sábado, 10 de agosto de 2013

Pesquisa

Datafolha indica 2º Turno

Em nova pesquisa divulgada hoje, o Instituto Datafolha mostra que, mesmo diante de uma recuperação de 5 pontos da presidente Dilma Rousseff, a eleição do próximo ano iria para o segundo turno.
Veja os dados das duas últimas pesquisas:
                                                      


 
                                                            Junho   Agosto
Dilma Rousseff (PT)                          30%       35%
Marina Silva (Rede)                          23%       26%
Aécio Neves (PSDB)                          17%       13%
Eduardo Campos (PSB)                       7%         8%

Brasileirão

13ª Rodada





Confira os jogos, horários e estádios marcados para este final de semana







Sábado – 10/08
18h30
Botafogo X Goiás – Nacional de Brasília
Náutico X Atlético MG – Arena Pernambuco

Domingo – 11/08
16:00h
Fluminense X Flamengo – Maracanã
Corinthians X Vitória – Pacaembu
Coritiba X Vasco – Couto Pereira
Cruzeiro X Santos – Mineirão

18h30
Bahia X Grêmio – Fonte Nova
Internacional X Atlético PR – Estádio do Vale
Ponte Preta X Criciúma – Moisés Lucareli
Portuguesa X São Paulo - Canindé


Mais Médicos

Estrangeiros escolhem áreas menos carentes

Os médicos estrangeiros que participam do Programa Mais Médicos, do governo federal, mostraram mais interesse de trabalhar em regiões brasileiras menos necessitadas do País e deixaram em últimos lugares justamente as áreas mais carentes. Levantamento divulgado neste sábado pelo Ministério da Saúde aponta que, dos 715 profissionais que quiseram participar dessa empreitada que tem a marca pessoal da própria presidente Dilma Rousseff, 204 foram selecionados para a Região Sul do País, depois de um cruzamento de dados de regiões de interesse apontadas pelos candidatos.

A assessoria do Ministério explicou que a maior parte das cidades apontadas está localizada em áreas de fronteira e atribuiu o maior interesse pela região ao fato de muitos dos interessados serem argentinos. O maior número de concorrentes é de espanhóis, seguidos por portugueses e, depois, por médicos do país vizinho.

A Região Sudeste foi a segunda que teve mais municípios selecionados pelos interessados, um total de 162. No Nordeste, 153 médicos receberam o aval da Saúde. Já as Regiões Norte (137) e Centro-oeste (59) foram as que despertaram menor interesse dos profissionais. Juntas (196), elas tiveram menos citações do que o Sul.

O Ministério informou que o Mais Médicos registrou adesão de 3.511 municípios e que a seleção de profissionais começou com candidatos brasileiros, um total de 938. Agora, o governo completa a lista com os 715 estrangeiros, que foram divididos em dois grupos. O primeiro, formado por 521 clínicos, é o de "estrangeiros de fato". O segundo, que conta com 194 pessoas, foi criado com brasileiros que se formaram no exterior e que recebem esse tratamento diferenciado porque não têm diploma validado no Brasil.

No ato da inscrição ao programa, os interessados deviam, além de entregar a documentação, escolher seis cidades de interesse entre as que aderiram ao programa. Cada uma das cidades tinha de apresentar um perfil, como ser de grande ou pequeno porte ou estar numa região metropolitana, por exemplo. O Ministério, em seguida, realizou um cruzamento de dados com os municípios de interesse e a necessidade de médicos com o objetivo de preencher o maior número de vagas possível. A lista divulgada pelo governo hoje, portanto, continha o nome do médico e o lugar para onde ele foi selecionado entre os municípios pré-indicados por ele mesmo. Os profissionais terão até segunda-feira para confirmar o interesse na vaga. (Agência Estado/Conteúdo)

Articulações do Planalto

Novo modelo irrita base aliada
A presidente Dilma Rousseff aproveitou a volta do recesso para inaugurar um novo modelo na relação com deputados e senadores. A ordem era abrir mais canais de diálogo com os parlamentares que integram a base de apoio ao governo. Na primeira semana de trabalho do Congresso, no entanto, o Palácio do Planalto viu a sua articulação política dar sinais de ineficiência, provocando irritação e desconfiança em setores da base, durante as discussões para a votação do chamado orçamento impositivo.
Após dias de tensão, o Planalto conseguiu na última hora adiar a votação da proposta , que obriga o governo a executar as emendas parlamentares aprovadas na proposta orçamentária. A desistência do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em pautar o tema no plenário, no entanto, ocorreu mais em função de um pedido feito pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) do que pela ação da ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
Na noite de segunda-feira, logo após Dilma se reunir com líderes da base e pedir uma trégua na relação entre governo e Congresso, Ideli foi alertada pelo líder do PT, José Guimarães (CE), de que o tema do orçamento impositivo seria levado adiante pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O aviso foi dado longe dos ouvidos dos demais líderes, apontando a necessidade de o Planalto se mover para impedir a votação. Mesmo assim, Ideli, segundo relatos, passou a terça-feira sem se envolver diretamente nas conversas com líderes da base ou com o próprio presidente da Câmara.

A forma como o Planalto tratou o assunto irritou deputados governistas, principalmente do PT, que se viram sozinhos contra a proposta. Imaginando que a batalha estava perdida, o líder do PT na Câmara, José Guimarães, chegou a desabafar: “Os fatos atropelaram os desejos”. O vice-líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), também reclamou. “Tem que ser com emoção. Enfim, cada dia com sua agonia”, disse. (Com IG/Conteúdo)

Pesquisa

Popularidade da presidente sobe seis pontos
A popularidade da presidente Dilma Rousseff voltou a subir após ter despencado nos últimos meses. Nova pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 10, indica que o total dos brasileiros que consideram o governo Dilma ótimo ou bom subiu seis pontos, passando de 30% para 36%. Nos últimos meses o índice havia despencado 35 pontos em meio à onda de protestos que se alastrou pelo País.
É a primeira vez que o índice tem reação positiva desde março, quando a popularidade atingiu o pico de 65% de ótimo e bom. A pesquisa indicou crescimento do otimismo dos brasileiros em relação à economia, neste período em que a inflação desacelerou e chegou perto de zero em julho, fato explorado em vários discursos pela presidente em cerimônias das quais participou.
Embora a expectativa em relação à inflação ainda esteja em patamar elevado, de 53%, o índice de entrevistados que temem o desemprego caiu cinco pontos. Ao mesmo tempo, diminuiu o entusiasmo em relação aos protestos de rua e os seus resultados, depois que muitos deles resultaram em atos de vandalismo. No fim de junho, 67% dos entrevistados achavam que os protestos seriam mais benéficos do que prejudiciais aos brasileiros. Agora o porcentual caiu para 52%.
A aprovação da presidente é de mais de 40% entre os menos escolarizados e mais pobres, mais ainda fica abaixo de 30% entre os mais ricos e os mais instruídos. Nos municípios com menos de 5 mil habitantes, mais de 50% aprovam a presidente. Já nas cidades com mais de 500 mil habitantes, a aprovação cai para 37%. (Agência Estado)