pelo menos, um pouco de classe e de argumentos sérios. Apelar para a baixaria e
para os discursos rasteiros, é bem mais fácil.
Tenham todos um Bom Dia!
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