segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Balança comercial

Rombo em janeiro é o pior da história
O começo de 2014 marca novo déficit comercial bilionário na balança comercial brasileira, com saldo negativo de US$ 4,06 bilhões, novo recorde histórico para todos os meses. É o pior resultado desde 1994.
A balança comercial, que mostra a diferença entre as importações e exportações de produtos do país, no ano passado, em janeiro, havia registrado índice negativo, atingindo US$ 4,04 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Greve – 4

Fim do movimento será decido em assembleia amanhã
Depois de três horas de negociações em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a possibilidade de que aconteça um ponto final na greve do transporte coletivo está bem próxima. Foi acertado um reajuste de 7,5% no salário da categoria, aumento para R$ 19 no vale-alimentação e uma contrapartida de R$ 10 no plano de saúde.

Os rodoviários convocaram uma assembleia para às 8 horas desta terça-feira, 4, no Ginásio Tesourinha, quando a proposta será avaliada. Se aprovada, 70% da frota será colocada nas ruas a partir do meio-dia pelas próximas 48 horas, quando serão negociados outros pontos reivindicados pelos rodoviários. Em caso de aceitação da proposta, os empresários comprometem-se a não punir os grevistas nem descontar os dias parados.

Greve – 3

Empresas apresentam nova proposta
Uma nova proposta de reajuste salarial foi apresentada durante a reunião entre empresários e rodoviários, que acontece no TRT. Os empresários ofereceram a 7,5% de aumento salarial, sob a condição de que os rodoviários voltem imediatamente ao trabalho.
A comissão que representa os grevistas está reunida para avaliar a proposta.
Até o momento, foram superados os seguintes pontos da negociação: vale alimentação de R$ 18 e R$ 10 de contribuição por funcionário no plano de saúde. 

Greve - 2

Dias parados serão descontados
Depois de oito dias de paralisação, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre anunciou que descontará dos rodoviários os dias parados. A decisão foi tomada depois que os trabalhadores decidiram pelo não cumprimento do acordo firmado no TRT.
As empresas decidiram, também, não renovar o contrato com o plano de saúde dos trabalhadores, encerrado dia 31 de janeiro. Pelo acordo feito no TRT, o Seopa prometera prorrogar o contrato durante as negociações com os rodoviários.
O Sindicato dos Trabalhadores vai aguardar a reunião que ocorre neste momento no Tribunal Regional do Trabalho, para se manifestar.

Greve

Justiça atende pedido da Prefeitura
A Justiça do Trabalho atendeu ao pedido feito pela Procuradoria-Geral do Município (PGM) na manhã desta segunda-feira, 3, a partir de determinação do prefeito José Fortunati, e marcou novo encontro entre rodoviários e o sindicato patronal. A audiência de conciliação ocorrerá às 14h de hoje, no Tribunal Regional do Trabalho (avenida Praia de Belas, 1100). Foram convocados os representantes dos sindicatos dos rodoviários e sindicato patronal. Também participarão o Município de Porto Alegre e EPTC.

Na petição encaminhada à presidência da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, o município reiterou os prejuízos causados à população pelo movimento grevista em face ao total descumprimento da decisão judicial que determinou a circulação de, pelo menos, 70% da frota no horário de pico e de 30% nos demais períodos. Informou, ainda, que, desde o início da greve, 45 ônibus foram depredados e um incendiado na Capital. Mencionou as iniciativas do município no sentido de oferecer opções aos usuários do transporte público, como a autorização para que vans escolares transportem passageiros durante esse período, bem como os esforços para garantir segurança aos rodoviários que desejam deixar as garagens e cumprir a decisão judicial.

