Resumo de informações divulgadas
nos portais de notícias na manhã desta terça-feira, dia 2 de setembro
Pela 3ª vez, faltou quorum para CPI
da Petrobras
A sessão da Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Petrobras exclusiva do Senado, marcada para esta
terça-feira (2), foi cancelada devido ao baixo quórum. Apenas dois dos 13
integrantes do colegiado compareceram, o que adiou pela terceira vez conseutiva
a votação dos requerimentos que estavam em pauta.
A falta de quórum ocorre na única
semana de votações marcada para o mês de setembro no Congresso Nacional.
Senadores e deputados, que estão em “recesso branco” devido à campanha
eleitoral, fazem nesta terça (2) e quarta-feira (3) um “esforço concentrado”
para tentar apreciar projetos parados na fila de votações.
Para haver deliberações na CPI,
seria necessária a presença de, pelo menos, sete senadores. No entantro, apenas
o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, José Pimentel
(PT-PE), registraram presença na sessão. (G1)
Empresa de vigilância pagou
despesas de avião usado por Campos
A empresa
que pagou as despesas operacionais do avião usado pelos candidatos do PSB à
Presidência, Eduardo Campos e Marina Silva, nos primeiros meses de campanha
eleitoral, funciona em uma casa simples na periferia de São Lourenço da Mata,
na Região Metropolitana de Recife. Registrada oficialmente como firma de
vigilância, a Lopes & Galvão Ltda. aparece como pagadora de serviços de
parqueamento e atendimento para a aeronave PR-AFA, prestados pela Líder Táxi
Aéreo.
O Globo localizou Genivaldo Galvão Lopes e Luciene Lindalva
Lopes, donos da empresa, na casa onde vivem há pelo menos uma década e que
funciona como sede da empresa, no bairro Tiúma, antiga vila operária da cidade.
Primeiro, os dois negaram ter pagado despesas da aeronave, dando a entender que
a firma deles poderia ter sido usada indevidamente.
Nesta segunda-feira, por meio de um advogado, Genivaldo
mudou a versão e informou que “pode ter realizado pagamentos a pedido de outras
pessoas”. No entanto, preferiu não identificá-las, sob a alegação de que o fará
apenas quando for “intimado por autoridades competentes para prestar
esclarecimentos”.
— A gente não tem nada a ver com isso, somos pessoas
decentes — disse Luciene, ainda na tarde de domingo.
— Eu não gosto nem de avião — completou o marido, na
ocasião. (O Globo)
Avião
antecipa pouso por causa de briga entre passageiros
Um avião da companhia Delta Airlines com destino a Palm
Beach, nos Estados Unidos, teve que antecipar seu pouso ontem por causa de uma
briga entre passageiros, informou nesta terça-feira (2) a imprensa local.
A
briga, iniciada depois que um passageiro reclinou seu assento enquanto outra
dormia apoiada na mesa de refeição, ocorreu no voo 2370, que saiu do aeroporto
de LaGuardia, em Nova York, e teve que aterrissar antecipadamente em
Jacksonville, no norte da Flórida.
A
Delta Airlines informou que o avião foi desviado de sua rota por "razões
de segurança devido a um problema com um passageiro", embora outros
passageiros do avião tenham relatado à imprensa o que ocorreu em pleno voo.
(UOL)
Conselho recomenda fim da revista íntima
nos presídios
O Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária recomendou, em resolução publicada hoje (2) no Diário
Oficial da União, o fim da revista íntima nos presídios brasileiros,
considerada uma prática "vexatória, desumana ou degradante”. O conselho
pede o fim do desnudamento (parcial ou total), da introdução de objetos nas
pessoas revistadas, dos agachamentos ou saltos e do uso de cães ou animais
farejadores durante o procedimento.
No texto, o conselho – ligado ao
Ministério da Justiça – orienta que a revista pessoal seja feita com o uso de
equipamentos eletrônicos detectores de metais, aparelhos de raio X escanner
corporal, por exemplo. A revista manual também poderá ser feita apenas em casos
excepcionais, quando a tecnologia não for suficiente para identificar armas,
explosivos, drogas e outros objetos ilícitos. (Agência Brasil)
TSE nega pedido para suspender
campanha de Arruda
O presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, negou nesta segunda-feira o pedido do
Ministério Público Eleitoral (MPE) para impedir que José Roberto Arruda,
candidato ao governo do Distrito Federal, continue a fazer campanha. Toffoli
entendeu que o recurso no qual a defesa de Arruda contesta a decisão do
tribunal, que barrou a candidatura do ex-governador, deve ser julgado antes do
pedido do MPE.
No
último sábado, os advogados do candidato entraram com novo recurso no TSE para
tentar obter o registro de candidatura. Na terça-feira (26), os ministros
mantiveram decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, que
negou o registro com base na Lei da Ficha Limpa, norma que impede a candidatura
de condenados pela segunda instância da Justiça.
No
dia 9 de julho, Arruda foi condenado por improbidade administrativa pelo
Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A condenação é referente à Operação
Caixa de Pandora, que investigou o esquema de corrupção que ficou conhecido
como Mensalão do DEM. (Terra)