Manchetes

Nos jornais de hoje




Destaques de jornais brasileiros nesta segunda-feira, dia 3 de fevereiro




O jogo de espera na greve
Grevistas esperam proposta salarial para colocar ônibus nas ruas. Empresas esperam grevistas operarem frota mínima para fazer proposta. Prefeitura espera acordo para calcular tarifa. Fortunati sugere nova audiência de conciliação. (Zero Hora)

Vans escolares farão o transporte de passageiros
Veículos alternativos poderão transportar 50 mil passageiros na Capital. (O Sul)

Preços de educação e saúde superam o IPCA
Mensalidades escolares e planos de saúde sobem acima da inflação há uma década. (Jornal do Comércio)

Vans atendem população com roteiros já definidos
EPTC acertou presença de mais de 600 veículos. O preço da passagem será de R$ 4,20. (Correio do Povo)

Deputados paranaenses gastaram 25% a mais em 2013
Despesas dos parlamentares totalizaram R$ 13,5 milhões, contra R$ 10,8 milhões no ano anterior. Aumento foi maior que a inflação no período, de 5,91%. (Gazeta do Povo/PR)

Despesas de órgãos públicos mostram falta de prioridade e zelo
Sete secadores de cabelo, 25 sprays de fixação extraforte, 15 unidades de pó compacto para o rosto, seis bases líquidas, seis batons e três lápis de olho na cor preta. Os produtos foram vendidos ao Senado Federal. (Correio Braziliense)

STF deve retomar casos ‘represados’ pelo mensalão
O Supremo Tribunal Federal retoma suas atividades nesta semana, acumulando questões relevantes represadas em 2013 pelo longo julgamento do mensalão.(Folha de São Paulo)

Após recesso, Congresso retoma trabalhos com pauta-bomba
Desaposentadoria e criação de municípios estão entre os assuntos a serem discutidos na volta ao trabalho. (O Globo)

Porto Alegre chega ao oitavo dia sem transporte coletivo
A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Porto Alegre chegou ao oitavo dia nesta segunda-feira e permanece sem perspectiva de acabar. (Estadão)

Genoino recebe alta do Instituto do Coração
Ele passou mal no início da manhã e deu entrada no setor de emergência do hospital perto do meio-dia. (Diário de Pernambuco)

Bom Dia!

Só pegando carona!
Uma viagem de uma hora e meia, tempo normal para vir de Tramandai até Porto Alegre, durou mais de três horas no final da tarde de ontem. Saí às 19h30 da praia e cheguei às 22h45. Só até Osório, levamos 90 minutos, ou seja, o tempo previsto para a viagem toda.
Hoje, para poder trabalhar, sai cedo de casa, caminhei por mais de uma hora e só consegui chegar ao Centro graças ao espírito comunitário de um cidadão que parou para me oferecer carona. Ele já transportava mais três pessoas em seu carro.
No caminho, fiquei pensando como as coisas seriam diferentes se mais pessoas tivessem a generosidade do cidadão que nos trouxe ao Centro. Mas, como ele mesmo disse, é arriscado parar e levar quem a gente não conhece. Lamentavelmente alguns acabam pagando pelos erros dos outros. No momento em que os ônibus estão nas garagens, que os lotações passam super lotados, que os táxis nem param, conseguir uma carona, de um desconhecido, é algo quase inacreditável. Mas aconteceu. Foi o momento de pensar em quantos carros passaram por mim e por quem estava nas paradas, transportando uma única pessoa. Fora os que realmente não pensam na coletividade, sobram os que pensam duas vezes antes de oferecer carona a um desconhecido. Lamentavelmente.
Por falar em greve, confesso que muito preocupado, leio as declarações da desembargadora Ana Luiza Heineck Kruze, do Tribunal Regional do Trabalho. Perguntada sobre que limites foram ultrapassados, depois de ter sido decretada a ilegalidade da greve, ela respondeu:
- Todos. A lei de greve, nessa atividade essencial, determina que os grevistas têm de estipular um mínimo de funcionamento. Em nenhum momento fizeram isso. (...) Se chegarmos a um sistema onde nada é respeitado, estamos diante de um sistema anárquico. Isso não é bom para ninguém, nem para o próprio sindicato. É um risco para toda a sociedade.
Com todo o respeito que tenho pelas posições da desembargadora, tenho muita dificuldade para entender como que uma autoridade que sabe que uma ordem sua não foi cumprida, aceita que a ilegalidade seja mantida sem tomar qualquer atitude. Será que o judiciário não tem forças para resolver a situação? Ou será que temos que aceitar passivamente o interesse de alguns prevalecer sobre a necessidade da maioria?
De qualquer maneira, até que a situação se resolva, quem quiser trabalhar, só pegando carona!

Fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!